sábado, maio 27, 2006

Leitores (1)

No dia em que o Prof.Freitas do Amaral sobe uns pontos na minha consideração, desce o Prof. João Cesar das Neves pela sua intervenção num programa da RR, que ouvi, hoje à hora de almoço.

Quem puder ouça. Uma postura que só demonstra ignorancia sobre Timor e os timorenses..
ai-manas .

VOLTÁMOS A TER ORGULHO EM PORTUGAL!!!!!

VOLTÁMOS A TER ORGULHO EM PORTUGAL!!!!!

Freitas do Amaral acusa Austrália de ingerência assuntos internos

Viena, 27 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Diogo Freitas do Amaral, acusou hoje o governo australiano de "ingerência nos assuntos internos" de Timor-Leste.
Freitas do Amaral reagia às declarações do primeiro-ministro australiano, John Howard, que apontou a existência de "um problema significativo de governação" em Timor-Leste, afirmando que os confrontos dos últimos dias são "uma lição" para os responsáveis eleitos.
"Considero uma ingerência nos assuntos internos de Timor-Leste e, pela nossa parte, discordamos desse tipo de declarações por parte de países estrangeiros", afirmou Freitas do Amaral à entrada para a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, em Viena.
"Há um problema significativo de governação em Timor-Leste", disse sexta-feira John Howard, em declarações à rádio australiana ABC.
"Não vale a pena andarmos a enganar-nos. O país não tem sido bem governado e espero que a experiência, para os que estão em cargos eleitos, de terem a necessidade de pedir ajuda do exterior, induza o comportamento apropriado no país", concluiu o governante australiano.
FPB/TSM.

FORÇA TIMOR-LESTE E PORTUGAL!!!!!!!!!!!!!

APELO

Várias pessoas das Nações Unidas pediram com firmeza para não serem evacuadas e para ficarem em funções.

PORQUE CONSIDERAM QUE AS NAÇÕES UNIDAS TÊM A OBRIGAÇÃO DE MANTER OS ORGÃOS DE ESTADO A FUNCIONAR: GABINETES MINISTERIAIS, TRIBUNAIS, PRESIDÊNCIA E PARLAMENTO.
Caso esteja numa destas situações, e se sinta confortável em ficar, TRANSMITA-O AOS SEUS SUPERIORES HIERÁRQUICOS.
Ficam:
Assessor juridíco da Presidência do Conselho de Ministros (português)
Assessor do Gabinete do Primeiro-Ministro para a área de segurança (português)
Assessora jurídica do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (portuguesa)
Caso decida ficar diga-nos identificando-se.

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL!

Conselho de Estado e de Defesa urgente segunda-feira - PM e PR

Díli, 27 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, propôs ao presidente Xanana Gusmão a convocatória urgente do Conselho de Estado e do Conselho Superior de Defesa e Segurança, confirmou à Lusa fonte do gabinete de Mari Alkatiri.

"O primeiro-ministro convocou essa vontade ao Presidente da República, que respondeu positivamente, notando que a reunião ocorrerá segunda-feira", disse a mesma fonte.

Fontes próximas do Presidente da Repúbluica disseram à Lusa, antes desta confirmação do gabinete de Mari Alkatiri, que o próprio presidente "já tinha a intenção" de convocar os dois órgãos.

"A reunião é para analisar o estado actual da situação. Outros temas poderão ser levantados", disse a fonte do gabinete de Mari Alkatiri.

ASP.
Lusa/Fim

Conselho de Estado e de Defesa urgente segunda-feira - PM e PR

Díli, 27 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, propôs ao presidente Xanana Gusmão a convocatória urgente do Conselho de Estado e do Conselho Superior de Defesa e Segurança, confirmou à Lusa fonte do gabinete de Mari Alkatiri.

"O primeiro-ministro convocou essa vontade ao Presidente da República, que respondeu positivamente, notando que a reunião ocorrerá segunda-feira", disse a mesma fonte.
Fontes próximas do Presidente da Repúbluica disseram à Lusa, antes desta confirmação do gabinete de Mari Alkatiri, que o próprio presidente "já tinha a intenção" de convocar os dois órgãos.

"A reunião é para analisar o estado actual da situação. Outros temas poderão ser levantados", disse a fonte do gabinete de Mari Alkatiri.

ASP.
Lusa/Fim

DECLARAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

DECLARAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO

Os militares australianos estão desde ontem a patrulhar o perímetro de segurança. Hoje também os da Malásia. Esta zona de intervenção das forças internacionais definida pelo Governo, em coordenação com o Presidente da República, está a ser operacionalizada pelos comandos das Forças de Defesa de Timor-Leste, australiano e malasiano.

A decisão de solicitar o apoio internacional foi uma medida naturalmente muito ponderada e teve na sua essência a vontade inequívoca do Governo de travar a onda de violência, evitando mais derramamento de sangue.

Obviamente, que em primeiro lugar esperamos que esta intervenção ponha termo à violência que temos vivido nos últimos dias. Isto demorará o seu tempo. Os militares e os polícias estrangeiros acabaram de chegar e começam agora a tentar controlar Díli – uma cidade que ainda não lhes é familiar.

Estou crente, no entanto, que a partir do momento que os timorenses começarem a sentir a presença constante destes homens e mulheres, os níveis de confiança subirão possibilitando um gradual regresso à normalidade, essencial para a preservação quer do Estado de Direito Democrático, quer dos bens e da população em geral.

Grande parte da violência ocorrida na capital de Timor-Leste nas últimas horas, ao contrário do que possa parecer a algumas pessoas e interesses, já não está relacionada com um problema muito grave que se traduziu em confrontos entre as nossas Forças de Defesa e alguns elementos da Polícia, mas trata-se sim de uma violência derivada da acção concertada e oportunista de grupos de marginais, que têm pilhado e queimado casas e haveres, e ameaçado o nosso martirizado povo.

As forças internacionais têm recebido indicações da parte do Governo para porem termo a estes incidentes. Aguardamos que em breve se possa dizer que já controlam a situação, revelando eficácia nas suas acções.

O Governo em momento algum deixou de trabalhar. Ainda esta manhã, sob a minha presidência, reuniu-se o Conselho de Ministros. Fizemos o ponto da situação. E aprovámos decisões importantes para dar eficácia à coordenação das autoridades de Timor-Leste com as forças internacionais.

Acusam-nos agora de não sabermos governar. Contudo, lembro aqui que as políticas delineadas e seguidas pelo Governo de que me orgulho chefiar têm recebido os mais insuspeitos elogios de toda a comunidade internacional. Destaco apenas a título de exemplo o aplauso sincero que o presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, no mês passado e que repetiu agora no dia 25, fez às políticas deste Governo, aqui nesta mesma sala. Será que apenas num mês deixámos de ser um caso de exemplar sucesso, passando a ser um caso de manifesta incapacidade? Que fique claro: em todo este processo temos algumas culpas, nomeadamente na dificuldade de resolver atempadamente quaisquer injustiças que eventualmente existam no seio das Forças de Defesa de Timor-Leste. Mas garanto que o Governo saberá sempre assumir as suas responsabilidades. Espero que outros órgãos de soberania o façam também.

Eu, primeiro-ministro de Timor-Leste, mantenho as minhas declarações anteriores. Está em marcha uma tentativa de um golpe de Estado. Contudo, estou confiante que o senhor Presidente da República, com quem tenho mantido contacto, não deixará de respeitar a Constituição da República Democrática de Timor-Leste, que jurou cumprir. E não esquecerá nunca os interesses do povo de Timor-Leste, pelos quais todos lutámos durante 24 anos e milhares de irmãos deram a vida.


Díli, 27 de Maio de 2006

O primeiro-ministro
Mari Alkatiri

Comentários (4)

"Parabens sr. Ministro.

neste momento dificil e' necessario unidade e coesao. A s/figura como Nobel de Paz e' importante para contribuir para a estabilidade da nacao. Aos PR e PM que estejam unidos e levem este pais para a vitoria final para recuperar a sua dignidade e credibilidade ja conquistada. A Sra Kristy que ajude o PR a tomar decisoes correctas para uma solucao correcta do problema DO PAIS. "

Hoje In Lusa

...
Acerca da pergunta da Agência Lusa, se considerava Xanana Gusmão um dos responsáveis pela alegada tentativa de golpe de Estado, Mari Alkatiri respondeu que não e destacou "a coordenação que continua a existir" entre os dois órgãos de soberania.

Muitas das perguntas versaram a alegação do golpe de Estado, tendo Mari Alkatiri considerado que "insurrectos armados, que geram o medo e o pânico, tentam controlar instituições do Estado".

"Virá o tempo em que todos vamos saber quem está por trás (da alegada tentativa de golpe de Estado", frisou.
...

Voltou a calma

Neste momento pararam os distúrbios na cidade de Díli. O resto do país está tranquilo.

Boatos circulam para ajudar (2)

É MENTIRA QUE O PRIMEIRO-MINISTRO TENHA ACUSADO O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ESTAR POR DETRÁS DO GOLPE DE ESTADO!

Boatos circulam para ajudar

Foram postos a circular vários boatos, incluindo que vinha um avião da Austrália para evacuar timorenses, o que fez com que muitos corressem para o aeroporto.

É mentira.

PM Mari Alkatiri confia que PR Xanana Gusmão respeite Constituição

Díli, 27 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro Mari Alkatiri está confiante que o presidente Xanana Gusmão "não deixará de respeitar a Constituição que jurou cumprir", durante uma conferência de imprensa realizada hoje num hotel da capital timorense.

Depois de referir que estava "em marcha uma tentativa de golpe de Estado", que garantiu não envolver o presidente da República mas cujos responsáveis afirmou desconhecer, o chefe do governo, referindo- se de novo a Xanana, afirmou-se convicto que o chefe de Estado "não esquecerá nunca os interesses do povo de Timor-Leste, pelos quais todos lutámos durante 24 anos e milhares de irmãos deram a vida".
EL.

Mari Alkatiri acusa de estar em marcha tentativa de golpe de Estado

Díli, 27 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, acusou hoje numa conferência de imprensa em Díli de estar em marcha "uma tentativa de golpe de Estado".

"Se soubesse quem são os responsáveis já tinha tomado medidas", respondeu Mari Alkatiri quando questionado pela agência Lusa sobre quem eram os responsáveis pelos ataques.
EL.

Dos leitores (4)

"Caros amigos:

Estou fora mas muito dentro da situação e angustiado por não poder voltar a ajudar-vos, já! Parabéns a vós que se mantêm aí com uma coragem e serenidade dignas de verdadeiros heróis (elas e eles!). Quem não deve não teme!(é mesmo piada)

Com este vosso comportamento na adeversidade mais respeiro e admiração (não é que falte) ganharão dos nossos amigos timorenses que tanto sofrem.

Força malais, o pior já passou! Estamos (há muitos) convosco todos!
Um abraço muito forte! "

Dos leitores (3)

"Quando se fizerem as contas desta ferida do crescimento de Timor-Leste uma pessoa vai ser justamente recordada.

Dr.Ramos Horta! Reparem na calma, ponderação, bom senso e visão estratégica que este SENHOR tem demonstrado! Há que confiar nele. A "SUA" GNR está a caminho...

Parabéns Dr. Viva T-L! "

Portugueses todos bem

Nações Unidas ajudam a paralisar o país

Nações Unidas mandaram TODOS os seus advisers irem para dentro da sede "Obrigado Baraks" e váo ser evacuados amanhã para Darwin. Quer queiram ou não queiram, incluindo os assessores dos ministros, juizes, cooperação técnica-militar e advisers de segurança.

Comentários (2)

"Caros Leitores

O Ramos Horta sabe o que diz. Nesta Hora dificil a unidade e importante. Senao forem unidos entao a quem esteja preparado para interferir na vida interna do pais e depois nao se queixem.

Se virem o exemplo em Nova Guine Solomon Island e as condicoes dos Aboriginas na Australia e um bom exemplo do Neocolonialismo."

GOLPE DE ESTADO EM TIMOR-LESTE!

Houve confrontos violentos e várias casas incendiadas em Comoro e no Bairro Pité esta manhã

As tropas australianas a assistirem NADA fizeram

O Primeiro-Ministro deu uma conferência de imprensa no Hotel Timor (que fica dentro do perímetro de segurança que deveria estar seguro pelos militares australianos) e um grupo de civis armados chegou praticamente à porta do Hotel.

Uma patrulha a pé de soldados australianos detiveram-nos. Não mandaram reforços e o PM continuou sem segurança internacional

Deixaram que outro grupo entrasse dentro do porto de Díli (em frente ao Hotel Timor) provocando o pânico

Ontem o médico australiano do batalhão que chegou, foi a casa do Presidente da República escoltado por quatro jipes cheios de tropa especial, e dois helicópteros "Black Hawk" ARMADOS COM ROCKETS

Não apareceram a sobrevoar os confrontos de hoje

ONDE ESTÃO OS MILITARES AUSTRALIANOS E PORQUE NÃO ESTÃO A MANTER A ORDEM?
ONDE ESTÃO AS FORÇAS ESPECIAIS AUSTRALIANAS?
ONDE ESTÃO OS HELICÓPTEROS "BLACK HAWK" QUE TODA A NOITE SOBREVOARAM A CIDADE E QUE DESAPARECERAM HOJE?

PORQUE É QUE 1500 MILITARES AUSTRALIANOS, INCLUINDO FORÇAS DE ELITE, NÃO CONSEGUEM HOJE PARAR A VIOLÊNCIA NA CIDADE?


PORQUE PRESSIONA O PRESIDENTE A DEMITIR O PRIMEIRO-MINISTRO

Embaixada de Portugal informa:

Persistem razões de insegurança em Díli, devendo as pessoas permanecer nas suas residências.

Se alguém se sentir inseguro:

Poderá deslocar-se com cautela para o bairro de Vila Verde (residências dos professores) ou para o bairro da Cooperação (residências da Cooperação junto ao Hotel Timor).

Estes dois locais são protegidos pelos GOEs que tem condições de assegurar condições de segurança. Os GOEs estão equipados e preparados para defenderem estes locais.

Amanhã chegam mais reforços dos GOEs.

A situação tende a normalizar-se. As forças militares internacionais estão a controlar os focos de distúrbios e a garantir a segurança na cidade.


Para os nossos amigos timorenses, informa-se:

À frente do Obrigado Barak está um campo protegido pelas forças australianas para recolher e proteger cidadãos timorenses, com condições para estarem o tempo que for preciso.

Caso haja alguém que precise de informações contacte-nos por email.

Obrigado, José Ramos-Horta.

Ramos-Horta apela a "prudência" e "coesão" nos órgãos de Estado

Lisboa, 27 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Ramos-Horta, apelou hoje à "prudência" e "coesão" dos órgãos de Estado tim orense, afirmando que agir de outra forma apenas permitirá agravar a situação no país.

"A minha principal preocupação, que eu tenho manifestado ao governo e a o presidente da República, é que nesta fase, com a situação em que o país vive, deve haver muita prudência e coesão nos órgãos do Estado", afirmou, contactado t elefonicamente pela Lusa.

Questionado directamente sobre se o presidente da República, Xanana Gus mão, pretende demitir o governo liderado por Mari Alkatiri, José Ramos-Horta dis se: "Não tenho essa informação directamente dele".

"Neste momento a prioridade é a cooperação entre os órgãos do Estado e com as forças internacionais de forma a garantir uma maior e mais eficaz normali zação da situação. Qualquer outra forma de agir só vai agravar a situação", diss e.

Na eventualidade do presidente da República vir a avançar com essa deci são, e questionado sobre o que diria a Xanana Gusmão, o chefe da diplomacia timo rense disse que lhe diria que essa ideia "é errada".

Num curto contacto telefónico com a Agência Lusa, que teve que ser inte rrompido por dificuldades na comunicação, José Ramos-Horta garantiu que mantém " total confiança no PR e no PM".

"Continuo a manter confiança total no PR e no PM. As duas entidades dev em continuar a procurar colaborar", afirmou.

Nos últimos dois dias tem-se agudizado a tensão entre os dois órgãos de soberania, com comentários contraditórios sobre quem manda actualmente na segur ança interna do país e sobre o papel das forças de segurança timorense.

Xanana Gusmão continua a recusar entrevistas ou declarações à imprensa, permanecendo na sua residência privada nos arredores da capital timorense, tend o passado os últimos dias com fortes dores nas costas, um problema de que sofre há vários anos.

Segundo a Lusa pode apurar, deverá chegar hoje a Díli, procedente de Ba li, o médico coreano que tem acompanhado o caso do líder timorense.
ASP."

P.S. E obrigado, Lusa. Até que enfim alguém faz as perguntas certas.

Boa, rapazes!

Quatro indivíduos com catanas detidos bairro professores portugueses

Díli, 27 Mai (Lusa) - Quatro indivíduos armados com catanas foram hoje surpreendidos no interior do bairro dos professores portugueses na Vila Verde e, depois de desarmados, entregues à Polícia Militar, em Díli, disse fonte militar à Lusa.

Os quatro alegaram que estavam a tentar proteger-se dos confrontos no bairro, vizinho do Bairro Pité, onde durante a madrugada e ainda durante a manhã se registam graves incidentes, que incluem o incêndio de várias casas, e que obrigaram à intervenção de militares australianos.
Testemunhos dos professores no local garantiram à Lusa que em nenhum caso os cidadãos portugueses estiveram sob ameaça, apesar do susto.

As catanas que os quatro indivíduos empunhavam foram apreendidas pelos efectivos do Grupo de Operações Especiais (GOE), da PSP, presentes no local.

Cerca de 60 professores portugueses, designadamente os que trabalham em Díli, bem como os que trabalham nos distritos de Bobonaro e Ermera, encontram-se presentemente no bairro da Vila Verde, um complexo de casas pré-fabricadas, situado junto à Sé Catedral da capital.

Os professores portugueses que trabalham no distrito de Liquiça encontram-se noutro bairro de docentes portugueses, o chamado bairro da FUP, situado ao lado do Hotel Timor.

Muitos populares residentes no bairro da Vila Verde refugiaram- se entretanto na Sé Catedral, e numa volta pela cidade a Lusa testemunhou a aglomeração de milhares de pessoas junto a igrejas e instituições ligadas à Igreja Católica.

CNN - Earthquake toll in Indonesia's central Java reaches 15 dead, hundreds hurt, according to Reuters.

Helicópteros sobrevoam centro da cidade a baixa altitude

Recebido dos leitores (1)

"Acabo de falar pelo tetefone com um amigo que mora no Bairro Pite. Ele diz que houve ha bocadinho uma tentativa de assalto ao Bairro por individuos vestidos com roupas civis, armados com pistolas e duas ou tres armas maiores, mas a populacao organizou-se e com armas tradicionais conseguiram repelir o ataque e os tipos retiraram ao encontraram resistencia. "

Mas porque é que falas nisso?

"Austrália não intervirá na política interna, garante MNE australiano

Camberra, 26 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, garantiu hoje que apesar da presença de tropas australianas em Timor- Leste o seu governo vai manter-se à margem da política interna timorense.

"No que toca a quem é o primeiro-ministro, ou o Presidente ou o ministro dos Negócios Estrangeiros, isso é uma tema que cabe aos timorenses", afirmou Downer à rádio ABC.
"Não vamos entrar na decisão sobre quem é o primeiro-ministro ou quem é aceitável ou não é aceitável. É algo que eles próprios têm de resolver", afirmou."

...

Governo reunido para fazer ponto de situação

Vários ministros encontram-se reunidos com o Primeiro-Ministro. Entre eles o Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Administração Estatal, Saúde, Finanças, Interior, Defesa, Transportes e Comunicações.

Segundo fontes próximas do palácio do Governo o Presidente está incontactável esta manhã.

Bom dia Timor-Lesteeeeeeeee!

Registaram-se vários incidentes em alguns bairros de Díli.

Confrontos no Bairro Pité...

Díli, 27 Mai (Lusa) - Confrontos no bairro Pité, a norte da capital timorense, obrigaram na manhã de hoje à intervenção de militares australianos, enquanto a população está a abandonar o local.
Os tiros no bairro, incluindo de armas pesadas, começaram a ouvir-se ainda durante a noite, a partir das 03:40, e cerca das 08:00 (00:00 em Lisboa) estavam a arder diversas casas no local, constatou a Agência Lusa.
Em confronto estão grupos com armas de fogo e jovens com armas tradicionais (catanas e zagaias, entre outras).
Cerca de duas dezenas de soldados australianos estão no local, onde vivem cerca de 15.000 pessoas, a tentar controlar a situação.

...

São seis e trinca e cinco

Continua tudo calmo.

Agora é que é.

Até já.

Dos leitores (14)

"agora tudo volta á estaca zero...

agora é tempo de sarar feridas arrumar a casa...

poucos são os querem arregaçar mangas...

muitos de fora opinam se devemos limpar assim, ou assado...

até há quem ache que os vizinhos que vieram parar a briga, já deviam se ir embora amanhã...

pois assim sobraria tempo, para os ajustes de contas...

a casa esta todo virada ao contrario, não há mesa nem cadeira, para que as pessoas se sentem a falar...
acalmemo-nos...árrumamos primeiro, mesmo com a ajuda dos vizinhos, pois não somos capazes de a governar sózinhos...

depois de tudo mais ou menos calmo e arrumado sentemenos no chão e choremos aqueles que morreram, estupidamente.que se julgue aqueles que mandaram atirar com balas reais, que se julgue os desertores armados em sindicalistas,que se julgue os assassinos de gente inocente, que se julgue os criminosos que mataram gente que se rendia, que se julgue os mandantes do bandos de civis armados, que se julgue os ladrões de casas, que se julgue os governantes por aquilo que fizeram ou não fizeram...
estamos na estaca zero...
com uns vizinhos do lado de lá da fronteira a rir cinicamente...

a coisa que mais me doi é ver que um militar indonesio que me torturou, hoje em Bali dizer que afinal , nós logo que tivessemos a dita da liberdade , nos matariamos uns aos outros...

vi um companheiro morrer ás suas mãos e jurei para mim que aquilo seria mentira...

não quero acreditar...

tenho que ter esperança que afinal isto foi um sonho mau, mas que os irmãos amanhã vão dar futuro a esta Patria...

Eu quero acreditar naquilo que Ray Kala dizia " Pátria ou morte...."

estes dias morremos todos um bocadinho...

Eu quero acreditar que ainda há Pátria....

arrumemos a casa...

Te Leke"

Em todos os posts aparece o seguinte comentário:

"Mas este Blog é uma correia transmissora de Alkatiri? Porque será que há tantos comunicados oriundos do Governoe criticas veladas á Presidencia? Não chega o que se passa nas ruas? A competencia da Segurança não era do Governo? Sejam imparciais...e aproveitem para serenar animos! Já agora alguém sabe explicar porque razão há várias horas que ninguém consegue contactar com Xanana Gusmão?"

Nota da Redacção: Apesar de ninguém lhe responder, já todos lemos. Não ocupe espaço a escrever sempre o mesmo. Se não tem mais nada para dizer, poupe espaço, por favor.

Até já

Parece tudo calmo. É de madrugada. Já se ouvem os galos a cantar.

Dos leitores (13)

"MEIA HORA EM IRABERA

Escondem o céu e disfarçam as nuvens
altíssimas árvores com centenas de anos.
Há nuvens e céu, mas de folhas gratuita
se pássaros isentos de desenganos
A meio o ar, verde e imóvel,
Que nenhum vento perturbou,mas um ar jovem, puro, virgem,que a chuva (ou o tempo infinito) lavou.
E, em baixo adormecida, uma lagoa verde,
sereia fugida do mar e do mundo,
com translúcidos seios amamentade água fria os peixes e as pedras do fundo,
e estende os longos braços, dois ribeiros que afagam e bichos da mata,
e tem a cabeleira de espuma alva e crespa
pousada na montanha, a fingir de cascata.
Aqui valia a pena a eternidade,
Sem passado ou futuro, atento ou inerme.
Árvores, pedras, ar e água,
Peixes e pássaros anónimos,
- tudo isto irá sobreviver-me…e há que beber depressa este verde silêncio!
O rumor de água e de aves é mentira:
em Irabera há só a sereia que dorme
e sonha e se espreguiça e de leve respira.

In MEMÓRIA DE TIMOR-LESTE, Leonel Neves, 1966"

Dos leitores (12)

"Prezados amigos timorenses

Espero que pela manhã a situação esteja mais calma, por mais que me preocupe ter um bando armado nas montanhas a espera de um incauto.

Acredito que daqui para frente o debate se pautará pela construção de uma mentalidade de convivência democrática, respeito às leis e fidelidade aos legítimos direitos de uma vida digna para o povo de Timor-Leste.

Talvez a primeira questão a ser abordada passe pelo sentimento da população frente ao governo constituido. O sr. Mari não deve confundir a vontade de seu partido com a vontade da população, nem o Estado deverá estar a serviço de corregilionários do seu partido.

São questões difíceis de serem tratadas, mas são vitais em um sistema democrata representativo e que não se veja eterno no poder.

Não custa registrar o belo poema de Leonel neves, de 1966, o que só me faz agussar a vontade de conhecer TL.

Saudações e um Bom Dia!
Alfredo (Brasil)
"

Dos leitores (11)

"Creio não restarem dúvidas de que há um golpe em curso.

Lamentavelmente, o MNEC Ramos-Horta acaba de sair com um comunicado a colocar-se ao lado do PR ... o PR, mal informado e aconselhado (pela voz da sua esposa, fala na acção conjunta com os dois Bispos - quando D. Basílio encontra-se em Lisboa desde ontem!!!!).

Querem destituir o Governo legítimo de Timor-Leste, coordenado por Mari Alkatiri ... a mesma pessoa que jurou defender a Constituição, está agora a desrespeitá-la, a desconsiderá-la.

Receia executar os poderes constitucionais de acordo com a letra da Constituição, nomeadamente no que respeita o estado de sítio (que seria o desfecho final deste golpe) que, em conformidade com o artº 85º g) só pode ser declarado "mediante autorização do Parlamento Nacional, ouvidos o Conselho de Estado, o Governo e o Conselho Superior de Defesa e Segurança".

Como não pode destituir o Primeiro Ministro (v. artº 86º g)), dá o golpe na esperança que o PM se demita.

Xanana Gusmão é um herói da Pátria que lutou abnegadamente pela liberdade do país e a indepenência.

O Presidente da República Democrática de Timor-Leste não revela a sabedoria do Comandante da Resistência brilhante que foi.

Revela ausência de sentido de Estado, desrespeito pelas instituições de Estado, desconhecimento e falta de informação em relação aos acontecimentos, aceitando qualquer versão que surja sem a preocupação da confirmação e é manipulado facilmente, neste caso, pelo Sr. Hermenegildo Pereira, seu chefe de gabinete, cujo ódio de há décadas pelo PM Mari Alkatiri é conhecido e notório, e tudo fará para ter poder, influência e dinheiro.

Está a conseguir, mas quanto mais alto se sobe, de mais alto se cairá! O Presidente TEM de entender que já não é o Comandante da guerrilha. Os poderes estão definidos num documento reconhecido nacional e internacionalmente - a Constituição, cujo garante de respeito é o próprio que a desrespeita.

É com profunda tristeza que escrevo estas palavras mas já não as poderia conter por muito mais tempo, ao verificar o rumo dos acontecimentos e a cobardia dos actos que estão a ser cometidos ... e indirectamente encorajados pelo homem que tem o dever absoluto, por juramento, de defender a Constituição!

Ainda acredito no bom senso da liderança timorense que se encontra dividida. Sei que terão os melhores interesses da Pátria em consideração no momento final da decisão (decisões) que tomarem.

PR: não se deixe levar pelo impeto do desejo de poder que está a revelar. Uma vez confessou ter "tendência para ser ditador", que não seja este o momento em que a está a revelar.

Alguém tem de lhe dizer NÃO. Não se deixe levar pelos 'Sim' à sua volta que todos se vergam em pronunciar para ter o seu sorriso. Não basta ser charmoso. Tem de ser um Estadista!

É a Pátria e o Povo que disso precisam de si neste momento!

Dos leitores (10)

"GEOESTRATÉGICAS

Timeline: Unrest in East TimorHere are some of the key dates in East Timor's history.

2006

May 25: First wave of Australian troops arrive in Dili.

May 25: The UN opens a refugee camp near Dili for those fleeing the violence.

May 24: East Timor requests assistance from Australia, New Zealand, Malaysia and Portugal to quell the unrest. Australia says it will send up to 1,300 troops. Portugal agrees to send 120 military police.

May 23: Clashes between rebel soldiers and Army troops kill two people and wound five.

May 11: The mandate for a UN mission of 130 administrators, police and military advisers is extended beyond its May 20 finish date.
Australia puts the warships HMAS Manoora and HMAS Kanimbla on stand-by should East Timor require assistance.

May 9: East Timor's Prime Minister Mari Alkatiri says the violence is an attempted coup.

April 28: A rally in support of the sacked soldiers turns into a riot when security forces fire on the crowd. Five people are killed and 21,000 people flee their homes.

March: The East Timorese Government sacks 600 soldiers from its 1,400-strong force when they deserted their barracks complaining of regional discrimination in promotions.

CADA SAXÓNICO, CONTA A HISTÓRIA À SUA MANEIRA... COMO ERA BOM QUE ESTE PESADELO FOSSE UM SONHO MAU, MAS INFELIZMENTE NÃO É - MY FRIENDS."

Faz destas as suas palavras, Presidente?

ABC Local Radio

East Timor violence underpinned by fractured government
PM - Friday, 26 May , 2006 18:26:00


Reporter: David Hardaker

"MARK COLVIN: With Australian troops working to bring law and order back to East Timor, the focus is falling on the future of the Prime Minister Mari Alkatiri. Once promoted as a figure of unity, Mr Alkatiri now appears to have become a symbol of division.

One clear goal of the forces his Government sacked, and whose subsequent actions led to the current troubles, is to remove Mr Alkatiri from his job.

But the Prime Minister is refusing to budge, even though it's now pretty clear that there's been a complete breakdown between him and President Xanana Gusmao.


David Hardaker reports on the political drama behind the scenes.

DAVID HARDAKER: The extreme violence which has been tearing East Timor apart might have started out as a dispute over soldiers' conditions. Now though, it appears that it's all about getting rid of Prime Minister Mari Alkatiri.

JOHN BRUNI: Yeah, look, I think that one of the things that we have to understand is that Alkatiri had all the time in the world to try to head this crisis off. It was a crisis that could have been prevented, had they treated the Loromonu soldiers - or the soldiers that come from the Loromonu western districts of East Timor - had he treated these grievances seriously, it is highly likely that this whole thing may not have escalated.

DAVID HARDAKER: John Bruni is a lecturer in Asian Studies at the University of Adelaide.

JOHN BRUNI: The only thing is that since 2002 the East Timorese Government, they were certainly busy partying, once they had achieved their aim and become a legitimate representative of the East Timorese people, but from that point on they really didn't do a great deal to alleviate the poverty, which is endemic in East Timor. They didn't do too much to try to weed out or root out corruption, which basically was one of the opening hallmarks of the East Timorese Government.

And of course when it comes to the ethnic divide in the East Timorese military, Alkatiri in particular, I mean, his problem was that he just simply didn't listen to the soldiers.

DAVID HARDAKER: Mari Alkitiri is 56-years-old and a one-time chartered surveyor.

He signed up early to the fight for East Timor's independence and joined the armed Fretilin movement. But he was forced to leave East Timor and for more than 15 years he lived in Mozambique, where he worked as a teacher.

He returned to East Timor when the country gained its independence, but he and East Timor's President Xanana Gusmao have had sharp political differences. Now those differences are out in the open.

President Xanana Gusmao and the Prime Minister, it appears, did not speak to each other yesterday after the President assumed control of the country's security forces.

The President's Australian born wife, Kirsty Sword, was at a meeting in Dili last night with Vice-Chief of the Australian defence force, Lieutenant General Ken Gillespie.

Kirsty Sword was speaking today on behalf of her sick husband.

KIRSTY SWORD: Xanana gave him a briefing on the situation on his dismay at the failure of the Government in addressing the underlying causes of the unrest that's been unfolding in the past few weeks… and made it very clear that he has assumed control of the Defence Forces.

DAVID HARDAKER: If it comes down to a straight out choice between Alkatiri and Gusmao, then Mr Alkatiri is in trouble. His personal style, as much as anything else, has angered East Timorese.

JOHN BRUNI: I think aloofness would be one of the things that certain people have been saying… you know, he has a rather aloof style, and he obviously thinks very highly of his ability to rule, which is fine, I mean, you want to have a reasonably confident Prime Minister, but not at the exclusion of actually trying to listen to the various people that you're meant to be representing. And this is where, I think, Alkatiri's whole political reputation basically fell apart.

DAVID HARDAKER: Is he autocratic?

JOHN BRUNI: Maybe too strong a word to use, autocratic, but he does certainly have some leanings towards that aspect, yeah.

DAVID HARDAKER: Last year thousands of demonstrators, backed by the Catholic Church, confronted the Alkatiri Government and called for "an end to the dictatorship".

Last week the Prime Minister headed off a challenge to his leadership after he forced a change in voting rules. Rather than a secret ballot in his party, he wanted a show of hands. His challenger withdrew.

Now a military uprising has become the rallying point for the nation's grievances. So will he step aside? Xanana Gusmao's wife, Kirsty Sword, hinted that he should.

KIRSTY SWORD: I think there are clearly going to be some significant changes. I think the Government has lost the trust of the people. Clearly in this situation people have very little faith in the Government, and there are going to have to be some sweeping changes to be able to restore people's confidence and trust.

DAVID HARDAKER: Prime Minister Alkatiri's response?

MARI ALKATIRI: Never, I only will do it if my party asks me to do it.

DAVID HARDAKER: But according to Adelaide University, John Bruni, removing Mr Alkatiri may be the only solution.

JOHN BRUNI: Well, I think that if Alkatiri doesn't have a real sea change in his own attitude in terms of being able to sit down around the negotiating table, discuss things with the Loromonu soldiers, but also not only discuss things but actually act out whatever their grievances are, and ensure that those grievances do not fester any further, then perhaps we can see that there's going to be some form of stability back in East Timor.

But if he chooses to go back to his old autocratic and aloof ways, I think that whatever we're seeing in terms of trying to put stability on the ground in East Timor will just be that, it'll just be temporary.

DAVID HARDAKER: Does it mean that there needs to be fresh elections to... for Alkatiri if needs be to get a new mandate?

JOHN BRUNI: Well, certainly I think that that would be a very good idea if that can be done.

MARK COLVIN: Adelaide University academic Dr John Bruni ending David Hardaker's report."

World Vision staff want to stay in Dili

"ABC News Online

Staff from aid agency World Vision say they do not want to be evacuated from East Timor if the situation deteriorates.

The staff were forced to move from their compound in Dili yesterday because of safety concerns.

But Australian project officer, Fiona Hamilton, says it is feared more than 20,000 people have been displaced by the violence and they want to stay and help.

"It's preferable that we aren't because we want to be available to assist the displaced people to provide humanitarian response ... we prefer not to be evacuated," she said."

Muito bem. É assim mesmo.

Por Timor-Leste

A única solução passa pelo Presidente da República e o Primeiro-Ministro entenderem-se.

Sentido de estado e muita lealdade a Timor-Leste, ambos têm.

"Esperemos que nem Xanana Gusmão, nem Mari Alkatiri, queira ficar para a história como o responsável de mais um banho de sangue." - confessou-nos uma observadora atenta.

Verdade e Reconciliação. É aqui e agora.

The campaign to oust the democraticly elected Timor-Leste government is underway in Australia

"The campaign to oust the democraticly elected Timor-Leste government is underway in Australia.

John Howard has fired the first shot.

I say this to John Howard: Maybe he should think about giving to Timor-Leste what rightfully belongs to Timor-Leste under the international law!!! Australia exploited more than US$2 Billion in revenues from the Timor Gap between 1999 and 2004 (Laminaria and Coralina oil fields).

John Howard withdrew Australia from the international court on the eve of Timor-Leste gaining its sovereignty in 2002, denying the Timor-Leste the only avenue to resolve the maritime border between the two countries fairly. Australia bullied Timor-Leste into accepting on 50% of what rightfully belonged to it under international law in the Greater

Sunrise negotiations.

The people of Timor-Leste inherited a country literally from the ashes after 1999.

The US$2 Billion that Australia robbed from Timor-Leste's oil resources would have made many differences. Instead, faced with a poor, conflict torn neighbour, Australia became a bully instead and denied Timor-Leste precious funds which would have placed the country on a good footing.

Timor-Leste is moving towards a path of self reliance despite various setbacks, despite Australia's bullying behaviour. But today John Howard is only too happy to see Timor-Leste on its knees.

But Timor-Leste will raiseonce again. And this time she will be stronger. John Howard is on his way out soon. Timor-Leste will contiue to stand and the East Timorese will soon rub it on John Howard's face.

Johny, you are a bully but we overcame.

Timorese living in Australia"

São 3 e 58 da manhã e tudo calmo

Seis militares australianos foram vistos juntos ao Palácio do Governo em patrulha a pé. Não se ouvem tiros, nem galos. Apenas um helicóptero de vez em quando por cima de nós.

GNR não será envolvida em eventual conflito institucional

Lisboa, 26 Mai (Lusa) - A missão da GNR não será envolvida num eventual conflito institucional entre o presidente e o governo de Timor-Leste, porque é uma missão própria com um comando próprio, disseram hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Administração Interna.

Diogo Freitas do Amaral e António Costa estiveram hoje nas comissões parlamentares de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e de Negócios Estrangeiros para explicar o envio de 120 efectivos da GNR para Timor-Leste.

Ambos os ministros desvalorizaram as notícias sobre um possível conflito entre o presidente timorense, Xanana Gusmão, e o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, a propósito da decisão presidencial de assumir o controlo da segurança.

"Esse eventual conflito é um problema político interno de um Estado independente sobre o qual Portugal não tem de se pronunciar nem intervir", disse.

"Mas, se vier a haver um tal conflito, de que resulte algum problema para as forças da GNR, o comando da missão reporta directamente ao Governo português", acrescentou.


Também António Costa, que repetidas vezes sublinhou a importância para o Governo de a missão da GNR em Timor-Leste ser exercida num contexto de apoio à unidade timorense, assegurou que a GNR não será envolvida.

Segundo explicou, o acordo celebrado com Timor com o aval da ONU prevê que "o contingente português dependa directamente do Presidente da República e do primeiro-ministro" timorenses, excluindo todas as outras instituições, designadamente os Ministérios da Defesa e do Interior timorenses.

"A missão é uma missão própria, com um comando próprio, o que significa que não é quebrada a cadeia de comando que tem no vértice o governo português. Ou seja, será o governo português a decidir o que fazer, caso a situação evolua para um conflito dessa ordem", explicou o ministro da Administração Interna.

A questão do eventual conflito entre a presidência e o governo timorenses foi suscitada pelos deputados António Filipe, do PCP, e Luís Fazenda, do Bloco de Esquerda, que questionaram os ministros sobre o que vai fazer o governo português, caso a situação evolua para um claro conflito institucional.

MDR.


Nota da redacção: Conflito em curso.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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