Darwin, Austrália, 11 Fev (Lusa) - Um contingente de 120 militares e 70 agentes policiais australianos deverá chegar a Díli na tarde terça-feira, estando já a ser ultimados os preparativos para a sua viagem, confirmou à Lusa fonte do Ministério da Defesa australiano.
O reforço de militares e polícias foi anunciado hoje pelo primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, em resposta a um pedido nesse sentido do seu homólogo timorense.
O grupo que parte para Díli é formado por uma companhia de infantaria, do 3º batalhão do Royal Australian Regiment, sedeado em Sydney, que será apoiado pela fragata HMAS Perth, que ficará no porto de Díli em apoio.
Seguem também para Díli 70 agentes da Polícia Federal Austrália, corpo que já tem uma presença em Timor-Leste onde estão actualmente 780 efectivos das forças de segurança australiana.
"Para já não há calendário para a permanência destes elementos. Isso ainda não está planeado", disse a fonte do Ministério da Defesa em Camberra, contactada telefonicamente pela Lusa.
"Trata-se de uma companhia de infantaria. Foi escolhida porque, rotativamente, era a que estava preparada para reagir em qualquer momento", afirmou.
O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, anunciou hoje o reforço "imediato e forte" das forças militares e policiais da Austrália em Timor-Leste.
Em conferência de imprensa, Kevin Rudd anunciou que o reforço surge em resposta a um pedido do governo timorense que pediu um reforço "substancial e significativo" ao que a Australia vai responder "rápida e positivamente".
"Vamos responder de forma imediata com o envio de uma companhia (das forças de Defesa) e o destacamento de entre 50 a 70 agentes policiais", disse em Camberra.
O chefe do governo australiano classificou os incidentes de hoje em Timor-Leste como "uma tentativa coordenada de assassinar toda a liderança" timorense, o que classificou como "um desenvolvimento preocupante".
"Quando se tem algo tão grave como a tentativa de assassinato de toda a liderança democraticamente eleita de um dos nossos vizinhos, é um momento desestabilizador que requer a resposta de uma força apropriada e necessária", afirmou.
"Essa é a decisão dos timorenses e nós respondemos de acordo com esse pedido", afirmou.
Rudd confirmou ainda que vai visitar Díli ainda esta semana, na sequência do ataque que feriu o presidente timorense, José Ramos-Horta.
Em conferência de imprensa Rudd explicou que decidiu aceitar um convite para visitar homólogo timorense, Xanana Gusmão, com quem conversou hoje ao telefone na sequência dos ataques de que o Presidente e o primeiro-ministro foram alvos em Díli.
"O primeiro-ministro Xanana Gusmão pediu-me para visitar Timor-Leste e eu decidi responder a esse convite", afirmou.
ASP.
Lusa/Fim.
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Timor-Leste: Tropas e policias australianos terça-feira à tarde em Díli
Por Malai Azul 2 à(s) 20:33
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Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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