quarta-feira, janeiro 24, 2007

EAST TIMOR: PEACEKEEPERS HERE TO RELAX SAYS PARLIAMENT SPEAKER

Dili, 24 Jan. (AKI) - The president of the East Timor National Parliament Francisco "Lu-Olo" Guterres said that he is starting to question the presence of the international forces and the UN Police (UNPOL) officers in East Timor, as they seem more concerned about holidaying than responding to the crisis situation. In an interview with Adnkronos International (AKI), he stated that maybe the local police should take over.

"People told us [the Parliament] that security in Dili is at a minimum because the international forces and UNPOL spend their time at the beach, rather than performing their duties,” Guterres told Adnkronos International on Wednesday. “If the situation does not change, maybe it is better for them [the international forces] to hand the security responsibilities to the national police,’ he added.

Guterres said that the international forces should take a strong stand against the martial arts gangs, which are seen at the core of the latest violence.

“After the political and military crisis of last year, it is now the members of the martial art groups that make our people suffer,” he said.

An outbreak of violence in Dili in May 2006 saw 37 killed when clashes between security force factions degenerated into street violence and forced former Prime Minister Mari Alkatiri to resign. He was replaced in July by Jose Ramos-Horta, a Nobel Peace Prize winner. Moreover, the unrest prompted the former Portuguese colony to seek the deployment of foreign peacekeepers and UN police.

However, sporadic violence has continued in a changed scenario that has seen, more and more often, street gangs and rival martial art schools pitted against each other. More people have been killed in Dili, the country’s capital, and surrounding districts, in the last few months, including four more deaths since Sunday.

(Fsc/Ner/Aki)

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Leahy: Estamos disponíveis para falar com Reinado

(Tradução da Margarida)

Janeiro 24, 2007 - 1:44PM

O chefe das forças armadas da Austrália General Peter Leahy diz que o líder amotinado Timorense Alfredo Reinado pode ter ainda um papel na reconstrução do país destroçado, apesar da sua ameaça de matar tropas Australianas se tentarem forçá-lo a entregar-se.

Reinado tem estado em fuga desde que fugiu de uma prisão de Dili juntamente com mais outros 50 em Agosto do ano passado.

Fora detido com acusações sobre posse de armas a seguir à violência sangrenta que irrompeu na pequena nação em Abril e Maio.

As negociações para a entrega de Reinado continuam, com a ONU e o governo Timorense, segundo relatos, em negociações com o líder amotinado nos últimos dias para tentarem convencê-lo a entregar-se.

Reinado avisou que levaria com ele soldados Australianos que tentassem forçá-lo a entregar-se.

"Este é o meu país. Tenho orgulho em morrer pelo meu país, para defender o direito do meu país e da minha gente," disse Reinado à televisão ABC esta semana.

"mas a minha promessa é, se trouxerem milhares, levarei alguns comigo."

O Tenente-Gen Leahy disse que as Forças Armadas Australianas se mantinham disponíveis para falar com ele, apesar das suas ameaças.

"Penso que o que ele disse é infeliz," disse o Tenente-Gen Leahy à AAP em Canberra na Quarta-feira.

"Sei que já houve muito trabalho para tentarem convencer Reinado a regressar e a participar no processo da justiça e da reconciliação que está a acontecer em Timor-Leste e encorajo-o a fazer isso, que ele regresse e participe no processo de restaurar a lei e a ordem, de ajudar Timor-Leste a avançar como uma nova nação.

"Gostava de o ver de regresso e a participar nessa reconstrução," disse.

Soldados Australianos montaram barreiras nas estradas na área à volta do acampamento de Reinado numa aldeia a quarto horas de distância de carro a oeste de Dili, onde ele está com os movimentos controlados.

Foi dito que Reinado cancelou um encontro com a ONU na semana passada porque as tropas Australianas estavam a tentar prendê-lo.

"Penso que eles são muito poderosos, estão bem treinados e estou pronto porque eu próprio também estou," disse Reinado.

© 2007 AAP
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Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "We're willing to talk to Reinado: Leahy":


Aussie 1 to Alfredo: It looks like were colluding

Alfredo: Ok I’ll talk tough

Aussie 2: Hey good idea

Alfredo: I’ll shoot Aussies, watch out, I have gun plus two water pistol, I’m well trained.

Aussie:1 Well, Alfredo should give himself up. No, No, No...We are ready to talk to Alfredo. He is too dangerous, he is well armed and our soldiers aren’t trained to deal with water pistols.

Horta: Hey boys Nice plan, that was my plan remember. I said that the International forces should arrest Reynaldo (it looked good). Then I said that he should give himself up. Then I call him a criminal but I do not tell the Prosecutor General to make a warrant. You see that was easy

Xanana: Quit boys I am writing my new essay. By the way boys want a VB?
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Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "We're willing to talk to Reinado: Leahy":

My comments on PM Ramos-Horta being stuck on the border:

This thing about the PM taking humanitarian aid to the people of Oecusse is nothing more than a PR exercise by the Ramos-Horta himself. A PM of a country, a leader, taking the arduouse journey and the long route to feed his people on the verge of starvation in an isolated enclave. Wow! A hero, a leader indeed!

But his incompetence, his lack of vision and his arrogance made sure the plan backfired. There is nothing more stupid than a PM of a sovereign country being held up at the border! Or maybe it's time to fire his PR officers? This is a classic public relations disaster.

I am sure that he could have used a UN chopper to take all these goods to Oecusse. And what happened to that Dili/Oecusse ferry? Why not just charter this boat? It could take in a lot more load and would get to Oecusse faster. Any of these options is more efficient and cost saving not to mention the security concerns involved. Who can garantee that the ex-militias or anyone at all in West Timor wouldn't raid the PM's convoy? A prime minister, a noble laureate, an enemy to the pro-Indonesia East Timorese, what bigger prize can anyone hope for? And this time presented to them effortlessly? Ridiculous!

Seriously, does the PM of that sovereign country really need to be in that convoy? How ridicolous.

But what can I say? This is a Banana Republic and all thanks to Xanana Banana Gusmao. I hope he leaves politics once and for all and this time stick to farming and selling pumpkins for good. Ramos-Horta can sell his pumpkins abroad. Otherwise Timor will jump from Banana Republic to a Pumpkin Republic.

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Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "Chega! - Tradução da Margarida":

Lembrete:

1) Quer se goste ou não do Alkatiri e do Lobato, uma coisa é certa, são os únicos que se submeteram à justiça e estão a respeitar aquilo que é o quadro institucional do um Estado democrático de direito. Da maneira que o Alkatiri está a jogar vai ser o único vencedor desta crise.

2) Do Reinado só se vêem actos próprios de um bandoleiro que a única coisa que tem na cabeça são os três XXX tatuados na base da nuca. Alguém acredita que este sujeito estaria à solta mais do que uma semana em qualquer pais civilizado, alguém acredita que este sujeito tem capacidade para elaborar um raciocínio com maior complexidade do que os elementares à sua própria existência?

3) A policia militar, como a designação refere, é militar. Não vejo qual a diferença substancial entre a policia militar da F-FDTL e os militares da F-FDTL. E não sei se num quadro de crise em que era manifesta a inoperacionalidade da PNTL até que ponto não é legitimo um governo democraticamente eleito usar os militares para conter a desordem civil. Ao cabo e ao resto não são militares que aqui estão a controlar uma crise civil?. Alguém contestou a presença e a legitimidade dos militares Australianos e Neozelandezes para efectuarem detenções e usarem a força num quadro civil como é o que se passa em Timor-Leste? O Bush não chamou os militares para intervirem em New Orleans?

4) Atenção a esse grupo da “Justiça”. São um coctail molotov entre fanáticos e ignorantes. Ainda havemos ouvir falar deles.

5) Quanto ao Longuinhos, o que dizer. Parece-me que deverá substituir o apelido pelo “rolha”. Apesar da crise anda sempre à tona.

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We're willing to talk to Reinado: Leahy

January 24, 2007 - 1:44PM

Australia's army chief Lieutenant General Peter Leahy says East Timorese rebel leader Alfredo Reinado can still play a part in the shattered country's reconstruction, despite his threat to kill Australian troops if they try to force his surrender.

Reinado has been on the run since he escaped from a Dili prison along with more than 50 others in August last year.

He had been detained on weapons charges following bloody violence which erupted in the tiny nation in April and May.

Negotiations for Reinado's surrender are continuing, with the United Nations and the East Timorese government reportedly holding talks with the rebel leader in recent days to try to persuade him to hand himself in.

Reinado warned he would take on Australian soldiers who tried to force him to surrender.

"This is my country. I am proud to die for my country, to defend the right of my country and my people," Reinado told ABC television this week.

"But my promise is, whenever you bring the thousand, I will take some with me."

Lt-Gen Leahy said the Australian Army remained willing to talk to him, despite his threats.

"I think it's an unfortunate thing that he said," Lt-Gen Leahy told AAP in Canberra on Wednesday.

"I know there's a lot of work being done to try and persuade Reinado to come back and be part of the justice process and the reconciliation that's going on in East Timor and I encourage that he do that, that he come in and be part of the process of restoring law and order, of helping East Timor get ahead as a new nation.

"I'd like to see him back down and participating in that reconstruction," he said.

Australian soldiers have set up roadblocks in the area around Reinado's camp in a village four hours drive west of Dili, where he is under restricted movement.

Reinado was said to have cancelled a meeting with the UN last week because UN and Australian troops were trying to arrest him.

"I think they are so powerful, they're well-trained as they are and I'm ready for it, as I am myself also," Reinado said.

© 2007 AAP
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Timor: Ramos-Horta constata isolamento do enclave de Oécussi

Diário Digital / Lusa
23-01-2007 13:13:00

O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, entregou hoje ajuda alimentar do Governo e das Nações Unidas ao enclave de Oécussi, um dia depois de a sua coluna ter sido travada na fronteira indonésia.

Ramos-Horta constatou nesta visita as grandes dificuldades burocráticas da via terrestre entre Díli e o enclave, através de território indonésio.

A coluna humanitária saiu de Díli segunda-feira, mas foi impedida de atravessar a fronteira por não possuir todas as autorizações necessárias.

Ramos-Horta repetiu hoje que, «apesar da boa-vontade do Governo central indonésio», o incidente fronteiriço resultou da «má-vontade» e de «falta de comunicação» entre a embaixada de Jacarta em Díli e a guarda fronteiriça indonésia.

A comitiva timorense e os camiões de ajuda só atingiram Oécussi cerca das 12:00 de hoje (hora local) e permaneceram na cidade menos de três horas, tempo para um discurso longo e uma refeição rápida.

O primeiro-ministro lamentou o isolamento dos quase sessenta mil timorenses que vivem neste enclave da parte ocidental da ilha, a mais de duzentos quilómetros de Díli.

«Timor é uno, de Oécussi a Tutuala» (a aldeia mais a leste da ilha), afirmou Ramos-Horta perante uma plateia de uma centena de pessoas.

Na cerimónia em que foi o principal orador, Ramos-Horta anunciou para Fevereiro o início de carreiras regulares entre Díli e Oécussi com um novo ferry construído num estaleiro de Surabaia (Indonésia).

O ferry, que substitui a embarcação que fazia a ligação a Díli, devia ter entrado ao serviço em Janeiro de 2006.

O Governo timorense negociou recentemente uma indemnização por este atraso com o construtor indonésio.

A compensação não será paga em dinheiro, mas em tempo de manutenção do ferry e na formação da tripulação que irá operar o navio.

A concessão da exploração foi atribuída a uma empresa australiana.

Actualmente, a ligação marítima entre Oécussi e Díli é feita pelo «Ataúro Express», uma pequena barcaça que demora entre 12 e 16 horas no trajecto.

O isolamento geográfico do enclave, a seca prolongada e o mar agitado comum nesta época do ano, espaçando as ligações à capital, agudizaram a situação de penúria alimentar.

A entrega de 25 toneladas de arroz e 100 caixas de massa, em colaboração com a Organização Internacional das Migrações (OIM), respondeu a um apelo lançado no início do mês pelo secretário de Estado residente em Oécussi, Albano Salem .

Para lá da situação de emergência, Oécussi vive as consequências permanentes do isolamento que é também económico.

Ramos-Horta referiu, a propósito, que um saco de cimento custa três dólares em Díli e seis dólares em Oécussi, enquanto que um saco de arroz custa entre 15 e 17 dólares na capital e mais de 30 dólares no enclave.

«A falta de uma boa ligação terrestre afecta também o distrito vizinho indonésio», acrescentou Ramos-Horta, explicando que oportunidades de negócio são perdidas de ambos os lados.
«Oécussi pode exportar arroz e gado porque aqui é mais barato», disse, exemplificando que «uma vaca custa 250 dólares» no enclave e no Suai, na fronteira Sudoeste de Timor-Leste, «custa o dobro».

Albano Salem referiu que há menos de um mês o Governo timorense reuniu-se com o Governo indonésio para colocar em vigor um sistema simplificado de autorizações de passagem entre Oécussi e o resto do país.

A falta de passaportes ou documentos de trânsito implica, segundo o mesmo membro do Governo, que cerca de 60 jovens de Oécussi estudem «sem documentos» em Kupang, capital do Timor indonésio.

Há quase quatro anos que Jacarta e Díli definiram as modalidades de «laissez-passer» para o enclave e concordaram em permitir o tráfego de mercadorias isentas de impostos até ao valor de 500 dólares.

«Não foi ainda aplicado este acordo e a demora tem sido de parte a parte», admitiu o primeiro-ministro.

A viagem de Ramos-Horta a Oécussi, a primeira feita por terra por um chefe de Governo timorense, permitiu constatar o contraste de desenvolvimento entre Timor-Leste e a Indonésia.
O primeiro-ministro timorense reconheceu, no regresso a Díli, que a administração indonésia tem sido mais eficaz na construção de infra-estruturas.

O exemplo mais flagrante é o mercado fronteiriço, terminado do lado indonésio mas ainda inexistente do lado de Batugadé.

A estrada costeira para Oécussi foi também renovada no troço indonésio, com financiamento do Banco Mundial, mas o pequeno troço timorense, entre a segunda fronteira e o enclave, continua em más condições.

«É notório um esforço da Indonésia no distrito, nos últimos dois ou três anos», comentou Ramos-Horta, sublinhando que os motivos «não são apenas económicos.

Na sua curta visita a Oécussi, Ramos-Horta não perdeu de vista a política em Díli e as duas eleições que se avizinham.

»A oposição diz que este Governo não faz nada mas, se a oposição estivesse no poder, não acabaria a estrada para aqui e dos poços não sairia água mas leite«, ironizou o primeiro-ministro para gáudio da assistência.

Ramos-Horta comentou também a violência que tem marcado o quotidiano da capital timorense, pondo em dúvida que tenha origem em grupos de artes marciais.

«Arte não é crime», explicou o primeiro-ministro.

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Marcação de datas para as eleições presidenciais e legislativas - questões sobre possível inconstitucionalidade (1)

I - A crise e o impacto no processo eleitoral 1.Depois dos acontecimentos de fins de Abril e no decurso do mês de Maio de 2006, com o consequente desenvolvimento nos meses seguintes, o Parlamento Nacional só pôde retomar plenamente as suas actividades a partir de Julho do mesmo ano.

A 29 de Setembro de 2006, na cerimónia de abertura da quinta e última sessão legislativa da I Legislatura do Parlamento Nacional, alertei os Deputados para a necessidade de aprovarem, com urgência, as Leis Eleitorais para Presidente da República e para o Parlamento Nacional. Entretanto, o Parlamento Nacional vinha ocupando-se a debater o Orçamento Geral do Estado para o ano fiscal 2006/2007, para além de outros assuntos conjunturais e prioritários.

É, por isso, totalmente compreensível que se tenha levado o tempo de três meses para a discussão e aprovação das duas leis eleitorais, uma para o Parlamento Nacional e outra para o Presidente da República, que foram aprovadas, respectivamente, em 18 e 21 do mesmo mês de Dezembro do ano findo.

2. No dia 21 de Dezembro, convoquei o Governo e os Partidos Políticos para serem ‘ouvidos’, nos termos da lei, mesmo que não tivesse sido ainda promulgada.

Desenvolvi um calendário que, em consonância com as leis e respeitados todos os prazos (embora a lei eleitoral para Presidente da República estivesse ainda sujeita a discussões), mostrava que eu deveria ter marcado, já antes desse dia, a data das primeiras eleições, fossem elas para o Presidente da República, fossem para o Parlamento Nacional, ou o inverso.
No dia 26 do mesmo mês de Dezembro, depois de aprovada a Lei para as eleições para o Presidente da República, reuni-me pela segunda vez com o Governo e com os partidos políticos, para abordar os seguintes pontos:

a) não se deve violar a Constituição
b) não se devem violar as leis
c) considerar, na sua devida importância, todos os outros factores técnicos, que se envolvem directa ou indirectamente no processo eleitoral
d) ‘aceitar’ que, de qualquer modo, por questões de restrição do tempo, uma das eleições tenha que ultrapassar a data-limite de 20 de Maio de 2007

II - As leis e os prazos

1. A Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional, diz, no n°. 2 do artigo 17 º., o seguinte: ‘As eleições dos órgãos de soberania não devem realizar-se simultâneamente e entre elas deve decorrer um período mínimo de 3 semanas.’ A mesma terminologia foi utilizada no n°. 4 do artigo 12 º. da Lei Eleitoral para o Presidente da República.

Tanto em termos políticos como, sobretudo, nos aspectos técnicos, esta regra de não simultaneidade e de intervalo entre os dois actos, é deveras importante. Porque me refiro a ‘dois actos’, pode-se considerar o termo ‘eleições’, como significando o simples ou o próprio ‘acto de votar’. Nas nossas condições, de um Estado que mal vai para cinco anos de vida institucionalizada, a interpretação mais sizuda seria de que o termo ‘eleições’ significa ‘processos eleitorais’.

2. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) tomou posse apenas em 15 de Janeiro e, a partir dali, tem que instalar o seu secretariado, preparar o seu plano de acção e apresentar o respectivo orçamento. Ao que sabemos, a sede da CNE foi vandalizada, tendo perdido todo o equipamento electrónico e o material de escritório. O que nos conforta é o facto de o STAE possuir todos os dados electrónicos e que pode passar, logo que possível, à CNE, uma Comissão recém-constituída, com todos os efeitos daí advenientes.

3. O artigo 8 º. da Lei n°. 5/2006, confere várias competências à CNE, das quais uma se salienta, devido à sua importância vital para o processo em causa, e que é:

d) promover o esclarecimento objectivo dos cidadãos acerca do acto eleitoral...’. Sendo duas Leis novas, como são a Lei n°. 6/2006 e a Lei n°. 7/2006, ambas de 28 de Dezembro de 2006, é necessário que a CNE disponha de um tempo útil necessário para, separadamente, ‘promover o esclarecimento objectivo... acerca do acto eleitoral’, para Presidente da República e para o Parlamento Nacional.

Sua Excelência o Presidente do Parlamento Nacional, no dia da tomada de posse dos membros da CNE, destacou esta competência, afirmando:

“Com tal disposição tem-se em vista que os cidadãos eleitores, antes de entregarem
o seu voto, sejam devidamente esclarecidos, por um órgão independente e imparcial em que possam confiar, do significado dos diversos actos eleitorais e dos direitos e deveres que lhes assistem.

O esclarecimento dos cidadãos não se pode confinar, aos curtos períodos das campanhas eleitorais ou aos períodos imediatamente anteriores, normalmente designados, embora sem definição legal, de pré-campanha.

A sensibilização dos eleitores tem de ser feita ao longo dos tempos para que, ao chegar o momento da campanha que culmina com a votação, se consiga a existência de consciências livres e esclarecidas.”

E Sua Excelência o Presidente do Parlamento Nacional, ciente das responsabilidades que recaem sobre os membros da Comissão, prosseguiu:

“Não fica, porém, por aqui a competência da Comissão Nacional de Eleições, pois, como se dispõe nas alíneas e) e f) do já referido artigo, cabe-lhe: assegurar a igualdade de tratamento dos cidadãos em todos os actos de recenseamento e operações eleitorais e assegurar a igualdade de oportunidades de acção e a liberdade de propaganda das candidaturas durante as campanhas eleitorais.”

Neste campo, Sua Excelência o Presidente do Parlamento Nacional enfatiza e com razão, é fundamental a actuação da CNE, pois cumpre-lhe salvaguardar a liberdade dos cidadãos assegurando-lhes um tratamento igualitário em todas as operações eleitorais, ao mesmo tempo que tem de garantir a igualdade de oportunidades de acção e propaganda das candidaturas, tendo de estar atenta ao que se vai passando.”

4. Lendo, com rigor e atenção, as duas Leis, podemos notar as seguintes diferenças que, por isso mesmo, exigirão aos (novos) membros da CNE um tempo apropriado de preparação, para poderem cumprir cabalmente as suas tarefas:

- o processo da eleição para Presidente da República ‘apenas’ necessitará que a CNE esteja a postos para, nos termos da alínea a) do artigo 8º., sobre competências, da Lei 5/2006, ‘supervisionar o processo eleitoral’, já que competirá mais ao Supremo Tribunal de Justiça (no nosso caso, o Tribunal de Recurso) intervir directamente no processo, desde o início da apresentação das candidaturas até às eleições de segunda volta, se houver.

- o processo da eleição para Parlamento Nacional, porém, exige uma intervenção, contínua e permanente, da Comissão Nacional de Eleições, desde o início, isto é, desde a apresentação de candidaturas às eleições.

Torna-se difícil prever, nestes termos, que a CNE tenha já capacidade de responder às exigências que as duas leis prescrevem quanto às suas competências, se os dois processos eleitorais forem ‘simultâneos’, sobretudo nas que dizem respeito à eleição para o Parlamento Nacional.

O próprio STAE, que tem vindo, sem interrupção, a desenvolver as suas actividades, tem ainda que actualizar os dados de recenseamento eleitoral, que esteve pendente desde 2004, e esse processo só começará a 29 de Janeiro e terminará a 30 de Março próximo.

Existe ainda uma questão técnica, que passa despercebida aos cidadãos comuns, e que tanto o STAE como o CNE devem procurar informar com a antecedência necessária e persistentemente ao povo. O n°. 1 do artigo 40º . diz que ‘a apresentação do cartão de eleitor actualizado é condição para o exercício do direito de voto.’ Dada a violência e destruição, a que parte da população ficou sujeita, o n°. 2 e n°. 3 do mesmo artigo vêm responder com muita oportunidade a esta situação.

III - Natureza dos dois actos eleitorais

1. O Presidente da República e o Parlamento Nacional são dois órgãos de soberania, igualmente escolhidos por sufrágio universal, mas exercem funções diferentes e, por isso mesmo, eleitos em dois actos eleitorais distintos, através de sistemas de eleição diferentes, tanto que esses dois actos são regidos por duas leis eleitorais separadas.

O Presidente da República é um órgão singular e o seu sistema eleitoral faz recurso ao sistema maioritário. O Parlamento Nacional, por ser um órgão colegial, observa o princípio de representação proporcional. Na conjuntura sócio-política em que estamos, para além de que a nossa jovem democracia tem apenas poucos anos de vida, tantos quantos os dois ciclos eleitorais sugerem (2002 e 2007), os dois processos eleitorais devem ser, em termos temporais, quanto possível não simultâneos, porque eles são diferentes nos seus contextos político-constitucionais e são também diferentes as suas lógicas eleitorais.

2. Estou em crer que deve estar a haver um esforço, por parte do Parlamento Nacional, para a tradução oficial, para tetum, das duas Leis, no sentido de permitir-se que os membros da CNE possam, com garantia de sucesso, ‘promover o esclarecimento objectivo dos cidadãos acerca dos actos eleitorais’, como bem frisou Sua Excelência o Presidente do Parlamento, de forma a que o povo entenda essas leis, como condição ‘sine qua non’ para que as pratique. E o
Presidente do Parlamento disse, no seu discurso: “O exercício do direito de voto é um acto muito sério e de enorme importância.” E mais adiante, o Presidente do Parlamento sublinha: “ Para tanto, deve garantir-se a liberdade de todos para que o processo eleitoral corra os seus trâmites no maior civismo, pois só assim é possível a pureza do voto. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) é o órgão institucional cuja competência se exerce relativamente a todos os actos de recenseamento e de eleições para os órgãos de soberania, do poder local e instituto do referendo. A CNE tem o dever de velar pela regularidade do acto eleitoral e de tomar as medidas necessárias para que os direitos sejam respeitados e os cidadãos esclarecidos sobre a natureza dos actos eleitorais.”

Quero, aqui, acrescentar que a Lei n°. 6/2006, sobre Eleições para o Parlamento Nacional’, assim como a Lei n°. 7/2006, sobre Eleições para Presidente da República, ambas datam de 28 de Dezembro de 2006. Por isso, elas são muito recentes e a sua publicação no Jornal da República não significa necessariamente que a sociedade já as absorveu ou, no mínimo, que leu e entendeu.

Para o caso, em debate, das eleições, deve ser sempre no balanceamento dos valores constitucionais em confronto, que se viabiliza uma solução. Se para cumprir o prazo limite de cinco anos, colocados nos termos em que alguns segmentos da sociedade o referem como inultrapassável, tivéssemos o absurdo de porventura realizar umas eleições objectivamente irrealizáveis, teriamos chegado a uma má solução constitucional. As eleições não se fazem só formalmente, elas devem realizar também um imperativo de justiça substantiva eleitoral.

IV - A duração dos dois mandatos

1. O n°. 2 do artigo 75 º. da Constituição diz com uma clareza, que mesmo os cidadãos iletrados compreenderão fàcilmente:


Kontinua....................

Kay Rala Xanana Gusmão
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Chega! - Tradução da Margarida

PROCURADOR-GERAL: NÃO (HÁ) ORDEM DE PRISÃO PARA O MAJOR

Dili, 23 Jan. (AKI) – O Gabinete do procurador-geral de Timor-Leste não emitiu uma ordem de prisão para prender o fugitivo Major Alfredo Alves Reinado. Numa entrevista com a Adnkronos International (AKI) o procurador-geral Longuinhos Monteiro, disse que as notícias que circularam nos últimos dias são apenas um rumor e que o Major Reinado mostrou vontade de resolver o finca-pé. "As pessoas que espalham rumores são as que criam problemas e confusão entre o povo no país," disse Monteiro à Adnkronos International (AKI) na Terça-feira.

"Qualquer detenção tem que ser baseada no código penal e na Constituição de Timor-Leste. E o Major Alfredo tem mostrado boas intenções para melhorar o sistema judicial deste país," acrescentou, sem elaborar.

Os rumores de uma ordem de prisão contra o Major Reinado espalharam-se em Dili depois do ministro da justiça de Timor-Leste, Domingos Sarmento, ter dito à AKI que o soldado traidor é considerado um criminoso e que será levado à justiça.

Entretanto, contactado por telefone, o Major Reinado disse que resistirá à prisão e que considerará discutir as acusações levantadas contra ele, somente depois das autoridades resolverem o caso de 28 de Abril de 2006.

“As autoridades devem encontrar os responsáveis do caso de 28 de Abril, antes de tentarem apanhar-me,” disse o Major Reinado à AdnKronos International do seu esconderijo no distrito de Ermera.

Em 28 de Abril o antigo Primeiro-Ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, ordenou às Forças Armadas para esmagar um protesto que se realizava frente ao palácio do governo. Cinco civis foram mortos nos confrontos que se seguiram.

O Major Reinado abandonou as forças armadas em 4 de Maio de 2006 para se juntar a cerca de 600 antigos soldados que tinham sido demitidos dois meses antes, depois de queixas de discriminação étnica em promoções. Foi depois preso pelo seu papel na violência. Fugiu da prisão em 30 Agosto de 2006.

As autoridades querem questioná-lo em particular pelos factos de 23 de Maio de 2006 quando o Major Reinado, e outros desertores, confrontaram membros das forças armadas e da polícia nos montes Fatuahi, perto de Dili. O confronto deixou dois soldados e um oficial da polícia mortos.

A postura do Major Reinado é apoiada pelo Movimento Nacional Unido para a Justiça [MUNJ], um poderoso grupo de pressão criado pelo Major Augusto "Tara" de Araújo e que conta com o apoio de parte da comunidade intelectual do país. O MUNJ esteve muito activo nos protestos contra Alkatiri, em Junho último.

“O Procurador_geral não deve prender o Major Reinado. Em vez disso, devia prender Alkatiri e [o antigo ministro do interior] Rogério Lobato,” disse o porta-voz do MUNJ Augusto Junior, durante uma conferência de imprensa realizada em Dili na Terça-feira.

“Se ele [o Procurador-Geral] não prender Alkatiri e Lobato, então as pessoas terão de fazer justice pelas suas próprias mãos contra esses dois antigos líderes,” acrescentou.

(Fsc/Ner/Aki)
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1. Se o PGR, Longuinhos Monteiro, não fosse incompetente, sabia que não é o procurador que emite mandados de captura, mas sim os juízes…

2. Se o PGR, Longuinhos Monteiro, não fosse mentiroso ou cobarde, não dizia que não existe um mandado de captura contra Alfredo Reinado…

3. Se o jornalista não fosse vigarista não dizia que o grupo de Tara é um poderoso lobby, apoiado por muitos intelectuais.

4. Se Alfredo Reinado não estivesse protegido (com escolta incluída), não dizia os disparates que diz todos os dias.

5. Se o MUNJ – Movimento Unidade Nacional de Justiça tivesse alguma noção do que é Justiça, tinha vergonha de existir.

6. Se o Governo australiano estivesse de boa-fé, o seu exército já teria cumprido a missão para a qual foi chamado pelos órgãos de soberania timorenses.

7. Se o exército australiano tivesse brio, não se deixava humilhar desta maneira, fazendo passar mais de 1.000 militares por incompetentes.

8. Se Alfredo Reinado não fosse uma marioneta nas mãos de quem teme eleições livres e em segurança, nem sequer existia…

9. Se a situação em que vivem milhares de pessoas aterrorizadas e abaixo das condições de vida mínimas aceitáveis, este artigo fazia rir…

10. A situação de Timor-Leste é sinistra.

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Desmentido do Embaixador Cubano Sobre Suposta Carta do Médico Cubano

Dili, 21 de janeiro de 2007
Queridos amigos jornalistas:

Com grande prazer eu os expresso o mas sincero bem-vindo, na sede da embaixada da Republica de Cuba e agradeço sua agradable presença em nossa primeira conferência de imprensa , convocada para denunciar o propósito maldoso, indigno e repudiavel conteúdo da carta que cheia de mentiras, desde o princípio até o fim aparece na edição de 19 de janeiro no Jornal Timor Post, atribuida ao medico cubano cuja identidade é absolutamente falso, que fácilmente pode ser provado na documentação que possue o Ministerio de Saúde timorense, onde consta que não há, nunca houve nenhum cidadão cubano em Timor Leste que responde aos últimos nomes de suposto é inexistente médico cubano.

Isto, nada novo proceder, forma parte das calúnias sujas e repugnantes e groseiras mentiras que sobre Cuba e o trabalho do pessoal medico abnegado emprestan serviços em numeráveis países do mundo, eles tentam semear o desejo de privar á familia timorense de atenção medica especializada que de um modo desinteressado e gratuito levan os medicos cubanos, porque eles os aborrecem e eles não podem entender que só moveu pelo amor ao proximo, poden ir longe da Patria e da familia, para lugares distantes da geografia de Timor Leste na qual tem salvado e prolongaram a vida para irmãos timorenses.

Não é nada estranho que a misiva aparece horas antes da saída para Cuba de un contingente de 200 timorenses jovem que se incorporan para o grupo de 500 de seus compatriotas que estudam medicina em nosso país para quem a familia cubana e seus profesores os recebem, eles ajudan e professam o mismo amor que oferecem ás própias crianzas cujas imágens claras e com as própias palabras recentemente poderam ver em televisão e em muitas horas de vídeos os parentes, que conhecem que eles devolverão a sua pátria como boas crianzas e profissionais qualificados, para servir a seu povo.
Usar este tópico sensível, politizándolo e o acompañando de mentiras groseíras, fácilmente desmontável, também merece o mais enérgico rejeição por quanto tudo o que nós queremos um futuro melhor para nossas crianzas e nós acreditamos em verdadeiros valores éticos del ser humano.

Existem provas irrefutáveis pela história, da qual estamos orgulhosos, que durante os muitos anos de laços fraternais de amizade e solidaridade existentes entre Timor Leste e Cuba, nunca houve, não poderá haver a mais interferência mínima nos assuntos internos deste pais, invioláveis princípios que honra diariamente o pessoal medico cubano, esses que com o respeito máximo para a ética medica e os conceitos sólidos que foram educados com transparência total e entrega desinteressada emprestam serviço humanitario e de asistencia ao povo timorense, sem interferir absolutamente em tópicos de carácter interno, como eles malintencionadamente tentam apresentar, eses que estam á procurar fabricar qualquer pretexto para dificultar as relações boas que existem entre nossos povos e os governos para de quem acordos os qualificados profissionais cubanos permanecem em Timor Leste.

Embaixada de Cuba
em República Democrática de Timor-Leste
de Timor Leste

***

Dili, sábado 19 de junio de 2007
A: Sr. Aderito Hugo da Costa
Director Jornal Timor Post.

Estimado director:
Esperamos sua boa bondade com vista da publicação desta nota em resposta á carta dum suposto é inexistente medico cubano aquí, que permita aos leitores de seu distinguido Jornal conhecer em sua próxima edição a verdade sobre estos repugnantes feitos ao mesmo tempo que denunciamos as calunias e mentiras sobre a conduta exemplar e de respeito aos valores eticos e humanos mantida por o povo y governo cubano.
O pessoal medico cubano em RDTL recibiu com indignacão e assombro a carta com titular em primeira página publicada em seu jornal na edição de sábado 19 de janeiro, com titulo Kapitaun Mediku Cubano Hakerek Surat ba Major Alfredo e declara de maneira oficial que:

. Em Timor Leste, não há existido nemhum medico cubano que responda aos apelidos Rodríguez Peralta, o que pode verificarse em relação de nomes oficiais que posue o Ministerio de Saúde timorense.

. A única categoría que ostentamos o perssoal medico cubano em Timor Leste e em numerosos paises onde prestamos asistência medica desisteressada e gratuita é a cientifica profesional, obtida na reconhecida internacionalmente universidades medica cubana.

Nossa presença em Timor Leste desde ha mais 3 anos responde ao unico e provado objetivo de ajudar melhorar a saúde e salvar as vidas do irmão povo timorense que tanto merece e necesita.
Os timorenses são os melhores testemunhas da consagraçâo, amor e dedicação dos perto de 300 médicos cubanos que estão a garantir a atenção medica em 65 subdistritos do pais, inclusive em remotos lugares, privados de electricidade, comunicação e outras necesidades basicas. Como mostra disto encontra-se os 824694 pacientes atendidos em onzas consultas, as 4195 intervençôes cirúrgicas e 6462 partos realizados por quilificados profissionais cubano.

. As unicos ensinansas adicionais que deijan os medicos cubanos é seu amor á profissão e dedicaçâo total ao trabalho que oferccemos com o ejemplo pessoal dia por dia aos 105 jovenes timorenses que estamos a formar como futuros medicos em 12 dos 13 distritos do pais e o carácter humanitario que com absoluto respeito á etica medica e aos pacientes, que são tambem os principios sobre os quais estan a formar estudantes de medicina timorenses en Cuba, para que a sua volta a sua Patria continuar este fermoso trabalho.

Os miles de irmãos timorenses que houvemos –les atendido ao longo do pais, há muitas dos quais salvamos suas vidas ou prolongado sua existencia, eles soubem que jamais o pessoal medico cubano, esta a imiscuir-se nos asuntos de Timor Leste, pois houvemos-nos educados nos mais sagrados principios éticos e revolucionários.

Em espera de sua atenção,
Dr. Francisco Javier Medina Feijoo
Coordinador médico Cubanos en Timor Leste

Desmentido do Embaixador Cubano Sobre Suposta Carta do Medico Cubano

Dili, 21 de janeiro de 2007
Queridos amigos jornalistas:


Com grande prazer eu os expresso o mas sincero bem-vindo, na sede da embaixada da Republica de Cuba e agradeço sua agradable presença em nossa primeira conferência de imprensa , convocada para denunciar o propósito maldoso, indigno e repudiavel conteúdo da carta que cheia de mentiras, desde o princípio até o fim aparece na edição de 19 de janeiro no Jornal Timor Post, atribuida ao medico cubano cuja identidade é absolutamente falso, que fácilmente pode ser provado na documentação que possue o Ministerio de Saúde timorense, onde consta que não há, nunca houve nenhum cidadão cubano em Timor Leste que responde aos últimos nomes de suposto é inexistente médico cubano.

Isto, nada novo proceder, forma parte das calúnias sujas e repugnantes e groseiras mentiras que sobre Cuba e o trabalho do pessoal medico abnegado emprestan serviços em numeráveis países do mundo, eles tentam semear o desejo de privar á familia timorense de atenção medica especializada que de um modo desinteressado e gratuito levan os medicos cubanos, porque eles os aborrecem e eles não podem entender que só moveu pelo amor ao proximo, poden ir longe da Patria e da familia, para lugares distantes da geografia de Timor Leste na qual tem salvado e prolongaram a vida para irmãos timorenses.

Não é nada estranho que a misiva aparece horas antes da saída para Cuba de un contingente de 200 timorenses jovem que se incorporan para o grupo de 500 de seus compatriotas que estudam medicina em nosso país para quem a familia cubana e seus profesores os recebem, eles ajudan e professam o mismo amor que oferecem ás própias crianzas cujas imágens claras e com as própias palabras recentemente poderam ver em televisão e em muitas horas de vídeos os parentes, que conhecem que eles devolverão a sua pátria como boas crianzas e profissionais qualificados, para servir a seu povo.

Usar este tópico sensível, politizándolo e o acompañando de mentiras groseíras, fácilmente desmontável, também merece o mais enérgico rejeição por quanto tudo o que nós queremos um futuro melhor para nossas crianzas e nós acreditamos em verdadeiros valores éticos del ser humano.

Existem provas irrefutáveis pela história, da qual estamos orgulhosos, que durante os muitos anos de laços fraternais de amizade e solidaridade existentes entre Timor Leste e Cuba, nunca houve, não poderá haver a mais interferência mínima nos assuntos internos deste pais, invioláveis princípios que honra diariamente o pessoal medico cubano, esses que com o respeito máximo para a ética medica e os conceitos sólidos que foram educados com transparência total e entrega desinteressada emprestam serviço humanitario e de asistencia ao povo timorense, sem interferir absolutamente em tópicos de carácter interno, como eles malintencionadamente tentam apresentar, eses que estam á procurar fabricar qualquer pretexto para dificultar as relações boas que existem entre nossos povos e os governos para de quem acordos os qualificados profissionais cubanos permanecem em Timor Leste.

Embaixada de Cuba
em República Democrática de Timor-Leste
de Timor Leste

***


Dili, sábado 19 de junio de 2007
A: Sr. Aderito Hugo da Costa
Director Jornal Timor Post.

Estimado director:

Esperamos sua boa bondade com vista da publicação desta nota em resposta á carta dum suposto é inexistente medico cubano aquí, que permita aos leitores de seu distinguido Jornal conhecer em sua próxima edição a verdade sobre estos repugnantes feitos ao mesmo tempo que denunciamos as calunias e mentiras sobre a conduta exemplar e de respeito aos valores eticos e humanos mantida por o povo y governo cubano.

O pessoal medico cubano em RDTL recibiu com indignacão e assombro a carta com titular em primeira página publicada em seu jornal na edição de sábado 19 de janeiro, com titulo Kapitaun Mediku Cubano Hakerek Surat ba Major Alfredo e declara de maneira oficial que:

Em Timor Leste, não há existido nemhum medico cubano que responda aos apelidos Rodríguez Peralta, o que pode verificarse em relação de nomes oficiais que posue o Ministerio de Saúde timorense.

A única categoría que ostentamos o perssoal medico cubano em Timor Leste e em numerosos paises onde prestamos asistência medica desisteressada e gratuita é a cientifica profesional, obtida na reconhecida internacionalmente universidades medica cubana.

Nossa presença em Timor Leste desde ha mais 3 anos responde ao unico e provado objetivo de ajudar melhorar a saúde e salvar as vidas do irmão povo timorense que tanto merece e necesita.
Os timorenses são os melhores testemunhas da consagraçâo, amor e dedicação dos perto de 300 médicos cubanos que estão a garantir a atenção medica em 65 subdistritos do pais, inclusive em remotos lugares, privados de electricidade, comunicação e outras necesidades basicas. Como mostra disto encontra-se os 824694 pacientes atendidos em onzas consultas, as 4195 intervençôes cirúrgicas e 6462 partos realizados por quilificados profissionais cubano.

As unicos ensinansas adicionais que deijan os medicos cubanos é seu amor á profissão e dedicaçâo total ao trabalho que oferccemos com o ejemplo pessoal dia por dia aos 105 jovenes timorenses que estamos a formar como futuros medicos em 12 dos 13 distritos do pais e o carácter humanitario que com absoluto respeito á etica medica e aos pacientes, que são tambem os principios sobre os quais estan a formar estudantes de medicina timorenses en Cuba, para que a sua volta a sua Patria continuar este fermoso trabalho.

Os miles de irmãos timorenses que houvemos –les atendido ao longo do pais, há muitas dos quais salvamos suas vidas ou prolongado sua existencia, eles soubem que jamais o pessoal medico cubano, esta a imiscuir-se nos asuntos de Timor Leste, pois houvemos-nos educados nos mais sagrados principios éticos e revolucionários.

Em espera de sua atenção,
Dr. Francisco Javier Medina Feijoo
Coordinador médico Cubanos en Timor Leste
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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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