Ken Westmoreland deixou um novo comentário na sua mensagem "Let's learn Tetum": Resposta da Dra. Steele:
Caro Sr. Westmoreland,
Obrigada pelo seu comentário. Foi infeliz que além de fazer uma série de erros tipográficos (incluindo o nome do presidente) o Jakarta Post tenha mudado o título do nosso texto de "Uma Proposta Modesta sobre Timor-Leste" O nosso objectivo era na verdade modesto ao desafiar os diplomatas dos USA aqui e em Dili para reconsiderarem as razões da sua relutância em enviar traduções na língua Indonésia de livros Americanos para Dili.
Não faz sentido ter uma cave cheia de livros a apanhar pó em Jacarta quando lhe podíamos dar bom uso em Timor-Leste. Esse foi o único ponto nosso. Concordo consigo que o Tétum precisa de se desenvolver como língua nacional de Timor-Leste – de facto tentei convencer pelo menos uma ONG internacional que deviam dar prioridade alta a financiar o desenvolvimento de um livro de estilo em Tétum para jornalistas. Mas entretanto, o bahasa Indonésio é ainda largamente reconhecido como língua comercial (como JRH reafirmou durante a sua visita), e apenas por essa razão parece uma tontice reter dos Timorenses livros que já foram publicados e pagos pelos dólares dos pagadores de impostos dos USA.
Os melhores cumprimentos,
Janet
Janet Steele
Associate Professor
School of Media and Public Affairs
George Washington University
Washington, DC 20052
segunda-feira, junho 18, 2007
Dos Leitores - Tradução da Margarida
Por Malai Azul 2 à(s) 23:46 0 comentários
«Não gosto de ver timorenses com medo», diz Horta sobre Alfredo Reinado
Notícias Lusófonas
18 Junho 2007
O Presidente da República timorense afirmou este fim-de-semana no sul do país que não gosta "de ver nenhum timorense com medo e escondido no mato neste momento da Independência", referindo-se ao major Alfredo Reinado e aos peticionários das forças armadas.
José Ramos-Horta deslocou-se sábado e domingo a Same, distrito de Manufahi, no sul do país, onde se encontrou com peticionários das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e com elementos do grupo do major Alfredo Reinado, segundo um comunicado emitido ao fim do dia de hoje em Díli pela Presidência da República.
O Presidente da República visitou o subdistrito de Mahakidan, numa viagem "que teve também como objectivo encontrar os pobres habitantes das aldeias e os peticionários num diálogo mais aberto".
O major Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar, encontra-se fugido no sul do país desde que as Forças de Estabilização Internacionais (ISF) tentaram capturá-lo a 03 de Março, numa operação em Same, que deu seguimento a uma ordem dos órgãos de soberania.
Os quase 600 peticionários, que estiveram na origem da crise política e militar de 2006, aguardam que seja resolvida a sua situação, depois de terem sido expulsos das F-FDTL em Março do ano passado.
"À chegada à aldeia de Auberliku, o Presidente e a delegação foram recebidos por chefes tradicionais, autoridades locais e pelas comunidades de cinco aldeias do subdistrito de Alas", informa o comunicado do Palácio das Cinzas.
"O administrador do subdistrito, Longuinhos da Silva, disse, em nome das comunidades, que estavam orgulhosos da visita do chefe de Estado e agradeciam a realização da visita apesar das más condições da estrada".
Esta é a segunda deslocação de José Ramos-Horta a Alas e o Presidente afirmou que "não esquece" aquela área isolada.
"Durante a crise, fiz alguns esforços para criar diálogo entre muitas pessoas de muitas regiões do país para encontrar uma solução para o problema actual", referiu o Presidente.
"Respeito os peticionários e quero resolver os seus problemas", acrescentou Ramos-Horta, que explicou ter mantido "diversos encontros com o comandante das F-FDTL", o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, que "mostrou a sua boa-vontade e flexibilidade para apoiar" as ideias do Presidente.
Os bispos de Baucau e Díli, envolvidos nas negociações com os peticionários e Alfredo Reinado, "também mostraram o seu acordo".
Com José Ramos-Horta viajaram até Manufahi Wolgang Weisbrod-Weber, chefe de gabinete de Atul Khare, o representante-especial do secretário-geral das Nações Unidas em Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, Procurador-geral da República, e o chefe da Casa Militar da Presidência da República, tenente-coronel João Miranda "Aluc" Descart.
Alfredo Reinado evadiu-se de uma prisão de Díli a 30 de Agosto de 2006. No final de Fevereiro deste ano, os órgãos de soberania timorenses autorizaram uma operação de captura do ex-comandante da Polícia Militar, na sequência do assalto a dois postos de polícia de fronteira no distrito de Maliana, oeste do país.
Por Malai Azul 2 à(s) 23:38 0 comentários
UNMIT - Security Situation - Monday, 18 June 2007
This is a broadcast of the UN Police in Timor-Leste to provide you with information about the security situation around the country.
Monday, 18 June 2007
The security situation across the country has generally been calm.
Today in Dili, UNPol conducted 40 patrols and were required to attend only one incident, a traffic accident in which nobody was injured.
Yesterday in the capital, a Formed Police Unit responded to reports of rock throwing in Tasi Tolu, where six men were drunk and throwing rocks at passing vehicles. The Formed Police Unit dispersed the group using tear gas. One UNPol vehicle was slightly damaged in the process. Separately, UNPol received reports of a detainee escaping from Dili Watch House yesterday. He had been arrested on 17 June 2007 on various charges. All police patrol units have been alerted to be vigilant and to apprehend the detainee upon sight.
Yesterday in Liquica, UNPol received reports of fighting in Lebuae between two gangs. Police arrested seven suspects and the situation is now calm. Witnesses claim that one person was injured in the fighting, although his injuries are not thought to be serious.
In Oecussi, PNTL arrested a suspect who was causing a disturbance in Padiae village after his motorbike broke down crossing the Tono river. Separately, one man received minor injuries after another man assaulted him in Cruz village. The two had been arguing over trespassing cows.
Campaigning continues across the country today. Ten political rallies were scheduled to take place, and as yet there have been no reports of any associated security incidents. Similarly, there were no reports of any incidents in connection with yesterday’s campaigning.
The Police advise to avoid traveling during the night to the most affected areas. Report any suspicious activities and avoid traveling the areas affected by disturbances. Call 112 or 7230365 to contact the police 24 hours a day, seven days a week.
This has been a daily broadcast of the UN Police in Timor-Leste, for the people of Timor-Leste
Por Malai Azul 2 à(s) 22:38 1 comentários
Timor-Leste: Amnistia pode abranger Reinado e Lobato
Diário Digital / Lusa 18-06-2007 13:39:00
O major fugitivo Alfredo Reinado e o ex-ministro do Interior Rogério Lobato podem ser amnistiados dos crimes que foram acusados se o Presidente da República promulgar a Lei da Verdade e Clemência, afirmaram à Lusa fontes judiciais.
A Lei da Verdade e Amnistia, aprovada dia 04 de Junho pelo Parlamento, «prevê expressamente a concessão de amnistia para o crime de que Alfredo Reinado vem indiciado e para o crime pelo qual Rogério Lobato foi condenado», declarou à Lusa uma fonte judicial, respondendo a um pedido de análise do texto agora aprovado.
A mesma interpretação é confirmada por outros juristas timorenses e internacionais ouvidos pela Lusa.
O caso de Alfredo Reinado, que fugiu da prisão de Becora em Díli a 30 de Agosto de 2006, cai dentro da amnistia prevista, na nova lei timorense, aos crimes tipificados no artigo 108º do Código Penal indonésio, relativo ao crime de rebelião.
É «culpada de rebelião e punível com uma pena máxima de prisão de quinze anos deve ser», diz este artigo, «a pessoa que pegar em armas contra o governo» e «a pessoa que, com a intenção de se rebelar contra o governo, se revolta ou se junta a um grupo que pegou em armas contra o governo».
O artigo abrange também os casos dos «líderes e iniciadores de rebelião», puníveis, neste caso, «com prisão perpétua ou uma pena máxima de vinte anos».
«A situação de Alfredo Reinado cai claramente neste segundo tipo, porque ele é acusado de liderar uma rebelião», explicou à Lusa um jurista com conhecimento dos processos abertos na sequência da crise política e militar de Abril e Maio de 2006.
O major Rebelde está também acusado do crime de homicídio - não abrangido pela lei de amnistia -, relativo a um dos confrontos armados da crise de 2006, em Fatuhahi.
Alfredo Reinado continua em fuga no sul do país desde que escapou a uma operação de captura lançada pelas Forças de Estabilização Internacionais, na vila de Same, a 03 de Março.
Dois dos seus homens foram entretanto detidos e enfrentam acusações semelhantes: um elemento detido na sequência do ataque a Same, trazido para Díli ainda ferido; e um segundo elemento, detido pelas autoridades no Bairro Pité, na capital, onde se tinha instalado algumas semanas depois de fugir às ISF.
Os juristas consultados pela Lusa admitem também a possibilidade de Rogério Lobato ser amnistiado «logo que a lei seja promulgada».
A nova lei, conjugada com um anterior regulamento da UNTAET, a administração provisória das Nações Unidas antes da independência em 2002, abrange o dolo eventual, «o que ´limpa` no caso de Rogério Lobato as acusações de posse ilegal e distribuição de armas».
«Rogério Lobato não cometeu ele próprio os homicídios por que foi condenado», explicou um magistrado.
O ex-ministro do Interior foi transferido a 12 de Maio da sua residência, onde estava em prisão domiciliária, para a prisão de Becora, depois de perder o recurso do acórdão que o condenou a sete anos e meio de prisão.
Se for promulgada, a Lei da Verdade e Amnistia «é de aplicação imediata», afirmou a mesma fonte judicial.
«Se sai uma amnistia, todos os processos de réu preso são puxados para serem vistos» no tribunal ou na Procuradoria-Geral da República, «porque a prevalência é dada aos detidos».
«É uma análise muito trabalhosa e de urgência», acrescentou.
Sobre o caso de Vicente da Conceição «Railós», outro processo politicamente sensível resultante do relatório da Comissão Especial Independente de Inquérito aos acontecimentos de há um ano, a Lusa apurou que ainda não saiu a acusação.
A Lei da Verdade e Amnistia tem recebido críticas de diferentes sectores, incluindo organizações não governamentais timorenses.
«Depois de seis meses de debate interno e reduzida consulta pública, o Parlamento de Timor-Leste aprovou uma Lei de Verdade e Clemência» que «é má por muitas razões», declarou a semana passada a organização La´o Hamutuk, que se dedica à monitorização e análise da reconstrução de Timor-Leste.
«Encorajamos toda a gente com idênticas preocupações a comunicá-las ao Presidente», adiantou um dos responsáveis da organização em Díli, Charles Scheiner, que, tal como o director do Programa de Monitorização do Sistema Judicial (JSMP), Timotio de Deus, apelou a José Ramos-Horta para não promulgar a lei.
O Presidente da República tem trinta dias para promulgar a lei, «o que, a acontecer, pode ainda ser feito após as eleições legislativas de 30 de Junho mas não antes da divulgação dos resultados», nota uma das fontes judiciais ouvidas pela Lusa.
«O prazo legal será alargado, naturalmente, se o Presidente da República pedir uma análise da Lei da Verdade e Amnistia pelo Tribunal de Recurso», que em Timor-Leste tem as competências de Tribunal Constitucional.
No preâmbulo da lei, regista-se o ano de 2006 como um retrocesso na consolidação da independência e refere-se a necessidade de «insistir na justiça para procurar a verdade para educar os timorenses a respeitar a Constituição e as leis».
Por Malai Azul 2 à(s) 19:28 2 comentários
Timor-Leste: José Mattoso considera situação "complexa" e não arrisca prognósticos
LUSA - 17/06/2007 09:10
Nuno Lopes (texto) e Nuno Alegria (fotos), da Agência Lusa
Lisboa, 17 Jun (Lusa) - O historiador José Mattoso, que coordenou a organização do arquivo da Resistência Timorense pela Fundação Mário Soares, disse numa entrevista à Agência Lusa que a "actual situação é tão complexa" que não arrisca qualquer prognóstico.
José Mattoso, também autor de uma biografia do líder da resistência Konis Santana (1957-2005), afirmou que "a realidade é complexa, não só actualmente, mas desde sempre".
"Não entendo nada dos timorenses, francamente não compreendo aquele país e aquele povo. Compreendo que Timor é constituído por uma grande quantidade de comunidades unidas por vínculos de tipo clãnico, familiar, que vêm até hoje, e que perduraram como comunidades antagónicas, devido ao seu anterior isolamento. Tinham línguas diferentes, viviam em espaços reduzidos, e cultivavam a agressividade contra os outros como forma de subsistência", afirmou.
O historiador, que leccionou em Timor-Leste de 2000 a 2005, salientou também o facto de os timorense serem "um povo com tradições culturais muito ritualizadas, muito interessantes, mas estudadas de uma maneira muito superficial, exceptuando três ou quatro estudos antropológicos sérios".
José Mattoso, 74 anos, fala de Timor-Leste de forma emocionada e até arrebatadora quando se refere ao papel da Resistência e do seu líder, morto em 1998.
À realidade étnica, Mattoso contrapõe "a realidade dos exilados que lutaram sempre pela independência, não com as categoriais mentais dos reinos e clãs, mas com as dos países de acolhimento, ou os esquemas mentais ocidentais conforme os partidos políticos que os apoiaram ou os apoiantes que encontraram".
Por outro lado, há os guerrilheiros que "tinham direito a ter alguns benefícios da independência, mas tiveram de ficar nas montanhas sem emprego e por vezes, até, com fome".
Segundo a análise do historiador, esta situação "levou muitos guerrilheiros e outros participantes na Resistência clandestina e até membros do clero a questionar: 'Afinal que ganhamos com a independência? são só eles [os que controlam o poder político e económico] e nós nada?'".
"A mãe do Konis, por exemplo, vive na miséria. É o que acontece a muita gente", enfatizou o investigador.
José Mattoso salientou também a "importância do papel que a ONU desempenhou em todo este processo".
Segundo o historiador, a ONU "trouxe pessoal internacional a ganhar muito dinheiro, houve muitos relatórios pagos a peso de ouro, uma intervenção empenhada do Banco Mundial, muitos projectos dirigidos por centenas de ONGs, e os seus funcionários a ganharem salários infinitamente maiores do que os dos timorenses, mesmo dos que com eles colaboravam".
Contudo, "comparativamente, na resolução dos problemas de Timor a ONU gastou muito pouco", sublinhou.
O biógrafo de Konis Santana citou Sérgio Vieira de Mello, representante especial das Nações Unidas no território, segundo o qual "apenas 10% do orçamento da ONU ia para Timor e que os restantes 90% eram para funcionários e outras despesas de manutenção".
"Tal levou a que os timorenses que trabalhavam na ONU e nas ONGs ganhavam muito mais do que os familiares que viviam da agricultura. Isso e o desemprego da grande maioria dos jovens criou situações terríveis de disparidade económica", referiu.
As críticas de Mattoso vão também para o que falhou "no papel da Igreja, que procurou fortalecer-se, dominar as consciências e as orientações sociais, muitas vezes com muito pouco empenhamento no apoio das necessidades básicas e na criação de uma certa cultura popular ou numa ideologia identitária. Não se percebe o que quer a Igreja timorense, nem a sua passividade a respeito da violência".
Mattoso considera que em Timor-Leste "há poucas instituições verdadeiramente empenhadas em compreender os problemas do povo".
A este quadro Mattoso acrescentou "os interesses da China, Austrália e da Indonésia, além das pressões exercidas sobre os chefes dos partidos, e a situação de apropriação de poder político por parte da FRETILIN, pelo facto de ter obtido a maioria absoluta nas primeiras legislativas".
Um outro factor salientado por Mattoso é "a quantidade de jovens desenraizados das estruturas tradicionais, sem emprego, que não vão para a universidade, não estudam, se organizam em grupos de artes marciais, e cultivam uma agressividade que vem do tempo dos seus antepassados".
"Perante tudo isto não se pode traçar um prognóstico", disse o historiador.
José Mattoso foi trabalhar para Timor-Leste através da Cooperação Portuguesa, com o objectivo de recuperar a documentação timorense. Quanto à biografia de Konis Santana, inicialmente era para ser apenas um texto "relativamente curto", disse.
Porém, o que encontrou, nomeadamente no refúgio de Konis Santana, "era tão forte, tão pungente, tão dramático" que entendeu ter "material suficiente para fazer uma história da Resistência".
"Fiz a biografia como forma de contar a história da Resistência. No meu fascínio por Konis, reconheço que há uma atitude um pouco romântica, como aquela que nos leva a admirar personagens como Che Guevara".
O historiador reconhece que foi motivado também por outra razão. "O que me aguçou verdadeiramente a curiosidade, foi perceber como é que aquele povo, meia dúzia de pessoas, sem nada, sem recursos nenhuns, acossados por todos os lados por um exército poderosíssimo, com as armas mais sofisticadas, com todos os recursos, e ainda por cima com o apoio internacional, consegue aquilo - a independência. Por isso falei em 'milagre'".
"Situações como esta, aparentemente inexplicáveis, são muito atraentes para um historiador", declarou.
NL-Lusa/Fim
Por Malai Azul 2 à(s) 19:23 3 comentários
CNRT To Focus On Rebuilding Rather Than Arming East Timor
CNRT - 15th June 2007 [Colocado online a 17 Junho: versão apenas em inglês]
Dili – General Secretary and spokesperson of CNRT, Dionisio Babo Soares today denounced Fretilin plans to spend Oil revenue on Military assets when the people of the country are still internally displaced, and some still traumatised.
The military now needs urgent attention after five years of Fretilin neglect, but this needs to be done through a proper process of consultation, such as the security sector reform programme, that the UNMIT is mandated to support in keeping with Security Council resolution 1704.
In a statement given to the Australian newspaper yesterday, Fretilin Prime Minister Estanislau da Silva endorsed spending on military development and called for military autonomy on procurement. This is irresponsible for a Government that has been opposed to using revenues to relieve the suffering of the people by establishing a social security system including pensions for the veterans and their families. It is irresponsible for a Prime Minister of Eight weeks to unilaterally decide that the revenues can be spent in a way that won’t relieve the poverty and suffering especially without a clear defence policy.
Soares stated, “While CNRT fully backs a reinvigorated F-FDTL to assist in the stabilisation and rebuilding of our nation, and to serve our nations’ overall defence priorities, how can any party in good faith stand and claim it is in the best interests of the people to spend our oil revenues on military procurement rather than meeting the priorities to fight poverty.
“We agree on the need to train and modernise the F-FDTL and develop it into a highly trained, professional and respected military force, but military procurement must be done within a framework of a national defence policy, which Fretilin has neglected to develop during its five years in Government.
“We need to use the Oil revenues to invest in housing, education, the provision of water and electricity, to deliver healthcare and food to all the people of Timor Leste. We need to use the oil revenues to help our people to help themselves and develop a sustainable economy and a prosperous future for our nation.
“Fretilin repeatedly point to their economic record as a model example, and criticise opposition parties for a ‘reckless’ approach to the Oil Fund, but this couldn’t be further from the truth. In actuality, if you take away Oil revenues and foreign aid, our economy has in fact shrunk over Fretilin’s Five-year tenure of irresponsible Government.
“Our agricultural industry is non existent, rice paddies lie deserted as Fretilin have failed to implement an effective agriculture policy to facilitate the collection and distribution of local produce, instead relying on imports. This is not acceptable when many go without food.
“Government departments have failed to spend allocated budgets across the board, resulting in a lack of improvements in roads, in electricity, in access to potable water, in healthcare. Our Schools do not have adequate infrastructure, the people do not have access to adequate healthcare – this is due to Fretilin’s lack of ability to execute on their grandiose plans. Yet now it seems they have more.
“CNRT stands for change. That change is a change in Government thinking and action, and a change in approach to solving the issues that our citizens face on a daily basis. We need to set about developing an actionable plan to rebuild our nation from the ground up, getting all citizens of all districts involved and engaged in the process.
We need to establish an economy that is not reliant upon Oil and Gas revenues and foreign aid. We need to restructure our Government, our judicial and social systems and put an end to the suffering of the people. Then, and only then, can we start to look to the future with our heads held high.”
For Further Information: CNRT Media Contact, T: +670 735 8696, E: cnrt.media@gmail.com, W: www.cnrt-timor.org
NOTA DE RODAPÉ:
E vão reconstruir Timor-Leste com os satélites, aviões de caça e Xanana na Lua vestido com camuflado? Ver cartaz.
Por Malai Azul 2 à(s) 19:20 1 comentários
Estudo Força 2020 online
A URL (para a versão em inglês) é:
http://etan.org/etanpdf/2007/Forca%202020%20-%202007.pdf
Por Malai Azul 2 à(s) 19:20 0 comentários
Blog Do Alto do Tatamailau - 14 Junho 2007
Aqui está o que consta do 'site' dos construtores da torre de 11 pisos de Dili (http://www.wideform.com.au/news.php):
"Wideform Secures Its First Site in Timor-Leste
Wideform Timor – Leste secured its first property with the signing of a state property lease between the Government of Timor – Leste, represented by the Ministry of Justice & Estela Ferreira, Managing Director of Wideform Timor – Leste (East Timor). Wideform has been working closely with Prime Minister Dr Jose Ramos Horta and his senior advisers to identify and address much needed property development in the heart of Dili. This first property development will be known as the Vision project and will be an 11 storey mix-use development incorporating retail, offices, residential accommodation and car-parking. In the coming weeks, the site will have hoardings erected, and the existing building demolished. "
Entretanto "pipocou" num comentário à anterior entrada deste blog o seguinte:
"Horta has given Wideform Group the area behind Cristo Rei!!! In exchange Wideform Group is bankrolling CNRT's campaign. Wideform Group financed Horta's campaign ensuring that a professional website is created and maintained, paying for Horta's PR team, etc"
Naturalmente que não nos é possível confirmar ou infirmar esta informação mas achámos curioso que o site do CNRT tenha um ar tão profissional, seja escrito só em inglês e não tenha indicação de quem o produziu nem quem é o webmaster, usual nestas coisas. Nem dá para receber mensagens dos leitores... Mistério? Coincidências? Eu não acredito em bruxas ... pero que las hay, las hay... Terá sido obra do secretário-geral do CNRT, Dionísio Babo, doutorado na Austrália? Huuummmmm!.... Poderá ter dado uma "maõzinha" nos textos mas quanto à parte técnica é mais difícil.
Por Malai Azul 2 à(s) 19:18 2 comentários
Blog Do Alto do Tatamailau - 15 Junho 2007
Orelhas quentes? A escaldar!...
Ao ler os comentários que Mário Carrascalão fez há dias sobre as capacidades do ex-PR para ser primeiro ministro e sobre a sua "entourage" - do pior que há, segundo MC... - não pude deixar de me lembrar de comentários em sentido semelhante que foram feitos, não há muito tempo, pelo Bispo de Baucau.
Este disse, com todas as letras, que não reconhecia a Xanana Gusmão capacidades para ocupar cargos públicos. Entenda-se "cargos políticos".
Por isso ele deve ter as orelhas a escaldar!... É que são logo dois "pesos pesados" a dizer o mesmo!... Porque será? Conspiração? :-)
Confesso que foi com estas "pulgas atrás da orelha" que li o "site" do CNRT para tentar perceber as suas propostas. Infelizmente, a não ser uma série de generalidades ao nível de qualquer conversa de café de bairro, não vi grande coisa por onde se possa "pegar" e deduzir um verdadeiro plano de desenvolvimento do país. Do género do que ele diz que a FRETILIN não teve/não tem.
Quanto a mim e descontando os traços gerais de caricatura, planos foi exactamente o que não faltou em Timor Leste. Quilómetros de planos!... E de relatórios! Qualquer Ministério está atulhado deles e, felizmente, os Ministros não leram a maior parte pois, caso contrário, seriam "Leitores" e não "Ministros"!
O que faltou foi, como sempre, a capacidade de passar dos planos à prática... E isto apesar de todos reconhecerem que os quadros existentes e ao serviço do governo eram, no seu conjunto e quer em quantidade quer em qualidade, quase o máximo que seria "esperável" que estivessem disponíveis.
Admitindo que haverá alguns que não foram aproveitados por razões políticas - quer por culpa do governo quer por culpa dos próprios -, não sei se terão ficado de fora muitos dos efectivamente aproveitáveis. Alguns ficaram mas por opção própria, pois trabalhar para uma qualquer ONG ou para uma agência internacional rende muito mais que trabalhar para o governo - no mínimo o dobro ou o triplo...
Por isso me questiono o que irá acontecer se a actual oposição assumir as funções de governar o país. Será que tem gente suficiente (em quantidade e qualidade) para tomar conta do recado? É evidente que nalguma altura terão de aprender a governar e muitos dos que estão agora em lugares de decisão também não tinham grande (ou nenhuma) experiência quando os ocuparam. Mas o que se propõem fazer não é compatível com a falta de quadros qualificados de que parece padecerem. Mas há mais: se é verdade aquilo de que acusam a FRETILIN - de ter o aparelho de Estado dominado por gente sua -, como irá este (os seus dirigentes...) entender-se com o novo poder?
Será que vai "fazer de conta" que faz mas não faz a fim de dificultar a tarefa aos novos governantes? Ou os quadros e dirigentes actuais vão jogar o jogo da democracia e seguir, sem grandes confrontos, as orientações que irão receber?
E se a oposição ganhar as eleições, o que vai ela fazer a muitos dos quadros dirigentes que são da ou conotados com a FRETILIN? Vai mandá-los para casa ou para a "prateleira"? E vai substituí-los por quem?
Talvez seja por tudo isto que Mário Carrascalão está preocupado com os que estão à volta de Xanana, esperando apenas o momento para cobrar os juros...
A ver vamos...
Por Malai Azul 2 à(s) 19:16 0 comentários
Ex-governador do Timor Leste morre vítima de câncer
LUSA - 17/06/2007 12:05
Díli, 17 Jun (Lusa) - O governador de Timor Leste durante a ocupação Indonésia do território, Abílio Osório Soares, morreu neste domingo em Kupang, região ocidental da ilha, vítima de câncer, informou à Agência Lusa um amigo da família.
Segundo a mesma fonte, Soares morreu por volta das 11h deste domingo (horário local, 23h de sábado pelo horário de Brasília) no hospital de Kupang. "Não resistiu ao câncer, apesar de três operações feitas em Singapura no ano passado", disse.
O funeral será realizado no Cemitério dos Heróis, na mesma cidade, segundo decisão do governo indonésio. Nascido em Laclubar, Manatuto, em 2 de junho de 1947, Soares foi nomeado governador do território por Jacarta em 1992 e, em 1997, para um segundo mandato, que não chegou a terminar devido à organização do referendo pela independência de Timor Leste, em agosto de 1999. Entrou na política timorense após a Revolução de abril em Portugal, através do partido pró-indonésio Apodeti, onde seu irmão mais velho, José Fernando, era secretário-geral.
Soares passou por diversos cargos a partir dos primeiros anos da ocupação: dirigiu em Díli os serviços centrais de Obras Públicas indonésios; foi presidente da câmara de Díli e administrador distrital ("bupati") de Manatuto, a sua região natal, antes de ser nomeado governador do território em 1992, sucedendo a Mário Viegas Carrascalão.
Por Malai Azul 2 à(s) 18:32 0 comentários
UNMIT – MEDIA MONITORING - Tuesday, 18 June 2007
National Media Reports
UNMIT supports CNE
CNE President Faustino Cardoso Gomes said that the CNE has obtained technical and logistical support from UNMIT to facilitate arrangements for the parliamentary elections on 30 June.
Mr. Cardoso also mentioned that the CNE has received a total of US$175,158.00 from the Government. (STL and TP)
Horta asks CNE to be impartial and independent
President José Ramos-Horta called on the CNE to maintain its independence and impartiality during the legislative elections.
“CNE’s impartiality is very important for the people and the development of democracy in the country,” said Mr. Horta at a workshop held by the CNE on Friday (15/6) in Dili. (STL)
LABEH: PDHJ should investigate the corruption case
The Director of Lalenok ba Ema Hotu (LABEH), Christopher Henry Samson, said that Human Rights and Justice Provedor (PDHJ) should investigate the alleged corruption case in Xanana Gusmão’s cabinet during his term as President. (TP)
Horta meets Alfredo’s men and petitioners
President José Ramos-Horta met with Alfredo’s men and the petitioners on Saturday (16/6) in Fatuberliu, Manufahi.
The objective of the meeting was to find ways to resolve the problems of the petitioners and PNTL members who fled Dili during last year’s crisis. (TP)
Fugitives are ready for dialogue
The former Commander of the military police, Maj. Alfredo and the petitioners’ spokesperson, Gastão Salsinha, reportedly declared that they would both be ready to come down to Dili and negotiate on behalf of their supporters. (TP)
Fretilin rejects Australian criticisms
At a press conference held on Sunday (17/6), Fretilin said the Australian government's criticism of a plan to develop Timor's defence force amounted to political interference during the run-up to the parliamentary elections scheduled at the end of the month. Fretilin rejected these criticisms as they violate Timorese sovereignty. (DN and STL)
SRSG: “PNTL should be the professional”
SRSG Atul Khare stated on Thursday (14/6) at the UNMIT Headquarters in Dili that UNMIT wants to establish a professional and responsible police force.
“We want the PNTL to be a force that is effective, efficient, responsive, accountable and non-partisan. There are about 898 police officers who are now back on duty in Dili,” said the SRSG. (DN)
Jose: “Dialogue with Alfredo should not be delayed”
The Executive Director of the HAK Association, Jose Luis Oliveira, said that the Government should initiate the dialogue with Alfredo Reinado Alves and his men in order to solve the problem promptly. (STL)
…
Por Malai Azul 2 à(s) 18:27 1 comentários
Maiores Disafios Logísticos Antes das Eleições Legislativas
UNMIT
18 de Junho de 2007 Dili, Timor-Leste – A Missão da ONU em Timor-Leste diz que as eleições legislativas marcadas para 30 de Junho apresentam mais desafios em termos logísticos com um total de 14 partidos políticos e coligações a apresentarem os seus candidatos á eleição.
Ao reiterar o apoio da UNMIT ás autoridades nacionais, encarregadas de gerir as eleições, o Representante Especial Adjunto do Secretário Gerald da ONU, o Sr. Finn Reske-Nielsen disse “a UNMIT continua a trabalhar com as autoridades nacionais assegurando que a próxima eleição seja livre, justa e transparente”.
Para esta eleição, o número de urnas e selos aumentará de três á quarto conforme centros de votação ao invês de dois. Outros desafios incluem os numeros crescents de material eleitoral, centros de votacao e pessoal de centros.
“As preparacoes para as eleições legislativas não são uma tarefa fácil e dou elogios áqueles que estão a participar na operação – ambos da UNMIT e as autoridades nacionais – pelos seus esforços em assegurar que as próximas eleições corram tranquilamente,” disse o Representante Especial Adjunto do Secretário Geral das Nações Unidas.
Da mesma forma que a segunda volta das últimas presidenciais em Maio, o número de boletins de voto producido será 20% á mais do número total de votantes registados. Um total de 652.000 boletins de voto será destribuido em todos os cantos do país em blocos de 50. A nível distrital, uma reserva será guardada para contornar os imprevisíveis.
Iniciou-se na semana passada a destribuição de material não-sensível (incluindo urnas e cabines de voto) em todos os 13 distritos de Timor-Leste, com a UNMIT a proporcionar o apoio logistico. O material sensível (incluindo boletins de voto e carimbos) será transportado de Dili para capitais distritais á partir de 26 de Junho e, de capitais distritais as estações de voto e 520 centros de voto por helicópteros, viaturas e cavalos com portadores, no dia 29 de Junho.
No fim dos votos, o material eleitoral será retirado dos centros de voto e levado para Centros Distritais de Contagem, onde a contagem terá lugar conforme os despositivos da lei eleitoral revista. A recepção e a reconciliação do material eleitoral começarão na tarde de 30 de Junho e, daí, comecar-se-á imediatamente a contagem. Os centros de contagem funcionar-se-ão a partir das 7:00hrs de manhã, ás 10:00hrs da noite, até que os Centros Distritais de Contagem terminem o processo.
A essa hora, espera-se que a contagem leve 48 horas mais. Uma vez terminado, todos os materials sensíveis serão levados de volta á Assembléia de Apuramento Nacional da CNE.
A UNMIT é mandatada através da Resolução 1704 do Conselho de Segurança da ONU para “apoiar Timor-Leste em todos os aspectos do processo eleitoral presidencial e legislativo, incluindo o apoio logístico e técnico, consultoria das políticas eleitorais e verificação ou outros meios.”
Para mais informação, favor, contactar a Porta-voz da UNMIT, a Srª. Allison Cooper no +670 7230453
Por Malai Azul 2 à(s) 18:21 0 comentários
Set up below is the timetable for the campaign by the FRETILIN leadership
19/6/07 - 10H00 Venilale, Baucau
20/6/07 10H00 Com, Lautem
21/6/07 10H00 Laga, Baucau
22/6/06 10 H00 suku Bahahu (Baucau)
22/6/07 14H00 Vemasse, Baucau
23/06/07 -
24/6/07 10H00Leorema (Liquica)
25/6/07 - 10H00 Lequiode (Aileu)
26/6/07 - 10H00 Press Conference, Fretilin headquarters , Dili
27/6/07 - 10H00 Dili rally
Regards
Filomena
Deputy Director of the National Management Comission for the Elections - FRETILIN
Por Malai Azul 2 à(s) 18:20 1 comentários
Ramos Horta may pardon some prisoners
Brought to you by AAP
15 June 2007
By Karen Michelmore
East Timor's President Jose Ramos Horta says he is preparing to pardon or reduce the sentences of an unspecified number of prisoners jailed in the tiny nation.
But he is yet to decide the fate of a controversial new law which could lead to amnesties for thousands of other offenders who committed crimes in the past year.
East Timor's parliament last week quietly passed the law, which offers clemency for a swag of crimes.
They include "larceny and "trickery", crimes against state security, firearms offences, theft or property damage under $10,000, and traffic offences committed between April 20, 2006 and April 30 this year.
Dr Ramos Horta has 30 days in which to sign off on the bill, or refer it to the Court of Appeal for a decision on its constitutionality.
"I'm not in a hurry," he told AAP.
"If I have any doubt about its constitutionality I will send it to the Court of Appeal before I make a decision.
"I haven't had a chance to study it and I'm awaiting legal opinion from my legal advisers and awaiting opinion from the church.
"I do not support amnesty for serious crimes or crimes against humanity, this would be inconsistent with the international law.
"But I have in my own presidential prerogative, (the power to) ... pardon individuals who have already served a number of years in prison and who have shown good behaviour, and I intend to do so in the next few days."
Ramos Horta said he would chose candidates for either pardons or sentence reductions from a list supplied by the Justice Minister and the prison system.
But he said the pardons were quite "separate" from the new amnesty law.
East Timor's government has said the law will help the country move forward from last year's crisis of violence, with prosecutors grappling with thousands of cases in the fledgling country's justice system and prisons "bursting at the seams".
Ramos Horta said the idea was legitimate, "as long as we don't make a mockery of justice by releasing anyone and everyone just because we have a backlog (of cases)".
But analysts fear the law could spark new tensions in the nation, particularly if jailed former government minister Rogerio Lobato is among those to be released.
In a new report, think-tank the International Crisis Group said the new clemency law was "apparently intended especially for Rogerio Lobato," who in March was convicted of murder and distributing weapons to civilians during last year's crisis.
"According to Mudansa (Fretilin Reform group) members, Lobato agreed to take the blame for the distribution of weapons in 2006 on condition that he would be amnestied," the report says.
"If he is not, he might try to implicate (former Fretilin Prime Minister Mari) Alkatiri.
"If he is amnestied, it may have implications for attempts to prosecute others accused of involvement in the 2006 violence."
Ramos Horta disagreed.
"I do not think so, there are many other people involved in the violence in 2006 - I do not believe it was specifically created for Mr Rogerio Lobato."
Nor would he speculate about whether the law could aid the surrender of East Timor's most-wanted fugitive Alfredo Reinado, who has evaded capture by Australian troops since escaping from a Dili prison last year.
"We are very supportive of a peaceful resolution of the issue of Mr Reinado on the condition he surrender himself to justice," Ramos Horta said.
Por Malai Azul 2 à(s) 18:17 1 comentários
Mais do mesmo...
End hunt for Reinado, says Ramos Horta
- AFP
East Timorese President Jose Ramos Horta says he wants a man-hunt for fugitive rebel leader Major Alfredo Reinado called off.
The hunt was launched by Australian-led peacekeepers and the Government after Reinado and his men attacked several border police outposts and fled with dozens of weapons.
Dr Ramos Horta has told Radio Timor Leste he and the country's Attorney-General met with a follower of Reinado, identified as Susar, in Manufahi district, south of Dili.
"I do not want to see any Timorese being afraid, hiding and running in the forest, being hunted by international troops like animals," Dr Ramos Horta said.
"If there's a problem, I will come to the mountains, forests and valleys for dialogue and find a solution."
He said he would meet with caretaker Prime Minister Estanislau Da Silva, United Nations mission chief Atul Khare, peacekeepers and UN police to find a way to halt the operations.
Susar told Radio Timor Leste that Reinado's group was ready to enter into a dialogue.
"But the international troops need to go away first so we can solve this problem," he said.
Reinado has repeatedly said he would surrender to authorities if the military operations were called off.
Australian-led troops attacked his mountain hide-out in March, killing five of his armed supporters in a failed offensive.
Dr Ramos Horta said in April, when he was prime minister, that he wanted the hunt called off.
Reinado, who commands support from frustrated groups from East Timor's west, was among about 600 soldiers who were sacked after deserting the Army last year over claims of discrimination because they came from the west.
In street violence involving the Army, police and youth gangs that followed, at least 37 people were killed and another 150,000 displaced.
Australian-led international peacekeepers were dispatched to restore security.
Rádio Australia
East Timor President meets rebel's representative
Last Updated 18/06/2007, 18:27:16
East Timor's President Jose Ramos-Horta has met a representative of fugitive rebel leader Major Alfredo Reinado.
The representative says Reinado's group is ready to enter into a dialogue but international troops must be told to call off their serach for the rebel leader.
Australian-led troops had attacked his mountain hideout in March, killing five of his armed supporters in a failed offensive.
A hunt for his group has continued since then.
President Ramos-Horta says he wants to find a solution and will discuss a way to halt the operations with the caretaker Prime Minister, the peacekeepers and UN police.
NOTA DE RODAPÉ:
Deve ser isto a que Ramos-Horta se referia a semana passada, dizendo que não haveria impunidade para criminosos...
Por Malai Azul 2 à(s) 18:14 2 comentários
Afinal Ramos-Horta reconhece...quando lhe dá jeito.
"What has improved in East Timor that you aren't getting credit for?
In the past five years we have rebuilt more than 900 schools. TV coverage is now extended to most of the country, and telephone coverage now extends to most of the 13 districts. It's not world-class communications, but it works compared with a few years ago. Health coverage is far better than in 2002."
E reconhece também o esforço da TT...
Por Malai Azul 2 à(s) 18:07 2 comentários
Last Word: José Ramos-Horta
'I'll be a moral force because i know many people look up to me. They listen.'
By Joe Cochrane
Newsweek International
June 25, 2007 issue - Ten years ago, José Ramos-Horta was a painful pebble in Indonesia's shoe. The charismatic East Timorese intellectual earned a Nobel Peace Prize by trolling the halls of power in dozens of capitals around the world, telling anyone who'd listen that the former Portuguese colony was under a savage occupation. Now he's the establishment: last month, he was sworn in as the second president of independent East Timor (also known as Timor Leste). On June 4 he made his first state visitto former foe Indonesia, which is now his friend and neighbor. NEWSWEEK's Joe Cochrane spoke to Ramos-Horta in his hotel suite overlooking Jakarta. Excerpts:
COCHRANE: What's the significance of making Indonesia your first presidential visit, given its brutal occupation of East Timor from 1975 to 1999?
RAMOS-HORTA: I always place enormous importance on our relationship with Indonesia since the changes that occurred in 1999changes for the better. Ever since, I have made every effort to normalize and gradually cement relations with our giant and powerful neighbor.
Given the history, is it difficult to come here and be friends?
Thousands of Timorese lost their lives, but so did many young Indonesian soldiers. Today we are free. A great injustice was corrected and Indonesia itself has moved away from its turbulent past, and today is an impressive young democracy.
Last year, members of the East Timorese armed forces rebelled, sparking bloody clashes in Dili and forcing Australian military intervention. What is the situation today?
With the assistance of our neighbors and friends, we have been able to stabilize the situation. The country is almost back to normal, the economy is picking up, infrastructure is being built. But we need to thoroughly reform and reorganize our police force, improve the standards of our defense force, while at the same time investing massively in job creation to absorb the thousands of unemployed youth. I intend to push very hard for significant expenditures on the youth and the students, widows, orphans, the elderly. The events of 2006 were part of the process of nation-building. Our state was born in 2002 following years and years of traumatic experience. We have a traumatized nation. So violence can flare up easily as a result of this recent history.
The violence was sparked by old rivalries dating back to the 1970s?
Actually, the rivalries are a result of the failure of leadership and politicization of our police force ... and creating rivalries between the police and the Army. But I think it's an exaggeration to say that because of that, Timor Leste is a failing state. We're only five years old.
What will you do as president to foster peace and reconciliation? Will you use your constitutional powers, or just act as a moral force?
I'll be a moral force because I know many people look up to me. They listen. I will continue to use this trust to appeal to the people, particularly the youth, to forgo violence. As president, I will use every inch of my authority with Parliament and the government to allocate sufficient moneys for the youth. And we can do this because we have money from oil and gas.
Are you flush with cash? Then why haven't you spent any of the hundreds of millions of dollars you have in savings?
Right now in our fund we have $1.2 billion. An average of $100 million is transferred into that account per month. So we are very fortunate. We are not Kuwait or Brunei, but we have more than enough to kick-start the economy. And we can do it through simple things and wise things like direct cash transfers to the poor.
We want to save for the future, but that doesn't necessarily mean keeping the money in the bank. Saving for the future means spending it right now on our youth. They are the future. We have to pay for their schools; we have to pay for our students to study abroad. We have to provide them with Internet, sports, cultural facilities, with libraries.
What kind of jobs can you create to keep young people from roaming the streets in gangs and causing trouble?
I advocate massive forest-, water- and land-preservation programs that immediately create thousands of jobs. By planting trees, we save the environment and we create wealth for the future. Trees that we plant today, 15 or 20 years from now will be income for the country.
What has improved in East Timor that you aren't getting credit for?
In the past five years we have rebuilt more than 900 schools. TV coverage is now extended to most of the country, and telephone coverage now extends to most of the 13 districts. It's not world-class communications, but it works compared with a few years ago. Health coverage is far better than in 2002.
Ten years ago, you might have been arrested for setting foot in Indonesia. Today you are a visiting head of state. Are you amazed at how quickly things can change?
God, yes. Ten years passed by so fast. I am the greatest fan in the world of the Kennedys, and I often plagiarize Ted Kennedy's speech at the Democratic convention in 1980: "The dream shall never die." When we have ideas, convictions and dreams, do not give up on them. Work on them and they can be realized.
Por Malai Azul 2 à(s) 18:05 1 comentários
James Dunn on Timor's defence policy
http://jasdunn.bigblog.com.au/post.do?id=149368
East Timor's Defence
Sunday 17 June, 2007 - 18:04 by James Dunn AM in Commentary
The news that East Timor may be considering setting up a composite defence force of some 3000 personnel has aroused a curious, and generally negative reaction here in Australia. Some of the comments border on the absurd – for example, the ridiculing of the size of the force and the need for 'such a small nation' to have a force of this size.
Well, East Timor is not really so small. It is several times the size of Singapore and Brunei, with fishing resources and potential marine exploration sites to protect. For this purpose little Brunei (just over 2,000 sq miles, or one-third the size of ETimor) has a force of some 7,000. And Fiji, which is smaller both in size and population, has a force of of 3,500. The question is not just about the size of the force, but its nature and its purpose. Not least it must be grounded in the constitutional discipline that assures East Timor that it will never again breach that neutrality so essential in a democracy. My view is that a force along the lines of a national guard might be considered – a force designed to support the Timorese people in the event of national disasters, as well as military threats, a force that could support the ongoing task of reconstruction.
Those who feel the East Timorese should be relying on the Australian presence should think again. Our forces may constitute a comforting presence, but this new nation has to have some defence capacity of its own, for it cannot be assumed that East Timor and Australia's national interests will always coincide. Certainly that did not happen in the
past, as we all so well knpw. As for the present, the Australian Government's lack of interest in bringing to justice`those TNI officers responsible for past atrocities is in itself a warning that our perceptions of national interest may not always place East Timor's interests ahead of expediency .
There has been criticism of the perceived need for helicopters, but their presence is of fundamental importance to emergency services, as well as surveillance, in Timor's mountainous terrain. As for plans for a navy, the vessels concerned should, I feel, be fast patrol vessels, rather than corvettes, which are expensive both to purchase and run.
Australia could assist the development of this force, rather than suggest that it is unnecessary. The development of such a force will take time – and money = but military assistance could make it affordable.
Por Malai Azul 2 à(s) 18:02 1 comentários
Dos Leitores
STL or Suara Timor Lorosa'e is a newspaper full of crap reflecting the intellectual capacity of its chief editors, Salvador Ximenes, Domingos Saldanha, et al. Ximenes and Saldanha are former autonomy supporters. Under Indonesia, they established this newspaper under the name Suara Timor Timur with the support of the Indonesian military. Suara Timor Timur became the Indonesian army's tool to propagate its propaganda and intimidate the East Timorese to submit to Indonesian rule.
STL has small column which it calls "Lidun" (corner in English). Lidun acts like an editorial piece quoting its subjects and then provides a short answer to it. The answers are meant to be provocative and carry a point. However, the fact is that these answers always fall into the absurd. Anyone will notice that this "corner" just reflects the intellectual deficit of the editorial team at STL.
Thus STL's "Lidun" on page 5 in its June 15th edition says:
"55-Lebo denied intimidating the population in Gleno.
Why are Gleno residents taking refuge in the Borja Park, Motael?"
(In Tetun: 55-Lebo dismente intimida populasaun Gleno. Tanbasa populasaun Gleno refujia mai Jardim Borja Motael?)
Then on page 6 STL reports that "Ermera refugees are growing in the Borza [sic] Park, Motael". The report cites the refugees, 81 of them, as saying that they had been forced to take refuge in Dili after coming under attack from the group Colimau 2000 and other groups belonging to the opposition parties. Some of them testified that their attackers yelled "Viva Ramos-Horta" as they launched their assault while others said that they were taken as prisoners for days. These refugees identify themselves as members and sympathisers of FRETILIN and have been under pressure to give up their support for Fretilin. They came from the villages of Lisapat and Urahou, areas known as Fretilin stronghold, in Ermera.
Colimau 2000 is a shadowy group based in the Maliana-Atsabe regions with suspected links to the former pro-Indonesia militia groups in West Timor. This group has caused much violence in and around the same region. A few years ago Colimau 2000 attacked villagers around Hatolia area. This event prompted the newly independent Timor-Leste government to deploy F-FDTL around the area and tens of members of Colimau 2000 were arrested and handed over to police (see the UNMISET press release at http://www.un.org/Depts/dpko/missions/unmiset/pr300103.pdf). However in April of 2006 this group came to prominence again. It is believed that Colimau 2000 high jacked the peaceful rally organised by the "Petitioners" group and kicked the wider conflict which nearly brought Timor-Leste to a civil war. Interestingly enough Colimau 2000 has since organised itself into a political party called PDRT (Partidu Democratica Republica de Timor) and will contest in the upcoming elections.
Reports of other attacks against supposed Fretilin supporters have also increased ever since the result for the presidential run-off was announced. Fretilin supporters in the districts of Liquiça, Oécusse and Ermera came under regular attacks by supporters of Partido Democratico (PD), Xanana's CNRT and a breakaway faction of Fretilin called "Mudansa". These attacks are well documented with the perpetrators well identified. However nothing has been put in place to stop the attacks or have the perpetrators arrested and bring them before a court.
55-Lebo is a group composed of former resistance fighters accused of being part of the group armed by the Fretilin government to act as its death squad to eliminate its political opponents. They are said to be hardcore Fretilin militants. There have accusations against them that they were terrorising the Ermera population to force them to vote Fretilin. It is a fact however that this group is linked to Fretilin and was organising Fretilin's campaign in Ermera area.
The Borja Park in Motael is the actual Jardim Borja da Costa, a park next to the Motael Church compound. There are already a lot of IDPs taking shelter at the church compound. The political-military crisis that occurred last year also pitted the "lorosa'e" against the "loromonu". The "lorosa'e" people were said to be politically aligned to Fretilin. They were also accused of collaborating with the F-FDTL to attack the "loromonu" people and drive them out of Dili. As it turned out, when the ISF was deployed in Dili and the F-FDTL retreated, the "loromonu" people gained upper hand and drove the "lorosa'e" residents of Dili out of their homes and into IDP camps. So, many of the IDP camp residents are "lorosae" and are commonly acknowledged as supporters of Fretilin. It would make anyone believe that these "lorosa'e" people would still hold some kind of resentment against the "loromonu" people after last year's conflict. After all it was them who drove the "lorosa'e" people out of their homes. But the situations around the camps have been peaceful. In fact there is mutual acceptance among the IDPs, after all they all sympathise with Fretilin.
By following the above information and then correlate it to the news as reported by STL on its page 6 would lead anyone to conclude that the Gleno refugees have nothing to do with the 55-Lebo group. The 55-Lebo group is in fact aligned to these refugees politically as all of them are linked to Fretilin. The refugees have been driven out of their homes in Ermera by groups opposed to Fretilin, namely Colimau 2000/PDRT and even members of PD and CNRT. It wouldn't make sense that the 55-Lebo group would be attacking some of its own.
However the STL editorial appears to suggest that somehow 55-Lebo is the principle cause of the refugees' displacement. It quotes the 55-Lebo as denying any intimidation from their part on the Gleno population then it asks the question as to why there are refugees from Gleno present in Dili. This rhetorical question puts the responsibility on the 55-Lebo group and ultimately to Fretilin; that 55-Lebo denies having being involved in any acts of intimidation yet the fact that there are refugees in Dili proves the opposite. In addition the report on the Ermera refugees is buried on page 6 in amongst other unrelated news reports. Anyone interested in politics and security, particularly on this issue, will have difficulty in noticing this article.
But STL is not only known for its incompetence and complete lack of professionalism. It is also known as a politically tendentious paper, specially its stance against Fretilin. It has been touted as the media wing for Fretilin's opponents much like the role of the private media in Venezuela in conjunction with the opposition groups in their crusade to overthrow President Hugo Chaves. This latest editorial by STL follows a steady stream of negative and often inflammatory articles and editorials against Fretilin. STL's articles and editorials are not only politically tendentious, but they are also marred with inaccuracies, inventions, rumours and gossips. This editorial piece is in fact attempting to accuse Fretilin and its members for what it is clearly a victim of. Members of Fretilin are attacked and groups linked to Fretilin are put on the spot to forcibly accept responsibility. Even when members of Fretilin are attacked, Fretilin is still accused as the attacker. STL knows that to make such direct link is next to impossible because no reader would believe in it. So STL puts out the tendentious editorial while buries the actual news somewhere in the middle of the page. Usually when Fretilin is accused of any type of attack, the report is revealed on the first page taking the most prominent headline.
It is obvious that STL's objective is not that of journalism and least of all to contribute to the development of democracy in Timor-Leste. Its ultimate objective is part of a wider agenda sponsored by the former pro-Indonesia East Timorese elites, be they in Timor-Leste or in Indonesia, to sabotage Timor-Leste move towards a successful and independent State. The fact that STL is run part of this self-serving elite is not a peculiarity but it fits perfectly well into this piece of conspiracy. If one takes a more profound look into the way STL has made its various reports in the past, there is a correlation between the eruption of conflicts and STL reports. This is no coincidence as the inflammatory, error-ridden and inaccurate reports that STL often put out became the focus for the eruption of new conflicts. For these former pro-Indonesia elites, destruction of Fretilin is also a goal in itself. If Fretilin is discredited and eliminated from the East Timorese politics, then the whole independence movement is also discredited and history can be rewritten to vindicate the self-serving pro-integration movement.
STL is obviously not an independent media institution but an organisation with a political agenda. It is not contributing to public information and development of democracy in Timor-Leste. In fact its whole existence and operation is designed to prevent Timor-Leste from developing into a nation truly democratic and independent. Its links to the former pro-Indonesia elites is a testament that the struggle for a truly independent, stable and viable Timor-Leste is far from over. Fretilin has been the only political organisation capable of defending the East Timorese right to independence and is steadfast on defending this right at any cost. Fretilin is a threat to people like Ximenes and Saldanha. However the results of the upcoming elections will be seen by these former pro-Indonesia elites as a victory, though a small one. A failed-state is their ultimate goal. STL should be placed under constant surveillance for the coming years.
Ananax Hudi
Por Malai Azul 2 à(s) 18:01 1 comentários
Dos Leitores
Ken Westmoreland deixou um novo comentário na sua mensagem "Let's learn Tetum": Resposta da Dra. Steele:
Dear Mr. Westmoreland,
Thank you for your comments. It was unfortunate that in addition to making a number of typographical errors (including the name of the president) the Jakarta Post changed the title of our op-ed from "A Modest Proposal Regarding East Timor." Our goal was truly modest: to challenge US diplomats here and in Dili to reconsider the reasons for their reluctance to send Indonesian-langage translations of American books to Dili.
It makes no sense to have a cellar full of books that are gathering dust in Jakarta when they could be put to good use in East Timor. That was our one and only point. I agree with you that Tetum needs to be developed as the national language of East Timor -- in fact I've tried to convince at least one international NGO that a high priority should be given to funding the development of a Tetum style book for journalists. But in the meantime, bahasa Indonesia is still a widely recognized language of trade (as JRH reaffirmed during his visit), and for that reason alone it seems silly to withhold from the Timorese books that have already been published and paid for with US taxpayer dollars.
all the best,
Janet
Janet Steele
Associate Professor
School of Media and Public Affairs
George Washington University
Washington, DC 20052
Por Malai Azul 2 à(s) 17:57 1 comentários
Timor-Leste: Morreu Abílio Osório Soares
Diário Digital / Lusa
17 de Junho de 2007
O último governador pró-indonésio, do período de ocupação da antiga colónia portuguesa pela Indonésia, Abílio Osório Soares, faleceu este domingo em Kupang, na parte ocidental da ilha (e território indonésio) depois de doença prolongada.
Abílio Osório Soares entrou na política timorense depois da Revolução do 25 de Abril de 1974 e integrou as fileiras do partido pró-indonésio Apodeti.
Abílio Osório Soares terá sido mesmo um elemento-chave para a invasão de Timor-Leste pelas forças da Indonésia em 1975, em pleno período de guerra civil no território.
Durante a ocupação pelas forças de Jacarta, Abílio Osório Soares desempenhou vários cargos políticos até quem em 1992, foi nomeado governador da, então considerada província da Indonésia.
É tido como protector do crescimento das milícias pró-indonésias, em 1999 e acusa da responsabilidade nos massacres de Liquiçá, de Suai e dos ataque às casas de Manuel Carrascalão e do bispo Ximenes Belo, em 1999.
Em 2002, em julgamento do Tribunal Ad Hoc de Direitos Humanos da Indonésia, Abílio Osório Soares foi acusado de crimes contra a humanidade e condenado a três anos de prisão, dos quais apenas cumpriu quatro meses.
Outros documentos e testemunhos apontam que secretamente tenha auxiliado, com alimentos, as milicias pró-independência, em 1977.
«Ele, com o irmão José Fernando (que foi secretário-geral da Apodeti e abatido pela Fretilin ainda antes da invasão da Indonésia), queriam a integração na Indonésia para se unificar Timor e, a longo-prazo, pedir a independência de toda a ilha. Penso que acreditava nisso», afirmou Mário Viegas Carrascalão, antecessor de Abílio Osório Soares no cargo de governador pró-indonésio de Timor-Leste.
Por Malai Azul 2 à(s) 05:40 1 comentários
Morreu Abílio Osório Soares
Expresso.com
18:29 domingo, 17 JUN 07
Antigo governador de Timor-Leste
Pedro Chaveca
O homem que esteve à frente dos destinos de Timor-leste de 1992 a 1997 morreu hoje vítima de doença prolongada.
Abílio Osório Soares morreu hoje com 60 anos, em Kupang, na parte ocidental e indonésia da ilha de Timor.
Nascido a 2 de Junho em Mananuto, no centro do país, Abílio Soares lutou sempre pela integração de Timor na Indonésia, tendo entrado para a política aos 27 anos como membro do partido integracionista APODETI, onde o irmão era secretário-geral.
Depois da invasão indonésia em 1975, na qual teve um papel central, Abílio Soares tornou-se muito próximo das altas chefias da potência ocupante e passou por vários cargos políticos: dirigiu em Díli os serviços centrais de Obras Públicas, foi presidente da câmara de Díli e administrador distrital de Manatuto, a sua região natal, antes de ser nomeado governador do território em 1992, sucedendo a Mário Viegas Carrascalão.
O actual presidente do Partido Social Democrata recorda o antigo colega como uma “pessoa dúbia”. Segundo Carrascalão, Abílio Soares foi em simultâneo um “integracionista humano” e um governador obediente dos seus patrões.
Comentário inoportuno
Das muitas opiniões que tornou públicas ficou para a história o comentário que fez na sequência do massacre no cemitério de Santa Cruz a 11 de Novembro de 1991: “Muitos mais deviam ter morrido”.
Carrascalão volta a recordar este verdadeiro Dr. Jekyll e Mr. Hide da política indonésia, quando corrobora as acusações de Jacarta de que Abílio Soares ajudava as milícias da resistência timorense, "afinal era verdadeira a acusação de que ele cooperava com a FRETILIN em 1977, pois vim a descobrir mais tarde que ele fazia chegar arroz às forças clandestinas na região de Alas".
De volta ao espectro mais negro da sua alma, Abílio Soares foi considerado culpado de crimes contra a humanidade pelo Tribunal de Direitos Humanos Indonésio e condenado a três anos de prisão, corria o ano de 2002.
Os crimes de que fora acusado prendiam-se com a onda de violência, depois do referendo pela independência de Timor-Leste em 1999, e que alegadamente incitou. Acabou por cumprir apenas 4 meses de encarceramento.
As cerimónias fúnebres decorrerão em Kupang na próxima terça-feira e Abílio Soares “por decisão do governo indonésio” será sepultado no Cemitério dos Heróis.
com agências
Por Malai Azul 2 à(s) 03:03 0 comentários
Dos Leitores
Margarida deixou um novo comentário na sua mensagem "Opositores pretendem assassinar Secretário-Geral d...":
A libertação é uma luta e em todas as lutas há os que se cansam e desistem, há os que mudam de ideias e traem e há os que persistem.Basta ver que na luta pela libertação de TL alguns desistiram, outros mudaram mas que o Mari e o Lu-Olo persistem e com ele o grosso dos seguidores da Fretilin e também outros patriotas Timorenses. E hão-de continuar contra ventos e marés a lutar pela efectiva independência e soberania nacional. Disso não tenham dúvidas.
Porque a história da Fretilin é uma história de luta – luta em todas as situações, travando as batalhas necessárias em cada momento.
E sabendo sempre que, quando se luta nem sempre se ganha, mas quando não se luta perde-se sempre.
Ou como disse um grande português “fustigados pelos ventos da ofensiva, mas sempre no rosto e no peito e nunca pelas costas”.
Por Malai Azul 2 à(s) 00:39 0 comentários
Dos Leitores
Margarida deixou um novo comentário na sua mensagem "«Defesa de Timor melhor garantida por vizinhos que...":
Está bastante incompleta a biografia do Damien Kingsbury, pois por exemplo além dos cargos académicos na Universidade de Deakin, Melbourne, Austrália, esqueceram-se que é o papagaio ao serviço da Austrália não apenas nos media do Murdoch mas em variados media pelo mundo fora e ainda recentemente esteve nas presidenciais em Timor-Leste como director da equipa oficial de observadores Australiana.
E era interessante lembrar que este é dos académicos do tipo do Paulo Seixas, que logo em 24 de Maio do ano passado acusava o Governo de TL de responsabilidade pela crise, que justificava as divisões nas F-FDTl como produto de “profundas divisões étnicas”, que na contagem da primeira volta das presidenciais alinhou nas manobras do Martinho Gusmão e do Ramos-Horta sobre o “milagre das rosas” e que anda sempre com as bocas do tipo “Não se sabe se a Fretilin vai aceitar um fracasso”, aliás bastantes semelhantes às dos boys dos canguros nestas caixas de comentários.
É também um especialista em dizer que não gosta do amo para melhor vender as ideias do amo, como aliás aqui faz “Não gosto especialmente do governo australiano (…), mas considero que as preocupações actuais são mesmo legítimas”. Usou a mesma técnica por exemplo com o Martinho Gusmão e com o Ramos-Horta.
A análise dele vale o que vale qualquer análise de qualquer dos boys ao serviço do governo Australiano e do Rupert Murdoch.
Por Malai Azul 2 à(s) 00:37 1 comentários
Traduções
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "