terça-feira, abril 03, 2007

A visão de Manuel Soares Abrantes

Fonte: Rádio Renascença
Data: 03-04-07

Prioridade para Timor-Leste, nesta altura, deve ser afirmar-se como Estado e como país. É a opinião do novo embaixador de Timor em Portugal.
A uma semana das eleições presidenciais, Manuel Soares Abrantes não lamenta estar longe neste momento decisivo.


Diz que os timorenses estão preparados para ir a votos, seja para escolher o novo Presidente ou o novo Governo, e acredita que, com a ajuda das Nações Unidas, o processo vai correr bem.
Também não lamenta a sua saída do Governo, onde esteve durante quatro anos, como vice-ministro da justiça. Foi um período suficiente para aprender a "arte de governar", como lhe chama.
Manuel Soares Abrantes foi entrevistado pela jornalista Anabela Góis.

Comunicado de Imprensa - Grandes Comícios de Lu Olo demonstram o desejo do povo pela unidade e estabilidade



FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN
Comunicado de Imprensa

3 de Abril de 2007

Grandes Comícios de Lu Olo demonstram o desejo do povo pela unidade e estabilidade

O candidato presidencial de Timor-Leste, Francisco Guterres Lu-Olo, disse que as presen,cas em massa nos seus comicios, por todo o País, reflect a confiança popular que ele é o único candidato capaz de unir o país e promover a paz e as estabilidade duradouras.

Cerca de 8 mil apoiantes estiveram presentes no comício de Lu-Olo no sub-distrito de Same, ontem, levando o número total de presenças nos seus comícios para pouco menos de 70 mil pessoas – muito mais do que qualquer outro candidato.

Apoiado pela FRETILIN, Lu-Olo tem, até agora, realizado a sua campanha nas áreas orientais de Ossu (10 mil pessoas) e Laclubar (2 mil); nas cidaddes ocidentais de Gleno (mais de 6 mil pessoas), Liquiça (3 mil), Maliana (7 mil), Ainaro (7 mil), Suai-Zumalai (19 mil, e na cidade sul de Aileu (6 mil).

Lu Olo disse hoje: "Os nossos comícios demonstram que a confiança da população em mim e na FRETILIN não foi abalada pelas tentaitvas de destruição do partido e desestabilização do governo democraticamente eleito. Os meus apoiantes tem estado sujeitos à violência e intimidações a mais de um ano, e têm geralmente evitado responder de forma semelhantes, apesar das provocações extremas. Agora, eles têm uma oportunidade de responder através do seu voto, e têm feito imensos esforços para demonstrarem o seu apoio ao viajarem pelos terrenos montanhosos, ao subirem em camiões para participar nas campanhas, e ao ficarem nos comícios apesar das chuvas torrenciais e o enorme calor. Eu quero agradecer o povo por esta demonstração magnífica de apoio, que ilustra o seu desejo para viver numa sociedade justa e pacífica, livre da violência, e que continuam a ter f’e na capacidade da FRETILIN em atingir tal objectivo."

Lu-Olo irá hoje realizar a sua campanha no enclave de Oecussi, e em Dili amanhã, quarta-feira, 4 de Abril de 2007. Realizará o seu último comício em Ataúro, terra-natal da sua esposa Cidália Lopes Nobre Mouzinho Guterres, na quinta-feira, 5 de Abril de 2007.

Para mais informações, contacte:
Jose Manuel Fernandes: (+670) 734 2174 (Dili)
Filomeno Aleixo: (+670) 724 3460 (Dili)
Arsenio Bano: (+670) 733 9416 (Dili)
Paulo Araújo: (+61) 424 413 525 (Darwin, Australia)

CAMPANHA EM DILI

LU-OLO ba PREZIDENTE

Amanhã, dia 4 de Abril de 2007, às 10 horas da manhã, no CAMPO DE MOTOCROSS (Delta-Manleuana), Presidente Lu-Olo irá realizar o seu comício de campanha.

Dos leitores

MANOBRAS SECRETAS CONTRA O POVO TIMORENSE

Uma das formas que as Nações Unidas utilizam para alcançar a paz internacional é a promoção de eleições justas e transparentes. Em Timor-Leste, este processo parece comprometido pela atuação desonesta de uma contratada que transforma o seu posto na UNMIT em posição avançada para, sorrateiramente, montar esquemas de intervençao contrários aos interesses do povo timorense. Tudo isto ocorre em sintonia com a ofensiva do governo da Australia visando transformar o país em território colonial.

O apoio secreto que Alison Cooper, a porta-voz da UNMIT, oferece ao candidato presidencial José Ramos-Horta contraria as normas de neutralidade que as Nações Unidas estabelecem para os seus quadros permanentes ou temporarios. É, pois, lamentavel que as contribuições entregues por vários países a esta organização internacional sejam utilizadas no pagamento de altos salários e outras mordomias a uma funcionária que, de modo tão grosseiro, interfere nos assuntos internos de Timor-Leste.

Esperamos que Alison Cooper tenha um mínimo de brio para demitir-se do cargo que até agora ocupa. Antes de abandonar Timor-Leste, deve apresentar ao seu povo um pedido de desculpas, público e formal, pelo mal que lhe causou. Este gesto não poderá, por si só, anular os efeitos do atentado praticado contra a participação em eleições limpas e honestas. Contudo, será uma oportunidade de se redimir da grave falta cometida.

Caso não se demita, cabe ao representante local das Nações Unidas despedi-la de imediato por abuso de confiança e falta de lealdade a um compromisso assumido com a instituição. Tambem será muito util que ordene uma investigação oficial sobre este lamentavel episódio, para averiguar a extensao da rede de sabotagem montada contra Timor-Leste. O ato praticado mostra, quando confrontado com outros ja verificados, que esta funcionaria encontra-se perfeitamente alinhada com interesses estrangeiros. Em lugar de cumprir as tarefas atribuidas ‘as Nações Unidas em favor dos timorenses, colocou-se, de forma inequivoca, a serviço do governo hegemonista do primeiro-ministro John Howard.

Uma reação positiva da representação das Nações Unidas neste caso ajudará a recuperar a sua imagem, seriamente afetada por vários motivos. A inoperância dos seus contingentes na defesa da população perante ataques praticados por grupos direitistas provocam críticas que ultrapassam as fronteiras de Timor-Leste.

A descoberta de conversações secretas com os advogados do desertor Alfredo Reinado, que tem contra ele mais de uma ordem de prisão decretada, colocaram internacionalmente interrogações sobre os reais objetivos da atuação desta representação no país. A situação tornou-se ainda mais preocupante com a recente revelação de que, tambem às escondidas do grande público, a porta-voz da UNMIT trabalha a favor de um candidato nas próximas eleições presidenciais.

NOTA: Uma cópia deste protesto está sendo enviada ao governo do meu país, o Brasil, como um alerta para a necessidade de as nossas embaixadas ficarem atentas à forma como as contribuições pagas às Nações Unidas estão sendo utilizadas. Não podemos admitir que funcionários internacionais, pagos com o dinheiro dos contribuintes, atentem contra o direito dos povos de escolher livremente o seu destino.

Juan P. Kunturkanki
Sao Paulo, 02 de Abril de 2007

Dos leitores - Sobre o homem deles em Timor...

Margarida deixou um novo comentário na sua mensagem "O homem deles em Timor":

Afinal não acertei, foi um australiano quem o Pedro Rosa Mendes (PRM) entrevistou esta semana e não mais um europeu. Contudo, novamente, o PRM desperdiçou por completo a oportunidade de nos elucidar sobre a crise e os seus autores e embora tenha escrito que o James Dunn “Voltou na última crise”, por convite do Ramos-Horta, nada explicou. Não que lhe faltasse material (bastava uma busca no google), mas o PRM preferiu entreter-nos com as historietas do passado.

Possivelmente não quis lembrar que o Mr. Dunn “viajou para Dili em 1 de Julho de 2006 a pedido do primeiro-ministro de Timor-Leste em-espera José Ramos Horta. ”Estou a trabalhar num projecto muito sensível – Foi-me pedido para organizar uma agenda para as políticas a serem implementadas pelo novo governo," disse ontem Mr Dunn.” (segundo Andrew Drummond no Fairfax Digital em 10/07/06)

E que o próprio Mr. Dunn após terminar a “tarefa” escreveu (25.07.06, http://www.mmiets.org.au/)

“O meu papel no renascer de Timor-Leste, chegou, por agora, ao fim
(…).

A minha preferência ia para os rebeldes, ou oficiais desobedientes,
serem persuadidos ou que lhes dessem ordens de regressarem aos quartéis
(…).
“O que o Governo de Horta deve fazer (…) é agir rapidamente em relação à
segurança e à economia (…) o governo de Horta precisa de apoio doméstico e
internacional para atingir os seus objectivos. (…)

Sugeri uma campanha em todo o país contra a violência e a
discriminação, e fiquei muito satisfeito quando um grupo de jovens se
encontraram e ofereceram um diálogo aberto em prol da unidade e contra a
violência. (…)"

Claro que o PRM teria que explicar factos embaraçosos aos leitores tais como o anúncio oficial de que Ramos Horta seria o novo PM só ter sido feito a 2 de Julho, e de o PR só ter recebido a delegação da Fretilin a 8 de Julho; e de Ramos-Horta só ter sido nomeado a 10 desse mês e de os ministros terem tomado posse só a 14…

E mais embaraçoso ainda foi o facto de a 25 de Julho o Reinado ter sido surpreendido pela GNR com armamento militar, em Dili e por conseguinte ter sido detido com mais 20 do seu grupo e ter sido preso, com acusações de tentativa de homicídio e posse ilegal de armas…exactamente no mesmo dia em que o Mr. Dunn terminou a missão.

Eu se tivesse tido oportunidade de falar com Mr. Dunn garanto que em vez de perder tempo com as historietas do passado teria conduzido a conversa não só para a sua missão em Julho passado como até para a missão do Mr. Dunn quando conselheiro da Missão das Nações Unidas em Timor-leste (UNMET) em 1999… e procuraria saber porque é que a ONU atrasou tanto a formação das F-FDTL e pior ainda, porque é que a Austrália e os USA votaram a saída da componente militar da ONU de Timor-Leste quando o próprio Governo da RDTL (e até Kofi Annan) a acharam prematura.

Notícias - 2 de Abril de 2007

AAP - April 2, 2007 - 1:40PM

Preparations in place for E Timor poll
Karen Michelmore, South East Asia Correspondent

East Timor authorities said they were confident next week's presidential elections will proceed as scheduled, despite a recent damning report by the UN body overseeing the poll.

The UN Certification Team's most recent report of two weeks ago warned the electoral process was "not proceeding satisfactorily", with delays in setting up the legal framework for the election and establishing the electoral authority "already having a serious impact on the process".

Final preparations are underway across East Timor for the Easter Monday presidential poll, with eight candidates vying to replace independence fighter Xanana Gusmao as president.

Electoral Technical Administration Secretariat (STAE) director Edgar Sequeira Martins was confident the election would proceed as scheduled. "The Certification Team has the highest standards, and we are doing our best to fulfil all those standards," he said. "They are very useful to improve our work, our preparations and we will do all we can to fulfil all that is necessary. "If we do everything and in the end they say its not valid, it will have a big impact on our job."

He said officials would begin distributing election materials to the districts over coming days. "We are finalising the preparations in terms of logistics and preparations for the announcement of results," he said.

The Certification Team report warned the fragile security situation in the capital Dili could hamper the success of a credible, free and fair election - the first presidential election since the tiny nation gained independence from Indonesia in 2002.

It reiterated an earlier warning that the team would have "great difficulty" in certifying that aspect of the election unless the situation improved significantly.

Mr Martins said there had been an improvement in security since last month, although there have been reports of sporadic violence and intimidation in the districts. "We hope there is no more trouble during these last few days during the election, especially on the election day," Mr Martins said. "The reality now is security is improving compared to last month. "We are feeling confident there will be an election on April 9, even with all the limited resources we have."

Weather, he said, would likely be the biggest challenge facing authorities. "It is the rainy season now, to transport materials we need to prepare tarpaulins to cover all the materials," Mr Martins said.

Officials would use porters and horses to distribute and collect materials where there was no vehicle access in the rain, he added.

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AAP - April 02, 2007

Rivals clash during East Timor campaign
By Karen Michelmore in Baucau, East Timor

Two people were injured when supporters of rival political parties clashed during campaigning in East Timor's presidential elections.

Presidential candidate Fernando "La Sama" de Araujo, of the Democratic Party (PD), said 20 supporters of the rival Fretlin party threw rocks as he campaigned in regional Macadiqui, in East Timor's east, yesterday.

Final preparations are under way for next week's presidential poll, the first since East Timor was granted independence from Indonesia in 2002.

Eight candidates are vying to replace independence fighter Xanana Gusmao as president.

La Sama today said one or two groups of young people threw stones at his supporters yesterday.

He blamed supporters of Fretlin - East Timor's major party - saying they were scared of losing the Easter Monday poll.

"I think East Timorese know that this election is a moment for them to decide who they want as president," he said. "I'm confident more than 90 per cent - the majority - will come to the polling stations and vote. "We have to start with peace in our hearts, I want people to revive their love."

The UN team overseeing the election warned in a recent report that it would have difficulty certifying the poll unless the security situation in the capital, Dili, improved significantly.

It warned the electoral process was "not proceeding satisfactorily", with delays in setting up the legal framework for the election and establishing the electoral authority "already having a serious impact on the process".

However local authorities today said they were confident the April 9 election would proceed as planned. "The (UN) certification team has the highest standards, and we are doing our best to fulfil all those standards," said Electoral Technical Administration Secretariat (STAE) director Edgar Sequeira Martins. "They are very useful to improve our work, our preparations, and we will do all we can to fulfil all that is necessary."

There had been an improvement in security since last month, although there have been reports of sporadic violence and intimidation in the districts, Mr Martins said.

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ABC News - April 2, 2007 -transcripts-

Unrest fears ahead of East Timor election

Karon Snowdon

MARK COLVIN: In East Timor a policy of zero tolerance of gang violence has so far ensured the Presidential election campaign has proceeded smoothly.

There have been more than 400 arrests in the capital Dili in the past month, in a city of just 200,000.

But sporadic clashes between opposing supporters of the candidates running in the presidential race are causing some concern that this might escalate.

Karon Snowdon compiled this report from East Timor.

KARON SNOWDON: Twelve months into the crisis which threatened to tear East Timor apart, 37,000 refugees still living in Dili's squalid camps, Raquel (phonetic) amongst them, want just one thing from the politicians - an end to the violence that will allow them to go home.

RAQUEL (translated): I hope now we can have a listen, but we are refugees, we can't (inaudible) in future, because now we are still in camp refugees.

KARON SNOWDON: Eight candidates have lined up for the job of East Timor's second president, to replace the outgoing Xanana Gusmao, and in some cases their supporters are also facing off against each other.

The few cases of violence so far have involved clashes between supporters of the two candidates widely considered to be the frontrunners, Prime Minister Jose Ramos Horta and the President of the dominant political party Fretilin, Francisco Lu'Olo' Guterres.

FRANCISCO LU'OLO' GUTERRES (translated): The people understand quite well the importance of development, the importance of the government programs for development, you know, it's not something that is resolved very simply in a few years or a few days.

KARON SNOWDON: Prime Minister Jose Ramos Horta is offering tax cuts to help fight poverty, and says his common touch gives him an advantage.

JOSE RAMOS HORTA: I have done my best over the years in the worst of the crisis, in April, May, June, July, when people were not talking to each other I was the one who was able to talk toeverybody. I was able to talk to the Fretilin leadership, liaise between them and President Xanana, between them and the church, the so-called petitioners, Major Alfredo. This might be a good attribute to be president of this country at this stage.

KARON SNOWDON: The other six candidates include several prominent independence leaders, but they all face an uphill battle against the strong party machine behind Lu'Olo' and Ramos Horta's international credentials.

As well he's now aligned with a new opposition party to be led by Xanana Gusmao.

JOSE RAMOS HORTA: We want to change everything.

KARON SNOWDON: President Gusmao has announced he will postpone his planned retirement and lead the party, the CNRT, the Congress for Timorese National Reconstruction, into the parliamentary elections to be held later this year.

JOSE RAMOS HORTA: CNRT is to remember then that not only Fretilin has history, to remind them who led them to deliberation of the country, and to liberate the people from all of this disaster.

MARK COLVIN: The East Timorese President, for the moment at least, Xanana Gusmao, ending Karon Snowdon's report.

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AAP - MediaNet Press Releases - April 2, 2007

Ramos-Horta to Use his Voice as 'President for the poor'
Ramos-Horta proposes radical fiscal policy to eradicate poverty in East Timor

Dili - April 2, 2007 - The Prime Minister of East Timor, Jose Ramos-Horta today proposed new fiscal policies he would advocate being introduced to end poverty in East Timor if elected President in the upcoming elections, to be held on April 9, 2007.

Dr Ramos-Horta, running as an independent candidate, recognises that investment has to be made today to protect the future of the world's newest country and deliver the population from poverty and unrest. Dr. Ramos-Horta is the only candidate to date to introduce concrete plans to deliver the economic reforms the country so desperately needs.

"As a country we are blessed with rich natural resources, our oil revenues deliver in excess of US$1 billion a year. Obviously we have to preserve and protect this revenue source, but a key percentage of it needs to be put back into the pockets of the people and used to establish a solid foundation for future growth and prosperity," stated Dr. Ramos-Horta. "Much of our population still currently lives in extreme poverty, a situation that is totally unacceptable.

"I propose that these revenues should be used to eliminate suffering, enhance our proud country's infrastructure and deliver a sound future to our people. We currently spend more money attempting to collect taxes than we receive from them. I therefore propose that no one earning under US$1000 a month will pay tax, for those earning above this there will be only 10 per cent tax. This will ease the burden on the poor and assist the small businesses struggling to drive our burgeoning economy.

"I will establish the president's Task-Force on Poverty', co-chaired by the Head of State, the Speaker of National Parliament and the Prime Minister. The task force will look at the policy of distributing grants to the poorest of households and the extension of the cash for work scheme from tasks such as road sweeping to maintenance of our roads, hospitals and schools. The task force will investigate past successes and failure of previous government initiatives over four years to get money to the poor and look to create employment for our people, while improving our facilities to create a healthier, better educated and more prosperous future."

"If elected I will advocate for a tight pension plan to help our poorest and most disadvantaged. I have worked closely with some of the world's top economists on this matter. The country can afford to budget up to US$40 million to pay out pensions to the 100,000 poorest individuals, giving them US$40 a month to ease the burden on the elderly, handicapped, war widows and veterans. The payments should be done on a quarterly basis to save on administrative costs."

"It is the basic right of every East Timorise citizen to have access to the basic necessities of food, water and hope, to have a roof over their head and access to education and Healthcare. This is my vision for our country. Only through creating a society that allows people to help themselves will we realise the true benefits of democracy and assume our place as an independent economic powerhouse in the Asia-Pacific region."

Jose Ramos-Horta, a Nobel Peace Prize winner, studied Public International Law at The Hague Academy of International Law and at Antioch University where he completed a Master of Arts degree in Peace Studies. He was trained in Human Rights Law at the International Institute of Human Rights in Strasbourg and attended Post-Graduate courses in American Foreign Policy at Columbia University in New York. He is a Senior Associate Member of the University of Oxford's St Antony's College and was considered as a candidate to succeed Kofi Annan as United Nations Secretary-General.[9] He opted out of the race in order to serve as East Timor's Prime Minister and continues his fight to consolidate democracy in East Timor.

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Blog Lu-Olo ba Presidente – 1 de Abril de 2007

Campanha em Ainaro: cerca de 7000 pessoas

Hoje, 1 de Abril de 2007, foi realizada a campanha do Presidente Lu Olo em Ainaro, onde contou com a presença de cerca de 7000 pessoas.

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Blog Lu-Olo ba Presidente – 2 de Abril de 2007

Campanha em Same: cerca de 8 mil pessoas

Hoje, 2 de Abril de 2007, foi realizada a campanha do Presidente Lu Olo em Same, distrito de Manufahi, onde contou com a presença de cerca de 8000 pessoas.

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Correio da Manhã (de Maputo) - Segunda-feira, 2 de Abril de 2007

As estranhas declarações de Xanana: Afirma que Timor-Leste vive pior do que durante a ocupação indonésia

O Presidente cessante de Timor-Leste, Xanana Gusmão, foi, semana finda, citado pelo Financial Times a afirmar que a elite dirigente do seu país apresenta um balanço que se pode comparar de forma desfavorável com o dos 24 anos de ocupação indonésia: “Matavam e mentiam, mas a economia continuava a funcionar. Agora somos independentes e ela já não funciona. Agora as estradas não são reparadas. As escolas estão reabilitadas, mas não de forma adequada. Constroem-se edifícios para os ministérios, mas o povo continua a sofrer”.

O homem que já há duas semanas dissera à LUSA e à RTP (media portugueses) que “o Estado não esteve à altura dos problemas que foram surgindo” afirmou agora que o país jamais irá recuperar se a actual direcção da FRETILIN (partido do qual se afastou na década de 1980) continuar a ter poder.

Xanana também argumentou que a missão das Nações Unidas, constituída depois dos incidentes de 2006, poderá não ser necessária para além de meados de 2008 se os timorenses conseguirem resolver as suas divergências. Mas dias antes o candidato presidencial independente, José Ramos-Horta (Primeiro-Ministro com as funções suspensas), defendera que a ONU continuasse por mais cinco anos, tal como aliás as tropas australianas que se encontram destacadas em Timor-Leste.

No mês passado, o chefe do Governo dissera ao PÚBLICO que a Indonésia, a Austrália, a Alemanha e os Estados Unidos, entre outros países “amigos”, o haviam encorajado a candidatar-se às presidenciais, para ser o sucessor de Xanana Gusmão.

Entretanto, a imprensa australiana anunciava que os dois políticos haviam negociado uma tentativa de posições: Ramos-Horta procuraria ser Presidente da República e Xanana concorreria depois às legislativas, à frente de um novo partido, o Congresso Nacional para a Reconstrução de Timor (CNRT), cuja sigla é idêntica à do antigo Conselho Nacional da Resistência, que, em 1999, lutou pela proclamação da independência.

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Timor-Leste: Rusga "Gimnopédie" com vista para o Massacre Santa Cruz

Pedro Rosa Mendes e Pedro Sousa Pereira (texto) e António Cotrim (foto) Díli, 02 Abr (Lusa) - Serjalino Maria Fernandes permaneceu tranquilo quando elementos da polícia entraram hoje no seu alpendre durante uma operação realizada pelas forças internacionais. Desta vez, as fardas não vinham por ele.
Os polícias internacionais e timorenses estavam apenas a abrigar-se da chuva.


Serjalino, motorista de táxi, é sobrevivente do massacre de Santa Cruz, de 12 de Dezembro de 1991. Tem uma prótese integral na perna esquerda, devido a um tiro de espingarda M16 que lhe furou a coxa de lado a lado. Hoje, as armas que lhe passam à porta são outras, Steiers e Bellenis, das forças internacionais.

Ao princípio da tarde, em Díli, os polícias e soldados, cerca de 120 ao todo, não procuravam manifestantes contra a ocupação indonésia mas apenas alguns dos elementos que, nos últimos meses, têm causado problemas à jovem independência timorense.

Serjalino quase sorriu quando os polícias internacionais e os militares do Subagrupamento Bravo da GNR desceram em formação a rua principal de Betó Timur.

A busca foi apoiada por soldados australianos das Forças de Estabilização Internacionais (ISF) e teve como objectivo deter, nas suas casas, vários suspeitos de actividades de delinquência.

"O importante é agir. Reagir, nunca", repetiu várias vezes um militar da GNR durante a marcha pelo bairro, explicando neste "mantra" operacional a importância de operações deste tipo numa cidade com um problema de criminalidade juvenil.

No dia anterior, UNPol e ISF realizaram uma operação de maior envergadura do outro lado da ribeira de Comoro, na margem direita, no bairro de Bebonuk.

No domingo, a "Slingshot 2", que resultou na detenção de 32 suspeitos, continuou uma grande operação contra grupos de artes marciais desencadeada no Bairro Pité em 31 de Janeiro.

A rusga de hoje foi mais simples do que as duas "Slingshot" e não envolveu os helicópteros das ISF.

"Hoje, é uma acção de paciência", explicou um dos comandantes operacionais, interrompido pelo toque musical do seu telemóvel.

Sob a chuva intensa que fustigou Betó Timur, ouviu- se por momentos a "Gymnopédie No.1", do compositor francês Erik Satie (1888), cinco segundos de piano diáfano sobre o colete anti-bala do oficial português.

"Alô?" "Andei sete anos no Conservatório Nacional em Lisboa", diria pouco depois.

Ao mesmo tempo, apoiado no alpendre de cimento, o timorense Serjalino Maria Fernandes contava que em 1991, "tudo aconteceu no Aifuna Moruk de Sebastião Rangel", que era amigo do estudante timorense morto pelos indonésios.

Foi a cerimónia fúnebre do oitavo dia que deu origem ao Massacre de Santa Cruz.

"Os comandos indonésios concentraram-se no cemitério indonésio e começaram a disparar contra nós, no cemitério de Santa Cruz", contou o motorista de táxi.

Serjalino tinha 17 anos e era amigo de Sebastião Rangel.

"Fui ferido na perna e fiquei debaixo dos mortos. Depois vieram e carregaram os corpos nos camiões".

Serjalino foi salvo mais tarde no hospital "por um sargento indonésio, católico, nascido em Mau Mere", a Ilha das Flores.

Tem alguma ironia que Betó Timur tenha ficado conhecido em 1999 como "base" da Aitarak, a milícia integracionista de Díli, liderada por Eurico Guterres.

Em Janeiro e Fevereiro de 2007, foi um dos bairros mais afectados pela violência entre grupos rivais de artes marciais.

Mesmo assim, e graças aos seus inquilinos de 1999, está menos destruído que outras zonas da cidade.

Fonte da UNPol afirmou à Lusa que este tipo de operações é para continuar, "porque não se pode permitir que os delinquentes ganhem atitude com as autoridades".

Chovia ainda quando as forças internacionais recolheram às esquadras e quartéis.

Serjalino continuou no alpendre, junto ao seu posto de trabalho, que ele conduz porque o táxi tem mudanças automáticas. "Pensei em enlouquecer", conclui o sobrevivente de outras operações, de outra violência. "Mas não teria apoio".

Lusa/fim

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Jornal de Notícias - Segunda-feira, 2 de Abril de 2007
Olho por olho, fisga por fisga

Pedro Rosa Mendes, em Díli

A última coisa que Agostinho Gomes viu de Díli foi um relâmpago de uma cidade que passa da calma à explosão com a velocidade de uma seta. Agostinho morreu ontem com uma flecha artesanal que lhe furou um olho até ao centro da cabeça. Tinha 17 anos. Ia de motorizada.

No mesmo hospital onde Agostinho Gomes agonizou com traumatismo cerebral, entrara horas antes outro motociclista com uma flecha nos rins. Foi atingido sábado à noite no mesmo bairro central de Fatuhada, não longe da embaixada da Austrália.

Com ele, seguia um outro indivíduo, que correu para o atacante disparando uma pistola Colt.45. Demorou apenas dois tiros a chegar ao pé dele, ferindo-o de raspão no pescoço. Ia apertar o gatilho pela terceira vez, com a arma encostada à testa do outro, mas o tiro de misericórdia não aconteceu porque a Colt encravou, segundo o relato da polícia.

O quotidiano da violência na capital timorense faz-se de episódios brutais e imprevisíveis, mas as percepções de segurança variam muito consoante o olho que vê: depende se estamos no olho da fisga ou no olho da seta.

À mesma hora a que Agostinho Gomes morreu, as forças de segurança tinham em curso mais uma operação policial coordenada com meios militares, a "Slingshot 2".

A primeira "Slingshot" começou a 31 de Janeiro no Bairro Pité, na periferia sul da capital, com incidência em residências ligadas a grupos de artes marciais. A operação marcou o início da reacção coordenada da Polícia das Nações Unidas e das Forças de Estabilização Internacionais (ISF).

O nome das operações é muito literal: só numa das residências no Bairo Pité usadas pelo líder do PSHT, Jaime Xavier, a polícia encontrou 292 dardos.

São estas armas temíveis que voam nas noites agitadas de batalha entre grupos rivais. "Só se vê a parte branca das setas", diz um oficial da UNPol com uma grande experiência operacional nos bairros mais difíceis de Díli.

"São situações de grande complexidade no terreno e de grande, grande risco", diz este oficial da UNPol. "Apanhámos material no Bairro Pité que não lembra ao diabo, como paus abertos na ponta e com uma faca enfiada, para usar como baioneta". O arsenal das guerras de rua em Díli "é tribal, completamente tribal".

Para as forças policiais estrangeiras em Díli, que incluem o Subagrupamento Bravo da GNR e elementos da PSP integrados na UNPol, não há nada comparável na violência em Díli com algo que se passe em Lisboa ou Porto.

"Não posso comparar a criminalidade de furto de veículos em Portugal com uma situação de conflito que surge em cinco minutos e em que há tiros e flechas e tudo o que venha atrás", diz um agente português que diariamente sai para a rua em Díli.

Em termos de criminalidade, a capital timorense "não é uma sociedade comparável ao que temos em Portugal, em que há uma acção, uma reacção e um pós-incidente. Aqui não", diz a mesma fonte.

"De um momento para o outro, sobe e desce abruptamente. Tanto é que as médias de delito nos últimos sete dias andam na ordem dos 17,8 em termos de denúncia e apenas com 7 verificados. Isto não é nada". "De facto, temos estatística bastante baixa, mas a gravidade dos casos faz-nos ver a criminalidade de maneira diferente".

Fatuhada, onde os archeiros de fisga têm feito pontaria nos últimos dias, juntou-se a Bairro Pité, Hudilaran ou Taibessi no mapa da criminalidade de Díli.

A violência urbana é muito bem organizada, concordam as forças de segurança. "No Bairro Pité, eles são bons. São muito bons a bloquearem estradas", por exemplo. "Não é em qualquer lado que se traz um cofre de 300 quilos para o meio da estrada". Onde o arranjaram? "Sei lá!" O lixo pode ser outro: bocados de muro armado, carcaças de viaturas, pneus.

Este tipo de táctica e de armas "é uma tradição, já está inculcado na atitude cultural" dos jovens e menos jovens.

Contra as flechas, ou as ocasionais pistolas Colt.45 ou Glock - da Polícia Militar ou da Polícia Nacional, que usam estas duas armas -, a "fisga" da lei e da ordem responde com meios como os que ontem saíram à rua em Bebonuk: centenas de soldados australianos, helicópteros de vigilância e "Black Hawk", blindados de transporte de tropas, corpos policiais de élite e meios técnicos sofisticados.

"Neste momento, a segurança de Díli envolve meios que não existem em muitas capitais europeias", assinala um elemento que esteve nas duas "Slingshot".

Olhando pelo olho de Agostinho Gomes, Díli é uma cidade sem regra. Há, contudo, outra maneira de ver: "Aqui, o desemprego atinge 70%, num contexto social difícil. Com 20% disto, em Portugal teríamos uma escalada brutal de assaltos a casas, roubos por esticão e um ambiente permissivo ao consumo de drogas".

"Qualquer bairro social em Portugal tem imensamente mais condições que isto", nota o mesmo agente. "Agora, veja os problemas que têm lá".

Exclusivo JN/Lusa

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SIC - 02-04-2007 09:18

Mais 77 militares portugueses partiram para Timor
Vão reforçar o policiamento nas eleições presidenciais

Um grupo de 77 militares portugueses que vão reforçar o policiamento durante as eleições presidenciais, em Timor, partiram esta madrugada de Figo Maduro.


A missão do grupo é a de, em conjunto com o sub-agrupamento Bravo da GNR, já em Timor-Leste, assegurar o policiamento durante as eleições presidenciais do próximo dia 9 de Abril.

Os militares vão ter como objectivo treinar e formar a polícia timorense para o ambiente político, delicado, que se avizinha.

A missão terá uma duração de seis meses, sendo que o sub-agrupamento Bravo da GNR passará a contar, durante esse período, com 220 homens.

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Correio da Manhã - Segunda-feira, 2 de Abril de 2007
Carlos Menezes com Lusa

Timor-Leste: Operação policial em Díli
32 marginais detidos

A Polícia das Nações Unidas (UNPol) e as forças australianas em Timor-Leste realizaram ontem na capital timorense, Díli, uma vigorosa operação de buscas domiciliárias que resultou na detenção de 32 indivíduos suspeitos de actividades marginais e apreensão de armas artesanais. A operação envolveu ainda elementos do Corpo de Operações Especiais do Subagrupamento Bravo da GNR.


A acção foi efectuada no mesmo dia em que um jovem morreu na sequência de ferimentos provocados por um dardo de metal que o atingiu num olho. O jovem, de 17 anos, foi ferido quando seguia de motorizada junto à embaixada de Austrália, no bairro de Fatuhada, no centro da capital.

Este incidente ocorreu na sequência de “uma noite complicada” de sábado para domingo, durante a qual as autoridades registaram “vários disparos”. Segundo fonte policial, os tiros partiram de um indivíduo que seguia de motorizada com outra pessoa que foi atingida por um dardo nas costas, na Avenida dos Direitos Humanos, a principal artéria de Díli. De acordo com a UNPol, o indivíduo “respondeu com tiros de pistola Colt 45, apontando a arma à cabeça do atacante, e só não o matou porque a arma encravou”, embora tenha conseguido ferir sem gravidade no pescoço o homem que tinha lançado os dardos. As pistolas Colt 45, segundo a UNPol, “são apenas utilizadas pelos militares” das Falintil – Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), “porque quando as F-FDTL foram equipadas com espingardas M16, compraram também pistolas Colt 45 para a Polícia Militar”. O caso estava a ser investigado.


Os 32 detidos nesta operação foram conduzidos ao Centro de Detenção de Díli. A UNPol acrescentou que “foram apreendidas algumas armas artesanais”, entre catanas e dardos. A operação, designada ‘Slingshot2’, vem na sequência de uma outra efectuada em Janeiro último que resultou na detenção de 59 indivíduos suspeitos de actividade delinquente, incluindo Jaime Xavier, líder do grupo de artes marciais PSHT, que continua detido e a aguardar julgamento.

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The Jakarta Post - Monday, April 02, 2007
Alvin Darlanika Soedarjo, The Jakarta Post, Jakarta

Rights groups slam truth body

A number of human rights monitoring groups have accused the recently-completed second phase of Indonesia-Timor Leste Commission of Truth and Friendship (CTF) hearings of having distorted facts regarding human rights violations that occurred during Timor Leste's 1999 referendum.

"The CTF has deconstructed rather than reconstructed the existing findings collected previously," the head of the Commission for Missing Persons and Victims of Violence's impunity division, Haris Azhar, said Saturday.

He said the CTF had ignored data gathered collectively by the Indonesian National Commission of Inquiry into Human Rights Violations in East Timor in 1999, Timor Leste's Commission for Reception, Truth and Reconciliation and the UN's Special Panel for Serious Crimes.

The groups, which have joined forces to raise an "alternative" voice in parallel to the second phase of CTF hearings, said the original aim of the hearings had been distorted to keep several political players from both countries secure.

They said more "actors" and policy makers were present at the hearings than victims.

"Eurico Guterres, a pro-Indonesia militia leader, spoke a lot about (events) in 1959 and 1975 rather than focusing on events in 1999. The hearing of former president Habibie was also unfair because they had a closed-door meeting."

The groups claim the CTF has strayed from its original mission of disclosing the truth of human rights violations during the 1999 referendum. The second phase of hearings was completed Friday.

Khoirul Anam, deputy coordinator for the Human Rights Working Group, said information concealed during the hearings could be used as a basis for a reform of the Indonesian Military (TNI).

The testimonies of actors have turned the United Nations Mission for East Timor (UNAMET) into a scapegoat, he said.

"The CTF should reject the data they gathered during the public hearing, as they failed to focus on human rights abuses," said Agung Yudhawiranata, networking coordinator for the Institute for Policy Research and Advocacy.

The group noted that the testimony of Yenny Rosa Damayanti, a member of a referendum monitoring group, differed from statements made by (ret) Gen. Zacky Anwar Makarim, who blamed UNAMET for sparking the unrest.

Yenny said she regretted that UNAMET lost its dignity through its failure to maintain a non-violent approach during its running of Timor Leste's administration.

Taufik Basari, a legal director at the Foundation of the Indonesian Legal Aid Institute, said his organization would send letters to the presidents of Indonesia and Timor Leste, as well as to the UN, signaling the need to question more victims and less policy makers. "They can start by changing their method of conducting the hearings," he said.

Several other rights watchdogs, such as Forum Asia and the People Empowerment Consortium, are among the organizations involved in the unified group.

Political observer Ikrar Nusa Bakti of the Indonesian Institute of Sciences said it would be difficult to uncover the truth behind the incidents and violence that surrounded the Aug. 30, 1999, referendum. "Such orders to destroy people's houses and public property could only have been made orally, rather than in writing, to avoid it being used as proof," he told The Jakarta Post.

At the CTF hearing, former president B.J. Habibie denied he had given the go ahead for the destruction of property. Military officials also denied they had received or issued any orders to damage property.

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The Earth Times (NZ) - Mon, 02 Apr 2007 06:59:00 GMT

New Zealand Prime Minister to visit Spain and Portugal

Wellington - New Zealand Prime Minister Helen Clark announced on Monday that she will meet her Portuguese counterpart Jose Socrates in Lisbon on April 11 for the first ever summit between leaders of the two countries. Talks will centre on East Timor, the former south-east Asian Portuguese colony annexed by Indonesia before becoming independent.


New Zealand and Portugal joined with two other countries in sending peacekeeping troops to East Timor following riots in the capital Dili last year.

Clark will also discuss New Zealand's relationship with the European Union in light of Portugal's assumption of the EU presidency in the second half of this year.

She then plans go to Madrid for talks with Spain's Prime Minister Jose Luis Rodriguez Zapatero and other ministers and make a courtesy call on King Juan Carlos on April 12-13.

Clark will spend the following weekend in Valencia, having timed her visit to coincide with the start of racing for the world's most famous sailing trophy, the America's Cup, which New Zealand is bidding to regain after losing it to a Swiss syndicate in Auckland in 2003.

UNMIT - security situation - Friday, April 2, 2007

This is a broadcast of the UN Police in Timor-Leste to provide you with information about the security situation around the country.

The situation in and around Dili has been mostly calm for the past 36 hours with no serious security incidents related to presidential campaigning.

There has been one reported homicide in Dili. A male was fatally shot in the face with a dart. The National Investigation Unit is investigating the death.

There was also one report of arson at a house near the Australian Embassy that is believed to be related to gang violence.

Today, UNPol confirmed two incidents of a reported four. One was a rock being thrown at a UN vehicle in the Banana Road / Delta Road area. Both incidents involved rock throwing and while there was minor property damage there were no injuries.

In the districts, political campaigning in Aileu, Ainaro, and Baucau yesterday passed without incident. In Viqueque, youths tried to disrupt the political rally of candidate Fernando De Aroujo, but were restrained by PNTL and UNPol officers. The rally continued peacefully. Separately, at around 2030hrs in Maliana, an UNPol Officer died from what was believed to be a heart attack after accompanying the Bobonaro District Commander to a mud slide.

The Major Crime Investigation Unit successfully completed a two-day operation to locate and arrest the suspect of a murder that took place in March in Kuluhun, Dili. Reports on the incidents are being submitted to the Prosecutor’s Office.

The Police advise that you should avoid traveling during the night to the most affected areas. Contact the police if you see anything suspicious or any kind of problems, and avoid remaining near any disturbances. Call 112 or 7230365 to contact the police 24 hours a day, seven days a week.

This has been a daily broadcast of the UN Police in Timor-Leste, for the people of Timor-Leste.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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