Quantos dos que aqui escrevem se dividiram com o nosso Povo, antes durante e depois do referendo de 30 de Agosto de 1999? Quantos passaram fome, quantos choraram por ver os mortos, os mutilados, as crianças violadas, os mais velhos abandonados, os bens destruidos? Quantos destes criticos deram a vida por Timor, cá dentro? Lembro os cinco de Balibó em 1975 executados! Lembro o jornalista do jornal financeiro assassinado em Bécora! Lembro o jornalista católico indonésio assassinado com as madres em Laga! Lembro o jovem jornalista Abilio morto a tiro pelos militares indonésios em plena Dili!
Tantos que posso lembrar e alguns conheci! Outros daqueles que sobreviveram também conheci alguns, os acolhi e lhes agradeci. Mas ouvi sempre as mesmas palavras "são voces que estão a sofrer, nós só mostramos ao mundo o que aqui se passa", diziam sem nada cobrar!
Querem os senhores desviar as atenções para o que se passa aqui? Em Dili? Não foram os jornalistas que criaram a situação! Foomos nós que permitimos que isto acontecesse! Influenciados e ajudados ou não, fomos e somos nós timorenses os responsáveis!
Respeitem quem não conhecem pois nós timorenses respeitamos quem um dia esteve com a vida por um fio devido à nossa causa!
Olga
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Tem razão os jornalistas gritaram para fora de Timor, ajudaram os nossos gritos de desespero chegarem ate o fim do mundo. Anda me lembro em 1999 no telhado do Makota o Hernani de Carvalho passar imagens que para nós seriam impossíveis se não fosse a coragem deles, dos jornalistas....
A Anabela Gois da Rádio Renascenca pequenina de tamanho mas grande no seu trabalho fez-me muitas vezes chorar com as suas reportagens. O Luciano Alvarez, o Paulo Nogueira da Lusa, E tantos, tantos outros Portugueses e estrangeiros fizeram a nossa voz ser ouvida pelo mundo inteiro. E como não podia deixar de ser o Senhor Adelino Gomes , esse grande senhor dos jornais...
Viva os jornalistas
Manecas
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Os timorenses ainda não se aperceberam do descrédito em que caíram muitos dos seus líderes, sobretudo Xanana Gusmão. E isso leva os jornalistas a desinteressarem-se pela situação de um país que está, por sua exclusiva culpa, a estragar aquilo porque lutou.
Timor só ganhou lugar na imprensa portuguesa devido à situação trágica que viveu, ao exemplo heróico de um povo que lutou contra o extermínio, e ao empenho de vários jornalistas que se interessaram pela questão timorense. Não duvido que homens como Adelino Gomes, Manuel Acácio, Rui Araújo, António Sampaio ou Mário Robalo estão entre os portugueses que olham para Timor-Leste com mais desilusão e sofrimento!
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Somos humanos...e erros toda a gente comete! Os jornalistas não fogem a isso! De qualquer modo, devemos considerar que foram eles que passaram (e passam)TIMOR cá para fora! Se são solteiros, casados,se têm negócios... é lá com eles.
Temos é que de facto nos lembrar que eles OS JORNALISTAS, sem fazer distinções( uns melhores que outros, claro, temos que ser nós a fazer a escolha),foram os nossos olhos, os nossos ouvidos e o nosso coração em TIMOR! Com eles, aprendi a sofrer e amar este POVO, a quem tanto quero! Com eles, tive horas de angústia e silêncio, nos relatos impressionantes e directos, que eram mais do que meras palavras: eram o sentir do momento,o estar lá, o sofrer lá, em directo! Com eles, aprendi e aprendo, que o Povo de Timor, sofreu e continua a sofrer, não por culpa deles, mas sim , por interesses obscuros de potências vizinhas e longínquas, que deitam mão de tudo para desacreditar o PAÍS do SOL NASCENTE!
Se os jornalistas não se interessassem por TIMOR, como poderíamos nós construir este blog, (ou outro), onde debateríamos as ideias e comentaríamos os factos que nos são apresentados em ângulos diversos? Acho muito cruel, estarem atacar os jornalistas, sobretudo, identificando os que que muito sofreram por lá, digam o que disserem!Para os JORNALISTAS fica aqui, reconhecidamente,
o meu braço e uma palavra de agradecimento pelo muito que me ensinam sobre TIMOR!
Fítun Taci
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Nem sempre assim foi jornalistas por aí passaram que deram grande cobertura e destaque das coisas boas do país, alguns até deixaram obra e obras em português.
Ainda me lembro dos programas semanais da RDP em directo de Timor Leste. Em Díli como professor pela FUP testemunhei programas fantásticos ao vivo de cinco horas em frente à Embaixada de Portugal pela rádio portuguesa da RDP fundada pelo jornalista António Veladas da RDP. Havia entrevistados, grupos de artes dos quatro cantos de Timor e música para os jovens. Tudo em português e em Tétum. Também assisti ao programa ao vivo do Euro 2004 onde não faltou uma baliza e os ilustres da política timorense para rematarem à baliza. Um programa que ajudou a dar ao povo timorense a força que mostrou pelo nosso país durante o campeonato da europa. A rua estava cheia, a polícia cortou metade da artéria ao lado palácio e os Cinco do Oriente tocaram para todos os que ali estavam na rua e para os que estavam em casa.Um espectaculo muito saudavel com o jornalista da RDP e com o jornalista da RTP juntos a ao vivo.
Já aconteceram coisas muito boas em Timor e de Timor para Portugal e para o mundo.
…
entao vamos a mais nomes de jornalistas que sofrem por timor e ainda continuam a acreditar que sim senhor timor vai em frente:anabela gois, joao pedro fonseca, filipe fialho, antonio veladas, henrique botequilha, etc...
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terça-feira, setembro 19, 2006
Dos leitores
Por Malai Azul 2 à(s) 22:52 7 comentários
UNMIT Daily Media Review
Tuesday, 19 September 2006
National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste
Protest Re-Scheduled
The planned organized protest by FNJP for September 20 has been postponed and will take place at another time if the demands of the group are not met, said the Secretary General of FNJP Vital dos Santos. According to Vital dos Santos, the group’s priority will be to speak to the government and the National Parliament and present the four main demands, which he refused to reveal, saying it is related to the concerns of the current situation. Dos Santos said if there is a solution following the meetings, the protest will be cancelled, adding, some members of the government, concerned with the current situation, called the meeting with his group.
In the meantime the coordinator of Unidade Joventude, Transparensia e Justisa (UJTJ), João “Choque” da Silva said his group totally rejects the planned protest by FNJP with its aim of dissolving the National Parliament. According to Da Silva, the protest would not be conducive with the actual situation or help to resolve the problems that have emerged. He agrees that the protest would be more appropriate to push for improvements in the judiciary system but not to dissolve the Parliament or change the government, adding time is of the essence to resolve the problem and it cannot be accomplished overnight. The Coordinator of UJTJ said protests should not be used with the intention to disintegrate the nation. He appealed to all the youth not to become victims of political interests.
In relation to talks of protest for September 20, Minister of Interior, Alcino Barris said his ministry had not received a request, noting that without an authorization a protest will not take place. (STL, TP, DN)
Dissolution of Parliament Would Not Resolve Problems: Lu’Olo
President of the National Parliament, Francisco Lu’Olo Guterres said the dissolution of Parliament will not resolve any of the current problems; on the contrary, it would aggravate the crisis. Lu’Olo said the protest in the month of June following burnings, looting and killing of some people was to pressure Mari Alkatiri to step down in order to stop the crisis but it still continues. He said the best solution would be for everybody to reflect, sit together and find a solution to safeguard the nation rather than dissolve the Parliament. The President of the Parliament said as per the Constitution of RDTL anyone is entitled to protest provided they obey the rule of law. (STL)
Elections Preparations
Political parties are gearing up for the 2007 elections. According to the media, Partido Democratica Cristão (PDC) is holding preparations at the grass root level in the districts. Antonio Ximenes, President of PDC said part of his party program is to provide political education to its members.
President of ASDT, Xavier do Amaral said his party is holding a national congress in its headquarters in Lecidere, Dili on September 23. Pending the security situation, each district is scheduled to send 34 delegates, totaling about 400, the numbers of members expected for the congress. But Xavier Amaral said some districts might send only 10 members due to financial and logistical problems. (STL, DN)
National Dialogue
Around 150 participants from 13 Districts left Dili on Monday to participate in the National Dialogue in Oecussi. Aurelio Ribeiro, the National Dialogue Organizing Committee said the participants are from various organizations from the districts as well as organizations that used to be part of the resistance like Ojetil, religious organizations, student movements and about 10 friends from Indonesia. Ribeiro said one of the objectives of the dialogue is to cultivate trust between the students and the youth from the 13 Districts, to clear the issue of Loro Monu, LoroSae and to provide a solution to help resolve the crisis of the nation ultimately strengthening peace and national unity in the country. STL reported that Prime Minister Jose Ramos-Horta would participate in the dialogue, which will conclude on September 25. (STL)
Population Should Not Listen To False Information: Hasegawa
During his official visit to Ainaro on Monday (18/9) SRSG Sukehiro Hasegawa appealed to the population of that district not to listen to false information as it would be harder to overcome the crisis. He appealed to the population to continue working to put an end to the crisis that emerged a few months ago. SRSG Hasegawa stressed that the population must work together to strengthen peace and unity. In return, the population of Ainaro asked Hasegawa to help find ways to resolve the political crisis. They expressed concerned with the PNTL institution and want it to be reorganized and stronger in future. On the same occasion, UN Acting Police Commissioner, Antero Lopes also showed photos of Becora Prison escapees and asked them to contact police if any of the escaped inmates are sighted in the area or if anyone has any information on the whereabouts of the escapees, including Major Aflredo. (STL)
China Donates 500 Tonne oF Rice (DN)
Popular Republic of China donated around 500 tonnes of rice to the government of Timor-Leste to help the vulnerable people and victims of natural disasters. The donation was officially presented to the Minister of Labor and Community Reinsertion Arsenio Bano on Monday(18/9). According to China’s Ambassador to Timor-Leste, Su Jian, his government has been providing food assistance once a year to Timor-Leste to help the Timorese people. (TP, DN, STL)
RTTL news headlines
19 September 2006
In order to consolidate the Fretilin Party in the village and Sub-district level, we have to organize ourselves: Fernandes
Speaking to the Fretilin militants of the Fretilin Party and RDTL at a Flags Raising ceremony on Monday, 18 September 2006, held in Venilale-Baucau, the Deputy of Secretary-General of Fretilin, Jose Manuel Fernandes reportedly said that in order to gain victory in the 2007 General Election, Fretilin members should be well-organized, mobilized, and consolidated to secure the party to win in the coming election. In addition, Mr. Fernandes reportedly called for the East Timorese Youths Association, known as Joventude Loriku Asu-Ain, to stand firmly for National Unity and to defend RDTL including the Fretilin Party.
Democratic Party (Partido Democrata) held its first district Congress in Ermera on Saturday, 16 September 2006
Speaking to the journalists post congress of PD in Ermera, the Secretary-General of the party, Mariano Sabino, reportedly said that PD is one of the best alternatives for the people of East Timor. He emphasized that PD is the alternative party that fully supports peace, justice, and unity of East Timor. He said that there is only one East Timor, no Lorosa’e & Loromonu. In a separated interview, the president of PD, Fernando de Araujo La-sama reportedly told the media that if PD gains the victory in the 2007 General Election, they will change the government system from a semi-presidential to a presidential system. The reasons stated are to shorten the bureaucracy and reduce the state expenses.
In addition, at the same occasion, PD also hosted the first congress for the organization of the democratic women (OMD). The Secretary General of OMD, Teresa Maria de Carvalho reportedly told the media that the main objective of the first congress is to overview the equality and gender issues on the party leadership and prepare themselves to the coming election.
The Minister of the Interior, Alcino Barris denied rumors of a plan to hold a demonstration
In relation to the plan to have a large demonstration on 18-20 September 2006, the Minister of Interior, Alcino Barris reportedly told the media that the rumour is not true. He then emphasized that any demonstration can only take place if the demonstrator’s representatives send a formal request and obtain authorization.
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:51 5 comentários
Cooperation between UNPOL and Timorese Community Aids in Second Arrest for IDP Camp Shooting
United Nations Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT) - 19 September 2006, Dili
UN Police (UNPOL) yesterday made a second arrest for an incident that occurred on 1 September at the Jardim Internally Displaced Persons’ (IDP) camp near the sea port in the capital of Dili in which five people suffered gun shot injuries when a group of men carrying firearms fired into the crowd at the camp.
An inactive officer of the national police (PNTL) was arrested earlier in the day by UNPOL’s Criminal Investigation Unit in relation to the shooting. A first suspect, also an inactive PNTL officer, was arrested and detained by International Police shortly after the incident occurred. Both suspects will face the Prosecutor-General on charges of attempted murder, riotous behaviour and possession of a firearm.
After the shooting incident, UNPOL and International Police of Timor-Leste (IPTL) Criminal Investigation elements made extensive enquiries, and gathering information, which enabled the police to identify the two suspects as former PNTL officers. Both were carrying Glock pistols.
The second arrest has been hailed as the result of thorough work by the UNPOL Criminal Investigation Unit and cooperation from the Timor-Leste community by providing information to the UNPOL. “This is an outstanding example of how the Timorese can help to create a sustainable path to a secure environment by cooperating with the UN Police in their ongoing investigations into crimes that have been committed against the Timorese people,” the Special Representative for the Secretary-General SRSG Sukehiro Hasegawa said. “With the help of responsible citizens in the community, justice will be served,” he said. Advocacy initiatives and the recent launching by UNMIT and the Ministry of Interior of a community-policing initiative are enhancing cooperation efforts between Police and communities, for the protection of all the population.
Hasegawa has further appealed to the citizens of Timor-Leste to assist the established Security Task Force which includes members of the international military forces and UNPOL in collecting illegal weapons in possession of civilians by offering any information available about those persons. Such information provided will be kept confidential. A hotline number operating 24 hours for citizens to call and provide any information on illegal possession of firearms as well as to call for police emergency response has been established: 7230365. Soon the national emergency number (112) will be reactivated in Dili.
PNTL officers are reminded to collaborate in the safety and security arrangements established and hence help surrender firearms in the possession of the population and in the possession of inactive PNTL officers to the international military or UNPOL immediately.
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:49 1 comentários
SRSG Hasegawa: “Let us move forward, jointly, in developing this country”
United Nations Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT) - 19 September 2006, Dili
The Special Representative of the Secretary General (SRSG) for Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa yesterday visited the mountainous district of Ainaro, south of the capital Dili, where he met with the Secretary of State for Region II, local government officials, Church and community leaders, national police officers (PNTL) and Timorese citizens to seek their views on the current situation in the country and how the United Nations could work together with local communities to assist them in maintaining a secure and peaceful environment and to further develop the country.
SRSG Hasegawa was accompanied by members of the diplomatic corps from Ireland, Malaysia and Portugal, and a UN team including the United Nations Police Commissioner (UNPOL), Acting Deputy Chief of the Military Liaison Group, and an Adviser to the Minister of Interior, all of whom participated in an interactive discussion on challenges facing local communities in Ainaro.
Deputy District Administrator Manuel Pereira pointed out that although the current security situation in Ainaro remained stable, the UN Mission should continue its efforts to maintain law and order throughout the country. Pereira suggested the launching of training and income-generating activities, which would not only stimulate the local economy, but also contribute to the stability in the country.
The Secretary of State for Region II, Mr. Adriano Corte Real, expressed concern about the unknown number of weapons in the hands of civilians. He called upon the Timorese to stop fighting each other and made a special appeal to the youth to listen to their leaders and to maintain calmness instead of engaging in criminal activities.
SRSG Hasegawa stated: “Believe in peace, and live and work in harmony with your neighbours. Don’t let distrust or fear divide your communities. Let us move forward, jointly, in developing this country.” He noted that the UN was about to complete the independent investigations into the violent incidents of April and May this year. “The process of justice may take time but eventually justice will prevail for all,” Hasegawa said.
UN Police Commissioner Antero Lopes briefed the PNTL and the district administration on UNPOL’s plans for helping communities reinstitute and maintain public security through the discharge of law and order duties, and assist in reconstituting and strengthening the capacity of PNTL. Lopes informed that the collection of weapons has been progressing well and reiterated: “It is the responsibility of each and every citizen to inform the international military forces or UNPOL about the location of illegal firearms as well as name everyone who is in the possession of illegal weapons.”
“It is not acceptable that police officers, who are mandated to protect the population, commit crimes against their own people. Each police officer has to abide by the Rule-of-Law and respect international human rights standards,” Lopes said. He further explained that a comprehensive PNTL screening programme has been launched which will soon allow PNTL officers and UN police to work side by side in carrying out policing duties. A total of about 200 police officers, including almost 150 PNTL and above 50 UNPOL will be working jointly in the district of Ainaro.
Later in the morning, SRSG Hasegawa held a meeting with the local community at the new market in Ainaro town. Some of the key issues addressed included general security concerns, the establishment of the United National police presence, as well as concerns about access to clean water and sanitation.
SRSG Hasegawa and the delegation also briefly visited the local church as well as the water pump in Ainaro, before returning to Dili.
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:48 5 comentários
UN committed to take more steps to strengthen the national justice system
United Nations Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT) - 19 September 2006, Dili
Sukehiro Hasegawa, the Special Representative of the Secretary-General for Timor-Leste, today stated that the newly established UN Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT) is taking more steps to strengthen the national justice system, in close cooperation with the Timorese government, courts and prosecution service, and its international partners.
According to UNDP, the Council of Coordination (CoC) and UNDP already have in place two (2) international appeals court judges, three (3) district court judges, five (5) prosecutors, and three (3) public defenders – with support staff (clerks and interpreters). One additional district court judge will arrive this month. One more appeals court judge is under recruitment, and one district court judge and one public defender will be recruited over the coming weeks.
The legal officials provided through UNDP come from Brazil, Cape Verde,Guinea-Bissau, and Portugal. Their deployment in Timor-Leste has been made possible by voluntary contributions from Australia, Brazil, Ireland, Norway, and Portugal,. Their deployment was planned in 2005, as part of the "Justice System Programme" which is implemented by the CoC and UNDP.
When these UNDP deployments were planned last year, it was envisaged that the advisers would help in upholding service delivery in the judicial system after the end of UNOTIL, with its 17 advisers in the justice system. The present crisis and caseload were, however, not planned for at the time. "The number of advisers in the judiciary has always been a minimum. In order to address the unforeseen crisis, to enhance public confidence in the judiciary, and to prevent the accumulation of backlogs that could impede on the longer-term development of the judicial institutions, their number should be increased in the immediate term," commented Mr. Finn Reske-Nielsen, UNDP Resident Representative and Deputy Special Representative of the Secretary-General for Timor-Leste. "UNDP encourages all strategic partners to provide the necessary extra resources for the recruitment of advisers under the "Justice System Programme", and will soon present the donor community with a proposal to that effect," DSRSG Reske-Nielsen added.
The extra personnel soon-to-be proposed by UNDP will boost the effectiveness of present law enforcement efforts, and to reduce case backlogs that could impede on the longer-term development of institutional capacities in the justice system.
"I welcome UNDP efforts to strengthen the justice system. UNMIT is making arrangements for up to three additional prosecutors to be deployed on a three-month basis in order to enable the national prosecution services to respond to the increased case load that resulted from the recent crisis," Hasegawa announced. These three prosecutors will come as a supplement to the UNDP advisers and help process a high workload in the immediate term.
The national justice system, with the support of international experts is making efforts in handling the increased case load. During the month of August, and despite the fact that from 21 August to 1 September it was a judicial holiday, the court held 37 pre-trial hearings, 5 trial hearings and 9 expedite trials.
Hasegawa pointed out that the international community is aware of, and will respond to, the aspirations and demands for justice, and fair and equal treatment of everyone alleged of having committed a criminal act.
"What counts is that, in the end, justice be done for all by upholding the principles of integrity, impartiality and independence. That, after a fair trial, innocent people are acquitted and those individuals found guilty of criminal acts are convicted and sentenced in accordance with the law of the land," Hasegawa said.
The United Nations Integrated Mission in Timor-Leste will have the mandated task, inter alia, "to assist, in cooperation and coordination with other partners, in further building the capacity of State institutions in areas where specialized expertise is required, such as in the justice sector" and "in further strengthening national capacity and mechanisms for promoting justice," Hasegawa concluded.
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:42 1 comentários
Manifestação contra governo adiada "sine die" - Major Alves Tara
Díli, 19 Set (Lusa) - A Frente Nacional para a Justiça e Paz (FNJP) de Timor-Leste anunciou hoje o adiamento por tempo indeterminado de manifestações c ontra o governo para aguardar respostas às suas reivindicações, que incluem a ex igência de uma remodelação governamental.
"O primeiro passo é encontrar condições de diálogo [com o governo] e só se não houver resposta positiva às nossas exigências é que tencionamos entregar a decisão ao povo, que decidirá então da realização da manifestação", disse à Lusa o coordenador da FNJP, major Alves Tara, após uma reunião com o segundo vice-primeiro-ministro timorense, Rui Araújo.
A 12 de Setembro, a FNJP tinha dado um prazo de uma semana ao governo l iderado por José Ramos-Horta para que fossem dadas respostas a reivindicações que vão desde uma remodelação governamental até reformas no sector da Justiça.
Findo esse prazo, a FNJP ameaçara promover manifestações em Díli contra o governo, que se esperavam a partir de quarta-feira.
A decisão de adiar as manifestações foi anunciada após um encontro, hoje à tarde (hora local) em Díli, entre uma delegação de oito dirigentes da FNJP, liderada por Alves Tara, e Rui Araújo.
Em declarações à Lusa, Rui Araújo disse ter-se tratado de um encontro preliminar, "preparatório de contactos futuros com o governo, possivelmente ainda esta semana".
Alves Tara, por seu lado, revelou que na próxima sexta-feira, em Díli, se deverá realizar um encontro mais formal, desta vez com o primeiro-ministro.
Em cima da mesa, a FNJP colocou várias reivindicações, que assentam na exigência de uma remodelação e reestruturação do actual governo, na necessidade de se reformar o sistema judicial timorense e na limitação da actividade do Parlamento à discussão e votação de legislação eleitoral.
A FNJP exige também a revitalização das forças armadas e da Polícia Nacional de Timor-Leste, tendo em conta a presença no país de forças militares e po liciais internacionais.
Segundo Rui Araújo, a decisão de adiar a manifestação "já estava tomada antes do encontro preliminar de hoje", e relativamente às reivindicações da FNJ P, salientou que algumas delas "não são da exclusiva competência do governo".
Quanto ao encontro de hoje, Rui Araújo frisou que o mesmo "se enquadra na vontade aberta do governo em dialogar com todos os cidadãos".
A Frente Nacional para a Justiça e Paz patrocinou as manifestações em D íli, em Junho passado, que contribuíram para derrubar o então primeiro-ministro Mari Alkatiri, substituído por José Ramos-Horta na chefia do governo.
O major Alves Tara foi um dos oficiais das forças armadas timorenses qu e abandonaram a cadeia de comando em Maio, na sequência da crise político-instit ucional iniciada em Abril.
A eventualidade da realização de novas manifestações levou diversas ent idades a adoptarem mecanismos de segurança, tendo o governo australiano alertado no passado fim-de-semana os seus cidadãos para a necessidade de se precaverem quando a possíveis distúrbios em Díli.
Também a vizinha Indonésia adoptou medidas adicionais de manutenção da segurança das suas fronteiras, tendo a agência noticiosa Antara reportado segunda-feira que iria reforçar o patrulhamento.
Segundo o contra-almirante Sunarto Sjoekronoputra, porta-voz do quartel-general das forças armadas indonésias (TNI), as patrulhas de rotina seriam reforçadas em todos os pontos de acesso.
Na sequência de rumores sobre a eventual realização da manifestação, verificou-se nos últimos dias um inusitado movimento de pessoas e viaturas a saírem de Díli, mas a actividade comercial não deu sinais de intranquilidade, com as lojas e mercados a continuarem a funcionar normalmente.
Também os habituais incidentes opondo grupos rivais, sobretudo junto a campos onde vivem milhares de deslocados, cessaram nos últimos dias.
Desde a passada sexta-feira, apenas uma vez, no domingo, os efectivos d a GNR estacionados em Timor-Leste foram chamados a intervir para repor a ordem pública.
"Há muito tempo que não tínhamos um período tão calmo", acrescentou uma fonte militar da GNR contactada pela Lusa.
EL-Lusa/Fim
Por Malai Azul 2 à(s) 22:42 11 comentários
Elections in Timor Leste must be free, fair: UN
The Jakarta Post - Tuesday, September 19, 2006
This month, the United Nations Office in Timor Leste (Unotil) is beginning to increase is presence in the country through a newly formed police force, which will number 1,800 by early next year. The special representative of the UN Secretary-General for Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, spoke to The Jakarta Post's Jonathan Dart about bringing peace and stability back to the troubled nation.
The UN Mission in Timor Leste was until a short time ago considered one of the great successes of the UN. Is that still the case?
We still have a chance that it will continue to be a success story. However, it will require an engagement in this country of a different nature. We should not just be providing assistance of the same nature as before. I think we must have a more robust engagement -- I would call it an "engagement".
A World Bank study has said that many of these newly independent countries after five years relapse into conflict. This is the real test.
I would say if there is even a risk there, we have to be careful. There are different political parties and different groups with different agenda and interests, and all of them are seeking power and access to resources; therefore the stakes are very high. And when the stakes are high, these groups may resort to extra-legal means to gain votes, or they may not accept the outcome of elections. There is a potential for major disagreement between the stakeholders.
What will the UN be doing as part of this "engagement"?
Let me give you one example on the electoral side. Next year, (Timor Leste is) going to have presidential and parliamentary elections. These are extremely important. They are the first national elections since independence, a period of five years.
I think the United Nations has a chance of showing that it can support the Timorese get these elections right. In other words, the elections have to be free, fair, transparent and credible. But to do so, we have to have a new modality of constructive engagement.
An example is the case in Indonesia two years ago, when Susilo Bambang Yudhoyono was elected. Remember that the elections were carried out by an independent national electoral commission. I spoke with Foreign Minister Hassan Wirayuda recently and he was saying the elections were conducted by an independent body and president Megawati Soekarnoputri accepted the result. I agreed that this country should indeed follow the good example set by Indonesia; that the elections be planned, organized, administered, monitored and supervised by an independent national electoral body.
Will the elections next year solve Timor Leste's problems?
I think the elections are the key to bringing permanence in legitimacy in the government. The current government is headed by a very admirable man, a person who I respect very much -- Jose Ramos-Horta. This country is very fortunate to have him.
But the government itself remains very much intact, not much has changed since before. The parliament is basically dominated by the Fretilin party and they continue to govern the country and there are some people -- Major Alfredo Reinado for instance -- who question the legitimacy of that government. I think the elections will bring about more permanence in the legitimacy.
Elections alone, however, will not solve the problem. There has to be accountability for the criminal acts that have been committed in the past.
The United Nations currently has an independent commission of inquiry which will finish its work in about four weeks. They are going to publish their findings and recommendations and these may lead to further criminal investigations and judicial processes. That process has to be carried out for this country to feel at ease with itself. You said the legitimacy of the current government is being disputed in Timor Leste. Foreign Minister Hassan recently supported Ramos-Horta. Do you think Indonesia should be seen to be taking sides at this time?
I think Indonesia should support the government here because, while some people may question its legitimacy, in my view this government is constitutional with the full approval and support of President (Xanana Gusmao).
In the end, Ramos-Horta was accepted by the president. He then decided to form this government, and they should stay in power until the next elections are held in April next year.
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:41 4 comentários
Dili peacekeepers seize 1,700 weapons
Agence France-Presse - September 19, 2006
The Australian head of the multinational force says close to 2,000 guns have been rounded up in East Timor in an ongoing effort to get firearms off the country's violent streets.
"More than 1,700 firearms have already been collected and the weapons collection is proceeding," Brigadier General Mick Slater said in a United Nations (UN) statement.
"Thousands of traditional weapons have also been collected and destroyed."
Some 3,200 peacekeepers were deployed to East Timor in May amid a breakdown in security in the capital, which left at least 21 people dead.
Military and police factions waged street battles after some 600 deserting soldiers were sacked, while gangs aligned along eastern and western divisions also waged attacks on each other.
Since then, the UN has taken over policing in the half-island nation and peacekeepers have been struggling to contain sporadic gang violence, which left one person dead last week.
Brigadier Slater says military weapons have been safely secured while "the majority" of police weapons have now been accounted for.
The UN statement says the Security Task Force - involving the UN as well as the international forces - has "agreed to step-up the weapons collection campaign by working closely with existing local community structures".
Australia warned in a travel advisory on Sunday that East Timor, Asia's poorest nation, was likely to face an upsurge in anti-government protests and civil unrest this week and next.
Tens of thousands of refugees remain in camps in Dili and its surrounding districts, too afraid to return to their homes amid the uncertain security conditions.
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:36 1 comentários
Notícias - Traduzidas pela Margarida
Tradução da Margarida.
TNI vai aumentar a segurança na fronteira com Timor-Leste
Jakarta (ANTARA News) – Os militares Indonésios (TNI) vão aumentar as suas patrulhas de segurança na fronteira com Timor –Leste no seguimento de relatos sobre uma planeada manifestação contra o Primeiro-Ministro Ramos Horta nesse país em 20 de Setembro.
O TNI aumentará as patrulhas de rotina em todos os locais de acesso ao país, disse aqui na Segunda-feira o porta-voz Rear Admitral Sunarto Sjoekronoputra na sede do TNI.
"Não o reforço militar mas somente um aumento no grau de alerta e na frequência das patrulhas ao longo da fronteira," disse.
O Primeiro-Ministro Ramos Horta disse na última Quarta-feira que estava pronto para resignar se as pessoas não o quisessem mais, acrescentando que nunca procurou o lugar em primeiro lugar.
Fez a declaração a seguir a rumores de que os seus opositores políticos lançariam uma manifestação em 20 de Setembro, nos seus esforços para o tirarem do lugar.
O medo sobre uma escalada da ameaça de segurança aumentou depois do líder amotinado Major Alfredo Reinado ter fugido duma prisão em Dili no mês passado com outros 56 presos.
Uma fonte oficial do governo Australiano disse mesmo que os protestos anti-governo e outras actividades de perturbação civil eram esperadas aumentar de 17 a 19 de Setembro e mais tarde (nessa) semana.
A ONU concordou enviar 1,000 elementos da polícia numa nova missão apesar de haver ainda uma disputa sobre se as tropas Australianas lá se mantêm independentes ou se se tornam parte da força da ONU. (*)
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Avisos de desassossego renovado em Timor-Leste
New Zealand Herald – Terça-feira Setembro 19, 2006
Por John Martinkus
DILI – A Austrália avisa contra viagens para Timor-Leste, citando um risco aumentado de desassossego civil.
O Departamento de Negócios Estrangeiros e Comércio em Canberra disse que protestos anti-governamentais, manifestações de rua e outros desassossegos civis têm a probabilidade de aumentar nesta e na próxima semana, sem explicar o significado das datas.
Contudo, Dili foi inundada de rumores de protestos contra o Governo do Primeiro-Ministro José Ramos-Horta.
O consultivo de viagem do Governo da Nova Zelândia declara: "Há um alto risco para a vossa segurança em Timor-Leste e aconselhamos contra todos as viagens por turistas e outras não essenciais."
Os conselhos chegam entre afirmações de um antigo oficial da polícia de topo de Dili que a violência que rolou em Timor em Maio e que levou à resignação do Primeiro-Ministro Mari Alkatiri foi parte de um plano instigado pelo Presidente Xanana Gusmão.
Abilio "Mausoko" Mesquita, o antigo vice-comandante da polícia do distrito de Dili, alega que o Presidente Gusmão lhe ordenou para atacar a casa do Brigadeiro das Forças Armadas Taur Matan Ruak em 25 de Maio.
Mesquita foi filmado na cena e detido pelos oficiais da Polícia Federal Australiana em 19 de Junho.
Tinha espingardas automáticas na sua posse.
Numa declaração feita na Prisão Becora em Dili, Mesquita afirma que "durante os confrontos entre a PNTL [a polícia] e as F-FDTL [as forças armadas] e o tiroteio contra a casa do brigadeiro, o Comandante Supremo Sr Xanana deu o comando e ordenou o tiroteio ".
Mesquita disse que então realizou o ataque mas não antes de tr notificado o Brigadeiro Ruak e quatro comandantes de topo nas Forças Armadas das ordens que (recebeu) do Presidente.
Mesquita disse que prestou contas ao responsável da missão da ONU em Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, que o visitou na prisão depois de ter sido preso.
O antigo polícia diz que repetiu as afirmações ao Sr Ramos-Horta quando ele alegadamente visitou Mesquita na prisão em 13 de Agosto.
Mesquita permanece na prisão de Becora, depois de ficar para trás quando o Major Alfredo Reinado e 56 outros se escaparam da prisão, saindo simplesmente a pé em 30 de Agosto.
Foi dito que a declaração foi escrita na prisão e entregue à Embaixada dos Estados Unidos em Dili como um modo de Mesquita questionar a sua detenção e garantir a sua libertação.
Se for verdade, isso implica o Presidente no que foi efectivamente um golpe armado para criar as condições para a resignação do Sr Alkatiri, legalmente eleito.
O Sr Gusmão não respondeu às alegações de Mesquita.
A antiga colónia Portuguesa, que ganhou a independência total da Indonésia em 2002, mergulhou no caos há quatro meses atrás quando protestos sobre despedimentos nas forças armadas se desenvolveram em violência alargada.
Uma estimativa de 100,000 pessoas foram deslocadas na luta, o que levou ao destacamento duma força internacional de 2500 elementos, incluindo 1000 soldados e polícias Australianos.
Na semana passada o Sr Ramos-Horta disse que estava pronto a resignar se as pessoas não o quisessem mais, insistindo que não queria o lugar em primeiro lugar.
Os seus reparos seguiram-se a rumores de que os seus opositores encenariam um protesto amanhã para tentar desalojá-lo e exigir a dissolução do Parlamento.
As Nações Unidas concordaram numa nova missão em Timor-Leste, compreendendo 1600 polícias.
- Relato Adicional pela Reuters
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:35 1 comentários
Xanana acusado de ordenar violência
Portugal Diário
Timor: GNR resolveu novos confrontos
O governo australiano recomendou este fim-de-semana aos seus cidadãos que reconsiderem a necessidade de viajar para Timor-Leste, devido à possibilidade de aumento da tensão política, com a eventual realização de manifestações na capital ao longo dos próximos dias, escreve a agência Lusa.
O alerta, emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, avisa para a realização de manifestações anti-governamentais até ao próximo dia 24, pelo que aconselha que se evitem edifícios governamentais como a Presidência da República, o Palácio do Governo, o Parlamento e o Tribunal de Recurso.
Timor-Leste vive desde Abril uma crise político-militar, com reflexos na paz social, tendo os confrontos ocorridos em Maio e Junho provocado cerca de 30 mortos e mais de 160 mil deslocados internos.
Naqueles meses, a crise timorense foi marcada por confrontos armados entre facções da polícia e das forças armadas, a que se associaram grupos de civis, armados pelas duas partes beligerantes.
Em resultado da crise, o antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri pediu a demissão do cargo, tendo sido substituído por José Ramos-Horta.
Na passada quarta-feira, em declarações à agência Lusa, o primeiro-ministro José Ramos-Horta ameaçou que se demitiria do cargo, para que foi empossado no passado dia 10 de Julho, caso persista a instabilidade no país.
«Não estou agarrado à cadeira do poder. Eu não procurei o lugar de primeiro-ministro. Aceitei-o perante as responsabilidades que o Presidente (Xanana Gusmão) me pediu para assumir, mas assim como aceitei, tão prontamente poderei abandonar o posto de um momento para o outro», garantiu Ramos Horta à Lusa.
José Ramos Horta substituiu Mari Alkatiri em plena crise político-militar, alimentada pelas manifestações anti-governamentais convocadas pela Frente Nacional para a Justiça e Paz (FNJP), coordenada por Alves Tara, um major que em Maio abandonou a cadeia de comando das forças armadas timorenses.
A FNJP realizou no passado dia 12, em Gleno, 50 quilómetros a sul de Díli, um encontro preparatório para novas manifestações tendentes a pressionar o Presidente Xanana Gusmão a demitir o governo e a dissolver o parlamento, caso o executivo e os deputados não assegurem reformas no sector da Justiça e não aprovem as leis que regulamentarão as eleições legislativas e presidenciais, previstas para Abril ou Maio de 2007.
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:25 1 comentários
De um leitor
They did it because they were dealing lay people who if the Court had not have touched on every point would have said "Oh but the court avoided looking at this point or that one, or just looked at this or that". It was something the court was entitle to do, and talk to any jurist who will tell you it was the most thoroug decision to ensure that the claimants/appellants were afforded justice in every respect, seeing as it was thrwoing it our for being out of time. It could have stopped there but wanted to ensure they understood it properly. it was in the name of transparency. It was funadamentally in the interests of justice. As a European jourist myself I say good on the Court of Appeal. You were dealing with a sensitive issue and you put it beyond doubt with sensitivity and propriety.
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:19 1 comentários
De um leitor
Não vale a pena especular sobre o que teria acontecido se...
O Tribunal decidiu contra os requerentes, ponto final.
De resto, o Tribunal é soberano para se pronunciar sobre aquilo que quiser. O Tribunal é terreno e julga coisas terrenas. Como tal, não se pode abstrair da complexidade do universo humano que rodeia as questões legais. O Tribunal tem uma função importantíssima na sociedade e não pode ignorá-la, julgando do alto de um qualquer Olimpo. A pronúncia do Tribunal não foi sobre o caso concreto, porque não reunia os requisitos processuais para ser apreciado, mas sobre o caso abstracto, fazendo assim jurisprudência e um aviso à navegação, que diz que não vale a pena repetir a acção em casos análogos futuros, mesmo dentro do prazo legal.
Neste aspecto, o Tribunal até fez um favor aos potenciais impugnadores, poupando-lhes o trabalho e a despesa em vão. Se eles fossem gente educada até deveriam ter agradecido este serviço extra, que não lhes custou nada...
H. Correia
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:18 3 comentários
De um leitor
The Court of Appeal recognised the sensitivity of the issue and sought to explain that even if the challenge to the vote had come in time, it would not have succeeded anyway. The Court's decision was important, not only because it clarified the position in relation to the voting by show of hands, but also because it rejected the use of judicial power by the President (ie it reinforced the separation of powers). The court's interpretation was purely legal, but unfortunately you see it as a political statement because it may not serve your interests.
Accept the decision and get on with your lives. And by the way, Guterres and de Jesus did not even nominate themselves for a leadership challenge because they couldn't get 20% of the delegates to support their nomination. On one argument, there was no need to even have a vote because there was only one leadership package put forward by the Congress, that of Alkatiri and Lu-Olo. It is so painful to hear the truth isn't it?
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:17 3 comentários
De um leitor
There were the meetings.
The constant communications with Rebels/Petitioners.
The public support for Rebels/Petitioners.
The letters to Alfredo and Petitioners on the 29 April.
The payment of Alfredo's stay at the Pousada.
The Abilio Mesquita allegations.
The reluctance to be interviewed by foreign media re: coup.
Xanana has lots of explaining to do.
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Por Malai Azul 2 à(s) 22:11 1 comentários
De um leitor
Penso que a comunicação social está a fazer um trabalho demasiado superficial sobre Timor, tal como sempre aconteceu. Timor sempre foi uma terra longínqua e continua a sê-lo. Por isso, este texto poderia ser uma boa cartilha para os senhores jornalistas que se contentam em ouvir as declarações de certas pessoas, quando, se, como e onde elas quiserem, em vez de adoptarem uma atitude verdadeiramente jornalística de investigar para além daquilo que é aparente.
Em Portugal, Timor está quase sempre ausente dos telejornais, o que é lamentável.
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Por Malai Azul 2 à(s) 04:23 35 comentários
Warning of renewed unrest in East Timor
New Zealand Herald - Tuesday September 19, 2006
By John Martinkus
DILI - Australia is warning against travelling to East Timor, citing an increased risk of civil unrest.
The Department of Foreign Affairs and Trade in Canberra said anti-government protests, street demonstrations and other civil unrest were likely to increase this week and next, without explaining the significance of the dates.
However, Dili has been swept by rumours of protests against the Government of Prime Minister Jose Ramos-Horta.
The New Zealand Government's travel advisory states: "There is a high risk to your security in Timor Leste and we advise against all tourist and other non-essential travel."
The cautions come amid claims by a former senior Dili police officer that the violence that rocked Timor in May and led to the resignation of Prime Minister Mari Alkatiri was part of a plan instigated by President Xanana Gusmao.
Abilio "Mausoko" Mesquita, the former vice-commander of Dili district police, alleges President Gusmao ordered him to carry out an attack on the house of Army Brigadier Taur Matan Ruak on May 25.
Mesquita was filmed at the scene and arrested by Australian Federal Police officers on June 19.
He had automatic rifles in his possession.
In a statement taken in Dili's Becora prison, Mesquita claims that "during the confrontations between PNTL [the police] and FDTL [the Army] and the shooting at the brigadier's house, the Supreme Commander Mr Xanana gave the command and ordered the shooting".
Mesquita said he then carried out the attack but not until he had notified Brigadier Ruak and four senior commanders in the Army of his orders from the President.
Mesquita said he gave his account to the United Nations head of mission in East Timor, Sukehiro Hasegawa, who visited him in prison after his arrest.
The former policeman says he repeated the claims to Mr Ramos-Horta when he allegedly visited Mesquita in the jail on August 13.
Mesquita remains in Becora jail, after he stayed behind when Major Alfredo Reinado and 56 others escaped from the prison by simply walking out on August 30.
The statement was said to have been written in the prison and delivered to the United States Embassy in Dili as a method for Mesquita to question his detention and secure his release.
If true, it implicates the President in what was effectively an armed coup to create the conditions for the resignation of the legally elected Mr Alkatiri.
Mr Gusmao has not responded to Mesquita's allegations.
The former Portuguese colony, which gained full independence from Indonesia in 2002, plunged into chaos four months ago when protests over Army sackings developed into widespread violence.
An estimated 100,000 people were displaced in the strife, which led to the deployment of a 2500-strong international peacekeeping force, including 1000 Australian soldiers and police.
Last week Mr Ramos-Horta said he was ready to resign if his people no longer wanted him, insisting he had not wanted the job in the first place.
His remarks followed rumours that his opponents would stage a protest tomorrow to try to unseat him and demand that Parliament be dissolved.
The United Nations has agreed on a new mission to East Timor, comprising 1600 police.
- Additional reporting by Reuters
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Por Malai Azul 2 à(s) 03:08 1 comentários
TNI to increase security in border with E. Timor
Jakarta (ANTARA News) - The Indonesian military (TNI) will step up its security patrol on the border with East Timor following reports about a planned demonstration against Prime Minister Ramos Horta in that country on September 20.
The TNI will increase routine patrols across all points of access into the country, TNI Headquarters spokesman Rear Admitral Sunarto Sjoekronoputra said here on Monday.
"No military reinforcements but only an increase in alertness and patrol frequency along the border," he said.
Prime Minister Ramos Horta said last Wednesday he was ready to resign if people did not want him anymore, adding that he never sought for the post in the first place.
He made the statement following rumors that his political opponents would launch a demonstration on September 20 in their effort to unseat him.
Fear about an escalation of security threat rose after rebel leader Major Alfredo Reinado escaped from a prison in Dilo last month along with 50 other inmates.
An Australian government`s official source even said that anti-governemnt protests and other civil-disturbance activities were expected to increase on September 17 to 19 and in the week ahead.
The UN has agreed to send 1,000 police personnel on a new mission although there is still a dispute regarding whether the Australian troops there will remain independent or become part of the UN force. (*)
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Por Malai Azul 2 à(s) 03:05 1 comentários
Sobre a esquerda e a direita
Exigir que se faça justiça, lutar pela soberania do país ou denunciar o golpe de estado que está a acontecer em Timor-Leste, não são prerrogativas das pessoas de esquerda, ou de direita.
Podemos ter opiniões diferentes em relação ao que se passa noutros conflitos do mundo, como no Afeganistão, Iraque ou Líbano, ou na situação política de outros países como os Estados Unidos, Cuba ou Venezuela, onde a diferença das opiniões da esquerda ou da direita divergem.
Mas em Timor-Leste, pouco tem a ver se se é de esquerda ou de direita, quando se acredita que Mari Alkatiri foi, ou é, a melhor alternativa para governar Timor-Leste. Duvidamos que o Banco Mundial tenha uma política de esquerda e foi um dos maiores apoiantes das políticas liberais do governo liderado por Mari Alkatiri.
Mari Alkatiri é dos poucos políticos em Timor-Leste com visão. Talvez o único com capacidade de liderar um governo nas condições em que o país estava.
Caos e desordem, temos agora, como nunca. E sem alternativa à vista.
Os opositores de Mari Alkatiri e da Fretilin comportam-se como terroristas.
As declarações dos líderes da oposição, e dos membros da Igreja que os apoiam, são palavras de ordem de movimentos que procuram atingir os seus objectivos pela violência e pelo terror.
O golpe de Estado contra Mari Alkatiri foi levado a cabo por pessoas sem qualquer respeito pela dignidade da vida humana e pelos valores da democracia.
Lutar contra o terrorismo e contra a injustiça não implica ser de esquerda, ou de direita.
Democráticas, claro.
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Por Malai Azul 2 à(s) 02:20 14 comentários
Sobre Mausoko em Marabia no dia do ataque a casa do General Matan Ruak
De um leitor:
"Nao seja MENTIROSO!! O programa DATELINE nao mostra nenhum Mausoko em marabia em casa do Leandro. Ou veja outra vez o programa ou pare de mentir!Pelo cano abaixo eh o que vai acontecer as vossas mentiras quando os resultados do inquerito independente forem publicados."
Resposta:
Não sei onde estava o leitor nesse dia. Mas no dia em que a casa do General Matan Ruak foi atacada por um grupo liderado pelo comandante distrital da PNTL, Abílio Mesquita "Mausoko" nós estávamos lá.
E testemunhámos que o ataque partiu do monte de Marabia, onde fica a casa do deputado Leandro Isaac. Testemunhámos que os tiros começaram de lá e que os assaltantes desceram do monte em direcção à casa do General.
O ataque foi filmado e os investigadores têm o filme em seu poder.
Malai Azul.
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Por Malai Azul 2 à(s) 02:05 12 comentários
Mário Lino representa Portugal no Fórum entre China e lusofonia
Macau, China, 18 Set (Lusa) - O ministro português dos Transportes e Ob ras Públicas, Mário Lino, preside à delegação que participa na segunda reunião ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Oficial Portuguesa.
Fonte oficial em Macau confirmou à agência Lusa que Mário Lino vem a Macau para a reunião entre 24 e 25 de Setembro em substituição do ministro da Economia Manuel Pinho que, por razões de agenda, está impossibilitado de viajar para o Oriente.
A delegação portuguesa inclui também o secretário de Estado do Comércio , Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro, que depois seguirá para o continente chinês em visita oficial.
Em representação da China estará em Macau o ministro do Comércio, Bo Xi lai, enquanto que Angola terá como líder da sua delegação o ministro do Comércio , Joaquim Muafumua.
O Brasil, em plena campanha eleitoral, terá na chefia da delegação o Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio, Ivan Ramalho, enquanto que Cabo-Verde estará representado pelo ministro da Economia, João Pereira da Silva.
A Guiné-Bissau tem como líder da delegação o ministro do Comércio e Ind ustria, Pascoal Domingos Baticã, Timor-Leste o ministro do Desenvolvimento, Arcanjo da Silva, e Moçambique o ministro do Desenvolvimento e Planificação, Aiuba C uerneia.
A fonte contactada pela Lusa acrescentou também que foi dirigido um con vite às autoridades de São Tomé e Príncipe - país que mantêm relações diplomáticas com Taiwan em detrimento de Pequim -, mas desconhece-se ainda qualquer decisã o do Governo daquele país africano quanto à sua participação como observador na reunião ministerial.
Recorde-se que na primeira reunião realizada em 2003, a República Popular da China convidou também o Governo de São Tomé e Príncipe a estar presente como observador, convite que na altura foi recusado com a alegação de impossibilidade de agenda dos ministros.
O Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, criado em 2003, foi lançado pela China para potenciar a s relações privilegiadas de Macau com os países de língua portuguesa e visa estreitar as relações multilaterais para potenciar a cooperação e as trocas comerciais.
JCS-Lusa/Fim
Por Malai Azul 2 à(s) 01:36 0 comentários
A Força-Tarefa de Segurança em Timor-Leste concorda em avançar o desarmamento – missão da ONU
Tradução da Margarida.
Centro de Notícias da ONU
Sukehiro Hasegawa
18 Setembro 2006 – Uma Força-Tarefa de Segurança em Timor-Leste, onde a violência mais cedo este ano causou mais de três dúzias de mortes e forçou algumas 150,000 pessoas a fugir das suas casas, concordou um montar uma campanha nacional de desarmamento, relatou a missão das Nações Unidas de lá (UNMIT).
A proposta veio na Sexta-feira durante uma reunião da Força-Tarefa de Segurança, onde Sukehiro Hasegawa, o Representante Especial do Secretário-Geral Annan, enfatizou a necessidade de recolher as armas que permanecem nas mãos dos civis.
Entre os presentes estava o Brigadeiro -General Mick Slater, que relatou que mais de 1,700 armas de fogo tinham sido já recolhidas e que o processo continua. “Milhares de armas tradicionais foram recolhidas e destruídas,” disse
Mr. Hasegawa enfatizou que a assistência dos Timorenses “será essencial na indicação dos locais das armas ilegais e na identificação das pessoas que têm na sua posse tais armas.”
Preocupações crescentes de segurança foram também expressas por uns tantos representantes de partidos políticos que participaram num encontro separado sobre o processo eleitoral, disse a UNMIT num comunicado de imprensa.
Os representantes dos partidos políticos enfatizaram a necessidade da ONU e das forces de segurança internacionais estabelecerem e manterem um ambiente seguro no período antes, durante e imediatamente após as eleições presidenciais e parlamentares de 2007.
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Por Malai Azul 2 à(s) 00:08 9 comentários
Traduções
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "