H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Freedom (of speech) fighter":
"East Timor's own code, which would decriminalise defamation, has not been enacted."
Nem vai. Este crime de difamação, tão maltratado pelos falsos defensores dos jornalistas durante o Governo da Fretilin, continua de pedra e cal durante o mandato da "AMP", pois serve lindamente os seus interesses. Assim mantêm-se os jornalistas calados e aqueles que não quiserem calar a boca vão parar à prisão.
Xanana já havia avisado.
Para essa gente, o Código Penal indonésio serve que nem uma luva, tal como outras coisas indonésias.
Para Ramos Horta, o Código Penal indonésio não está certamente incluído no rol da tal legislação timorense copiada da legislação estrangeira. É que o CPI É MESMO estrangeiro.
Mas pelos vistos, não o incomoda aplicar um código estrangeiro em TL, quase 7 anos depois da independência. Só as leis "copiadas". O CPI não o incomoda, pois é genuinamente estrangeiro, não é cópia. E este é que deve respeitar as "tradições timorenses"...
Este artigo resume bem o estado de impunidade e arbitrariedade que se vive atualmente em TL.
Muito oportunamente, cita as promessas que Xanana fez em 2007, que agora não passam de meras palavras ocas.
Este comportamento hipócrita já é habitual - o de fazer discursos bonitos, às vezes regados com lágrimas. Mas sabemos que depois a prática segue sempre o caminho oposto àquele que essas palavras apontavam.
Qualquer semelhança entre TL e Portugal, onde curiosamente a imprensa está também comentando um eventual caso de corrupção envolvendo o PM, é pura coincidência...
O meu abraço de solidariedade para o José Belo
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Dos Leitores
Por Malai Azul 2 à(s) 03:24 1 comentários
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "