sexta-feira, outubro 17, 2008

UAb organiza o 1º. Simpósio de Educação a Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa

NOTA DE IMPRENSA

A Universidade Aberta (UAb), sob o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, e com o apoio do Secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), organiza, nos dias 30 e 31 de Outubro, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, Portugal), o 1º Simpósio de Educação a Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa (http://www.univ-ab.pt/eventos/simposio_ead/).

A iniciativa é realizada com o objectivo de proporcionar uma reflexão alargada que congrace instituições de ensino, agentes políticos, empresários, docentes e estudantes em torno da educação a distância, no seio da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

O Simpósio visa também “criar uma oportunidade para o aprofundamento da cooperação entre aqueles países, com destaque para o domínio da educação”, sublinha o Reitor da UAb, Prof. Doutor Carlos Reis.

O evento apresenta três conferências plenárias, proferidas por personalidades de reconhecido prestígio, e cinco painéis moderados acerca dos seguintes temas: A Educação a Distância como factor de desenvolvimento; Metodologias de ensino a distância na formação de recursos humanos; A educação a distância e a produção de conteúdos em Língua Portuguesa; Um Modelo Pedagógico Virtual na Universidade Aberta; Por uma plataforma de ensino a distância nos Países de Língua Oficial Portuguesa.

“A UAb realiza este Simpósio consciente das suas responsabilidades no domínio do ensino a distância”, afirma o Reitor Carlos Reis, acrescentando que a Universidade Aberta, único estabelecimento universitário público português especificamente consagrado ao ensino a distância, “é uma das instituições que neste campo mais experiência acumulou, ao longo das duas décadas em que tem exercido a sua actividade”.

O Reitor lembra também que cerca de 30% dos alunos da UAb são cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). “Acresce a isto que, nos últimos tempos, a UAb estabeleceu contactos e firmou protocolos com instituições universitárias africanas e brasileiras, directa ou indirectamente empenhadas na educação a distância”, enfatiza.

Para mais informações, contacte Denise Henriques (Telf.: 00 351 21 391 63 32; Tlm: 00 351 969 053 669; E-mail: deniseh@univ-ab.pt).

UNIVERSIDADE ABERTA
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FÓRUM ACADÉMICO DA FRETILIN EM COIMBRA] TIMOR-LESTE ESTÁ LONGE DAS EXPECTATIVAS

No debate realizado pelos membros do F.A.F.C (Fórum Académico da Fretilin em Coimbra), no passado dia 11 de Outubro, esteve em discussão “o primeiro ano da governação de AMP”.
Os membros do F.A.F.C consideram que o primeiro ano da governação de AMP foi insucesso, o povo continua sentir a sua ausência. Tem-se assistido uma aliança política que não está preparada para servir o país.

Está a funcionar como uma força que serve para proteger os interesses dos outros e não do povo.

Confrontando com o tema intitulado, F.A.F.C decidiu reunir os seus membros para mais um debate de ideias.

Considerando que o povo deve ser informado sobre a política deste governo.

Os elementos do F.A.F.C continuam achar que o país está afastado das expectativas.

Verifica-se de facto um governo que ainda sem ideias para garantir as aspirações do povo. A situação política que se encontra no país é uma realidade, referindo-se com isso, os membros do F.A.F.C são chamados para mais uma discussão de ideias.

A forma como está a conduzir o país, este governo não merece elogios. O governo perdeu o controlo e o equilíbrio políticos em todos os sectores, a taxa de corrupção e do nepotismo permanece elevada principalmente no sector da administração pública. Há uma desorganização total na estrutura política deste governo. Os elementos do F.A.F.C reconhecem que o governo não sabe por onde deve começar e não sabe para onde quer chegar.

Quanto a sua política económica, os membros consideram que foi uma desilusão para o país. Ao aprovar um orçamento que segundo os economistas internacionais, é um orçamento maior para um país como Timor-Leste. Mesmo assim, o governo continua incapaz de colocar o país em desenvolvimento. O desemprego invade todo o território do país, a pobreza mantêm-se fixa na sociedade.

Os membros do F.A.F.C pensam que com este orçamento, o governo tinha as condições necessárias para garantir a estabilidade do país, mas infelizmente não aconteceu. Não há transparência na implementação do orçamento. Visto que há mais despesas do que receitas, colocando assim o país em grande deficit económico.

Os membros afirmam que o país está a ser colocado num cenário complicado e apelam ao povo para que participasse na fiscalização da acção deste governo.

É um panorama inadmissível. Sobretudo, quando o Banco Mundial fez o aviso ao actual executivo, dizendo que “os planos económicos deste governo podiam pôr Timor-Leste no caminho para uma maldição”. Os membros do F.A.F.C asseguram que o dinheiro gasto em subsídios pelo governo é mal orientado e, temem que os subsídios possam contra disparar, ameaçando a estabilidade económica, criando incerteza e tudo isto tornaria muito mais difícil para o país livrar-se da sua dependência do petróleo e do gás.

Os membros do F.A.F.C lamentam que o governo adoptou uma posição diferente e ignorou o aviso do Banco Mundial. E continua apostar nos gastos excessivos, optando por um plano económico de misericórdia que põe a economia do país em queda livre.

O governo falhou na sua política económica, é imprescindível que o governo pudesse reavaliar os seus planos económicos, se não, será muito difícil construir um Timor-Leste melhor.
Aos nossos queridos leitores, a nossa atenção especial: o F.A.F.C continua ser um espaço de debates e de produção de conhecimentos, estamos aqui pelas nossas ideias, pelas nossas convicções com o único objectivo de fazer mais e melhor por Timor. De certeza que no futuro levaremos connosco um projecto, uma ideia de desenvolvimento para Timor que nós julgamos ser o caminho certo rumo à democracia.


Coimbra, 11 de Outubro de 2008
Fórum Académico da Fretilin em Coimbra
(F.A.F.C)

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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