quinta-feira, novembro 02, 2006

Taur Matan Ruak disponível para intervenção cívica mais activa


Díli, 02 Nov (Lusa) - O comandante das forças armadas timorenses está disponível para assumir uma intervenção cívica mais activa, manifestando-se, em entrevista à agência Lusa, disposto a corresponder ao que os timorenses esperam dele.

"Todos os timorenses são responsáveis pelo destino do país. Naturalment e faço parte dessa comunidade. Em qualquer actividade que achem que deveria fazer, estou disponível para tudo", disse o brigadeiro-general Taur Matan Ruak.

Chefe militar com um passado de 24 anos de luta contra a ocupação indonésia, Ruak afirma não estar agarrado ao actual cargo de comandante das Falintil- Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).

Instado a responder se nunca tinha tido a ambição de servir o país fora da instituição militar, assumindo uma intervenção cívica - de ordem política - Taur Matan Ruak recordou que em 2005 chegou a pedir em três ocasiões a sua saída ao Presidente Xanana Gusmão.

"No ano passado pedi por três vezes a minha saída. O senhor Presidente vetou. Respeito a decisão do senhor Presidente, que tem mais visão para a situação do que eu. Acabei por aceitar", salientou.

Sobretudo, Taur Matan Ruak salienta estar "ao serviço de Timor".

Crítico da intervenção que as forças militares internacionais têm levado a cabo para assegurar a manutenção da ordem e paz públicas, Matan Ruak destaca a "falta de organização" evidenciada.

"Porque é que tantas forças, durante seis meses, não conseguem resolver este problema? Acho estranho", vincou.

As autoridades timorenses solicitaram em Maio à Austrália, Malásia, Nov a Zelândia e Portugal o envio de efectivos militares e policiais para garantirem a manutenção da ordem pública, face à situação resultante da crise político-militar desencadeada em Abril, com a desintegração da Polícia Nacional e divisões no seio das forças armadas.

Os militares australianos e neo-zelandeses, que chegaram a totalizar mais de 3 mil efectivos, mantêm actualmente um comando separado do da polícia da ONU (UNPOL), onde se integraram os polícias malaios e os militares portugueses da GNR.

Para o brigadeiro-general Matan Ruak a criação de um comando unificado permitirá cumprir executar cabalmente as operações de prevenção e detenção dos responsáveis pela violência no terreno.

"Senão, 'às duas por três` a situação complica-se. Há três maneiras de lidar com a situação: uma é esperar e quando há problemas aparecer no local e apanhar toda a gente", correndo o risco de deter quem não tem nada a ver com os incidentes, afirmou.

"Outra é aguardar. Esta é de tipo preventivo. E a terceira é ficar à espera de onde os responsáveis pela violência surgem. Tinham que escolher", salien tou.

Mas os militares australianos suscitam ainda outro tipo de juízo ao comandante das forças armadas timorenses.

Há dias, foi protagonista involuntário de um incidente espoletado por militares australianos, que o mantiveram retido até perceberam que se tratava do comandante das forças armadas.

"Eu acho que (os australianos) ficaram muito preocupados com as minhas afirmações, tanto mais que procuraram responder de uma maneira muito inteligente ", salientou.

"Tenho pena que tenha acontecido", adiantou Taur Matan Ruak, que disse já ter falado sobre o assunto com o novo comandante militar do contingente australiano, brigadeiro Mal Rerden.

"Uma das coisas que eu quero é que haja respeito. Ambos reafirmámos a vontade de continuar a trabalhar juntos, mas acima de tudo observar as regras de respeito. Isso é fundamental", frisou.

Depois de ter ficado retido na estrada pelos militares australianos, o brigadeiro-general desdobrou-se em entrevistas, classificando o que lhe tinha sucedido como uma "falta de respeito", questionando a passividade dos soldados enviados por Camberra para por cobro à violência em Díli.

Quanto à já falada nomeação como chefe do Estado-Maior-General das F-FDTL, mediante proposta do primeiro-ministro ao Presidente da República, Matan Ruak disse à Lusa que "não tem conhecimento" do que é que está, eventualmente, a ser feito sobre esse assunto.

"Não tenho conhecimento. Mas mesmo que quisessem, seria, provavelmente, apenas por seis meses. Com as eleições, se vier um outro partido, vão rever tudo e mandam sair o CEMGFA. Agora, se entenderem, fico muito feliz em continuarem a depositar confiança em mim", retorquiu.

Nos primeiros dias de Maio, em plena crise político-militar, os efectivos das F-FDTL receberam ordens para se manterem nos quartéis, mantendo-se desde então à margem dos actos de violência que ainda se registam.

Recentemente, o primeiro-ministro José Ramos-Horta defendeu que, progressivamente, as F-FDTL poderiam retomar a sua missão, exemplificando com a colocação de efectivos junto à fronteira com a Indonésia e o retomar de operações na p arte leste do país.

Taur Matan Ruak diz que as ideias do primeiro-ministro "são muito interessantes", mas acrescentou que ainda não há nada de concreto, salientando caber aos políticos timorenses expor uma ideia mais substantiva.

"Depende daquilo que os nossos políticos acham que nós devemos fazer. Como sempre disse, somos uma das partes interessadas em que a situação do país melhore, até porque para chegarmos onde chegámos é nosso dever contribuirmos naquilo que é possível e naquilo que eles acham que nós podemos dar", afirmou.

"Já tive uma reunião com o primeiro-ministro. Ele tem uma série de ideias muito interessantes. Isso vai ter de ser ajustado de acordo com a nossa realidade e ver o que podemos dar, dentro das nossas possibilidades e de acordo com o nosso estado de desenvolvimento", respondeu.

No que diz respeito ao regresso à instituição dos militares como o major Alfredo Reinado, indiciado pelo relatório sobre a violência, produzido por uma Comissão da ONU, como devendo ser julgado por crimes de sangue, Taur Matan Ruak reconhece que se trata de "um assunto muito complicado".

"É uma pergunta muito difícil de responder. Ainda não tomei uma decisão. No fundo é um problema político, mas espero que nos próximos tempos encontraremos uma solução para este problema, que é muito complicado", reconheceu.

Se a saída dos peticionários constituiu um "problema complicado", "então muito mais complicado ainda são os indivíduos que saíram com armas", num referência a Alfredo Reinado, que se envolveu a 23 de Maio num combate com efectivos das F-FDTL.

"Espero primeiro que tudo que eles contribuam para a paz. O resto, naturalmente, vai ter que ser orientado. Qualquer decisão que venha a ser tomada vai ser na base dos nossos regulamentos, com as regras institucionais que temos", destacou.

EL-Lusa/Fim


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Fotógrafos portugueses retratam Timor Leste em exposição no Sesi

Bom Dia Bauru - 31 Out 2006



Crianças, soldados, trabalhadores, idosos e diferentes manifestações de solidariedade são alguns dos temas retratados na exposição fotográfica Olhar Timor, aberta hoje ao público no Sesi (Serviço Social da Indústria). A mostra é gratuita e pode ser conferida até o dia 15.

Cinco fotógrafos portugueses (Adriano Miranda, António Pedro Ferreira, Eduardo Gageiro, Inácio Ludgero e Luiz Carvalho) captaram imagens em Timor Leste, que em 2002 tornou-se um país independente e reconhecido pela comunidade internacional.

Cada um deles forneceu cinco fotos ao Instituto Camões, órgão do governo de Portugal para a difusão cultural. Essa mostra faz parte do acervo de exposições que estão em itinerância pelo estado de São Paulo desde 2004, nas galerias do Sesi, e que mostram o trabalho de artistas portugueses. Também é um importante registro histórico, que serve para reforçar os laços entre os países de língua portuguesa.

Olhar Timor
Quando: até o dia 15
Onde: Sesi (r. Rubens Arruda, 8-50)


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EUA avisa cidadãos norte-americanos para não visitarem Timor

Washington, 02 Nov (Lusa) - O governo dos Estados Unidos avisou quarta-feira os seus cidadãos para evitarem deslocar-se a Timor- leste em viagens "não essenciais".

Num comunicado emitido ao fim da tarde de quarta-feira, o Departamento de Estado disse continuar "preocupado com a ameaça à segurança pessoal de norte-americanos em Timor-leste devido à continuação da violência politica e comunitária indiscriminada, particularmente na capital, Díli".

"Os cidadão norte-americanos são aconselhados a adiarem todas as viagens não essenciais a Timor-leste", refere o comunicado que reconheceu que a presença de tropas estrangeiras no país tinha "melhorado a situação de segurança".

"Contudo um aumento da violência em finais de Outubro resultou na morte de várias pessoas", acrescenta o Departamento de Estado que disse ainda "existirem ainda várias preocupações graves sobre a segurança".

O comunicado citou a situação de segurança no aeroporto da capital, a violência "relacionada com bandos armados em Díli e "o risco de norte-americanos serem intencionalmente ou inadvertidamente feridos nessa violência".

"Apedrejamentos de carros são frequentes e em varias ocasiões afectaram cidadãos norte-americanos", indicou o Departamento de Estado que disse que a estrada que "vai do porto para a parte detrás da embaixada dos Estados Unidos se tornou num local de particular incidência de apedrejamento de veículos".

O comunicado disse ainda que "várias áreas em Díli se tornaram em locais de incidentes crónicos de segurança" e fez notar que o governo da Austrália tinha avisado que os australianos e os interesses australianos em Timor-leste poderão ser alvo de ataques.

"Há o risco que esses ataques possam envolver estrangeiros indiscriminadamente, incluindo norte-americanos," acrescentou o comunicado, afirmando ainda haver a possibilidade de que "no actual ambiente" poderão também aumentar os ataques sexuais contra cidadãs estrangeiras.

"Viajantes do sexo feminino são avisadas a exercer cuidados especiais e evitarem fazer deslocações sozinhas a pé ou em táxis, especialmente em locais isolados e não familiares" alertou.

O comunicado avisa ainda os cidadãos norte-americanos que se desloquem a Timor-leste para "estarem alerta para o potencial de violência", avisando que "mesmo manifestações que tenham a intenção de ser pacíficas podem tornar-se em confrontos e possivelmente resultar em violência".

JP/JPA-Lusa/Fim

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AFP - Thursday, November 2, 2006. 8:26pm (AEDT)

E Timorese holiday passes peacefully

Thousands of people gathered in graveyards in East Timor's capital to peacefully mark a major Catholic holiday, despite fears of street unrest between gangs.

Local residents said that this year's celebrations were not as festive as previous years because of the concerns.

"Some people are afraid to visit graves because of rumours of bombs planted in the graveyards that will blow up during the celebrations," Cristiandion Perreira, a security volunteer from the Dili diocese, said.

The UN Police Commissioner, Antero Lopes, warned this week that All Souls Day had the potential to spark fresh violence between rival gangs after a resurgence in attacks left at least five people dead in the past two weeks.

All Souls Day has been commemorated since Portuguese missionaries came to East Timor centuries ago and has been a national holiday in the fledgling country since its independence in 2002.

The majority Catholic nation marks the day with mass held in graveyards.

In Dili's Santa Cruz cemetery, where more than 200 people were believed killed by Indonesian troops in 1991, crowds poured in to place flowers on graves and attend one of the hourly masses.

Quiteria da Costa, a member of the national Parliament, said he was following a tradition that has been in his family for generations.

"This is a tradition to remember the spirits by placing flowers, lighting candles and praying for their souls for forgiveness," he said.

International troops patrolled near all the graveyards in the city, which remained quiet with most shops closed.

Violence flared in the half-island nation in May between security force factions, as well as street gangs, leaving about 37 people dead over two months and forcing the deployment of 3,200 Australian-led regional forces.

Their numbers have since been reduced to 1,100, bolstered by the presence of about 1,000 UN police.

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De um leitor

Há pessoas que se esquecem que Alkatiri já está sendo investigado pela Justiça, pelo que quaisquer "recomendações", insinuações, suspeitas com ou sem provas, são irrelevantes. Deixemos os magistrados fazer o seu trabalho.

o problema é quem foi já acusado e detido mas não está na prisão - Reinado.

O problema é que quem o devia prender e não prende tem a lata de dizer que sabe onde ele está.

O problema é aquilo que não foi nem está a ser investigado. É isso que TMR diz. Porque é que se criou uma comissão de inquérito internacional para investigar apenas 3 dias de Abril e Maio e não se podem investigar os acontecimentos para além desses dias?

Porque é que não se pode investigar a actuação das forças australianas?
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"Disse ainda que rejeita o pedido duma investigação sobre os serviços das forças Australianas, acrescentando que é desnecessária porque não é um procedimento militar"

Rerden esquece-se de que está em território estrangeiro e que deve obedecer à jurisdição local, tal como nós tempos que nos submeter ao estúpido ritual de limpar os sapatos quando entramos no país dele.

"Malcom Rerden disse que vão continuar à procura de Alfredo Reinado"

Não percebo nada. Então o Slater sabia onde estava o Reinado e o Rerden já não sabe? Eles não se falam? Que palhaçada!

H. Correia.
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Comentários repetidos

Agradecemos que não repitam sistematicamente o mesmo comentário em vários Posts, de forma a não sobrecarregar o blog.

Apagaremos os comentários demasiado repetidos.

Obrigado.

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As provas da Comissão Independente de Inquérito - Onde estão?

A Comissão de Inquérito da UN afirma ter consultado mais de 2.000 documentos e entrevistado mais de 200 testemunhas.

Ninguém sabe que documentos ou que testemunhas, nem como foram obtidos.

Recomenda que a Procuradoria-Geral da República proceda a investigar mais nalguns casos e noutros recomenda mesmo que sejam efectuadas acusações a determinados indivíduos.

Para tal, não seria necessário entregar as provas às autoridades judiciais de Timor-Leste? Que valor tem uma recomendação que nem sustenta as suas afirmações com provas, nem como foram obtidas?

Não o faz porquê?

Foi anunciado pela missão da ONU em Timor-Leste que se iria criar um programa de protecção a testemunhas. Seria bom que fosse criada de imediato, de forma a que a Comissão não utilizasse mais argumentos para não disponibilizar as provas.

E porque a Procuradoria-Geral da República não pede formalmente os documentos e os nomes das testemunhas?

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Sobre o relatório da AUSAID que implica partidos políticos na violência

Gostariamos de ver a cara de certos malais europeus que continuam a negar o óbvio.

Certos jornalistas portugueses não se deixam levar por comissões de inquérito que, pelo menos, pecam por omissão.

Upss...

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Missão da ONU chega a Díli para preparar eleições de 2007

Terra.com.br
Terça, 31 de outubro de 2006, 10h35

Uma missão internacional criada pela ONU chegou hoje a Díli a fim de preparar as eleições parlamentares de 2007 no Timor Leste, para a qual quer acabar com os episódios de violência que começaram em abril.

A delegação é formada pelo zimbabuano Reginald Austin (coordenador), a portuguesa Lucinda Almeida (porta-voz) e o australiano Michael Maley, todos selecionados pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan.

O trabalho deles será garantir que todo o processo eleitoral cumpra as determinações da Constituição e das leis timorenses, assim como com os padrões internacionais.

"As eleições do ano próximo são muito importantes para consolidar a democracia e a soberania do Timor Leste", disse Austin em Díli.

"Somos uma missão independente, por isso somos autônomos de todas as autoridades", acrescentou.

A equipe não trabalhará sob a supervisão nem do Governo do primeiro-ministro do país, José Ramos Horta, nem da Missão Integrada na ONU no Timor Leste (Unmit, sigla em inglês), criada pelo Conselho de Segurança em agosto para ajudar as autoridades da jovem nação a restabelecer a ordem e o império da lei.

O Timor Leste, que nasceu em maio de 2002 como um dos países mais pobres do mundo após uma difícil e sangrenta transição, atravessa uma crise provocada por divisões internas e pela luta pelo poder.

Oito pessoas morreram desde a semana passada em Díli como conseqüência de um aumento da violência entre grupos rivais de jovens armados.

EFE

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Anti-Australian feeling bubbling in East Timor

The Guardian 1 November, 2006

While supposed "gang warfare" has flared again in Dili, the ABC reports that anti-Australian sentiments are growing on the streets.

One complaint is that the Australian Government has refused to place Australian military forces under the control of the United Nations command, indicating that it is the Australian Government that is attempting to push its own agenda aimed at interfering in the elections due to be held in East Timor in the first part of 2007.

The head of East Timor’s armed forces, Brigadier-General Taur Matan Ruak, has called for an investigation into the role played by Australian forces over the last six months. Their presence has failed to resolve the crisis and in the last outbreak of violence as many as 10 people were killed and others wounded.

Brigadier-General Ruak who, for about 25 years, fought Indonesian occupation as the military leader of Falantil, reports that East Timor’s armed forces, confined to barracks by the Australian forces, have "become prisoners in their own country". He claims that on two occasions he was stopped by Australian troops to check his credentials despite him having complete freedom of movement in Dili.

Cowboy city

He claimed that Dili had become a "cowboy" city with several military commanders giving conflicting orders — one presumably the Australian forces and the other the UN commanded forces.

The present upsurge in the Dili conflict may well be a diversion from the statements of Brigadier General Ruak — his call for an investigation with its implication of interference and one-sidedness in Australia’s conduct over the last six months and that the East Timorese armed forces holed up in their barracks might break-out to resume their duties.

The newly appointed commander of the Australian forces, Brigadier Mal Rerden, was quick to claim that there are no valid complaints against his soldiers and that the Australian forces have operated in a completely professional, neutral and impartial manner. He played down the anti-Australian feeling while claiming that it was being orchestrated by those who had their "own agenda".

Untrue

Brigadier Rener’s claims do not conform with the facts. However they conform very neatly with the campaign of lies and misinformation waged against the former Prime Minister Mari Alkatiri by Australian Government leaders and the Australian media — including the ABC. The Australian forces may be "professional" but they are certainly not "neutral" or "impartial".

The United Nations investigation into the events in Dili in the middle of this year reported that there was no evidence of any criminal activity by Mari Alkatiri. The report’s harshest reference to Mari Alkatiri is that he failed to use his authority to denounce the transfer of security sector weapons to civilians, a claim that is said to have been received by the UN Commission of inquiry and acknowledged as "credible information".

The report criticises President Xanana Gusmao who showed little "respect for institutional channels" and did not act to restrain "Major Alfredo Reinado and the men who comprised his group and are reasonably suspected of having committed crimes against life and the person". Reinardo deserted from the East Timorese army and formed the nucleus of the movement against Mari Alkatiri.

Behind the conspiracy and coup against Mari Alkatiri is the issue of oil and East Timor’s international relations. Mari Alkatiri stood up to the standover tactics of Aus­tralia’s Foreign Minister Alexander Downer over the proportion of oil royalties due to East Timor.

The East Timor Government is reported to have been considering building a pipeline with Chinese help, and invited 500 Cuban doctors to assist in building a health system in East Timor where none existed before. There is also talk of Sinopec (Singapore) building an oil refinery in East Timor which cuts across the Australia/US and Japanese plans for an oil refinery in Darwin. These heretical ideas are the real reasons for the occupation of East Timor by Australian troops and the refusal of the Australian Government to place them under UN command.

Lora Horta (the son of Ramos Horta) writing in Asia Times said that "Alkatiri has implemented a foreign policy overtly confrontational to the West. His decision to hire nearly 500 Cuban doctors …despite strong objections from the US Ambassador, was highly controversial ..."

The real line-up of forces and the intentions of the Australian military contingent are revealed again in an article by John Pilger in the New Statesman. He writes that when the Australian contingent first arrived "an Australian brigadier flew by helicopter straight to the headquarters of the rebel leader, Major Alfredo Reinado — not to arrest him for attempting to overthrow a democratically elected Prime Minister but to greet him warmly. Like other rebels, Reinado had been trained in Canberra."

To some extent the Australian government has succeeded not only in deposing Mari Alkatiri as the Prime Minister but in having its own placeman, Ramos Horta, take over this position. Horta is at present making a visit to the Pope who he intends to invite to East Timor, no doubt, just in time to influence the outcome of next years’ election. East Timor is a strongly Catholic country.

However, the East Timorese people who stood up so courageously against the Indonesian occupation and later took part in the UN supervised vote for independence, despite the terror imposed by the Indonesian military forces. They may not be so easily misled or come to tamely accept a new colonial occupation, the imposition of a foreign directed government or the seizure of the country’s rich resources of oil and gas, which is the intention of the Australian, US and Japanese colonialists.

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Our troops no Dili killers: PM

news.com.au
October 30, 2006 12:00am

PRIME Minister John Howard has rubbished claims Australian troops were responsible for the deaths of two men in East Timor.

And he says attacks on our soldiers highlight the need for them to remain in the country until the job is done.

Dili's main newspaper Suara Timor-Leste has run a front-page story saying two men whose bodies were found on Friday were killed by Australian forces.

Brigadier Mal Rerden, head of our 1000-strong deployment to East Timor, and the Chief of Defence, Air Chief Marshal Angus Houston, both said the report was false.

And yesterday Mr Howard weighed in to the debate, saying: "I do not accept (the claims)."

He said he had every confidence in our troops and police. "And their presence is very warmly supported by the local community," he added.

The story was apparently based on unfounded rumours circulating the strife-torn capital, claims which are stirring anti-Australian sentiment among rock-throwing gangs.

ACM Houston said the Australian-led task force was completely neutral - and professional.

"I refute entirely any allegation our people were involved in any way in the deaths of two Timorese nationals on Friday," he said.

The task force was deployed after a plea by the East Timorese Government in May and remains at its request.

Brig. Rerden said the newspaper had published baseless rumours.

"I think the stories are being manipulated by some elements and those groups ... their motivations I'm not certain of," he said.

"But clearly they don't want to have a professional, impartial security force in here - probably because we're stopping them doing ... bad things."

Mr Howard said attacks on forces showed our presence was vital.

"Our troops wouldn't be there if there weren't some people that needed, in an appropriate way, to be dealt with," he said.

"And what this underlines is the importance of our force staying there until our job is finished."

Clashes between rival gangs in Dili have left at least eight people dead and more than 50 wounded since last weekend.

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Notícias - traduzidas pela Margarida

UNMIT Revista dos Media Diários – Quarta-feira, 01 Novembro 2006
Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

Não há media impressos hoje e amanhã por serem dias feriados em Timor-Leste

RTTL Títulos das notícias
31-10-2006

Timor-Leste estabelece relações diplomáticas com o Estado do Vaticano

A delegação de Timor-Leste composta do Primeiro-Ministro, Ministro dos Negócios Estrangeiros e o novo Embaixador de Timor-Leste no Estado do Vaticano visitou o Papa Bento XVI. Falando aos jornalistas depois do encontro com o Papa Bento XVI, José Luis Guterres, Ministro dos Negócios Estrangeiros disse que além da assinatura do acordo dos laços diplomáticos entre os dois países, também apresentaram o novo Embaixador de Timor-Leste ao chefe da igreja católica em Roma. No fim do encontro a delegação visitou a campa do Papa João Paulo II.

Lu’Olo: as forças internacionais devem estar sob um comando unificado.

Falando aos jornalistas depois de receber uma delegação do Parlamento Europeu, o Presidente do Parlamento Nacional, Francicso Guterres (Lu’Olo) disse que não era bom para as forças internacionais estarem sob dois comandos, porque isso traz confusão no terreno. Por isso, essas forças devem usar capacetes azuis, sob o comando da ONU, sublinhou Lu’Olo.

O Governo planeia envolver a F-FDTL em operações

Segundo é relatado, o governo de Timor-Leste está a planear envolver a F-FDTL com a International Joine Task Forces em operações militares para restaurar a paz e a estabilidade em Timor-Leste. O comandante da F-FDTL, Brigadeiro-General Taur Matan Ruak foi citado ter dito que foi chamado pelo Primeiro-Ministro para discutir as melhores maneiras possíveis para as Forças de Defesa nacional poderem contribuir para a restauração da paz e da estabilidade no país. O Vice- Primeiro-Ministro, Estanislau da Silva confirmou que em breve, tomarão uma decisão política sobre a matéria. Contudo, sublinhou que a ideia não tem a intenção de dividir o povo de Timor-Leste.

A equipa de certificação eleitoral chegou a Timor-Leste

A Equipa de Certificação Eleitoral composta por três membros do Zimbabwe, Portugal, e Austrália chegou a Dili para começar o seu trabalho em Timor-Leste para as próximas eleições.

Feridos do incidente de 25 de Maio regressam a Dili

Os 14 feridos, baleados durante o incidente de 25 de Maioforam trazidos de regresso a Dili da Austrália porque já recuperaram completamente. Entre eles estavam alguns membros da PNTL e um padre.

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UNMIT Revista dos Media Diários - Terça-feira, 31 Outubro 2006


Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

Rerden: não capturaremos o Comandante Ruak

O Comandante das forças de estabilização Australianas, General Rerden negou informações de que os seus homens tinham detido o Brigadeiro-General Taur Matan Ruak das F-FDTL. Rerden disse que havia um checkpoint onde o Brigadeiro-General Taur teve de esperar durante 0-15 minutos porque as forças Australianas no checkpoint não estavam cientes (de quem ele era) ou não o conheciam. O Comandante Australiano continuou a declarar que a “retenção” se deveu também ao número de carros em frente do veículo do Responsável pela Força de Defesa de Timor-Leste. Mas que logo que foi identificado como sendo o Chefe das forças do país foi autorizado a continuar a sua viagem. Rerden disse que se encontrará com o Brigadeiro-General das F-FDTL para discutir as preocupações que as forças armadas Timorenses enfrentam. Disse ainda que rejeita o pedido duma investigação sobre os serviços das forças Australianas, acrescentando que é desnecessária porque não é um procedimento militar. Se a população ou o governo receber alguma informação em relação com qualquer acção ilegal, o comandante Australiano disse que deve ser dirigido à UNPOL para investigar com o apoio total das forças armadas. Malcolm Rerden apontou que os seus homens têm trabalhado com profissionalismo e imparcialidade, sublinhando que as forças Australianas e da Nova Zelândia estavam no país a pedido do governo de Timor-Leste para levar a paz ao povo. Apesar dos crimes, Rerden disse que toda a gente detida pelas Forças Australianas são tratadas com igualdade e que qualquer um que foi detido por eles nunca foi deixado no meio da estrada ou tarde na noite. Excepto nas zonas consideradas neutras, os detidos têm a probabilidade de serem levados para centros de detenção sob a responsabilidade da UNPOL.

Durante a conferência de imprensa realizada na Segunda-feira no quartel-general das forças Australianas, Malcom Rerden disse que vão continuar à procura de Alfredo Reinado e dos que fugiram da prisão em 30 de Agosto. Disse que as suas forças se defenderiam se Alfredo disparasse contra eles como declarou antes, acrescentando que as forças já estão localizadas na área onde Alfredo Reinado se esconde. Malcolm Rerden está a substituir o comandante Mick Slater que saíu do país. (STL, TP)

Ruak: o major Alfredo deve contribuir para a paz

O Brigadeiro-General Taur Matan Ruak das F-FDTL apelou a Alfredo Reinado para cooperar e contribuir para paz da nação através da justiça. Ruak diz que não teve contacto com Alfredo mas sabe que o comandante das forças Australianas Mick Slater e o Bispo Belo se encontraram com ele, o que é um passo à frente. Entretanto, Alfredo declarou que está pronto para ir a tribunal quando a altura chegar, sublinhando que não deve haver atalhos para os casos e que o incidente de 28 de Abril deve ser resolvido antes de se passar aos casos de 3 de Maio. Reinado disse ainda que assume toral responsabilidade pelas acções dos seus membros.

Foi relatado que dois presos que fugiram com Reinado regressaram à prisão.

O deputado Clementino Amara (KOTA) disse que o apelo de Taur Matan Ruak pode ajudar a reduzir a violência entre os jovens visto que ele é muito conhecido entre os jovens desde o período da resistência. (STL, TP)

Reactivação da F-FDTL

O Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa Ramos-Horta disse que não pode comentar o pedido do Brigadeiro-General Taur Matan Ruak da F-FDTL em relação ao comportamento dos serviços das forças Australianas no país. Ramos-Horta disse que para melhorar a situação de segurança que precisa primeiro de se consultar com todos os membros do governo incluindo o comandante da F-FDTL e o Presidente da República para reactivar as forças armadas nacionais. Disse que a F-FDTL já tem as condições políticas para (ser) reactivada no seguimento do relatório da COI, que indica que a acusação contra a F-FDTL de ter feito um massacre é falsa.

Em relação às alegações de discriminação no seio das forças armadas nacionais, o Tenente-Coronel, Falur Rate Laek disse à Comissão de Notáveis que usou as palavras ‘loromonu não participaram na guerra’ algumas vezes quando estava zangado. Falur disse que mesmo com os veteranos costumava dizer ‘Quanto é que lutaste no mato?’ E estes termos foram também usados quando brincavam uns com os outros. Um comunicado de imprensa da Comissão sublinhava que quando o Tenente-Coronel fala, alguma vezes não sabe quando parar e que isto pode ser um problema quando as pessoas não o conhecem mas que apesar disso ele tem um bom coração e boas intenções.

Lere declarou que o processo de selecção em Aileu não teve em consideração a idade e a educação. Focaram-se principalmente no estado da saúde e que os veteranos que não participaram no processo de selecção o fizeram por vontade própria porque se queriam retirar e descansar. A Comissão vai –se encontrar ainda com outros membros das forças da defesa para cruzar a informação recebida. (STL, TP)

O Presidente do Parlamento apela à população para confiar na polícia

Francisco Guterres ‘Lu-Olo’, Presidente do Parlamento Nacional disse que depois da crise e de seis meses de paragem da PNTL, a instituição se começos a focar na lei e ordem. Lu-Olo disse que o Ministério do Interior já tinha montado postos permanentes na área de Comoro e de Becora numa primeira fase. Disse que na segunda fase, haverá mais postos estabelecidos à volta de Dili, acrescentando que é importante notar que a PNTL está a ser reactivada depois de um processo de escrutínio. O Presidente do Parlamento Nacional apontou que já há polícias suficientes para trabalhar com a UNPOL e que os seus serviços são cruciais visto que conhecem melhor o terreno e podem assistir nas operações a polícia internacional. Apelou às pessoas para confiarem e cooperarem com a polícia nacional. (TP)

RTTL Títulos das notícias 30-10-06

PM Horta afirma que o Papa reza por Timor-Leste

O PM Horta regressou a Dili depois de uma visita oficial a Roma para se encontrar com o Papa Bento XVI. Falando numa conferência de imprensa, o PM Horta disse que o Papa Bento não pode visitar Timor-Leste conforme pedido porque o Papa já tem planos, mas (que) o Papa disse que tem rezado pela paz para ser outra vez estabelecida em Timor-Leste.

Bispo Belo regressa a Moçambique

O Bispo Belo regressou a Moçambique depois duma estadia de duas semanas no país. Antes de deixar Timor-Leste, o Bispo Belo deu uma mensagem a todas as pessoas de Timor-Leste para acabarem a violência e respeitarem-se uns aos outros. As pessoas de Timor Leste devem viver em paz para que os Timorenses possam ter de volta a cultura de paz.-

O Vice-Ministro da Saúde regressa duma visita oficial a Cuba

O Vice-Ministro da Saúde, Luís Lobato regressou ao país depois duma visita aos estudantes de medicina em Cuba. Falando aos jornalistas no aeroporto, o Vice-Ministro Lobato disse que o objectivo da visita foi ver o desenvolvimento dos estudantes Timorenses de medicina em Cuba e também fazer um estudo comparativo co o sistema de saúde em Cuba.

Delegação do PE visita o Parlamento Nacional

Uma delegação do PE visitou o Parlamento Nacional e teve encontros com o Presidente do Parlamento Nacional. Falando aos jornalistas depois do encontro, a responsável da delegação do PE, Ana Gomes, disse que têm preocupações com a situação de segurança e sobre o regresso dos deslocados às suas casas. Entretanto, o Presidente do Parlamento Nacional, Lu-Olo, disse que o PE continua a cooperar com o Parlamento Nacional.

Posto de Segurança não estabelecido ainda

O Ministro do Interior disse que os postos permanentes de segurança que foram identificados não estão ainda a funcionar por causa do número insuficiente de polícias da ONU. O Ministro do Interior também mencionou que a PNTL era suposto ter reactivado a unidade da UIR mas que o representante da UNPol não compareceu na reunião da comissão do teste de escrutínio e por isso decidiram ter a discussão noutra data.

O Governo explica o relatório da CoI aos distritos

O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Antoninho Bianco, em nome do Governo visitou os distritos para explicar o relatório do CoI à população. Outras questões que o Governo também explicou à população nos distritos incluiu a situação da segurança em Timor-Leste e as próximas eleições gerais. A RTTL relata que a população respondeu entusiasticamente à visita.

Fretilin inaugura novo escritório

Em 28 de Outubro, o vice-Secretário-Geral da Fretilin, José Manuel Fernandes inaugurou um novo escritório em Cassa village/Ainaro.

UNDERTIM realizou encontro do agrupamento

Em 28-29 UNDERTIM teve um encontro de agrupmento com quadros de todos os distritos para discutir os critérios para os deputados e também as próximas eleições gerais em 2007. O Presidente da UNDERTIM, Cornelio Gama a.k.a. L7 disse que a UNDERTIM tinha a possibilidade de ganhar uma maioria nas próximas eleições porque a UNDERTIM tem ligações fortes com a antiga resistência de Lospalos a Oecusse. Entretanto, o Vice-Secretário-Geral da UNDERTIM disse que se a UNDERTIM ganhar a maioria nas eleições então a UNDERTIM emendará a corrente constituição da RDTL.

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UNMIT Conferência de Imprensa - 31 Outubro 2006


Transcrição da Conferência de Inmprensa com o SRSG em exercício Finn Reske-Nielsen e os membros da equipa de certificação eleitoral: Reginald Austin (Zimbabwe), Lucinda Almeida (Portugal), e Michael Maley (Austrália).

Local: UNMIT Sala de Conferências, Dili, Timor-Leste
Assunto: Equipa de Certificação Eleitoral

Adrian Edwards:
Boa tarde a todos. As boas vindas calorosas a esta conferência de imprensa – que marca um importante evento do período das eleições. O comentário introdutório será de Mr. Finn Reske-Nielsen enquanto responsável em exercício da UNMIT e depois passamos para a equipa de certificação eleitoral.

Finn Reske Nielsen:
Boa tarde a todos e obrigada por participaram em mais uma conferência de imprensa em Obrigado Barracks. Como disse repetidamente as diferenças políticas precisam de ser resolvidas nas urnas eleitorais; as diferenças políticas não se resolvem através de violência de rua, e é por isso que as eleições de 2007 são tão importantes. Todos sabem que o mandato da nova missão da ONU inclui dar apoio significativo às eleições presidenciais e parlamentares agendadas para a primeira metade do próximo ano. Essencialmente este apoio tem duas componentes principais. A primeira, a Missão providenciará pessoal eleitoral, aproximadamente 460, que darão apoio técnico, logístico ao governo e também aconselhamento político. E a segunda, este apoio será suplementado por apoio técnico do Programa de Desenvolvimento da ONU (UNDP).

A segunda componente do mandato da Missão é para providenciar a certificação das fases diferentes do processo eleitoral; e a este respeito, o Secretário-Geral da ONU nomeou uma Equipa independente de Certificação Eleitoral, e o papel desta equipa é certificar que cada elemento do processo eleitoral está a ser conduzido de acordo com níveis internacionais. É isto o que a ONU fará, mas a principal responsabilidade por organizar e conduzir as eleições é das autoridades deste país.

E com estes poucos comentários introdutórios, apresento com prazer os três membros da equipa, Mr. Reginald Austin que é o porta-voz, penso, da equipa, Mr. Michael Maley e Ms. Lucinda Almeida.

Reginald Austin:
Muito obrigado Representante Especial em exercício, e boa tarde senhoras e senhores. Devo pedir desculpa pelas minhas limitações linguísticas porque não falo Português ou Tétum e estou muito satisfeito por se terem preparado para se juntarem a nós nesta ocasião para ouvir porque é que estamos aqui e uma breve introdução do que estamos a fazer.

É uma grande honra termos sido convidados pelo Secretário-Geral, actuando sob convite do governo de Timor-Leste, para participar neste processo importante. Esta é de muitas maneiras um novo desenvolvimento da assistência à comunidade internacional em aspectos eleitorais de processos de transição. Isso é designado ao lado do apoio que foi mencionado para garantir e ajudar a garantir, tão longe quanto possível, a credibilidade do processo das eleições e portanto a legitimidade e a estabilidade do governo que será eleito.

Como foi mencionado, estas eleições são muito importantes, no próximo ano, no processo consolidado da construção da democracia e da estabilidade em Timor-Leste. E estamos muito conscientes, penso, dos passos enormes que as pessoas e o governo deste país deram depois da longa luta que tiveram contra várias formas de ocupação. Deste modo, é importante que estejamos conscientes da nossa presença aqui a convite de um governo soberano e com a autoridade da resolução do Conselho de Segurança a responder a esse convite. Somos, como foi mencionado, uma equipa de certificação independente; somos independentes de todas as autoridades e estamos aqui nesse sentido na nossa capacidade pessoal de peritos.

O conceito de certificação é novo. Não é observação, naquele sentido em que tem sido compreendido em muitos casos num número de países nos últimos doze anos. A nossa tarefa será essencialmente apoiar, como se fosse, um espelho aos esforços das autoridades – tanto nacionais como internacionais – para garantir que esta será uma eleição credível e efectiva. E isso tem de ser feito por nós, em referência a níveis que serão muito claros. Incluem a Constituição deste país; um muito bem estabelecido conjunto de níveis internacionais que se foram desenvolvendo nos últimos vinte anos, em particular, numa quasi-judicial maneira de avaliar uma situação e certificar o processo, e o valor do processo enquanto se desenrola. E o propósito desta avaliação e certificação é essencialmente assistir os cidadãos do país, os partidos políticos, as autoridades eleitorais, e a ONU na sua tarefa de apoiar estas autoridades a entender e a ajustar, quando (for) necessário, tornar todo o processo absolutamente efectivo e credível e por fim portanto produzir um governo estável e largamente aceite.

O Representante Especial sublinhou o facto que a derradeira e essencial responsabilidade deste processo é das autoridades de Timor-Leste. Mas queremos acrescentar a isso que, à luz das nossas experiências, os meus colegas e eu temos estado num número de diferentes lugares enfrentando este processo, que a responsabilidade real é muito maior do que isso. Mas é essencialmente uma responsabilidade nacional. É uma responsabilidade dos cidadãos; é uma responsabilidade de todos os partidos políticos e da sociedade civil estarem conscientes da importância deste processo, dos níveis pelos quais tem de ser conduzido, e conduzirem-se eles próprios de acordo com esses níveis, ambos nacionais e internacionais. Assim, como um exemplo dessa situação, estamos agora num importante estágio, o estágio vital no qual as fundações, a moldura deste processo deve ser definido. Isso é a lei que conduzirá as eleições. É vital que esse e os outros passos que têm de ser dados sejam dados e que toda a gente, toda a responsabilidade se dê numa forma de hora certa e preferivelmente duma forma que reflicta um consenso real entre os actores neste processo importante.

Estes são desideratos que se aplicam em cada processo eleitoral e que são reforçados neste caso pela própria resolução do Conselho de Segurança. De imediato, a nossa tarefa, sobre isto, o nosso primeiro encontro juntos será clarificar para nós próprios e para a informação dos que estaremos a servir – os termos actuais de referência, o conceito de certificação, que, como já mencionei é novo, de modo que todos e cada um dos participantes conheça exactamente onde estamos e qual a nossa posição neste processo. Estamos engajados no processo agora e completaremos isso antes de partirmos.

Regressaremos em várias ocasiões quando for apropriado fazer a avaliação e as necessárias certificações. Entretanto, teremos uma pequena equipa, que nos foi providenciada pela ONU, que trabalhará sob instruções nossas; e no fim de cada uma destas visitas faremos um relatório para o Secretário-Geral, para o Representante Especial e para o público.

Como já viram na declaração à imprensa que foi distribuída, os meus dois colegas têm muita experiência. Ambos tiveram experiência particular com este país; no caso da Lucinda visitando parlamentos e trabalhando aqui algum tempo. E no caso do Michael Maley, penso que já cá esteve tantas vezes que dificilmente sabe se é Australiano ou Timorense – e está muito comprometido com este país, sei. Sou menos sortudo – esta é a minha primeira visita, mas olho em frente com os meus colegas para o resto do tempo e do trabalho que aqui passarmos.

Muito obrigado.

Perguntas e Respostas

Pergunta:
Mr. Reske-Nielsen disse-nos que a responsabilidade principal é das autoridades Timorenses. A minha pergunta é se as autoridades Timorenses pedirem para adiar as eleições, como é que esta comissão aconselha as autoridades? Muito Obrigada.

Resposta:
Reske-Nielsen:
Obrigado por essa pergunta. Talvez os meus colegas respondam, mas estou feliz por dizer que como todos sabemos em termos da constituição deste país, as eleições têm de se realizar em 2007 porque as eleições anteriores realizaram-se há cinco anos e portanto isto deve avançar. E diria que nesta altura, não vejo razão para não se fazer como previsto. Mas talvez Reginald queira acrescentar algo a isto?

Reginald Austin:
Penso que é útil clarificar outra vez, que a nossa tarefa é avaliar situações por referência a níveis internacionais e à lei nacional constitucional e tirar conclusões claras sobre isso. Não estamos aqui como conselheiros do governo, ou de ninguém. Temos esperança do que o que tivermos de dizer pela via da verificação possa ajudar mas não é da nossa competência dar conselhos – o que se responde no sentido de conselho.

Pergunta:
Karen da Australia Associated Press.
O International Crisis Group avisou que as eleições podem ser outro foco com violência. Só queria saber se a sua equipa concorda com isso e se vê o seu papel como para mitigar esse risco?

Resposta:
Reginald Austin:

De certo modo todas as eleições são fontes potenciais de conflito. Põem muita tensão junta. Mais uma vez, a nossa tarefa é claramente anotar a segurança; a segurança é parte do contexto essencial dentro do qual se pode realizar uma eleição, credivelmente ou talvez sem credibilidade. Mas teremos de julgar nas circunstâncias que observarmos, em vez de por referência a qualquer juízo particular ou órgão exterior.

Reske-Nielsen:
Posso só acrescentar. Que claramente a segurança é uma parte crítica do que a Missão da ONU está a fazer e fará nos próximos meses. Em referência específica às eleições, temos estado a construir a capacidade da nossa polícia nas últimas semanas; atingimos um nível de mais de 900 oficiais da polícia em Dili, mas aumentará ainda mais nos próximos meses e começaremos nos próximos meses a colocar polícias da ONU nos distritos fora de Dili. E no próximo ano, quando nos aproximarmos das eleições, teremos um número maior de polícias da ONU em todo o país precisamente com a ideia de garantir que temos suficiente capacidade na frente da segurança. Adicionalmente, continuaremos obviamente com o nosso trabalho político e bde bons ofícios para promover a reconciliação nacional e o diálogo.

Pergunta:
Com a experiência que teve no Afeganistão e nos outros países todos, e a crise em curso no nosso país, se vir que a eleição não está de acordo com níveis internacionais, que passos dará?

Resposta:
Reginald Austin:

Mais uma vez, o processo de certificação precisa de ser entendido. Olharemos a todos os aspectos do processo, incluindo como já foi mencionado, o aspecto da segurança, e as outras preparações, e faremos juízos sobre essas questões. Mais uma vez, não compete a nós definir a lei. Estamos aqui para fazer uma forma de certificação, que esperamos ajude, e temos a certeza que ajudaremos, mas isso é o limite da nossa tarefa e do nosso mandato. Há contudo, autoridades nacionais, sociedade civil, os cidadãos do país e a ONU aqui, e que será, como tem sido, as autoridades e os poderes – se quiser – que tomarão nota do que quer que possamos ter para dizer e que usarão isso, supomos, de modo positivo e construtivo.

Pergunta:
Com a crise que temos agora e coo todos os processos eleitorais tiveram sucesso no nosso país, mas agora com a crise no nosso país, o que é que pensa – eleições com sucesso ou não?

Resposta:
Reginald Austin:
Bem, neste estágio, como já mencionei, estamos muito engajados em tornar clara a nossa tarefa. E ainda não chegámos à questão que levantou da crise presente. Isso contudo será algo de que tomaremos nota durante todo o processo – se está a falar sobre aspectos da segurança – e de modo apropriado faremos a nossa avaliação e tiraremos os nossos juízos, e faremos que sejam conhecidos através do nosso estatuto de certificação.

Pergunta:
Com a sua experiência, o que é que pode contribuir para falhanços em eleições?

Resposta:
Reginald Austin:
Bem, há muitas possibilidades. Desde a muito importante moldura de trabalho dentro da qual são conduzidas as eleições, a moldura legal, através de todos os processos – se acontece serem seriamente defeituosos por referência à constituição e aos níveis internacionais, podem fazer com que as eleições percam credibilidade. E estas são questões que as autoridades, os partidos políticos, os cidadãos, a comunidade internacional, terão certamente a preocupação de garantir que não aconteçam. A nossa tarefa é deixar claro se o que está a acontecer, como vemos, está de facto de acordo com os níveis que exigimos e comunicar isso a todos os interessados.

Pergunta:
Mencionou que o ambiente da base da lei para as eleições é muito importante. Pensa que é preciso haver um código de ética política para as eleições?

Resposta:
Reginald Austin:

Um código de conduta é um procedimento bastante normal, ou um elemento normal, da administração eleitoral e do comportamento por referência ao qual os partidos políticos agirão. E nesse sentido, não seria raro se houvesse um tal código de conduta reflectindo práticas internacionais [inaudível] Não seria único.

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Houses for Timor Leste refugees

The Jakarta Post - Wednesday, November 1, 2006

KUPANG, East Nusa Tenggara: The Indonesian Social Services Ministry has set aside Rp 72 billion (US$7.57 million) for the construction of 5,000 houses to accommodate Timor Leste refugees living in West Timor, East Nusa Tenggara.

"The construction of the houses will be completed by the end of this year" the head of the East Nusa Tenggara Social Services Office, Frans Salem said, adding that the houses would be built in three regencies -- Belu, Timor Tengah Utara and Timor Tengah Selatan.

"The houses are being provided specifically for refugees who already have their own plots of land. The government prepares the funds and the building materials, while they are constructed by soldiers from the Wirasakti Military Command in Kupang," he said.

The involvement of soldiers in the construction of the houses is in line with an agreement between the Social Services Ministry and Indonesian Military Headquarters in Jakarta, Frans said.

Each house, costing Rp 14 million, will measure 30 square meters and will be equipped with two bedrooms, a bathroom, toilet and kitchen.

According to data from the East Nusa Tenggara provincial administration, up to 21,000 families consisting of about 100,000 people are still being accommodated in temporary shelters in a number of regencies in the province.

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Crime and No Punishment

Strategy Page - November 1, 2006

In East Timor, criminal gangs continue to dominate the streets. The gangsters hide when the peacekeeper patrols come by, and return when the peacekeepers have gone by. Most of the violence is between gangs, who fight to control neighborhoods (and the lucrative extortion activity and drug sales). In the last two weeks, their have been some 60 casualties from this violence, including eight dead. With unemployment of about fifty percent, there are plenty of potential gang members. The gangs have political affiliations as well, and politicians use gangs to control the voting.

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Zimbabwe: 31 Cops Leave for UN Peacekeeping Mission

The Herald (Harare) - November 1, 2006

POLICE Commissioner Augustine Chihuri yesterday sent off 31 officers to a United Nations peacekeeping mission in East Timor as the world body continues to show confidence in the efficiency and professionalism of Zimbabwean police.

Cde Chihuri told the officers to avoid losing focus and getting embroiled in the political conflict in the countries where they would be serving.

He said the officers leaving the country were going to interact with others from various parts of the world.

"You will discover that these people would want to know the state of affairs in Zimbabwe. It is not for you to be carried away and join the political fray, but remain resolute and be prepared to defend your country by telling the true history of Zimbabwe," said Cde Chihuri.

"I would like to remind the outgoing contingent that Zimbabwe is a sovereign state, hence foreign policy should commensurate with our domestic policy."

The UN requested the Zimbabwe Republic Police to provide them with officers with previous experience in peacekeeping operations to be sent to East Timor. Of the 31, nine are women.

Another two officers have returned from a similar mission in Liberia.

Cde Chihuri said the invitation was clear testimony that the performance of the officers on these missions had been, by and large, up to the expectations of the UN.

He congratulated the officers for having left an indelible mark on the international policing arena.

"Let me hasten to remind you that the organisation and the country is happy that our participation in United Nations peacekeeping operations is and has never been through canvassing, but is through our dedicated professionalism that we have always exhibited locally and globally," said Cde Chihuri. "I am confident that basing on your previous United Nations experience, you will exhibit the high degree of professionalism expected of you and demanded nothing less from you," said Cde Chihuri.

He said the ZRP would not condone any indiscipline. "Anyone found on the wrong side of the law, as an organisation, we regard as an 'illegitimate' child and appropriate action will be taken," he said.

"Let me once again point out that the second opportunity that has come your way to participate in United Nations peacekeeping duties is another chance to economically and socially improve yourselves. It is not a chance to go and engage in some clandestine deals. Remember that richness that is ungodly is unholy and will not receive God's blessings."

Cde Chihuri commended the returning officers for executing their duties ably despite working in a country with a different culture and environment.
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De um leitor

QUE VERGONHA!

Para quem lê este texto e medita nas palavras nele insertas é impossivel não ser invadido pela tristeza e impotência de nada poder fazer para mudar a situação.

Creio que estamos perante políticos timorenses insensíveis, que andam a tapar o sol com a peneira.

Com um governo-vizinho poderoso que secretamente declararou Timor-Leste terra queimada enquanto não passar para lá todo o petróleo e gás natural.

Com as UN de mãos atadas e quase rendidas ás chantagens do governo australiano.

Com uma componente pública de justiça que tem poderes mas não actua e, dizem bem alto,é corrupta.

Com uma Assembleia da República que fala, fala, mas pouco ou nada consegue fazer.

Com um Governo itinerante, na pessoa do primeiro-ministro, praticamente inoperante.

Com um Presidente da República que passou a "pai de todas as gigantescas decepções...", etc, etc.

E vem um australiano insuspeito, preocupado com uma pequena escola, seus alunos e professores... e relata-nos uma pequena parte da miséria por que o povo de Timor-Leste está a passar.

Contrariando, desmentindo, as palavras de governantes timorenses, de responsáveis militares australianos e dos seus chefes.

Dizendo até aquilo que os jornalistas no terreno não dizem a maior parte das vezes...

Há que agradecer a Mr. William McKeith por divulgar quão mal vão as crianças e o povo de Timor-Leste.

Muito obrigado.

Afinal, o Governo de Alkatiri era mau... mas as crianças iam á escola e tinham refeições.

E Horta, o que faz?
Tenham vergonha!


António Verissimo

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Escolas fechadas, portas fechadas para as crianças de Timor-Leste

Tradução da Margarida.

smh.co.au
Novembro 2, 2006

Anos de pobreza e de conflito minaram o sentido de comunidade e destruíram muitas das suas instituições sociais e educacionais, escreve William McKeith.

Na semana passada fiz a minha quarta viagem a Dili, que visitei pela primeira vez em 2000, pouco depois da alargada destruição causada pelas forças armadas Indonésias na retirada. Nessa primeira vez fiquei offshore com marines dos USA, tal era a falta de alojamentos e acomodações para viajantes na desolação que era Dili.

Contudo a visita da semana passada pareceu-me ainda mais perturbadora e preocupante do que a primeira e as que se seguiram.

O propósito era verificar duas pequenas escolas e localizar seis professores locais que estão a ser financeiramente, emocionalmente e materialmente apoiados pela minha escola em Sydney. Os 90 alunos da escola não frequentam as aulas desde os motins étnicos em Abril, e só conseguimos contactar com dois dos seus professores. Relatos indicavam que as escolas tinham sido ocupadas por tropas estrangeiras e que os professores e as suas famílias, receando pelas suas vidas por causa das acções de gangs étnicos rivais, tinham desaparecido nas montanhas.

As pessoas de Timor-Leste estão magoadas e feridas. Estão a fugir aterrorizadas de gente no interior do seu próprio país e não sabem em quem podem confiar. Anos de domínio, pobreza e conflito minaram o seu sentido de comunidade e destruíram muitas das suas instituições sociais e educacionais.

As crianças estão em todo o lado nas ruas de Dili. Terrenos vagos são ocupados por tendas de campos de deslocados da ONU. Destes locais supostamente seguros, vagueiam crianças sem roupa e sem comida, procurando sobras na poeira e nos restos que rodeiam as ruínas de casas e de pavilhões e do que é atirado dos veículos das forças internacionais.

O pequeno vizinho só está a uma hora da Austrália, e os líderes Australianos gabam-se eles próprios do seu sentido de camaradagem e de preocupação pelo bem-estar dos outros, dando a todos uma oportunidade. Contudo não podemos subestimar quantos estragos foram feitos nas relações com a Austrália pelos prolongados argumentos e negociações sobre os direitos de gás e de petróleo.

O efeito da percepção das tácticas intimidadoras Australianas nas nossas relações com Timor-Leste está ainda para ser totalmente compreendido. Informação errada e especulação selvagem danificam ainda mais a reputação positiva desenvolvidas em anos recentes.

As faces e as condições humanas das pessoas revelam a história que a estatística esconde. O futuro, as crianças, estão a crescer numa sociedade com 80 por cento de desemprego e despedaçada por conflitos internos étnicos. Timor-Leste compete com o Malawi pelo título da nação mais pobre do mundo. A evidência está em todo o lado: as escolas fechadas, as fechadas e danificadas instituições terciárias, as crianças a venderem pelas ruas cigarros e cartões de telefone, o número de adolescentes sem objectivos sentados ao longo das estradas, ociosos e à espera de confusão. Mas principalmente está nas faces das pessoas. Na perda da esperança, as expressões vazias, o desespero dos que estão nos campos de deslocados.

Localizei um terceiro professor. Todos os três estão em campos de deslocados. Um dirige uma pequena creche, contudo os pais dos seus alunos estão dispostos a arriscar as vidas dos filhos deixando-os regressar à escola. Todos os seis professores são do leste de Timor-Leste e os três que localizei têm demasiado medo de regressar às suas escolas nos subúrbios de Dili onde têm lugar a maioria das lutas.

As famílias deslocadas estão relutantes em regressar às ruínas das suas casas queimadas. Porque enquanto continuar a estação seca, os campos são relativamente geríveis, mas com o começo da estação das monções, é urgente uma mudança da política e direcção de alojamento.

Há desacordo na direcção e na construção de nação entre a liderança. Os sinais de ordem social e o controlo que damos de barato não existem virtualmente em Dili. Muitas crianças estão a crescer com mortes violentas na família, com pais sem educação e sem emprego, e sem irem à escola. A imagem é gélida.. Os que como nós trabalham com professores e com jovens estão preocupados com a ausência de líderes emergentes bem-educados que possam dar visão e direcção a Timor-Leste.

O foco no policiamento e na lei e ordem é essencial, mas dar base ao desenvolvimento com uma estrutura educacional sustentada bem apoiada é o único caminho para ocorrer transformação social, e isso não acontece rapidamente. Às empresas, especialmente as que procuram explorar os recursos naturais, devem ser impostas expectativas substanciais sociais e ambientais. A criação de emprego, empreendimentos de pequenos negócios e agrícolas, e a reconstrução de centros de saúde, creches, escolas e instituições terciárias devem ser o foco de iniciativas de ajuda e de sociedades institucionais.

A reputação internacional da Austrália aumentaria com um programa compreensivo de parceria que visasse esses objectivos. A necessidade é agora se nos vamos re-estabelecer nós próprios como amigos genuínos, preocupados com o bem-estar do nosso vizinho mais próximo e mais pobre.

Dr William McKeith é o director executivo da PLC Sydney e Armidale.

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UNMIT Press Conference - 31st October 2006

Transcript of Press Conference with Acting SRSG Finn Reske-Nielsen and the Electoral Certification Team members: Reginald Austin (Zimbabwe), Lucinda Almeida (Portugal), and Michael Maley (Australia).

Venue: UNMIT Conference Room, Dili, Timor-Leste
Topic: Electoral Certification Team

Adrian Edwards:
Good afternoon everyone. A very warm welcome to this press conference – marking an important early event in the election period. Introductory remarks will be by Mr. Finn Reske-Nielsen as the Acting Head of UNMIT and then we will hand over to the Election Certification Team.

Finn Reske Nielsen:
Good afternoon everybody and thank you for attending yet another press conference at Obrigado Barracks. As I have said repeatedly political differences need to be sorted out at the ballot box; political differences are not sorted out through street violence, and that is why the elections in 2007 are so important. You are all aware that the mandate of the new UN mission includes the provision of significant support to the presidential and parliamentary elections scheduled for the first half of next year. Essentially this support has two main components. First, the Mission will provide electoral staff, approximately 460, who will provide technical, logistical support to the government and will also provide policy advice. And secondly, this support will be supplemented by technical support from the United Nations Development Programme (UNDP).

The second component of the mandate of the Mission is to provide for the certification of the different phases of the electoral process; and in this regards, the United Nations Secretary General has appointed an independent Electoral Certification Team, and the role of that team is to certify that every element of the electoral process is being conducted in accordance with international standards. So this is what the United Nations will do, but the primary responsibility for organising and conducting the elections rests with the authorities of this country.

And with those few introductory remarks, it is my pleasure to introduce the three members of the team, Mr. Reginald Austin who is the spokesperson, I believe, for the team, Mr. Michael Maley and Ms. Lucinda Almeida.

Reginald Austin:
Thank you very much Acting Special Representative, and good afternoon ladies and gentlemen. I must apologise for my linguistic limitations as I do not have Portuguese or Tetum and I am very pleased that you have been prepared to join us on this occasion to hear as to why we are here and a brief introduction to what we are doing.

It is a great honour for all of us to have been invited by the Secretary-General, acting on the invitation of the government of Timor-Leste, to participate in this important process. This is in many ways a novel development of international community assistance to electoral aspects of transitional processes. That it is designed along with the support which has been mentioned to ensure and help to guarantee, as far as is possible, the credibility of the election process and thus the legitimacy and the stability of the government which will be elected.

As has been mentioned, this is a very important election next year in the consolidated process of the building of democracy and stability in Timor-Leste. And we are very conscious, I think, of the enormous steps which the people and government of this country have made after the long struggle that you had against various forms of occupation. Thus, it is important that we are aware of our presence here at the invitation of a sovereign government and with the authority of the Security Council’s resolution responding to that invitation. We are, as has been mentioned, an independent certification team; we are independent of all authorities and we are here in that sense in our personal expert capacity.

The certification concept is new. It is not observation, in the sense that it has been understood in many cases in quite a number of countries over the past twelve years. Our task will be essentially to hold up, as it were, a mirror to the efforts of the authorities - both national and international - to ensure that this will be a credible and effective election. And that must be done by us, in reference to standards which are very clear. They include the Constitution of this country; a very well established set of international standards that have been developed over the past twenty years, in particular, in a quasi-judicial manner in assessing a situation and certifying the process, and the value of the process as it goes on. And the purpose of this assessment and certification is essentially to assist the citizens of the country, the political parties, the electoral authorities, and the United Nations in its task of supporting those authorities to understand and to adjust, when necessary, to make the whole process absolutely effective and credible and ultimately therefore produce a stable and widely accepted government.

The Special Representative has underlined the fact that the ultimate and essential responsibility for this process lies with the authorities of Timor-Leste. But we would want to add to that, in the light of our experience and my colleagues and I have been in a number of different places facing this process, that the real responsibility is much broader than that. But it is essentially a national responsibility. It is a responsibility of the citizens; it is a responsibility of all the political parties and the civil society to be aware of the importance of this process, of the standards by which it must be conducted, and to conduct themselves in accordance with those standards, both national and international. So as an example of that situation, we are now in the important stage, the vital stage in which the foundations, the framework of this process must be laid down. That is in the law which will govern the election. It is vital that that and the other steps that have to be taken are taken and that everyone, every responsibility is met in a timely fashion and preferably in a fashion which reflects a real consensus between the actors in this important process.

Those are desiderata which apply in every electoral process and which are reinforced in this case by the Security Council resolution itself. Immediately our task, on this, our first meeting together will be to clarify for ourselves and for the information of those we will be serving - the actual terms of reference, the concept of certification, which as I have mentioned is new, so that everyone and every participant knows exactly where they are will stand in this process. We are engaged in the process now and we will complete it before we leave.

We will return on several occasions when it is appropriate to make the assessment and the certifications necessary. In the meanwhile, we will have a small team, which is being very fortunately provided by the United Nations, who will work to our instructions; and at the end of each of these visits we will make a report to the Secretary-General, to the Special Representative and to the public.

As you have seen from the press statement which has been handed out, my two colleagues are people of long experience. They both happily have had particular experience with this country; in the case of Lucinda visiting parliaments and working here for a while. And in the case of Michael Maley, I think he has been here so often he hardly knows whether he is Australian or East Timorese – and he is very committed to this country, I know. I am less fortunate – this is my first visit, but I look forward with my colleagues to the remaining time and work that we will spend here.

Thank you very much.

Question and Answers

Question:
Mr. Reske-Nielsen just told us that the primary responsibility lies with the Timorese authorities. My question is if the Timorese authorities ask to postpone the elections, how will this commission advise the authorities? Thank you.

Answer:
Reske-Nielsen:
Thank you for that question. Perhaps my colleagues will answer that, but I am happy to say that as we all know in terms of the constitution of this country, elections will have to be held in 2007 because the previous elections were held five years previously and therefore this should go ahead. And I would say that at this point in time, I see no reason why they should not proceed as scheduled. But perhaps Reginald you want to add something to this?

Reginald Austin:
I think it is useful to clarify again, that our task is to assess situations by reference to international standards and national constitutional law and make our finding clear on that. We are not here as advisers to the government or, for that matter, to anyone else. We hope that what we may have to say by way of assessment may be helpful but it is not for us to give advice – what you respond to as advice in that sense.

Question:
Karen from Australia Associated Press.
The International Crisis Group has warned the elections may be another flashpoint with violence. Just wondering if that is something that your team agrees with and what you see your role is in mitigating that risk?

Answer:
Reginald Austin:

In a way all elections are potential sources of conflict. They bring a great deal of tension together. Once again, our task is clearly to take note of security; security is part of the essential context within which an election can be held, credibly or perhaps without credibility. But we will have to judge that in the circumstances that we see, rather than by reference to any particular judgement or an outside body.

Reske-Nielsen:
I can just add to that, if I may. That clearly security is a critical part of what the UN Mission is doing and will be doing in the coming months. With specific reference to the elections, we have been building up our police capacity over the past several weeks; we have now reached a level of more than 900 police officers in Dili, but that will increase even further over the next few months and we will, as of next month, begin to deploy UN police to the districts outside of Dili. And next year, as we move closer to the elections, we will have a significant further increase in the number of UN police across the country precisely with a view to ensuring that we have sufficient capacity on the security front. In addition, we will of course continue with our political and good offices work in order to promote national reconciliation and dialogue.

Question:
With the experience that you had in Afghanistan and all the other countries, and the crisis that we are having right now in our country, if you see that the election is not according to international standards, what steps are you going to take?

Answer:
Reginald Austin:

Again, the certification process needs to be understood. We will look at all aspects of the process, including as has been mentioned, the aspect of security, and the other preparations, and we will make judgements on those issues. Again it is not for us to lay down the law. We are here to provide a form of certification, which we hope will be helpful, and we are sure that it will be helpful, but that is the limit of our task and our mandate. There are, however, both national authorities, civil society, the citizens of the country and the United Nations here who will be, as it were, the authorities and the powers – if you like- that will take note of whatever we might have to say and use it in a positive way and a constructive way, we assume.

Question:
With the crisis that we are having right now and like all the electoral process were successful in our country, but now with the crisis in our country, what do you think – successful elections or not?

Answer:
Reginald Austin:
Well at this stage, as I mentioned, we are very much engaged in getting our own task clear. And we have not yet got to the question which you have raised of the present crisis, if you would. That would, however, be something which we will take note of throughout the process – if you are talking about security aspects – and we will in an appropriate way make our assessment and make our judgement, if you like, known through our certification status.

Question:
With your experience, what can contribute to failure in elections?

Answer:
Reginald Austin:

Well, there are a huge number of possibilities. From the very important framework within which the election is to be run, legal framework, through all the processes – if they happen to be seriously defective by reference to the constitution or to international standards, they might well cause the election to lose credibility. And those are issues which the authorities, the political parties, the citizens, the international community, will certainly be concerned to ensure that they do not happen. Our task is to make it clear whether what is happening, as we perceive, are in fact in accordance with the standards that we require to send and reflect and to communicate that to all concerned.

Question:
You mentioned that setting the foundation of the law for the election was very important. Do you think there needs to be a political code of ethics for the election?

Answer:
Reginald Austin:

A code of conduct is a fairly normal procedure, or a normal element, of the electoral administration and of the behaviour by reference to which political parties will act. And in that sense, it would not be unusual if there were such a code of conduct reflecting international practice [inaudible] it would not be unique.
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UNMIT Daily Media Review - Wednesday, 01 November 2006

National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste


There is no print media today and tomorrow due to national holidays in Timor-Leste

RTTL news headlines
31-10-2006

East Timor establishes a diplomatic relationship with the State of Vatican

The delegation of Timor-Leste comprised of the Prime Minister, Minister of Foreign Affairs and the new Ambassadors of Timor-Leste to the State of Vatican reportedly visited Pope Bento XVI. Speaking to the journalist after meeting with the Pope Bento XVI, José Luis Guterres, Minister of Foreign Affairs said that in addition to signing the diplomatic ties agreement between both countries, they also presented the new Ambassador of Timor-Leste to the head of the Catholic Church in Rome. At the end of the meeting, the delegation was invited to visit the graveyard of Pope John Paul II.

The International Forces should be under one unified command: Lu’Olo.

Speaking to the journalists after receiving the delegation of the European Union, the President of the National Parliament, Francicso Guterres (Lu’Olo) reportedly said that it was not good for the International Forces to be under two commands, as it will cause confusion in the field. Hence, these forces must wear a blue hat, under the UN command, stressed Lu’Olo.

Government planning to involve F-FDTL in operations

The government of Timor-Leste has reportedly been planning to involve F-FDTL with the International Joinet Task Forces in military operations to restore peace and stability in Timor-Leste. F-FDTL commander, Brigadier General Taur Matan Ruak was quoted as saying he was called by the Prime Minister to discuss the best possible ways the national Defence Forces can contribute to the restoration of peace and stability of the country. The first Deputy Prime Minister, Estanislau da Silva confirmed that soon, they will make a political decision on the matter. However, he stressed the idea is not with the intention to divide the people of Timor-Leste.

The Electoral Certification Team arrived in Timor-Leste

The Electoral Certification Team, comprised of three members from Zimbabwe, Portugal, and Australia arrived in Dili to start their work in Timor-Leste for the upcoming elections.

Casualties May 25 incident return to Dili

The 14 casualties, shot during the May 25 incident were reportedly brought back to Dili from Australia as they have all now fully recovered. Among them, were some PNTL members and a priest.

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UNMIT Daily Media Review

Tuesday, 31 October 2006

National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste


We Will Not Capture Commander Ruak: Rerden

The Australian Stabilisation Forces Commander, General Rerden has denied information that his men had detained F-FDTL Brigadier General Taur Matan Ruak. Rerden said there was a checkpoint where Brigadier General Taur had to wait for 10-15 minutes because the Australian forces at the checkpoint are not aware of or do not know him. The Australian Commander continued to state that the hold up was also due to the number of cars in front of the vehicle of the Head of Timor-Leste’s Defence Force. But as soon as he was identified as the Chief of the country’s forces he was allowed to continue on his trip. Rerden said he would meet with F-FDTL Brigadier General to discuss the concerns the Timorese armed forces are facing. He further said he rejects the quest for an investigation into Australian forces services, adding it is unnecessary because it is not a military procedure. If the population or government receives any information in relation to any illegal action, the Australian commander said it should be directed to UNPOL to investigate with the army’s full support. Malcolm Rerden pointed out that his men have been working professionally and impartially, stressing the Australian and New Zealand forces were in the country at the request of the Timor-Leste government to bring peace to the people. Despite the crimes, Rerden said everybody detained by the Australian Forces are treated equally and anyone detained by them has never been dropped in the middle of the road or late at night. Except in zones considered neutral, the detainees are likely to be taken to detention centres under the responsibility of UNPOL.

During the press conference held on Monday at the Australian forces headquarters, Malcom Rerden said they would continue to search for Alfredo Reinado and those who escaped from jail on August 30. He said his forces would defend themselves if Alfredo shot at them as stated earlier, adding that the forces are already located in the area where Alfredo Reinado is hiding. Malcolm Rerden is replacing commander Mick Slater who has left the country. (STL, TP)

Major Alfredo Must Contribute To Peace: Ruak

F-FDTL Brigadier General Taur Matan Ruak has appealed for Alfredo Reinado to cooperate and contribute to the peace of the nation through justice. Ruak said he has not been in touch with Alfredo but he is aware that Australian Forces commander Mick Slater and Bishop Belo met with Alfredo, which is a step forward. In the meantime, Alfredo stated he is ready to appear in court when the time comes, stressing there should be no short cuts to the cases and that the incident of 28 April should be resolved before proceeding to the cases of May 3. Reinado further said he would take full responsibility for any action of his members.

Two prisoners who fled with Reinado have reportedly returned to prison.
MP Clementino Amara (KOTA) said Taur Matan Ruak’s appeal may help decrease the violence between youths since he is well known among youths from the resistance period. (STL, TP)

Reactivation Of F-FDTL

Prime Minister and Minister of Defence Ramos-Horta said he cannot comment on the demands of F-FDTL Brigadier General Taur Matan Ruak in relation to the behaviour of the Australian Forces services in the country. Ramos-Horta said in order to improve the security situation he would need to first consult with all members of the government including the F-FDTL commander and the President of the Republic to reactivate the national armed forces. He said F-FDTL already has the political conditions to reactivate following the report of the COI, which indicates that the accusation against F-FDTL about carrying out a massacre is false.

In relation to allegations of discrimination within the national army, Lieutenant Colonel, Falur Rate Laek told the Notable Commission that he used the words ‘loromonu did not participate in the war’ sometimes when he was angry. Falur said even to the veterans he used to say ‘how much did you fight in the jungle?’ And these terms were also used when they joked with each other. A press communiqué issued by the Commission noted that when Lieutenant Colonel Falur speaks, sometimes he doesn’t know when to stop and this could be a problem when people who do not know him but despite this he has a good heart and good intentions.

Lere stated that the selection process in Aileu did not look into age or education. They focused mainly on the state of health and the veterans who did not participate in the selection process did so of their own accord because they wanted to retire and rest. The Commission will further meet with other members of the defence forces to cross check the data received. (STL, TP)

President of Parliament Appeal to Population to Trust Police

Francisco Guterres ‘Lu-Olo’, President of the National Parliament said following the crisis and six-month halt of PNTL, the institution began to focus on law and order. Lu-Olo said the Ministry of Interior had already set up permanent posts in the area of Comoro and Becora as a first phase. He said in the second phase, there would be more posts established around Dili, adding it is important to note that PNTL has been reactivated following a screening process. The President of the National Parliament pointed out that there are already enough police to work with UNPOL and their services are crucial since they know the ground better and can assist the international police in operations. He appealed to the people to trust and cooperate with the national police. (TP)


RTTL news headlines 30-10-06

PM Horta affirms that Pope pray for Timor Leste

PM Horta returned to Dili after an official visit to Rome to meet with Pope Bento XVI. Speaking at a press conference, PM Horta said that Pope Bento cannot visit Timor Leste as requested because the Pope has already plans, but the Pope said that he prayed for peace to be established in Timor Leste again.

Bishop Belo returns to Mozambique

Bishop Belo returned to Mozambique after a two-week stay in the country. Before leaving Timor Leste, Bishop Belo gave a message to all people of Timor Leste to end violence and to respect each other. People of Timor Leste must live in peace so that the Timorese can get back the culture of peace.

Vice Minister of Health returns from his official visit to Cuba

Vice Minister of Health, Luis Lobato returned to the country after a visit with the medical students in Cuba. Speaking to journalists at the airport, Vice Minister Lobato said that the objective of the visit was to see the development of the Timorese medical students in Cuba and also to make a comparative study on the health system in Cuba.

EU delegation visit National Parliament

A delegation from the EU visited the National Parliament and held meetings with the speaker of the National Parliament. Speaking to journalists after the meeting, the head of the EU delegation, Ana Gomes, said that they have concerns about the security situation and about the IDPs returning to their homes. Meanwhile, the speaker of National Parliament, Lu-Olo, said that the EU continues to cooperate with the National Parliament.

Security Post not established yet

Minister of Interior said that the permanent security posts that have been identified are not yet functioning because of the insufficient number of UN Police. The Minister of Interior also mentioned that PNTL was supposed to be reactivated from the UIR unit but the representative of UNPol did not attend the meeting of the screening test commission so they decided to hold the discussion at another time.
Government socialize the CoI report to districts

Minister in the presidency of the Council of Ministers, Anotoninho Bianco, on behalf of the Government visited the districts for explaining the CoI report to the population. Other issues that the Government also explained to the population in the districts included the security situation in Timor Leste and the upcoming general elections. RTTL reported that the population responded enthusiastically to the visit.

Fretilin inaugurate new office

On 28 October, the vice Secretary General of Fretilin, Jose Manuel Fernandez inaugurated a new office in Cassa village/Ainaro.

UNDERTIM held consolidation meeting

On 28-29 UNDERTIM held a consolidation meeting with cadres from all districts to discuss the criteria of members of parliament and also the upcoming general elections in 2007. President of UNDERTIM, Cornelio Gama a.k.a. L7 said that UNDERTIM had the possibility to win a majority in the upcoming general election because UNDERTIM has strong links with the former resistance from Lospalos to Oecusse. Meanwhile, the Vice Secretary General of UNDERTIM said that if UNDERTIM gains election majority than UNDERTIM will amend the current RDTL constitution.

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Closed schools, closed doors for East Timor's children

smh.co.au
November 2, 2006

Years of poverty and conflict have undermined East Timor's sense of community and destroyed many of its social and educational institutions, writes William McKeith.

LAST week I made my fourth trip to Dili, which I first visited in 2000, soon after the widespread destruction caused by the retreating Indonesian armed forces. That first time I stayed offshore with US marines, such was the lack of functional housing and accommodation for travellers in the wasteland that was Dili.

Yet last week's visit seemed to be even more disturbing and upsetting than that first one and those that followed.

The purpose was to check on two small schools and to locate six local teachers who are being financially, emotionally and materially supported by my Sydney school. The schools' 90 pupils have not attended classes since the ethnic riots in April, and we had been able to make contact with only two of their teachers. Reports indicated the schools had been occupied by international military forces and the teachers and their families, fearing for their lives because of the actions of rival ethnic gangs, had disappeared into the mountains.

The people of East Timor are bruised and damaged. They are running scared of people within their country and they don't know whom they can trust. Years of domination, poverty and conflict have undermined their sense of community and destroyed many of their social and educational institutions.

Children are everywhere in the streets of Dili. Vacant land is occupied by tented UN refugee camps. From these supposedly safe sites, unclothed and food-deprived children wander, seeking scraps from the dust and the rubbish that lie around what remains of homes and stalls and from what is thrown from the four-wheel-drive vehicles of the international forces.

This little neighbour is only an hour from Australia, and Australian leaders pride themselves on their sense of mateship and concern for the welfare of others, giving everyone a fair go. Yet we cannot underestimate how much damage was done to relations with Australia by the protracted arguments and negotiations over the rights to gas and oil.

The effect of the perception of Australian bullyboy tactics on our relations with East Timor is yet to be fully worked out. Misinformation and wild speculation are further damaging the positive reputation developed in recent years.

The faces and the human condition of the people reveal the story the statistics hide. The future, the children, are growing up in a society with 80 per cent unemployment and riven by internal ethnic conflict. East Timor is competing with Malawi for the title of the world's poorest nation. The evidence is everywhere: the closed schools, the closed and damaged tertiary institutions, the children hawking cigarettes and phone cards, the number of aimless adolescents sitting along the roadways, idle and looking for trouble. But mostly it is in the faces of the people. In the loss of hope, the vacant expressions, the despair of those in the refugee camps.

I tracked down a third teacher. All three are in refugee camps. One is running a small kindergarten, yet the parents of the pupils are unwilling to risk their children's lives by letting them return to school. All six teachers are from the east of East Timor and the three that I located are too scared to return to their schools in suburbs of Dili where much of the fighting has taken place.

The displaced families are reluctant to return to the remains of their burnt-out homes. For as long as the dry season continues, the camps are relatively manageable, but with the onset of the monsoon season, a change in housing policy and direction is urgently required.

There is disagreement on direction and nation building among the leadership. The signs of social order and control we take for granted are virtually nonexistent in Dili. Many children are growing up with violent death in the family, with uneducated and jobless parents, and without attending school. The picture is bleak. Those of us working with teachers and young people are concerned about the absence of well-educated emerging leaders who can give vision and direction to East Timor.

The focus on policing and law and order is essential, but underpinning development with a well-supported, sustainable educational structure is the only way for social transformation to occur, and this will not happen quickly. Companies, especially those seeking to exploit natural resources, must have substantial social and environmental expectations imposed upon them. Employment creation, small business and agricultural joint ventures, and reconstruction of health centres, kindergartens, schools and tertiary institutions should be the focus of aid initiatives and institutional partnerships.

Australia's international reputation would be enhanced with a comprehensive partnering program targeting these goals. The need is now if we are to re-establish ourselves as genuine friends, concerned for the welfare of our nearest and poorest neighbour.

Dr William McKeith is the executive principal of PLC Sydney and Armidale.

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De um leitor

As UN pouco podem fazer perante a irredutibilidade australiana de controlar tudo e todos em Timor-Leste e agir a seu bel-prazer, mas esperemos que este novo representante de Kofi Anan não seja mais um elemento com a cauda a abanar para Howard.
A Austrália só provará a sua boa fé, em relação a Timor-Leste, quando aceitar fazer parte de um comando integrado com os seus mil e poucos homens que, agora, dão a sensação e mostras de estarem a ocupar este jovem país.
É tempo também de se começar a "olhar" para a postura da Indonésia em relação à situação. Estão a surgir indicios de que a fronteira está a ser usada para práticas prejudiciais á estabilidade de Timor-Leste.
Monteiro teria sido a escolha ideal para o lugar que agora este distinto diplomata indiano vai ocupar.
Monteiro não se vergaria sobre as "teimosias australianas", sobre as mordomias exigidas por um ocupante que foi convidado a entrar e está a impôr a sua presença fora do quadro desejado pela maioria das nações participantes na verdadeira ajuda a Timor-Leste.

A relutância de Howard prova que quer conduzir o país vizinho para o seu completo domínio e fazer dele um território seu.
Se isto não é má fé, o que é?
Se isto não tem a ver com a sua insatisfação de não ter conseguido pôr em prática o golpe de estado que arquitectaram, com o que terá a ver?

Esperemos que as UN consigam impôr a sua legitima autoridade e assim seja imparcial e compreeenda a vontade dos timorenses de não estarem a ser ocupados pela poderosa Austrália com intenções neo-colonialistas que só ficam mal a um país que julgamos democrático.

António Verissimo.
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Notícias - traduzidas pela Margarida

Campanha?...
ABC News Online
Quarta-feira, Novembro 1, 2006. 7:05am (AEDT)

Campanha Timorense contra tropas Australianas
Por Anne Barker em Dili

O Parlamento de Timor-Leste está a receber queixas diárias contra soldados Australianos no que parece ser uma campanha crescente para denegrir a Força de Defesa Australiana (ADF).

Todos os dias civis Timorenses têm apresentado queixas formais, tanto verbais como por escrito, contra soldados Australianos.

Alguns alegam que foram assaltados ou detidos em desacordo com a lei durante a recente onda de violência.

O Presidente do Parlamento de Timor-Leste, Francisco Guterres, tem tido duas visitas diárias de civis Timorenses que entregam queixas formais contra as forças Australianas.

O seu gabinete diz que as queixas têm sido enviadas para o Ministério do Interior para investigação, que tem o controlo da polícia do país.

Mas não há evidência que as acusações estejam a ser investigadas.

As acusações vêm em cima das recentes denúncias de soldados Australianos serem responsáveis pelas mortes de dois homens locais.

O novo comandante da ADF Brigadeiro Mal Rerden condenou todas as alegações como sendo completamente infundadas e rumores mal-intencionados.

A ONU diz não conhecer nenhuma queixa e que os soldados Australianos têm estado comprometidos e têm sido profissionais em todas as maneiras.

O Primeiro-Ministro Timorense José Ramos Horta tem condenado a campanha de difamação contra os Australianos e prometeu encontrar os que estão por detrás.

Eleição

Entretanto, foram dados passos para garantir que as próximas eleições nacionais em Timor-Leste são democráticas e livres de corrupção.

A ONU nomeou uma equipa para fiscalizar o processo eleitoral.

Os eleitores de Timor-Leste irão às urnas em Maio para as primeiras verdadeiramente democráticas eleições do país.

Mas há preocupações alargadas que a recente crise política do país e a violência em curso comprometa o processo eleitoral quando os partidos políticos e os candidatos competem pelo poder.

Uma equipa da ONU está em Timor-Leste esta semana e começará a monitorizar tudo desde o registo dos candidatos ao recenseamento dos eleitores, campanhas eleitorais e a própria votação.

A ONU tem apelado a uma eleição pacífica, dizendo que diferenças políticas devem ser resolvidas nas urnas eleitorais e não através da violência.

O líder da equipa da ONU Reginald Austin diz que compete a todos os Timorenses trabalharem para umas eleições credíveis e legítimas.

"É da responsabilidade de cada cidadão, é da responsabilidade de todos os partidos políticos e da sociedade civil estar ciente da importância deste processo, dos níveis com que deve ser conduzido e comportarem-se eles próprios de acordo com esses níveis," disse.

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Receio de desassossego em feriados religiosos em Timor
The Age
Novembro 1, 2006 - 5:49PM

A ONU avisou do potencial para mais violência quando Timor-Leste comemora dois importantes feriados religiosos que lembram os mortos.

Os (residentes) locais dizem que receiam visitar os cemitérios no tradicional dia de todos os santos, e no dia dos mortos, ou o dia de todas as almas na Quinta-feira, porque pode desencadear nova violência entre gangs rivais na capital Dili.

Estima-se que cerca de 90 por cento dos Timorenses são católicos, com a maioria a visitar tradicionalmente os cemitérios no feriado de dois dias para limpar as campas de familiares e rezar.

O Comissário da Polícia da ONU Antero Lopes disse que é uma época potencialmente volátil porque muitos dos mortos foram vítimas da violência que tem atormentado Timor-Leste.

"Se as pessoas especialmente no fim do dia... estiverem drogadas e se lembrarem dos seus familiares, e alguns deles morreram em resultado de actos de violência, temos esperança que isso não leve a actividades de vingança fora dos cemitérios," disse à AAP.

As Autoridades trabalharam com chefes de aldeia e famílias locais como parte de um plano de segurança implementado para os feriados.

"Esperançosamente isso ajudará a deter a situação mas ...há potencial para alguma violência," disse.

Descreveu a situação de segurança como "volátil".

No ambiente actual, um conflito menor entre duas pessoas pode facilmente transformar-se numa grande luta entre jovens, muitos afectados por drogas e álcool.

Confrontos entre gangs rivais mataram oito pessoas e feriram cerca de 50 em Dili nas últimas duas semanas.

O responsável das Forças de Defesa Australianas, Air Chief Marshal Angus Houston, disse que algum do desassossego recente foi motivado politicamente.

"Nos últimos dias, na semana passada, houve alguma violência e alguma dela na minha opinião foi politicamente motivada," disse nem comité de avaliação do Senado em Canberra.

"Alguma da violência tem sido politicamente motivada. Noutras alturas temos visto tensões na sociedade a transvazarem para as ruas. Outras vezes vemos actividades criminosas. Há elementos disto tudo nalgumas das violências que temos visto recentemente."

Centenas de Timorenses participaram nos serviços da igreja em toda a capital na Quarta-feira.

O responsável da igreja católica da Imaculada Conceição em Balide, o padre Demétrio Barros Soares, estava ciente que a violência pode "irromper outra vez ".

"Mas não podemos ter medo. É nossa obrigação rezar neste dia e devemos fazê-lo, apesar de tudo," disse.

Judite dos Santos, 33 anos, visitou as campas dos seus dois filhos no cemitério de Santa Cruz – onde mais de 270 pessoas foram mortas por militares Indonésios há 15 anos – na Terça-feira em vez de ir na Quarta-feira.

"Já acendi as velas, para que ... não tenha que vir outra vez," disse.

"Porque tenho medo que as condições piorem. Se as coisas derem para o torto, não sabemos para onde correr."

Outras como Bambina Rodriguez, 25 anos, disse que estavam cientes das “questões” mas que visitariam de qualquer modo.

"É o grande dia dos mortos e temos de vir," disse Rodriguez.

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Declaração de RH na revista Diário Tempo:


REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO


Dili, Outubro 30 2006

Pelo Primeiro-Ministro de Timor-Leste Dr José Ramos-Horta


Mulheres mostram a sua força e compaixão a trazer paz para Timor-Leste

Ao mesmo tempo que há muitos desafios que enfrenta a nossa jovem nação no futuro há uma coisa em que todos concordamos que temos de ter, e isso é a paz.

Porque sem paz e segurança as nossas crianças não podem aprender. Não podem brincar. Não crescerão para serem os belos jovens que queremos que sejam. Nunca terão famílias próprias. Nunca veríamos nem amaríamos os nossos netos.

Em 3 de Novembro (Sexta-feira) é o Dia Nacional das Mulheres de Timor-Leste e é um dia quando devemos todos reconhecer o papel importante que as mulheres têm na sociedade, mas particularmente na nossa sociedade.

Durante a luta pela liberdade muitas mulheres, particularmente as das áreas regionais, foram deixadas sós quando os seus maridos foram assassinados. Foram forçadas a educar os seus filhos, muitas vezes completamente sozinhas e enfrentaram inacreditáveis dificuldades e tristezas.

Agora, mesmo quando rezo para que o tempo para matar e para a violência em Timor-Leste tenha acabado, devemos mais uma vez virarmo-nos para as nossas mulheres e pedir-lhes ajuda. Porque as mulheres são capazes de serem construtoras da paz. Têm a força e a compaixão para encorajarem a reconciliação. Podem perdoar e saudar o regresso de vizinhos e aconselhar os filhos a manterem-se longe de gangs e de drogas.

Um relatório especial sobre as mulheres em Timor-Leste, escrita em Abril de 2002 e financiado pela Ireland Aid, diz istos: Não se pode descobrir nenhuma solução duradoura para nenhum problema da sociedade, social, económico e político sem a participação completa e a autorização das mulheres.

Concordo totalmente.

O Gabinete das Mulheres de Timor-Leste é um dos Departamentos do Primeiro-Ministro, que reconhece a sua importância e a necessidade do Primeiro-Ministro estar envolvido de perto a todo o tempo. O meu Governo continuará a concentrar-se nas questões tão importantes para as mulheres: saúde, educação, violência contra as mulheres; redução da pobreza melhorando o rendimento familiar; e uma muito maior representação no emprego público e na tomada de decisões.

Apelo às mulheres, particularmente às das áreas rurais e regionais, para tirarem vantagens das oportunidades presentes para pedirem pequenas quantias emprestadas para ajudarem o desenvolvimento de negócios. Estes programas de “micro financiamento” oferecem esperança genuína para reduzir a pobreza e uma das minhas colunas futuras será dedicada a explicar como eles podem ajudá-los a pedir dinheiro emprestado (e a economizar) para melhorar as vidas dos vossos.

Declaração do Primeiro-Ministro Dr José Ramos-Horta sobre o Dia Nacional das Mulheres de Timor-Leste. Esta declaração foi emitida pelo Primeiro-Ministro para o novo jornal regional Diário Tempo. Nesta ocasião não foi emitido para os outros jornais ou media.

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Timor-Leste longe da recuperação
Fonte: Trócaire

Data: 31 Out 2006

Depois de quase 24 anos de conflito sob governação Indonésia, Timor-Leste permanece um país em turbilhão de acordo com Kathryn Robertson de Trócaire. Timor-Leste é a primeira nova nação deste século, contudo é também uma das menos desenvolvidas, e a a par com o Ruanda está no 158º lugar no Índex de Desenvolvimento Humano da ONU de 185 países.

A independência ainda não conseguiu trazer a paz e a segurança ao país. A chegada duma força liderada pelos Australianos à capital Dili no passado Maio de 2006 não resolveu o conflito interno do país entre apoiantes pró-Indonésios e pró-independência. A resignação de Mari Alklitiri da sua posição de Primeiro-Ministro em 26 de Junho, seguindo-se uma investigação da ONU a confrontos violentos no princípio do ano, não resolveu o conflito.

Nestes dias Timor-Leste enfrenta não somente desafios económicos mas também o desafio da construção da democracia e da restauração da paz onde permanecem tensões, depois de quase 24 anos de conflito. As comunidades no passado tiveram poucas oportunidades para se organizarem elas próprias, para aceder a informação independente e para pacificamente fazerem lobby junto ao governo.

A capital de Timor-Leste, Dili, mergulhou na confusão em Abril-Maio deste ano, quando as jovens forças militares e policiais se começaram a dividir em facções ao lado de linhas étnicas e políticas e a dispararem uns contra outros. Mais de 150,000 Timorenses (15 % da população do país) mantém-se deslocada. Somente um dos líderes que esteve por detrás do derramamento de sangue foi preso para logo se escapar sob duvidosas condições de segurança.

Em resposta à emergência, organizações locais e internacionais em Timor-Leste dirigem um programa coordenado de construção de paz, alívio da pobreza e de auxílio aos traumas, financiado por cerca de US $ 1 milhão angariado pela rede internacional da Caritas, da qual Trócaire é um membro. Em adição a apoiar este programa, a Trócaire está a apoiar um número de sócios que não são da igreja. O valor total da resposta da Trócaire à emergência de 2006 em Timor-Leste é de € 250,000.

Está Timor-Leste no caminho para se re-estabilizar? Sim, mas mas coisas podem piorar antes de melhorar. Apesar de todas as facções militares e policiais Timorenses até agora estarem a cooperar com as tropas internacionais, muitos civis Timorenses mantém armas poderosas na sua posse. Mais simples formas de violência como atirar pedras continuam também a perturbar indivíduos e comunidades. Os Timorenses conhecem os gangs que atacam os seus bairros e algumas pessoas é provável que procurem vingança contra um gang particular ou o grupo étnico ou o partido político a que o gang está ligado.

Procurar a justiça através dos tribunais é um processo frustrante. Em 17 de Outubro, Uma Comissão Especial, Independente de Inquérito da ONU publicou um relatório sobre a violência de Abril-Maio 2006 e os responsáveis por essa violência. Recomendou processos contra o Ministro do Interior, o Ministro da Defesa e o Chefe da Defesa por causa da transferência de armas para civis, o que é ilegal. Indicou os nomes d vários soldados individuais, de oficiais de polícias e de civis – Timorenses de todos os lados das facções étnicas e políticas em luta – pelo papel nos incidentes mais sangrentos.

Mas em vez de se seguirem os processos, ao relatório seguiu-se uma irrupção de violência. O sistema judicial em Timor-Leste luta para encontrar gente com experiência legal suficiente e capacidades linguísticas para gerir todos os novos casos gerados pela recente violência. Há o perigo real de pessoas que cometeram crimes serem alguma vez responsabilizadas pelos seus actos. Isto só continuará a desestabilizar o país e a contribuir para o sentimento de insegurança.

A maioria dos deslocados estão em campos improvisados e com a estação das chuvas a começar um destes dias, é provável que os deslocados se tornem mais descontentes. Doenças como a diarreia, malária, dengue e infecções respiratórias só aumentarão com a chuva. Com muitos negócios a fechar, o desemprego agora ultrapassa os 50 %.

A Caritas Internationalis, de que a Trócaire é um membro, é uma confederação de 162 associações católicas de auxílio, desenvolvimento e serviço social que trabalham para construir um mundo melhor, especialmente para os pobres e os oprimidos, em mais de 200 países e territórios.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.