www.southeastasiantimes.com
Abril 2, 2007
Darwin, Abril 2: O primeiro embaixador de Timor-Leste na Austrália e principal porta-voz da “Fretilin Mudanca,”, que apoia José Ramos Horta nas eleições presidenciais no seu país, Jorge Da Conceição Teme, foi acusado de assédio sexual por uma jovem que trabalhou na embaixada de Dili em Canberra.
A queixa por Margarida de Araújo — uma Australiana de descendência Timorense que está na casa dos 20 anos e que se pensa que vive agora em Brisbane — devia ter sido apreciada originalmente pelo Magistrado do Tribunal Federal Stewart Brown em Darwin em 5 de Julho do ano passado mas depois de dois adiamentos está agora agendada para uma decisão em 23 de Maio de 2007.
Foi relatado que Margarida de Araújo foi uma assistente administrativa na embaixada de Timor-Leste em Canberra ou em 2004 ou em 2005 quando Teme era embaixador e José Ramos Horta o ministro dos estrangeiros de Timor-Leste.
Teme é um porta-voz habitual dos dissidentes da Fretilin e foi entrevistado por Karon Snowdon para a Australian Broadcasting Corporation em 28 de Março.
The Southeast Asian Times
Legenda: O primeiro embaixador de Timor-Leste na Austrália, Jorge da Conceição Teme, na fila da frente à esquerda, depois de ter apresentado as credenciais em Canberra em Maio de 2003. O principal porta-voz da “Fretilin Mudanca,” ou Fretilin Reforma, que está a apoiar José Ramos Horta nas eleições presidenciais do seu país foi acusado no Tribunal dos Magistrados Federal, Darwin, de assédio sexual.
segunda-feira, abril 02, 2007
Protegido diplomático de Horta acusado de assédio sexual
Por Malai Azul 2 à(s) 20:55 2 comentários
Campanha em Same: cerca de 8 mil pessoas
LU-OLO ba PREZIDENTE
Hoje, 2 de Abril de 2007, foi realizada a campanha do Presidente Lu Olo em Same, distrito de Manufahi, onde contou com a presenca de cerca de 8000 pessoas.
Por Malai Azul 2 à(s) 20:53 4 comentários
Timor: Reinado «já não representa ameaça», diz Austrália
Diário Digital / Lusa 02-04-2007 8:14:34
O exército australiano continua a tentar encontrar o paradeiro do major Alfredo Reinado, em fuga há cerca de um mês, admitindo, todavia, que o antigo chefe da Polícia Militar de Timor-Leste «já não representa uma ameaça».
Em declarações ao diário australiano Sydney Morning Herald, o comandante das tropas que a Austrália mantém em Timor-Leste, brigadeiro Mal Rerden, admitiu também que as operações militares para tentar capturar Reinado «não têm sido fáceis».
«Está a ser difícil, não o negamos. Se quisermos encontrar duas ou três pessoas que se tenham escondido nas montanhas será muito difícil capturá-las», sublinhou, sustentando, porém, que se Reinado se escondeu nas matas timorenses «nada poderá fazer».
"Se (Reinado) estiver a viver dessa maneira não vai conseguir nada. Já não tem qualquer influência quer sobre a situação política quer sobre a relativa à segurança», acrescentou o comandante australiano.
O brigadeiro Mal Rerden sublinhou que o major Reinado está «reduzido a viver em grutas», na companhia de «apenas dois ou três homens do seu grupo».
«Não tem qualquer maneira de se mover para qualquer outro lado. Terá de andar a pé», acrescentou.
Apesar da caçada, Reinado, que escapou ao cerco australiano efectuado no início de Março último em Same, a sul de Díli, onde cinco dos seus homens terão sido mortos, continua a fazer chegar mensagens aos órgãos de comunicação social.
A 27 de Março último, numa declaração enviada ao Timor Post, Reinado indicou que não é sua intenção prejudicar o processo eleitoral em curso em Timor-Leste, país que será palco de eleições presidenciais a 09 deste mês, a que se apresentam oito candidatos.
No comunicado, Reinado apelou aos eleitores timorenses para votarem na coligação PD/PSD/ASDT e pediu também para que se abstenham de votar quer no candidato da Fretilin, Francisco Guterres «Lu Olo», quer no actual primeiro-ministro José Ramos-Horta, que se apresenta como independente.
Alfredo Reinado, figura central da crise militar de Abril e Maio de 2006, evadiu-se da prisão de Becora, Díli, a 30 de Agosto desse mesmo ano, quando cumpria prisão preventiva por alegada posse de armas de guerra.
Por Malai Azul 2 à(s) 20:52 2 comentários
GNR: mais 77 militares partiram hoje para Timor-Leste
Diário Digital
02-04-2007 8:34:55
Mais 77 militares da GNR partiram na madrugada desta segunda-feira, do aeroporto de Figo Maduro, para reforçar o contingente formado pelo sub-agrupamento «Bravo», em missão em Timor-Leste.
O reforço do contingente, com elementos de cavalaria e infantaria da Guarda Nacional Republicana (GNR), tem como missão ajudar a restaurar a paz e a ordem, apoiar a Polícia Nacional de Timor na formação, treino e planeamento de segurança, além do garante para a realização das próximas eleições presidenciais deste ano.
A força portuguesa ficará sob o comando do capitão Barradas.
O sub-agrupamento «Bravo» já conta com cerca de 150 elementos, está em Timor desde o início de Junho de 2006, e com a chegada do novo reforço esta semana, o efectivo em Timor eleva-se a pouco mais de 200 homens.
Em 22 de Fevereiro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu por unanimidade prorrogar por mais um ano o mandato da Missão Integrada no Timor Leste (Unmit) e reforçar em 140 efectivos o contingente policial naquele país.
Por Malai Azul 2 à(s) 20:37 0 comentários
Horta’s diplomatic protege accused of sexual harassment
www.southeastasiantimes.com
April 2, 2007
Darwin, April 2: East Timor’s first ambassador to Australia and principal spokesperson for “Fretilin Mudanca,” or Fretilin Reform, which is supporting Jose Ramos Horta in his country’s presidential election, Jorge Da Conceicao Teme, has been accused of sexual harassment by a young woman who worked at Dili’s embassy in Canberra.
The complaint by Margarida de Araujo — an Australian of Timorese descent who is in her 20s and is now believed to live in Brisbane — was originally to have been heard by Federal Court Magistrate Stewart Brown in Darwin on July 5 last year but after two adjournments has now been scheduled for a decision on May 23, 2007.
Margarida de Araujo is reported to have been an administrative assistant at the East Timor embassy in Canberra in either 2004 or 2005 when Teme was ambassador and Jose Ramos Horta East Timor’s foreign minister.
Tempe is a regular spokesperson for Fretilin dissidents and was interviewed for the Australian Broadcasting Corporation by Karon Snowdon on March 28.
The Southeast Asian Times
CAPTION: East Timor’s first Ambassador to Australia, Jorge da Conceição Teme, front row third from left, after presenting credentials in Canberra in May 2003. The principal spokesperson for “Fretilin Mudanca,” or Fretilin Reform, which is supporting Jose Ramos Horta in his country’s presidential election, has been accused in the Federal Magistrates Court, Darwin, of sexual harassment
Por Malai Azul 2 à(s) 20:27 1 comentários
O homem deles em Timor
Expresso
31-03-07
Por Pedro Rosa Mendes
Perfil
James Dunn, o mentor da estratégia australiana
É o decano da diplomacia oficial e oficiosa da Austrália em Timor. Desde 1961, foi cônsul, enviado, agente, especialista, amigo. Conheceu a colónia, a guerra civil, a ocupação e a independência. Voltou na última crise. Com idade para olhar a História de cima.
James Dunn, 78 anos, é do tempo em que Portugal tinha colónias. Conviveu o suficiente com portugueses do Império para saber dizer "Ultramar" sem falhar os erres. A sua história cruzou-se com a de Portugal na esquina mais óbvia para um australiano: Timor. Dunn foi cônsul da Austrália em Díli, onde desempenhou durante 40 anos inúmeras missões. Voltou há dias, quase octogenário, "sem missão oficial ou oficiosa", mas com agenda carregada e em vésperas de eleições presidenciais (9"de Março).
A voz e os olhos (muito azuis) são bem menos velhos do que ele, que foi cônsul em Díli pela primeira vez entre 1961 e 1964. As suas ideias são igualmente claras. Sobre o sofrimento "colossal" timorense e a persistência do trauma. Sobre a comunidade internacional, que "nunca cumpriu as expectativas criadas aqui". Sobre a Austrália, que em 1975 "teve o acto vergonhoso de encorajar a invasão" indonésia e em 1942 "chamou os japoneses" ao desembarcar tropas em território português. Sobre Portugal, "que nunca teve recursos para reconstruir Timor". Sobre a impunidade indonésia, porque "qualquer massacre cometido aqui durante os 24 anos foi mais grave do que os dois crimes que levaram Saddam Hussein à forca".
Lisboa impediria a invasão
É possível resolver a guerra civil em 1975 e impedir a invasão indonésia se os portugueses tivessem regressado de Ataúro", afirma James Dunn. O governador Lemos Pires retirou para a pequena ilha fronteira a Díli com as tropas portuguesas na altura em que UDT e Fretilin começaram a matar-se entre timorenses.
Como se sabe, o filme foi outro. "Não culpo Lemos Pires", sublinha James Dunn. "Ele era um bom general, um oficial muito bom, e teria respondido de outra maneira se alguém o tivesse ouvido em Portugal. É bom não esquecer que Portugal estava em crise nessa altura. No Ocidente, devíamos ter compreendido isso e ajudado".
"Pessoalmente", James Dunn sugeriu ao brigadeiro Lemos Pires que voltasse a Díli com os pára-quedistas sem esperar ordens de Lisboa. "Teria entrado na História".
Verão Quente à parte, a invasão indonésia poderia ter sido evitada por outra via, diz James Dunn. "Não é um facto muito conhecido que, em 1975, apesar de Suharto ter autorizado uma operação de inteligência em Timor-Leste, ele estava muito relutante em permitir uma operação militar", conta o ex-cônsul australiano.
"Sabendo isso, como nós sabíamos, tínhamos a oportunidade de fazer pressão sobre Suharto para ele não permitir uma operação militar. Mas ninguém o fez", refere. Havia uma plataforma de influência sobre Suharto, explica James Dunn.
"A economia indonésia estava numa situação muito frágil e dependia de um grupo de países como o Reino Unido, a França, a Suécia, o Japão e os Estados Unidos. Podíamos ter enviado uma mensagem forte a Suharto".
James Dunn, que era na altura um dos principais conselheiros de política externa do Parlamento australiano, sugeriu em Camberra o envio de um diplomata para dizer a Suharto "em linguagem diplomática, `Senhor Presidente, o caminho não é esse', garantindo-lhe que não haveria um regime comunista aqui".
"A propósito", diz James Dunn, "o comunismo timorense era muito fraco na altura" e o medo indonésio, por extensão ocidental, "não fazia sentido". Dunn cita o voto residual dos timorenses no PCP nas eleições de 1975 em Portugal.
"Mesmo na Fretilin, havia apenas cinco ou seis comunistas e estavam isolados.
Nicolau Lobato ou Francisco Xavier do Amaral não queriam um país comunista", afirma. E acrescenta: "Isso foi inventado por pessoas que usaram o medo da Guerra-Fria para denegrir. A um comunista, podia fazer-se tudo - pelo menos na mente de algumas pessoas..."
Sobre Henry Kissinger, o secretário de Estado norte-americano que visitou Suharto nas vésperas da invasão de Díli, James Dunn diz que "era um grande pragmatista. Lidava com situações grandiosas em que estavam em causa interesses americanos. Isto era pequeno. Por que não haveria a Indonésia de invadir?"
Autor de dois livros sobre Timor, James Dunn tem sido recebido e ouvido pelo quem-é-quem da liderança timorense. Não é favorável o balanço que faz da geração da independência: "Sobreavaliámos a liderança timorense". Outro problema é que "as Nações Unidas saíram daqui em 2002 levando dois terços da economia consigo, numa altura em que o desemprego atingia 65%. Eu disse ao Sérgio Vieira de Mello, na véspera da independência, que isto era uma bomba-relógio". A bomba explodiu há poucas semanas. Foi quando o primeiro-ministro, José Ramos-Horta, convidou James Dunn a vir a Díli. O velho homem dos australianos em Timor mantém o sentido de humor: "Cheguei no dia em que a Austrália mandou sair o pessoal daqui. A primeira coisa que me deram na embaixada foi um formulário de evacuação".
Por Malai Azul 2 à(s) 20:22 1 comentários
Dos leitores - Promessas e/ou Subornos?
Comentário na sua mensagem "Dos leitores":
Ramos Horta no seu discurso de campanha fez uma série de promessas que sabe que não vai cumprir. Primeiro porque confunde as competências do Governo com as de um Presidente da República; Segundo porque tem demonstrado na prática que é fraqinho em matéria de gestão tanto económica como administrativa. Elenca uma série de assuntos que são da competência do Governo, constitucionalmente consagrado. Na sua tentativa deseperada de angariar votos, faz uma aproximação à Igreja, adoptando uma atitude caricata e patética de “oferecer” um apoio anual de 10 milhões de dólares às duas Dioceses. Não será um suborno? A CNE não vê isso?
Mas vejamos o que disse Sua Santidade o Papa Bento XVI, ontem Domingo de Ramos:
Depois de dedicar o Domingo de Ramos aos jovens, o Santo Padre sublinhou que, para seguir a Deus é necessário ter ”mãos inocentes e coração puro”. “Mãos inocentes são aquelas que não recorrem a actos de violência” e “não estão contaminadas pela corrupção e subornos”. O que Ramos Horta está a prometer é um autêntico suborno.
Corrupto é tanto aquele que oferece como aquele que recebe, estando cada um no seu papel, de corruptor e de corrompido. O que dizem a isso Senhores Bispos?
O Santo Padre na sua homilia de Domingo de Ramos condenou ainda os que consideram “a mera utilidade das coisas, o lucro, a carreira e o sucesso como o fim último da vida”.
Eduquemo-nos para educar os jovens, “ esperança do futuro”!
Por Malai Azul 2 à(s) 20:19 2 comentários
Área irrigada em Betano SOBE DE 175 para 1000 Hectares
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
Informação à comunicação social 31 de março de 2007
Governo apoia emprego jovem na agricultura
A saída profissional de jovens graduados das Escolas Técnicas Agrícolas vai beneficiar de programas de apoio directo do Governo.
“Vamos promover um programa pioneiro de criação de hortas num total de mais de 20 hectares, em Fatu Berliu, dirigido em primeiro lugar aos jovens graduados da Escola Agrícola de Natarbora”, afirmou o Ministro Coordenador do Governo e vice-Primeiro-Ministro, Engº Estanislau da Silva.
“Em breve, o programa de alargamento da área cultivada da lezíria vai também beneficiar a criação de emprego para jovens na região de Betano”, disse o Engº Estanislau da Silva.
“O programa será estendido, ainda no próximo exercício orçamental, a outras regiões, incentivando o aumento da área cultivada e favorecendo ao mesmo tempo as oportunidades de primeira experiência profissional para jovens saídos das três escolas agrícolas do país”, disse o Engº Estanislau da Silva.
O responsável governamental, que tutela também a Agricultura, visitou no final da semana diversos programas em curso em Natarbora e Betano, que beneficiaram de forte investimento público para reconstrução de infra-estruturas.
“Há um ano, a lezíria de Betano era um enorme campo de capim. É com grande satisfação que vejo 175 hectares recuperados e cultivados com arroz, em tão pouco tempo. Mas o governo dará, desde já, todas as condições para se alcançarem os 1000 hectares de cultivo”, disse o Engº Estanislau da Silva.
A recuperação dos campos em Betano foi possível pelo importante investimento na recuperação do sistema de irrigação da bacia do rio Caraulún.
Após um encontro com agricultores e autoridades tradicionais da região, o vice-Primeiro-Ministro anunciou um novo desafio.
“O Estado disponibiliza tractores, todo o combustível e o acompanhamento técnico necessários para serem arroteados até 1000 hectares, que é a área que o sistema do Caraulún tem capacidade para irrigar. A oportunidade está agora na mão dos agricultores.”, disse o Engº Estanislau da Silva.
“Um alargamento com esta dimensão cria novas oportunidades de trabalho, dependendo das opções e da iniciativa dos habitantes locais. O governo apoiará, no entanto, com incentivos especiais os postos de trabalho que sejam criados para jovens. Esse é o desafio que faço ao povo trabalhador de Betano”, afirmou o vice-Primeiro-Ministro.
O alargamento para mil hectares da área cultivada permite aumentar de 120 para 800, o número das famílias com a subsistência assegurada pelo projecto.
“A região tem excelentes condições para se fazerem duas colheitas por ano. Sugeri aos agricultores que considerem a diversificação de culturas, produzindo, além do arroz, lentilhas e soja”, disse o Eng° Estanislau da Silva.
“A diversificação é desejável quer do ponto de vista dos rendimentos, porque estes produtos obtêm bons preços no mercado, superiores até aos do arroz, quer para melhoria da alimentar”, afirmou.
“A partir dos nossos centros de experimentação em Betano, Liquiçá e Baucau, o governo garante aconselhamento técnico, a quem o solicite. Este projecto ambicioso tem um grande potencial de exportação para os distritos vizinhos e, portanto, um grande potencial de acréscimo de receitas para a região”, declarou o responsável pela coordenação governamental.
“Aos agricultores, resta deitarem mãos à obra”, acrescentou.
O vice-Primeiro-Ministro anunciou também que o governo vai pôr à disposição dos agricultores do Caraúlun, ainda esta semana, uma escavadora, emprestada pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, para ajudar nos trabalhos de manutenção do sistema de irrigação.
Por Malai Azul 2 à(s) 20:18 1 comentários
Campanha em Ainaro: cerca de 7000 pessoas
LU-OLO ba PREZIDENTE
Domingo, 1 de Abril de 2007
Hoje, 1 de Abril de 2007, foi realizada a campanha do Presidente Lu Olo em Ainaro, onde contou com a presenca de cerca de 7000 pessoas.
Por Malai Azul 2 à(s) 07:29 2 comentários
Timor Elections Fair Says Observer
NewsRoom 2007
7:18 am, 02 Apr 2007
A New Zealander who helped organise East Timor's independence vote says the process was free and fair, despite claims of corruption.
An inquiry into violence following the poll has been told by the Indonesian military commander at the time that the vote was marred by cheating by the United Nations.
But the Wellington lawyer, Dr Andrew Ladley, insists the vote was conducted fairly.He says a UN investigation into the claims found that the violence was mainly caused by pro-Jakarta militias.
People in East Timor will vote in a presidential election on Easter Monday.
Por Malai Azul 2 à(s) 04:17 1 comentários
Reinado de Timor-Leste 'não mais uma ameaça'
(Tradução da Margarida)
AAP - Domingo Abril 1 16:22 AEST
O homem mais procurado de Timor-Leste Alfredo Reinado não é mais uma ameaça quando a jovem nação se aproxima das eleições, disse no Domingo o comandante Australiano Brigadeiro Mal Rerden.
Timor-Leste entrou na semana final da campanha antes das suas eleições na Segunda-feira de Páscoa para decidir quem substituirá o combatente da independência Xanana Gusmão como presidente.
Milhares atenderam a missa do Domingo da Palma na catedral da imaculada Conceição em Dili, onde o bispo Alberto Ricardo pediu aos jovens da nação para se unirem e rejeitarem a violência.
"Vão para longe da violência, vão para longe da culpa," disse ao bispo para a congregação reunida. "Os jovens são a esperança do futuro."
Há oito candidatos na primeira eleição presidencial desde que a pequena nação ganhou a independência da Indonésia em 2002.
Rerden descreveu a situação da segurança como calma mas potencialmente volátil, apesar de partidos políticos se queixarem de incidentes de violência e intimidação.
"Houve o estranho incidente nos distritos, que parecem coisa de pouca monta onde alguns apoiantes de ambos os lados estiveram um tanto excitados demais à volta da zona dos comícios," disse Rerden. "Foram geridos pela UNPOL e nada de significativo saiu disso.
"A cooperação entre todos os candidatos no modo como têm conduzido as suas campanhas tem sido muito boa.
"As pessoas parecem estar a responder muito bem à oportunidade de participar no processo democrático. "Penso que as pessoas vêm a oportunidade tal como ela é, uma oportunidade de avançar, e estão a encará-la muito seriamente."
Vinte e uma pessoas foram feridas, incluindo dois polícias locais quando rebentou uma luta entre gangs de partidos políticos rivais na Quinta-feira na praça-forte da Fretlin de Viqueque, a 220 km de Dili, disse a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A CNE disse que tinha também referenciado um incidente de violência política em Los Palos, no leste do país ao gabinete do procurador-geral para investigação.
O candidato presidencial Avelino Maria Coelho da Silva, do Partido Socialista, disse que alguns dos seus apoiantes também tinham sido ameaçados em Vemasse, leste de Dili, a semana passada.
Entretanto, as tropas Australianas estão a continuar a sua operação para capturar Reinado, que escapou um ataque massivo no seu esconderijo em Same, a sul de Dili, no qual cinco dos seus homens foram mortos há três semanas.
Rerden disse que o desertor das forças armadas de Timor-Leste – procurado depois de ter roubado um conjunto de armas automáticas há um mês atrás – jã não mais representa uma ameaça, mas concedeu que será difícil capturá-lo.
"Será difícil, não estamos a negar esse desafio – duas ou três pessoas que se querem esconder nas montanhas será muito difícil encontrá-las," disse. "Mas se ele está a viver deste modo não está a alcançar nada. Ele já não mais tem qualquer influência sobre a situação política e realmente não mais tem qualquer influência sobre a situação de segurança. "Está reduzido a viver em caves, somente com dois ou três homens no seu grupo ... não tem nenhuma capacidade para se mover a qualquer lado, tem de andar a pé."
Apesar da massiva caça ao homem, Reinado continua a encontrar-se com jornalistas, tendo dito ao Timor Post na Sexta-feira que não tem a intenção de perturbar as eleições e que espera um processo "pacífico, transparente e democrático".
Por Malai Azul 2 à(s) 01:05 0 comentários
Traduções
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "