quarta-feira, setembro 27, 2006

De um leitor


Estamos a tentar trocar opiniões e este vem cá com disparates. é certo que saber não ocupa lugar, mas há uma coisa que nós não devemos esquecer é o facto de todo o loby para mostrar que eramos diferentes dos Indonesios foram precisamente a nossa ligaç˜åo com a lingua e culturas portuguesas. O Portugues é das linguas que está a crescer no mundo. Creio que é a sexta lingua mais falada no mundo, só no Brasil são mais de 170 milhões de habitantes. E falar o português é me io caminho andado para se falar o espanhol e o italiano. Só aí chega para entendermos outros tantas centenas de milhares de pessoas. Tomara eu que falasse todas as linguas do mundo porque o saber não ocupa lugar, quando serve para sabermos se estão a falar de nós ou não.

Embora tenha esse desejo de ser poliglota não devo esquecer que as minhas raizes cultlurais e linguisticas estão ligadas ao Tetum e ao Português, facto de que me orgulho.

Se não tem orgulho das suas raizes, desculpa mas não é bom cidadão do mundo.

Quem e que lhe disse que os da lingua Inglesa percebem tudo. Va ouvir o Australiano das regioes rurais e va ouvir os americanos la dos interiores e depois diga-me se os Alentejanos percebem o portugues. E todos os timorenses percebem o Tetum- É só subir uma bocadinho os montes e chapéu o Tetum já não existe....

Eu vejo os programas da RTP para poder melhorar o meu portugues. Se eu quiser ver um filme pois compro um DVD e pronto está o assunto arrumado.

Eu falo o Portugues e procuro melhora-lo o mais que posso assim como também falo o Tetum, embora não concorde muito com a actual ortografia ....

Maracuja ( orgulhoso da lingua de Camoes e da Lingua do Sol Nascente , o Tetum).

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E Timor police back on the beat

ABC News Online
Wednesday, September 27, 2006. 6:59pm (AEST)

East Timor's police force has begun returning to work in the capital Dili.

It is the first time this has happened since the city descended into violence earlier this year.

Twenty-five officers resumed duties this week under the command of United Nations (UN) police.

Up to 900 officers are expected to return to work after completing a six-week training and mentoring program run by the UN.

"The return to duty of these police in the capital is a crucial step in restoring Timorese public authority and ensuring law and order on the streets of Dili and the whole country," acting UN police commissioner Antero Lopes said in a statement.

East Timorese police were taken off-duty after the violence in April and May, which involved fighting between rival police and military factions.

The officers are participants in an ongoing screening process that began in early September and has seen some 900 Dili-based police register as a prerequisite for returning to work, the UN says.

The program is to be implemented outside the capital later.

Officers found to have had complaints lodged against them may be subject to investigation by the UN police and the prosecutor's office.

Cleared officers are eligible to begin a six-week training and mentoring program, comprised of a five-day intensive refresher course at the police academy followed by five weeks of on-the-job mentoring, the UN says.

Officers are not permitted to carry firearms during mentoring.

The East Timorese capital descended into chaos in May, when rival factions from the military and police waged bloody battles on the streets alongside youth gangs, leaving at least 21 people dead.

Some 3,200 international peacekeepers were deployed to the tiny half-island nation to restore calm, while the United Nations has extended its mission.

- ABC/AFP

Observatório da Língua Portuguesa

Prezadas(os) amigas(os)

Quero felicitar-vos pelo vosso
trabalho.

No objectivo de podermos contribuir para o bom êxito de todos os que trabalham com a Língua Portuguesa, criámos o Observatório da Língua Portuguesa: http://www.observatoriolp.com/ , o qual fornece informação substancial sobre a projecção e uso do Português como língua pluricêntrica, língua veicular de escolarização, de ciência, culturas e saberes.

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Iniciativa da Comissão Europeia para o Diálogo Nacional

A pedido do Presidente da República Xanana Gusmão, do então Primeiro-Ministro Alkatiri e do Primeiro-Ministro Ramos-Horta, a Comissão Europeia patrocina ao mais alto nível, o Diálogo Nacional em Timor-Leste.

Esta iniciativa será liderada pelo Clube de Madrid, terá como chefe da primeira missão o ex-PM da Letónia e como coordenador das missões o português Bernardo Ivo Cruz, ex sub-secretário adjunto do MNE Freitas do Amaral.

A delegação do Clube de Madrid chega na próxima sexta-feira, dia 29 de Setembro.

Na próxima segunda-feira, dia 2 de Outubro, chega o Bispo Gunnar, nomeado como Enviado Especial do Governo Norueguês, a convite das autoridades timorenses, para participar no Diálogo Nacional.

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De um leitor


Nao se esquecam Portugal sempre lutou desinterassadamente pela nossa libertacao e independencia. Os outros tem sido grandes saltinbancos para obter o que e nosso. Acordem meninos nao se deixem enganar e tempo de denunciar essas NGO que la estao a coberto e a fazerem o que nao devem.

Viva Portugal Viva Timor Loro Sae

Malequias

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Um boato a menos...

De um leitor:

"pois... parece que o senhor da GNR é que se esticou nos comentários...
desta
vez o homem da lusa só pecou por não ter achado o comentário disparatado
demais para ser publicado sem confirmação... oiçam na têsêfê que vale a
pena... "


Fomos ouvir, faça o mesmo. Na Tsf, aqui.


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Incidentes não estão relacionados com visita do ministro

Para que se acabe com o diz-que-disse ou que-ouviu, e para que não haja dúvidas sobre o que disse o oficial de ligação da GNR, oiça na TSF, aqui.


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Um grupo de 25 policiais do Timor Leste voltou esta semana ao serviço ativo

Policiais do Timor voltam ao serviço após treinamento da ONU


ultimo.segundo.com.br
Agência EFE

06:25 27/09


Um grupo de 25 policiais do Timor Leste voltou esta semana ao serviço ativo após um curso de formação dado pela Polícia das Nações Unidas (UNPol), informaram hoje fontes da ONU no país.

"O retorno dos agentes ao serviço é um passo crucial no restabelecimento da autoridade pública para garantir a lei e a ordem na ruas de Díli e em toda a nação", destacou o comissário de Polícia interino da Missão Integrada no Timor Leste (UNMIT, sigla em inglês), Antero Lopes, num comunicado de imprensa.

Os 25 agentes vão atuar sob as ordens da UNPol: 18 em patrulhas, cinco no centro de detenção de Díli e dois no escritório de comunicações da força da ONU.

O Conselho de Segurança da ONU criou a UNMIT no mês passado para ajudar a restabelecer a ordem no Timor Leste. As divisões internas na Polícia e no Exército contribuíram para a desestabilização do país.

De um leitor

Gosto muito de ler os Artigos de Angela Carrascalão no blog do jornal público. São bem escritos e falam do dia a dia em Dili, e das tradições timorenses. É um gosto ler o que escreve. OBRIGADO BARAK Angela Carracalão.

Serão os seus artigos divulgados em Timor Leste? Se não são é pena.

Resistir a uma certa loucura que voltou a assaltar o país é manter e mostrar a integridade de espírito que mostra nos seus artigos!

PARABÉNS!

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Replies to Mark Aarons

The following letters to The Australian responding to Mark Aarons article
('East Timor drama had no hidden agenda' 26.9.06) were not published:


Dear Editor,

Mark Aarons ('East Timor drama had no hidden agenda' 26/9) labels journalist John Martinkus a 'propagandist' pushing a 'conspiracy theory' that Mari Alkatiri was ousted in a coup involving President Gusmao. Strangely, Aarons makes no mention of evidence ­ uncovered by The Australian's own Mark Dodd and reported on your front page September 12 ­ that Gusmao paid the hotel expenses of army rebels led by prison escapee Major Reinado, a key actor in the anti-Alkatiri push who faces a charge of attempted murder.

Martinkus and Dodd have managed to throw some light on a very murky affair. Why does Aarons respond with a partisan rant to evidence which contradicts his preconceived view of the facts?

Chris Ray
Sydney

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Dear Editor

Once again, Mark Aarons poses as an expert on East Timor in your newspaper¹s
opinion columns from the comfort of Sydney. Ignoring the writings of reputable scholars of the country, and attacking the credentials of journalists who dare to differ, he produces his own stream of propaganda, a simple black-white fairytale where Alkatiri and FRETILIN are all bad and Xanana and Horta are all good. The tragedy is that well-meaning Australian officials and international aid workers who have been fed a steady diet of such nonsense come to Dili thinking it is all clear.

They repeat the analysis, without knowing the power they have, and further marginalise all the Timorese who understand that things are not so simple, after years of war and trauma. This is a fractured society, and no political force in the country has been able to unite it. Democratic politics might do so, but it is extremely undeveloped. The threats to peace and democracy comes not from the current leadership of FRETILIN, but rather from those who seek to weaken FRETILIN, from outside and within.

Why? Perhaps because it was democratically elected (80% of the vote at the September 2005 local elections), it is well-organised, it has a progressive rather than a neoliberal political program, and it is fiercely protective of East Timor's national interest, including its rights to its oil resources. No one is saying FRETILIN is perfect. But a party which helped to defeat one of the worlds biggest and most brutal colonial powers, and then, within a few short years, transformed itself into a democratically-elected government, deserves some respect.

What does Aarons know of the difficulties of transforming a brutally oppressed people whose unity was based on a clandestine war of independence into an open democratic society? Despite his claims to be a journalist, he appears not to have interviewed a single one of the leaders he attacks. As one who has spoken extensively with senior FRETILIN Ministers and party leaders over recent years, including in the last two weeks, about their policies and programs in my field of expertise (adult education), I can assure your readers they are not as Aarons paints them.

They are struggling, as would anyone in their positions, to reconstruct their country, ravaged by twenty four years of war. They and the people of this country deserve all the support we can give them. Publicly taking simplistic sides in other Countries' internal political disputes, especially in a post-conflict society, is neither wise nor helpful.

Dr. Bob Boughton
Dili

The writer is a Senior Lecturer in Adult Education at the University of New England, Armidale NSW, currently involved in a long term research and capacity building project in literacy and adult literacy and basic education in East Timor.

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Português em Timor pelo Clube de Madrid

Diario de Noticias - 27 Setembro 2006

Manuel Carlos Freire

O exsubsecretário de Estado Adjunto do ministro dos Negócios Estrangeiros Bernardo Ivo Cruz vai coordenar a missão do Clube de Madrid para apoio aos processos de diálogo e reconstrução nacional de Timor-Leste.

O Clube de Madrid é uma organização independente integrada por antigos chefes de Estado ou de Governo de países democráticos, centrada no reforço da democracia através da experiência política dos seus membros.

Ivo Cruz, que foi chefe de gabinete do ministro Freitas do Amaral até ser nomeado subsecretário de Estado, explicou ao DN os objectivos do seu trabalho de seis meses: "Vamos identificar as áreas [justiça, partidos políticos, processos eleitorais e legislativos, organizações não governamentais] mais carenciadas e, em função disso, escolher responsáveis com experiência nesses domínios. Não há limites ao que pode ser a colaboração do Clube de Madrid" com as autoridades timorenses.

Além de preparar as visitas, e como representante do Clube de Madrid em Timor-Leste, Bernardo Ivo Cruz (que deixa hoje Lisboa) irá monitorizar o impacto das quatro visitas já planeadas pela organização a Díli. A primeira delas começa já sexta-feira, sendo o ex-governante português - que tinha a seu cargo a área dos Direitos Humanos - acompanhado pelo ex-primeiro-ministro da Letónia Vadis Birkavs (especialista em Direito Penal).

O Clube de Madrid, segundo o seu sítio na Internet, pretende aconselhar, dar apoio estratégico e consultoria técnica aos líderes políticos e instituições envolvidos em processos de transição democrática e consolidação do Estado. António Guterres, Cavaco Silva, Jorge Sampaio, Mário Soares, Bill Clinton (EUA), Fernando Henrique Cardoso (Brasil), Ricardo Lagos (Chile), ou Poul Rasmussen (Dinamarca) são alguns dos seus membros.

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António Costa garante continuidade apoio de Portugal

Díli, 27 Set (Lusa) - Portugal vai continuar a apoiar Timor- Leste na área da segurança, garantiu hoje o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, à chegada a Díli, para uma visita de três dias, "Timor sabe que pode contar com Portugal. Nós temos um ditado que diz que os 'amigos são para as ocasiões'. E Portugal é um país amigo", salientou o governante português, em resposta a uma pergunta sobre a disponibilidade de Lisboa para corresponder a um eventual pedido timorense para o aumento do número de efectivos da GNR.

Na última sexta-feira, o primeiro-ministro de Timor-Leste, José Ramos Horta declarou à Rádio Renascença que, caso as Nações Unidas optem por não enviar soldados para Timor-Leste, o seu governo poderá pedir a duplicação dos elementos da GNR no país, tendo garantido já o apoio da Austrália a esta pretensão.

Na sua resolução 1704, aprovada a 25 de Agosto, o Conselho de Segurança estabeleceu uma missão de acompanhamento, a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), por um período inicial de seis meses e que inclui até 1.608 agentes policiais e 34 militares de ligação e administrativos.

A possibilidade de rever o número de militares e a natureza da missão é contemplada no texto da resolução, que pede ao secretário- geral da ONU, Kofi Annan, que faça chegar as suas recomendações ao Conselho de Segurança até 25 de Outubro.

A este respeito, António Costa disse que vai, durante a sua estada em Díli, trabalhar com as autoridades timorenses "na melhor forma de ajudar".

Outro objectivo desta visita é encontrar-se com os militares da GNR e os agentes da PSP estacionados em Timor-Leste.

"Trago-lhes um abraço em nome dos portugueses, porque o trabalho que desenvolveram é motivo de orgulho para todos os portugueses e isso tem que ser reconhecido perante eles", acrescentou.

António Costa, que incluiu na sua comitiva o comandante-geral da GNR, general Mourato Nunes, e o director nacional da PSP, Orlando Romano, recebeu cumprimentos a chegada do seu homólogo timorense, Alcino Barris, e do embaixador de Portugal, João Ramos-Pinto.

Neste primeiro dia da visita, António Costa efectua uma visita ao quartel da GNR e reúne-se com os agentes do Grupo de Operações Especiais, da PSP, e, no plano político, terá um encontro de trabalho com Finn Reske-Nielsen, representante especial do secretário-geral da ONU em funções, e jantará com o primeiro-ministro Ramos Horta.

O ministro da Administração Interna é a mais alta figura do Estado português a visitar Timor-Leste desde Fevereiro, quando o então Presidente Jorge Sampaio efectuou uma visita oficial ao país.

EL-Lusa/Fim

UNMIT Daily Media Review

Wednesday, 27 September 2006

National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

Petitioners Solution Depends On Commission

The meeting between Prime Minister Ramos-Horta and the petitioners group in Gleno, Ermera District on Tuesday is reported in the three major dailies today (27/09). Ramos-Horta told journalists following the meeting that he is happy with the maturity shown by the petitioners, their willingness to cooperate in resolving the problem and their refusal to get involved in politics. He said the government is waiting for the results of the Notables Commission before making any decisions, adding he will not interfere in the work of the Commission. (TP, STL, DN)

STAE Must Be Under IEC

MP Vicente Guterres (UDC) said the opposition party has proposed that Secretaridu Tekniku Administrasaun Estatal (STAE) be under the Komisaun Eleitoral Independent to prevent bureaucracy should any problems arise. Guterres said there were many problems during the 2005 suco elections, and STAE was not independent and did not show professionalism. On the other hand, MP Cipriana Pereira (Fretilin) said the question of independence depends on STAE staff. (TP, STL)

Fretilin Will Not Expel Lobato

Fretilin Central Committee will not expel its Vice-President until the court process is complete, said MP Francisco Branco, adding that the Prosecutor General has only just decided to process Lobato’s case. He said his party has been following the case closely and will not make a decision until the case process is concluded . (STL)

Some People Using Security for Political Interest

Minister of Interior, Alcino Barris said some international people are trying to impede activation of PNTL due to their political interests, and are using the security issues as a joke, reported DN.

Barris said it is important for PNTL to resume their duties in order to help restore law and order and be placed in permanent posts as planned. He said the population has been complaining about the lack of security and the return of PNTL is important, as there are only a small number of United Nations Police (UNpol) in the country.

In the meantime UNpol Acting Police Commissioner, Antero Lopes did not want to comment on the Minister of Interior’s remarks.

He did say, however, that UNpol is working in implementing the Council of Ministers’ resolution with the aim for PNTL to resume their duties which has the support of the Prime Minister and the Minister of Interior. (DN)

RTTL News Monitoring Report
27 September 2006

PM Meets Petitioners

Prime Minister Jose Ramos-Horta met with the petitioners’ group in Railako, Ermera District today. Speaking to the media after the meeting, Dr. Horta reportedly affirmed that the purpose of his visit was to directly assess the petitioners’ living conditions and to listen to their complaints and discuss alternatives to resolve the problem. Speaking on a plan to reactivate the petitioners in the F-FDTL, Salsinha Gastão, the petitioners’ spokesperson reportedly said this plan is not important because the priority now is to put an end to the current crisis according to the judicial system of East Timor. He said the group has struggled for justice since the beginning of this year.

In regard to the plan of the former government under Alkatiri’s leadership to continue to pay the petitioners’ salary for three months, Pedro da Costa, Interim Spokesperson of the Commission reportedly stated that this fund will be outsourced since the General Budget of Fiscal Year of 2005/2006 has been closed but he promised that the Notable Commission will assist petitioners in relation to this matter.

Group of CPD-RDTL held a meeting to find the solution to the East Timor Crisis

The Coordinator of CPD-RDTL, Teki Liras, has reportedly complained that the government is not involving members of CPD-RDTL and ex-Falintil in sorting out the current crisis, particularly the fighting against the East Timor rebels. He stressed that now it is time to stop the rebellious activities.
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First Batch of Timor-Leste Police back on duty in Dili under UN mentoring scheme

UNMIT Press Release - 27 September 2006

DILI ­ A first group of twenty-five members of the Policia Nacional de Timor Leste (PNTL) has this week resumed duty under a mentoring scheme being run by the United Nations Police (UNPol).

Eighteen of the 25 have been assigned to general patrol duties, a further five have been assigned to the Dili detention centre, and the remaining two are working in the UNPol communications room, all in co-location with UNPol.

“The return to duty of these police in the capital is a crucial step in restoring Timorese public authority and ensuring law and order to the streets of Dili and the whole country,” said Antero Lopes, Acting Police Commissioner for the new United Nations Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT).

In advance of their deployment, the 25 PNTL members were briefed by UNPol mentors with whom they are working over the coming weeks. The briefing explained the programme and provided details of placements.

Timor Leste’s police were relieved of duties following the violence of April and May this year, in which military and police factions were involved.

The 25 PNTL to have resumed duty are participating in an ongoing screening process that began in early September with a call to registration by the Ministry of Interior. Approximately 900 Dili-based PNTL members have registered for screening – a prerequisite to returning to work. The programme is to be implemented in outlying districts later.

The preliminary screening is being done by UNPol, in collaboration with the Government of Timor-Leste, based on records from the Prosecutor’s Office, the Provedor for Human Rights and Justice, PNTL personnel files, the PNTL Professional Ethics Office, the UNMIT Human Rights Office, UNPol and human rights and other NGOs.

Any officer found to have had a complaint lodged against him is subject to UNPol investigation and/or criminal investigation by the Prosecutor’s Office. If there are no complaints, or if complaints are found to be invalid, recommendations are made to the Minister of Interior and the officer is then eligible to begin the six-week training and mentoring programme that includes five days of an intensive refresher course at the Police Academy followed by five weeks of on-the-job mentoring. During this time officers are evaluated on a daily basis, and complaints against them can continue to be received. No PNTL officer may carry firearms during mentoring.

The five-day training programme at the Police Academy is facilitated by the Timor-Leste Police Development Programme, a joint Australian and British project in collaboration with the Timorese Government and the UNPol. The placement of the initial 25 PNTL this week differs slightly from the regular programme in that they will undertake the five-day Police Academy refresher course at the end of the mentoring period.

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Dos leitores

thanks on behalf of east timor people to JOHN MARTINKUS.
you are the best journalist in east timor history.
you are always being protected by all UMA LULIK MATEBIAN "east timor sacred house spirits".

you have done a great job for east timor people particular for the current situation. without you, without justice in east timor.

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Timor e um pais Lusofóno e não Anglo-Saxónico. Falamos Tetum e não Ingles,
vamos a frente com a lingua Portugues e deixa atras o Bahasa.

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LUSA inventa e mente.

Incidentes das últmas horas relacionados visita António Costa - GNR

Díli, 27 Set (Lusa) - Os incidentes ocorridos nas últimas horas em vários pontos de Díli estão relacionados com a visita que o ministro de Estado e da Administração Interna português, António Costa, hoje inicia, disse à Lusa fonte da GNR.


Nem os incidentes, que se verificam diariamente, têm a ver com a visita do Ministro português, nem nenhuma fonte da GNR o afirmou à LUSA.


Mais uma vez, a LUSA deveria ser mais responsável.

A mesma LUSA que nos habituou a um serviço de qualidade no passado e que muito contribuiu para que o mundo tivesse conhecimento do que se passava em Timor-Leste.

Agora, salvo as excepções em que reenforçaram a equipa durante os momentos mais mediáticos, e nas férias do jornalista residente, a LUSA informa pouco, tardiamente, e denota desinteresse e falta de dedicação profissional.

A quantidade de notícias e de entrevistas de meios de comunicação, que não têm jornalistas a residir em Timor-Leste e a maior parte em língua inglesa, mostram bem como a LUSA não está a trabalhar bem.


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Editorial: Toeing the Line on Timor

By: New Matilda
Wednesday 27 September 2006

This week The Australian published an opinion piece by Mark Aarons attacking journalist John Martinkus, and New Matilda, for articles we have published on the recent violence in East Timor.

Aarons argues that we are waging an ‘extraordinary campaign’ against East Timorese President Xanana Gusmão to implicate him in the downfall of former East Timorese Prime Minister Marí Alkatiri.

Aarons makes a number of personal attacks on Martinkus which we need not dignify with a response, but what we can address directly is his questioning of two pieces of evidence presented by Martinkus in New Matilda.

Aarons rightly argues that a note written by Gusmão to rebel soldier Alfredo Reinado (available in full on our website) is not evidence enough to claim that the two ‘were in league to violently overthrow Alkatiri.’ We would agree. But that does not make it un-newsworthy.

In fact, Martinkus and New Matilda, presented the letter for what it is: proof of a close relationship between Gusmão and Reinado at the height of the East Timorese crisis — extraordinary if you consider the facts in an Australian context. If John Howard dropped a friendly note to a renegade Australian soldier who had fired on the Australian Defence Force or the Australian Federal Police using stolen weapons, would Aarons suggest journalists ignore it?

There has been no refutation by Gusmão of this close relationship with Reinado.

In a follow-up article for New Matilda last week, Martinkus cited a statement by former police commander Abilio ‘Mausoko’ Mesquita, who is in jail for his role in the violence. In the document — which was leaked without Mesquita’s knowledge or permission — Mesquita claims that Gusmão himself ordered him to attack the house of the Commander of East Timor’s military, Brigadier Taur Matan Ruak, on 24 and 25 May .

Martinkus stresses that if legitimate, Mesquita’s leaked statement implicates Gusmão in the armed violence in East Timor.

Aarons dismisses the document as ‘absurd’ but offers no evidence as to how he has come to this conclusion. He cites Australian journalist and East Timor correspondent Jill Jolliffe’s claims on our website that the document is ‘demonstrably false.’ But Jolliffe has not demonstrated the falsity of the document or its contents.

Aarons also suggests that because other journalists ignored the story, Martinkus — and New Matilda — should have too. Sounds like pack journalism to us.

What Aarons conveniently ignores in his article — and fails to explain — are facts uncovered by The Australian’s own Mark Dodd: that Gusmão paid at least a share of Reinado’s hotel bill during the crisis.

John Martinkus and New Matilda have reported some inconvenient stories about the situation in East Timor, without fear or favour. Where appropriate, we have made available the documents that substantiate those stories.

Like Aarons, we eagerly await the report of the International Special Inquiry Commission on the causes of the recent violence in East Timor.

We will continue to present the facts as we uncover them. We would invite our critics to do the same.


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António Costa garante continuidade apoio de Portugal

Díli, 27 Set (Lusa) - Portugal vai continuar a apoiar Timor- Leste na área da segurança, garantiu hoje o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, à chegada a Díli, para uma visita de três dias, "Timor sabe que pode contar com Portugal. Nós temos um ditado que diz que os 'amigos são para as ocasiões'. E Portugal é um país amigo", salientou o governante português, em resposta a uma pergunta sobre a disponibilidade de Lisboa para corresponder a um eventual pedido timorense para o aumento do número de efectivos da GNR.


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De um leitor

Quando o comentador das 1:23:36 PM fala do dia 7 e acrescenta que Alkatiri e Rogério irao parar a cadeia, pergunto: Se o relatório indicar outros como culpados e não os dois, qual será a reacção deste tão pouco inteligente comentador?

Digo tão pouco inteligente porque se denunciou completamente. Mostra claramente que esta' a favor de um dito governo de "Unidade Nacional" como resultado de um golpe. O que claramente demonstra que tem pavor `a democracia, ao voto popular e `a justiça. O sr ou a sra estaria a viver bem debaixo de um regime de tipo suhartista que desta feita se chamaria xanahorta.

Ditadura tem sempre a mesma natureza, recusa eleições democráticas, manipula a justica, persegue os seus opositores, condena os adversários, inclusive a morte.

De certeza que o comentarista estaria muito bem encaixado num regime desta natureza, não e'?

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De um leitor

I was giggling when I read the article written by Mark Aarons.
Looks he was writing from Jupiter and it proves that he has little knowledge on the crises in Timor. I believe he is trying to move away substances of the crises by
assaulting a CREDIBLE person like Martinkus. Many Timorese including Xanana know Martinkus quite well.

I would suggest Aarons to visit Dili and talk to various people here including the 2 bishops, they will explain how the crises commence and who put the fire first.

I and many other Timorese salute with the great jobs that Martinkus has contributed to reveal some facts that can not be revealed even by the Parliament.

PR has misused charisma and powers that he has to force some innocent people to launch a coup.
Ask Paolo Martins (Chief of PNTL) and some people from Democratic Party.

In one of the declaration from Lucia Lobato (opposition members) that PR has promised to the opposition parties to wait until the budget and electoral laws approve then he will dissolve the NP. This is a serious declaration and I believe PR did promise it.

The place of Aarons’s article should be in the junk box.



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Os dirigentes dos partidos políticos

APODETI Pro Referendum - Alarico Almeida

Partido Associação Social Democratica Timorense (ASDT) - Francisco Xavier do Amaral

Partido Democrata Cristão (PDC) - António Ximenes

Partido Democrático (PD) - Fernando Araújo Lasama

Partido FRETILIN - Francisco Guterres

Partido KOTA - Clementino do Amaral

Partido Liberal - Armando da Silva

Partido Nacionalista Timorense (PNT) - Abílio Araújo

Partido Povo Timor (PPT) - Jacob Xavier

Partido Social Democrata (PSD) - Mário Carrascalão

Partido Socialista Timorense (PST) - Pedro da Costa

Partido União Democrata Cristão/Partido Democrata Timorense (UDC/PDC) - Vicente Guterres

Partido União Democrática Timorense (UDT) - João Carrascalão

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Estamos mesmo e cada vez mais “arasca”!

In Timor, um blog do Publico.pt:

A propósito de determinado assunto, lia-se, ontem, num jornal diário que o Primeiro-Ministro estava “arasca”. Numa missa de defunto, o padre, ao falar dos últimos dias de vida da velha senhora de quase 100 anos, dizia sobre o seu sofrimento que a avó Aurora, embora “arasca”, ainda teve tempo para transmitir os seus últimos desejos. Numa e noutra oportunidade, o resto do discurso era feito em tétum, a língua nacional e oficial, a par do português. Estar “arasca” nada mais representa senão a adaptação do popular termo “à rasca”, sem conotação negativa e tendo perdido por completo o cariz calão que está na sua origem. Faz parte da língua tétum e o seu uso está absolutamente normalizado.

A propósito da Justiça, um advogado diz de sua justiça o que entende ser o uso “colonialista” da língua portuguesa. Mas, num parêntesis, se o uso desta é colonialista, que se diria caso tivesse sido escolhido o bahasa indonésio ou o inglês para idioma oficial?

Em anúncios de emprego para cargos a serem exercidos em organizações, embaixadas ou agências internacionais requer-se ao candidato o uso fluente do inglês, tétum, bahasa e só no fim, português.

Simples curiosidades, questões de pormenor?... Talvez mais do que isso. É a língua, pilar da identidade de uma Nação, que continua como um dos pontos de divergência em Timor-Leste. Se se assiste por um lado, a um maior conhecimento e aprofundamento do português, também é e em paralelo visível a constatação da resistência à escolha do português como língua oficial.

Preparava-me para escrever sobre a introdução de vocábulos portugueses na língua tétum, quando ouvi na rádio que o ex-presidente cabo-verdiano António Mascarenhas Monteiro recusou o cargo para representante do secretário-geral da ONU para Timor-Leste, devido a forças de bloqueio. Quais? Quem? Um país?

A maioria da população timorense – classe política incluída - concorda com a posição do governo chefiado por Ramos Horta, de que seria prestigiante para Timor-Leste a nomeação de Mascarenhas Monteiro que o Primeiro-Ministro considera ser "um estadista, de muito prestígio internacional, de um país democrático… de um dos países mais bem geridos em África, e que será alguém que ouvirá todas as sensibilidades". Sendo reconhecido o sucesso cabo-verdiano, talvez dele nos pudesse ser dada a receita…

Do outro lado, os que não querem Monteiro, para além de umas - poucas, aliás - personalidades e organizações timorenses, devem estar todos os estrangeiros de cultura anglo-saxónica.

Soa a pouco, muito pouco, inconsistente até, o receio de João Gonçalves, em afirmações difundidas pela Lusa, de que Mascarenhas Monteiro pudesse não ser “aceite entre os timorenses por o identificarem com o tradicional apoio histórico dos movimentos de libertação africanos à FRETILIN”, para além de que "podia criar a sensação de que as suas decisões não seriam imparciais e isso podia ser evitado se fosse nomeado alguém que não provocasse mal-estar entre a população”.

Não resisto e terei de dizer: pelo amor de Deus!

Mais do que o apoio à FRETILIN, Mascarenhas Monteiro, tal como a maioria dos africanos de língua oficial portuguesa, pode e deve ser identificado com todos quantos foram solidários com a Resistência timorense na sua luta pela independência. Isso é que deveria ter sido considerado e esse é, não tenhamos dúvidas, um ponto a favor de Mascarenhas Monteiro. Mau seria que fosse escolhida uma personalidade que nunca tivesse gostado da ideia de Timor independente!

Os timorenses conhecem bem o povo cabo-verdiano desde os tempos em que Timor e Cabo Verde constituíam possessões portuguesas. Muitos cidadãos desse país escolheram Timor para trabalhar e grande parte dele aqui constituiu família e por aqui se deixou ficar. Basta uma voltinha pela cidade e observar os traços fisionómicos de muitos timorenses ou ouvir o que aqui se canta.

Não me parece que os dois últimos representantes do secretário-geral da ONU tenham desenvolvido um trabalho tão profícuo como pretendem os que defendem, por exemplo, a continuação de Hasegawa por “considerarem que tem um conhecimento mais completo da actual situação no país”. Se conhecia, não utilizou bem esses conhecimentos. Ou mal se deu por isso, tal a distância e a inacessibilidade do senhor relativamente à população. Mas esforçou-se seriamente para robustecer o uso do inglês, lá isso é verdade!

Se uma personalidade do espaço lusófono do qual, aliás, fazemos parte e com a capacidade e o prestígio de António Mascarenhas Monteiro não nos serve, quem sucederá a Hasegawa? Quem será aceite sem que lhe seja apontado de imediato este ou aquele impedimento? Será demais perguntar se deverá ter a confiança de outros países em vez do nosso, timorense?

Em nome de quê, porquê e para quê se desbarata de ânimo tão leve, tão pouco sólido, em ligeira, insensata e apressada reacção, alguém com quem seria mais fácil dialogar, até porque Cabo Verde e Timor-Leste têm um passado comum, falam a mesma língua e, nunca é demais frisar, existem tantos timorenses com sangue cabo-verdiano?

Não entendo a razoabilidade nem o porquê da rejeição. Entendo, sim, que, desta forma, sempre agarrando-nos ou confundindo as questões, não é Mascarenhas Monteiro que sai mal, somos nós, timorenses, que ficamos mal! Ao ajuizarmos mal e superficialmente o que quer que seja, ao pensarmos apenas no interesse momentâneo que serve uns mas não serve o país nem agora e menos ainda no futuro; e mesmo ao esquecermos que, tão efémera como a vida, é o proveito individual, com idêntico e bem delimitado prazo de validade. Ficamos muito mal quando transmitimos os nossos constantes e caprichosos descontentamento e insatisfação! E ficamos pior quando vamos a reboque de interesses que não são os nossos. Mesmo que não queiramos ver ou aceitar que estamos a ser levados…

Cada dia que passa, a propósito de tudo ou de coisa nenhuma, surgem sempre motivos de desconfiança e de críticas, a todos atribuímos um determinado papel, bom, mau, mas necessariamente conforme o interesse particular ou de grupo. Agimos como se fôssemos superiores em tudo. Como se ninguém nos servisse. Malbaratando apoios, boas vontades, criando novos focos de descontentamento. Projectamos noutros a nossa imperfeição, os nossos males, os nossos defeitos, sobredimensionados por quem disso tira proveito próprio. Porque somos manobráveis. E deixamos que haja quem se aproveite de nós e das nossas fraquezas, pondo-nos a defender ideias contrárias às nossas fazendo-nos acreditar que são mesmo nossas, levando-nos a dizer e a fazer o que, em boa verdade, não serve os timorenses. Ganham sempre. Como agora. Nós é que seremos sempre perdedores!

Por tudo isso, atrevo-me a dizer como o jornalista e o padre: “arasca!”, estamos mesmo e cada vez mais “arasca”!

Angela Carrascalão Terça-feira, Setembro 26, 2006

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Dos leitores


"...as declarações do líder dos peticionários de que ele e os seus homens não estão, nem pretendem, envolver-se na política".

Não estão?

Até já desapareceu a lama de todo o país. Têm-na ao pescoço.

"No encontro, os peticionários solicitaram que lhes fosse enviada ajuda alimentar e vestuário".

E os exilados dos seus lares, o que é que receberão eles?
Chapéus-de-chuva quando começar chover?

Zé Satírico

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"He said the ministry of finance was looking into how financial assistance could be provided for the men, who have not been paid since the unrest."

To pay for their involvment in Coup. You may aswell pay for criminals at Becora
jail.

***

Acho que Mascarenhas Monteiro fez muito bem.Entrou pela porta grande e saiu por uma porta ainda maior. Chamemos as coisas pelo seu nome minha gente. Se a Australia nao o quer, o que vai ele la fazer, principalmente quando o Presidente da República tem e da todo o apoio a Australia, e a maior parte dos militares, sao tb de la.Eu sempre soube que a situacao de Timor tinha um dedinho da Australia, e dos seus seguidores em Timor.

Afinal, acho que o Ex primeiro ministro, Mari Alkatiri tinha e tem toda a razao. Lamento pelo povo de Timor, que tem mto boa gente, e que merece depois de
tantos anos paz.Mascarenhas Monteiro, homem integro faria bom trabalho.

De uma grande admiradora de Timor.

***

"O primeiro-ministro declarou, segundo a Associated Press, que quem não tenha estado envolvido nos actos de violência destes últimos cinco meses poderá ser reintegrado nas Forças Armadas."

O problema aqui é como saber quem é quem. Será que trazem o carimbo na testa? Ou estamos perante uma justiça ad hoc, paralela à comissão de inquérito da ONU e dos tribunais, sendo a douta sentença lavrada pelo 1º Ministro?

Algo de semelhante já havia acontecido antes, quando o Presidente resolveu substituir os tribunais e declarar Mari Alkatiri culpado e o "braço no ar" ilegal.

Ordenados em atraso???? Mas afinal os revoltosos não foram expulsos das FDTL pelo seu comandante Taur Matan Ruak (lembro o comunicado de Xanana na TV, em que afirmou discordar de tal decisão)? Desautoriza-se mais uma vez o General Taur? E os expulsos vão receber soldo, sendo civis?

Considero muito grave e irresponsável esta cedência do 1º Ministro a desertores e foragidos.

Mais lamentável é se recordarmos a série de promessas mirabolantes que Ramos Horta fez no seu discurso de tomada de posse e que até à data não cumpriu.

H. Correia.

***

Lamento, e temo!

Lamento porque Timor-Leste foi mais uma vez vencido pela Austrália! Esse país envergonha todos quantos se consideram CIVILIZADOS! Os seus dirigentes repugnam quem tenha pelo menos um pequeno resquício de capacidade em se condoer com a enorme miséria e sofrimento alheios!
Choro pelas lágrimas derramadas pelos meus amigos timorenses. Pelo seu indescritível sofrimento. Pelo seu INALIANÁVEL DIREITO a viver o mais
independente possível.

Lamento...lamento...lamento....

Temo que mais vidas venham a ser ceifadas na nova edição que previsivelmente se prepara nos gabinetes obscuros. The show must go on! A estratégia já está claramente traçada. Seja qual for o dirigente, partido ou governante nada poderá fazer
contra o "Golias" que deseja apenas East-Timor para seu PROTECTORADO ou que
fique sob seu mais completo domínio.

Cerca de 30% do PIB australiano vem dos recursos ROUBADOS por um dos países MAIS RICOS da área ao país mais POBRE da área. Não acham que é suficiente?

A angústia e a revolta percorrem-me!

Está alguém acordado AÍ?...

***

Felicito o Malai Azul pela criação e manutenção deste blog, afinal um espaço plural onde se cruzam as mais diversas, e por vezes antagónicas, opiniões.

Foi oportuna a achega que deu a Pacheco Pereira. É bom que os políticos portugueses despertem as suas consciências e saibam onde encontrar boas fontes de informação.

Parabéns também por achar que vale a pena defender uma causa, a causa timorense.

Espero que continue.

H. Correia.

***

Concordo com o texto em inglês e com a seguinte passagem do comentário acima:

"Nao concordo que se diga que "um heroi sera sempre um heroi" . Os seres humanos sao vulneraveis as circuntancias. O heroi de ontem pode ser hoje um traidor e vice-versa. O tempo dira"

Efectivamente, as pessoas podem mudar ao longo dos tempo, pelas mais variadas razões. Compete-nos ver a pessoa que temos à frente e não a imagem ou fama (boa ou má) que terá conquistado no passado.

Como dizia um treinador famoso de futebol, "Os nomes não ganham jogos".
H. Correia.

***

São planos sistemáticos do Xanana e do Ramo Horta com os revoltosos, isso não e segredo para nos os refugiados. Estes golpistas do governo estão sempre a tentar de manipular as coisas . Estão a ver , de que eles estão mais preocupados com a necessidade do rebeldes mas sim esqueceram os sofrimentos dos povitos nos campos de desalojados . Um rebelde como Alfredo e Salsinha estão bem tratados do que os refugiados .. as coisas estão mais clara para nos acompanharmos ... prometeram para capturar Alfredo mas no fim o que acontece era isso . Herói e sempre herói mas os golpistas também são sempre golpistas como Xanana e Ramos Horta .

Eles fingem de ser apoiantes do ex PR Caboverde depois do anúncio da sua recusa , mas antes disso quantas cartas é que o Xanana enviou ao Kofi Annan para não nomear o ex PR de Caboverde . Só os malucos e que acreditam aos comentários do Xanana e Ramos Horta.

***

O que e certo Xanana e os seus lacaios nao e nunca aceitariam a nomeação do ex PR Caboverde pelo Kofi Annan mesmo que eles fingem de dizer estão de acordo com a nomeação , mas isso depois da recusa do ex PR Caboverde , porque se o SR Mascarenhas aceitar o convite do Kofi Annan entao vai dificultar o movimento dos golpistas liderado pelo Xanana e Ramos Horta aqui em TL.

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De um leitor

"Cuitadinhos de FRETILIN que nao sabe governar. Melhor da para quem sabe,
os jovens politicos como PD e os do PSD. Vamos ter uma Governo de UNIDADE
NACIONAL com Xanana lider do executivo."

O comentário anterior evela bem os objectivos e os autores do golpe de estado.
Todos juntos,Xanana, Ramos Horta, Alfredo (Reinado), Petitionarios, PD e
PSD.
Com Xanana líder do executivo, num regime presidencialista, como sempre foi a sua ambição.

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Resposta de John Martinkus a Mark Aaron's

The Australian
Wednesday, September 27, 2006

MARK Aarons's extraordinary attack on my reporting from East Timor ("East Timor drama had no hidden agenda", 26/9) ignores the basic question of who started the violence in May that brought the current crisis to a head. Unlike Aarons, I'm a journalist and it is my job to report information I receive, even if it is unpalatable.

My job is not to be a cheerleader for a particular side. I have conducted thorough investigations in East Timor and have uncovered some uncomfortable facts. I know the UN investigation team is also privy to these facts and is arriving at the same conclusions I have reached.

If Aarons is so disturbed by my reports, then perhaps he should go to East Timor and do some reporting himself, rather than attacking journalists who've been there.

John Martinkus
Flemington, Vic

Resposta


De um leitor:

"O manifesto deste bando inclui agora a exigência da expulsão de todos os assessores e empresas que pertençam a um país da CPLP..."

O Malai Azul e mais uns tantos, fazem afirmações bombásticas. Mas estas, só podem ter efeito se demonstradas e com provas irrefutáveis.

E chamar de provas a conclusões tipo Margarida só descredibilizam mais.

Tipo: não desmentiu, afinal é verdade, são conclusões Tamagoshi que não acrescentam ao debate sério.

Resposta:

1. Ver video de Reinado com o título "The Patriot".
2. Ler Proposta de Solução da FNJP de 19 de Setembro de 2006.

Em breve teremos aqui a transcrição do video e da "proposta" em português.

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Notícias – Traduzidas pela Margarida

UNMIT Revista dos Media Diários
Terça-feira, 26 Setembro 2006

Reportagens dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

PM encontra-se com peticionários

O Primeiro-Ministro José Ramos-Horta tem marcado encontrar-se hoje com o grupo de peticionários em Railako, no Distrito de Ermera. De acordo com os media, o propósito do encontro é avaliar as condições humanitárias e discutir maneiras para resolver o problema. Os media também relataram que os peticionários gostariam também de discutir o subsídio determinado para eles, que não tem sido pago nos últimos meses.

Na mesma ocasião, o Primeiro-Ministro também visitará e falará com a população sobre as suas condições económicas. Salsinha Gastão, o porta-voz dos peticionários, declarou que o grupo está disponível para trabalhar com a Comissão de Notáveis para tentar resolver a crise corrente. A declaração foi confirmada por um membro da Comissão, Pedro da Costa, que disse que há uma vontade do lado dos peticionários a porem um fim ao problema no país.
(TP, DN, STL)

Deputados louvam o trabalho de Hasegawa

O deputado Mariano Sabino (PD) louvou o trabalho do antigo SRSG Sukehiro Hasegawa descrevendo que houve muitos sucessos sob a sua liderança, de que beneficiou o povo de Timor-Leste. Sabino disse que isso deve ser reconhecido com gratidão sublinhando que a ONU não deve ser culpada sozinha pelas várias crises. Disse que algumas instituições estão ainda fracas e que os Timorenses devem ser parcialmente acusados. O deputado disse que o papel da ONU em Timor-Leste no presente é para fornecer apoio, e que é diferente da UNTAET que tinha completa responsabilidade pela administração.

Um outro deputado, Alexandre Corte-Real (UDT) disse que o antigo SRSG trabalhou arduamente para reforçar as instituições democráticas, o sistema judiciário e a segurança, acrescentando que o trabalho produzido por Hasegawa também elevou a imagem da ONU em Timor-Leste. Num artigo separado, o deputado e Presidente da ASDT Xavier do Amaral disse que a nova missão da ONU (UNMIT) deve ajudar a resolver a crise nacional da nação. (DN, STL)

O novo Director Geral da RTTL

Foi nomeado um novo Director Geral dos serviços de radiodifusão nacional numa cerimónia onde esteve presente o Vice-Primeiro-Ministro Rui Araújo, membros do governo e do corpo diplomático. João Batista da Costa substitui Virgilio Guterres que resignou do seu posto de Director Geral. (DN, STL, TP)

RTTL Relatório de Monitorização de Notícias

Francisco Xavier do Amaral e Gil Alves foram eleitos Presidente e Secretário-Geral da ASDT.

Depois de um congresso de dois dias da ASDT em Dili, os delegados de 13 distritos re-elegeram Francisco Xavier do Amaral como presidente e Gil Alves como Secretário-Geral. Falando aos jornalistas depois do congresso, Gil Alves agradeceu aos delegados por terem confiado nele e no seu colega Amaral para liderar o partido no período 2006 - 2010. Também disse que apesar de terem sido ambos re-eleitos, tinham a responsabilidade de preparar o partido para ganhar a eleição geral de 2007. Acrescentou que a experiência deste congresso de dois dias pode assegurar a sua victória nas próximas eleições.

O Partido Democrático realizou dois congressos separados a nível de distrito no Sábado, 23 Setembro 2006

De modo a consolidar o PD e preparar os sus militantes para a eleição geral de 2007 o PD realizou dois congressos em Luro, Lospalos e Hudi-laran, Dili. Falando aos jornalistas em Luro, Lospalos, o presidente do partido, Fernando La Sama disse que o seu partido dará prioridade à unidade nacional ao possuir o amor e a paz no coração de cada indivíduo.

Depois deverão partilhar este amor e paz com outras pessoas e mais tarde criar paz e amor no nosso querido país que agora não tem um ambiente pacífico. Também negou a alegação de que os líderes do PD estiveram por detrás das manifestações realizadas anteriormente em Dili. Contudo, informou os sus militantes que pessoas que organizaram as manifestações anteriores em Dili eram gente boa e que tinham boas intenções. Essa gente, disse, eram da Frente Nacional da Justiça e Paz - ‘FNJP’. Acrescentou, que se realizou também o 1º congresso em Hudi-Laran, Dili para a Associação da Juventude do partido e a reestruturação de alguns líderes a nível do distrito.



UNMIT Revista Diária dos Media
Sábado 23 + Segunda-feira 25 Setembro 2006

Reportagens dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

Veteranos disponíveis para apoiar o regresso dos deslocados (STL)

Veteranos de 13 distritos estão-se a encontrar voluntariamente para coordenar e assistir o regresso dos deslocados às suas casas, disse o deputado. De acordo com Leman, ONG’s e o governo criaram programas para ajudar a crise mas na realidade a violência continua e não há melhorias pois as pessoas continuam a viver no medo. Disse que muitos rumores incluindo uma limpeza e reconstrução da capital Dili causaram pânico [violência] entre a população quando a FJNP planeou encenar um protesto pacífico para (levar) a mudanças no governo. À luz do medo instilado nas pessoas, o deputado contactou o Major Tara e pediu-lhe para cancelar o protesto porque as pessoas estão a viver numa situação traumatizada e dividida Leman disse que a sua maior preocupação é que o Presidente Xanana Gusmão e o Primeiro-Ministro Ramos-Horta possam desistir dos seus deveres e não se preocuparem mais com o bem estar do povo pois os seus apelos são ignorados e a luta de Timor-Leste pela independência seria em vão. O deputado apresentou as propostas dos veteranos ao Brigadeiro General Taur Matan Ruak e ao Presidente Xanana Gusmao que saudaram o plano para ultrapassar a crise. (STL)

O PM quer encontrar-se com Alfredo

O Primeiro-Ministro Ramos-Horta expresou vontade para se encontrar com Alfredo Reinado e ouvir as exigências do seu grupo, acrescentando que a sua porta está aberta para todos e que está pronto para falar com Alfredo.

Ramos-Horta sublinhou que o dever do Primeiro-Ministro é falar com todos mas às vezes isso não é possível por causa da carga de trabalho. Sobre a questão da justiça, gostaria que as pessoas compreendessem que o governo não pode comentar ou interferir no processo da justiça. Ambas são questões separadas.

O Primeiro-Ministro disse a prisão do Major Alfredo pelas tropas Australianas e não pela polícia Portuguesa, foi uma surpresa para ele e que garantiria a segurança durante o seu encontro com Alfredo. Ramos-Horta planeia encontrar-se com os peticionários na próxima semana em Gleno para fiscalizar a assistência humanitária.

Sobre as exigências da Frente Nacional Justiça e Paz (FNJP), de acordo com Vital dos Santos, o Primeiro-Ministro recebeu os documentos e concordou totalmente com os pedidos para o estabelecimento de um painel especial para avaliar os responsáveis pelos crimes que levaram à crise.

Os pedidos para a reestruturação do governo, disse, não seriam possíveis porque ele não está filiado em nenhum partido, e foi eleito pela comissão política da Fretilin, o Presidente Gusmão, e os dois bispos. (STL, TP)

O Resultado da Investigação fará certas pessoas chorar: SRSG Hasegawa

Falando na sua última conferência de imprensa em Dili, o SRSG Sukehiro Hasegawa disse que o resultado da Comissão Especial Independente de Inquérito que será emitido em breve, não será bem recebido por algumas pessoas e a alguns levará às lágrimas.

Mas Hasegawa disse que líderes têm de ser responsáveis porque o resultado da investigação dos incidentes em Abril e Maio estão baseados em factos e verdade. Acrescentou que o resultado do conflito que começou em Abril até Junho foi o culminar de muitos factores e apelou aos líderes para terem paciência e esperarem um pouco mais pelos resultados da investigação, porque ela é muito complexa. O SRSG sublinhou que apesar da co,plexidade da situação total há uma oportunidade para Timor-Leste não cair outra vez na armadilha do conflito.

É também da opinião que os líderes Timorenses devem ouvir a população e dialogarem regularmente com ela, realçando que o fórum de governo aberto liderado pelo antigo Primeiro-Ministro foi um successo.

Na edição de Sábado, o STL relatou que o SRSG Hasegawa encorajou os media nacionais a continuarem a trabalhar estreitamente com a nova missão da ONU, UNMIT, no apoio à disseminação da informação em todos os distritos. De acordo com este ponto de vista, as comunidades em Timor-Leste requerem informação sobre os desenvolvimentos e problemas que o país enfrenta, acrescentando que durante o tempo que esteve em Timor-Leste reparou na falta de informação disseminada nos distritos.

O SRSG Hasegawa disse que apesar de estar a sair do país, continuará a seguir os media de Timor-Leste através da Internet e sublinhou que o papel dos media é crucial para a democracia num novo país.

Durante a conferência de imprensa o SRSG disse aos media que o Secretário-Geral da ONU está a seleccionar cuidadosamente o novo SRSG porque o seu representante deve ser alguém com capacidade e de topo, acrescentando que Kofi Annan ainda não tinha nomeado um novo SRSG.

Antes de partir de Timor-Leste visitou oficialmente a população nos distritos de Baucau, Lospalos, Viqueque, Suai, Maliana e Ainaro e que todos eles expressaram a necessidade de receberem informação de jornais pois que a informação que receberam de terceiras partes não é confiável.

Num artigo separado no TP, o deputado Francisco Branco (Fretilin) disse que a decisão do Secretário-Geral da ONU de substituir Hasegawa era boa porque durante a crise Hasegawa não maximizou a sua contribuição para resolver o recente conflito. Tem esperança que o novo SRSG faça um melhor trabalho de modo a que o povo de Timor-Leste beneficie e que ajude a resolver a crise que os Timorenses enfrentam. (STL, TP, DN)

Congresso da ASDT

A Associação Social Democrata Timorense (ASDT) concluiu o seu congresso de três dias no Domingo e dele resultou que Francisco Xavier do Amaral e Gil da Costa Alves serem re-eleitos como Presidente e Secretário-Geral do partido. De acordo com um comunicado de imprensa, quatro candidatos participaram na eleição com um baixo número de votos. De acordo com Gil Alves a prioridade do partido agora é concentrar-se e focalizar-se no programa com que o partido já concordou para as eleições de 2007. (STL, TP, DN)

O caso de Lobato processado no tribunal

O Presidente do Tribunal de Recurso Cláudio Ximenes disse que o Tribunal de Recurso recebeu o processo de Rogério Lobato sobre a alegada distribuição de armas a grupos civis. Ximenes disse que o tribunal tem estado à espera do caso acrescentando que tal caso determinará o sistema judicial correntemente em processo. Disse que os juízes serão independentes e imparciais para conduzirem o processo e que tomarão uma decisão sem nenhuma influência ou com base na profissão da pessoa, grupo ou filiação institucional, mas que a decisão do tribunal será tomada com base na lei e nos factos.
Adérito de Jesus, advogado de direitos humanos disse que o processo do caso de Rogério Lobato pelo tribunal dá esperança ao público, mas que deve ser um processo rápido e justo.

Num artigo separado no Timor Post Saturday, o Presidente do Tribunal de Recursos, Cláudio Ximenes diz que são necessários mais juízes e procuradores públicos internacionais para responder ao aumento de casos durante a crise.

Ximenes disse que é provável que os internacionais venham de países da CPLP, Portugal e Brasil, trabalharão juntos com os seus colegas Timorenses. Um total de 8 juízes, 8 procuradores públicos e 8 defensores serão recrutados pelo UNDP para continuar a assistir no sistema judicial. (STL, TP)

O Tribunal decide a favor de Alkatiri

Um Tribunal do Distrito de Washington decidiu a favor do antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiripor alegação de suborno. A Oceanic Exploration Company acusou o antigo Primeiro-Ministro de receber US$2.5 milhões de suborno da Conoco Phillips para a exploração do Mar de Timor. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Washington na Sexta-feira à tarde, disse aos media no Domingo, o vice-secretário-geral da Fretilin, Manuel Fernandes, acrecentando que Alkatiri tinha ganho o caso por falta de evidência. (STL, TP, DN)

Títulos da RTTL, 25 Setembro 2006

Houve 24 representantes a nível de distritos e 64 a nível de sub-distritos que estiveram num encontro organizado pelo Presidente da RDTL, Xanana Gusmão.

O presidente da RDTL, Xanana Gusmão conforme relatos convocou um encontro em que estiveram presentes 88 coordenadores de ex-combatentes e chefes tradicionais a nível de distrito e de sub-distrito para discutir a solução para a crise em curso em Timor-Leste. Um dos objectivos e resultados da discussão é ‘como podem essas pessoas concordar em arrumar a cura sagrada e os poderes protectores (amuleto de pescoço com poderes protectores e curativos; amuleto capaz de tornar o portador invisível e por isso invulnerável na guerra) que foi usado durante o período da resistência’. Como já não há lutas da resistência em Timor-Leste, este poder protector, conhecido em Tétum como ‘birun’, usado para curar e proteger os guerrilheiros Timorenses dos seus inimigos na era da resistência pode ser arrumado no seu lugar. Em resumo, como já não há guerra em Timor-Leste, este poder protector não mais deve ser usado.

O partido ASDT organizou o seu 1º Congresso Nacional em Dili

Depois de celebrar o congresso a nível de distrito nos 13 distritos de Timor-Leste, na Sexta-feira, 22 Setembro de 2006 o partido ASDT é relatado ter realizado o seu 1º Congresso Nacional em Dili. O congresso realizou-se durante três dias. Falando aos jornalistas depois do 1º dia de congresso, o Secretário-Geral, Gil Alves disse aos media que, caso o seu partido ganhe ou não as eleições gerais em 2007 isso depende totalmente da quantidade dos seus militantes. Contudo, como partido democrático num país democrático, o partido aceitará o resultado, seja ele qual for das próximas eleições.

Numa entrevista separada, o Presidente do partido afirmou que se o seu partido ganhar as próximas eleições, mudarão o sistema que está correntemente a ser usado de uma governação centralizada para uma descentralizada. Sublinhou que o estilo que a ASDT usará no desenvolvimento de Timor-Leste será a partir das bases.

O congresso foi aberto pelo Primeiro-Ministro, Dr. José Ramos Horta. Então, depois da abertura, o Dr. Horta relatou aos media que com a liderança corrente da ASDT, estão prontos para governar este país se o partido ganhar a vitória nas próximas eleições.

Somente através do diálogo, podemos resolver a nossa crise corrente: alguns representantes de jovens de 13 distritos

Foi relatado que a Associação da Juventude de Timor-Leste de 13 Distritos de Timor-Leste realizou um encontro de cinco dias em Oe-cusse para discutir a solução alternativa à corrente crise. O primeiro objectivo do encontro foi chegarem a uma visão geral e à consolidação do papel da juventude na descoberta de uma solução para a crise de Timor-Leste. Falando aos jornalistas depois do primeiro dia do encontro, três representantes respectivamente de Baucau, Ermera, e Bobonaro disseram aos media que ‘O diálogo é a melhor maneira para resolver os nossos problemas’. O encontro também visava encontrar as ideias e opiniões dos participantes em relação ao uso dos jovens como estratégias políticas ou molduras por alguns líderes políticos.



PM de Timor-Leste encontra-se com líder amotinado
The Australian
Fonte: AFP

De correspondentes em Dili
Setembro 26, 2006

O primeiro-ministro deTimor-Leste encontra-se hoje com o líder de quase 600 soldados cujas acções ao desertarem dos seus quartéis mais cedo este ano desencadearam desassossego mortal no país.

José Ramos Horta viajou para, uma cidade a 50 km a sul de Dili, para encontrar-se com Gastão Salsinha, que liderou os homens quando abandonaram os seus quartéis, disse uma declaração do seu gabinete.

Cerca de 100 dos homens, conhecidos localmente como “peticionários”, estão em Gleno.

“Estou muito satisfeito com a declaração do líder dos peticionários que ele e os seus homens não estão e não se envolverão em políticas,” disse Ramos Horta.

“É recomendável que desde o ataque em Abril deste ano os peticionários têm evitado serem arrastados para manifestações políticas ou outras actividades que são inconsistentes com as suas questões.”

O primeiro-ministro também apelou (a eles) para continuarem a cooperar com uma comissão que examina as suas queixas.

Disse que o ministério das finanças estava a estudar como podia providenciar assistência financeira aos homens, que não têm sido pagos desde o desassossego.

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Dos leitores

Tradução da Margarida.

Mark Aarons: não é uma ENORME coincidência que no dia em que a reportagem da Dateline por John Martinkus e David O'shea estava para ser emitida na SBS, o Alfredo casualmente saísse da Prisão.

No dia a seguir Rai Los desapareceu para o interior da montanha de Timor-Leste. Este é o mesmo Rai Los a quem foi dado tratamento preferencial pelo Presidente na reportagem da Dateline.

Talvez que a reportagem da Dateline foi credível.

Oficiais militares de topo em Timor-Leste confirmaram algumas das alegações levantadas por John Martinkus. Jornalistas ou críticos de John Martinkus deviam ir a Timor e validar essas alegações. Conhecendo Timor, os Timorenses não têm o hábito de dar informações alargadamente a todos os jornalistas, pode ser que os Timorenses estejam a confiar em John Martinkus e a dar-lhe informações que podem ser sensíveis.

Algo seriamente errado está a acontecer em Timor-Leste.

Mark tem falta de credibilidade nesta declaração sobre Timor e nada sabe da crise de Timor.

A FRETILIN continua a dar apoio ao Secretário-Geral Mari Alkatiri como dá a Estanislau da Silva porque é um membro da FRETILIN, é simples lógica. Não acharia surpreendente se as alegações contra Mari forem mandadas fora tal como as alegações de Mari receber um suborno foram mandadas fora esta semana pelos Tribunais em Washington, tal como Xanana clamava que a liderança da FRETILIN era ilegítima contudo o mais alto Tribunal em Timor-Leste provou que Xanana estava errado. Essa decisão do Tribunal foi tornada disponível para o público e foi baseada puramente na lei e sem qualquer interferência política.

Não me surpreenderia se Mari fosse reinstalado como Primeiro-Ministro se a FRETILIN ganhar as próximas eleições. Será uma decisão que os jornais Australianos atacarão e uma decisão que a Austrália não quer. Será com os Timorenses se querem ser bravos e mostrar a sua soberania, mesmo com intimidação Australiana.

Enfrentámos a Austrália nas negociações do Petróleo e do Gás e fomos vitoriosos.



… repare que Presidente no mundo pediria a um Primeiro-Ministro para sair com base em relatos sem fundamento num espectáculo de assuntos correntes internacionais.

Que Presidente no Mundo protestaria entre 2,000 pessoas lideradas por um indivíduo sem escrúpulos como Tara.

Só precisa de ver a reportagem da Dateline para ver quão burro é o Presidente por ter permitido a Rai Los estar na sua residência numa reportagem de entrega de armas.

O Presidente como símbolo da nação devia estar mais activo no objectivo de levar os deslocados a regressarem a casa. Ele prefere tratar do seu jardim e partilhar piadas com o Rai Los.

De qualquer modo, onde está Rai Los, porque é que fugiu para as montanhas. Está com medo que a justiça o apanhe.

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De um leitor

Mark Aarons nunca entrevistou ninguém a quem ele criticou neste artigo ao passo que John Martinkus procurou factos de ambos os lados mostrando assim ética jornalística. Timor-Leste precisa de jornalistas do calibre do Martinkus. Conheço Martinkus há muitos anos. Sempre foi um jornalista integro e tenho por ele um respeito profundo.

Factos são factos. Não concordo que se diga que "um herói será sempre um herói" . Os seres humanos são vulneráveis as circunstâncias. O herói de ontem pode ser hoje um traidor e vice-versa. O tempo dirá. Ainda que o relatório das Nações Unidas encubra as evidencias sobre os autores internos do golpe de estado, tenho a esperança que a verdade vira a tona. Cada timorense consciente levantar-se-á no momento oportuno.

Aconselho aos que se envolveram directamente no golpe para que não façam mais jogadas pretendendo ser inocentes. Estamos atentos às manobras dos golpistas.

Lequibere

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Comunicado - PM - em português traduzido pela Margarida.


REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

COMUNICADO AOS MEDIA

Setembro 26, 2006

Soldados despedidos têm mostrado disciplina, diz o PM depois de viagem a Gleno

Soldados que foram despedidos das forças armadas como resultado de problemas levantados por alegada discriminação, demonstraram considerável disciplina ao não se terem envolvido em nenhuma actividade politica desde essa altura, disse hoje o Primeiro-Ministro Dr José Ramos-Horta.

“A situação em Gleno parece calma e a tensão parece ter sido reduzida,” disse o Dr Ramos-Horta depois de ter visitado o distrito de Ermera, a oeste de Dili.

Encontrando-se em Gleno com Gastão Salsinha, o líder dos peticionários, o Primeiro-Ministro jurou fazer o seu melhor para resolver as questões levantadas com ele.

“Estou muito satisfeito com a declaração feita pelo líder dos peticionários de que ele e os seus homens não estão e não se envolverão em políticas,” disse o Dr Ramos-Horta.

“É recomendável que desde os ataques em Abril deste ano os peticionários têm evitado serem arrastados em manifestações políticas ou outras actividades que são inconsistentes com as suas questões.

“Apelo para que continuem a cooperar com a Comissão de Notáveis que está a investigar estas matérias.”

O Dr Ramos-Horta disse que os soldados despedidos tinham pedido por itens humanitários como alimentação e equipamento de desporto. Também disseram ao Primeiro-Ministro que desde o ataque não tinham recebido nenhuma assistência monetária.

“O Ministério das Finanças está a estudar em como pode fornecer assistência financeira,” disse.

Há cerca de 100 dos soldados despedidos em Gleno e um total de 591 em Timor-Leste. Os peticionários alegaram que foram descriminados nas forças armadas.

O primeiro-ministro também se encontrou com o Secretário de Estado para a Região 3, o Sr Carlos de Deus, e inspeccionou os escritórios que foram bastante danificados durante a crise.

O Primeiro-Ministro disse que se encontrará com outros peticionários no futuro.

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MNE timorense lamenta recusa de Mascarenhas Monteiro

Nova Iorque, 26 Set (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Luís Guterres, lamentou hoje a decisão do ex-presidente cabo-verdiano António Mascarenhas Monteiro de recusar o convite de Kofi Annan para representar o secretário-geral das Nações Unidas em Timor-Leste.

Mascarenhas Monteiro "é uma pessoa com uma larga experiência, que durante os seus dois mandatos como presidente acompanhou de perto os conflitos africanos, e sendo de um país irmão seria muito bem-vindo em Timor-Leste", disse Guterres à agência Lusa em Nova Iorque, onde discursa quarta-feira perante a Assembleia Geral da ONU.

"Ainda ontem [segunda-feira], em conversa com um elemento ligado às missões de manutenção de paz das Nações Unidas, reafirmei a minha posição e a do meu primeiro-ministro de que apoiávamos a nomeação do presidente Mascarenhas Monte iro como representante especial do secretário-geral", afirmou.

Guterres acrescentou desconhecer em concreto o que terá levado Mascarenhas Monteiro a desistir do cargo, remetendo para as declarações do ex-presidente de Cabo Verde.

Mascarenhas Monteiro anunciou segunda-feira, em conferência de imprensa na Cidade da Praia, que decidiu recusar o cargo devido a reservas de "partes externas a Timor" em relação ao seu nome, que não identificou, adiantando apenas tratar-se de "potências fortemente envolvidas que têm forças no terreno".

MRF-Lusa/Fim

Ramos-Horta disposto a receber Reinado

Público - 27 Setembro 2006

Chefe do Governo conferenciou com “peticionários” e prometeu-lhes reintegração nas Forças Armadas
Jorge Heitor

O primeiro-ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta, reuniu-se ontem com uma centena dos 591 militares que assinaram em Fevereiro uma petição em que se afirmavam discriminados; e manifestou o desejo de também dialogar com o major rebelde Alfredo Reinado, que anda desde o fim do mês passado a monte nas montanhas e exige a sua demissão.

Ramos-Horta, que entretanto assinou um acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a fim de conseguir apoio técnico e logístico para as eleições presidenciais e legislativas de 2007, disse aos "peticionários" - há mais de seis meses aquartelados num acampamento dos arredores de Díli - que pretende ouvir as suas queixas e garantir alguns salários que tenham em atraso.

O primeiro-ministro declarou, segundo a Associated Press, que quem não tenha estado envolvido nos actos de violência destes últimos cinco meses poderá ser reintegrado nas Forças Armadas.

A tentativa de entendimento com os descontentes, incluindo o próprio Reinado, que em 30 de Agosto fugiu da cadeia de Becora, na capital, verifica-se numa altura em que o independente Ramos-Horta tenta prosseguir uma cohabitação difícil com a Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin), à qual pertence a maior parte dos elementos do seu Governo.

Num aparente desejo de não ficar numa situação difícil, criticado por um lado pelas estruturas da Fretilin e pelo outro por Alfredo Reinado, o primeiro-ministro procura um espaço de manobra, de modo a conseguir aguentar-se no lugar até à concretização das eleições do próximo ano.

Timor-Leste tem sido um país instável, incluído por alguns observadores na lista dos estados falhados, mas parece um pouco mais calmo desde os incidentes que em Maio e Junho levaram à queda do primeiro-ministro Mari Alkatiri, secretário-geral da Fretilin, e à sua substituição por José Ramos-Horta, mais próximo do Presidente Xanana Gusmão.

Primeiro-ministro entre dois fogos

O líder dos peticionários, tenente Gastão Salsinha, converge com o major Reinado em que o actual chefe do Governo se encontra muito dependente do apoio condicional que a Fretilin lhe possa dar, não conseguindo assim agradar às forças da oposição que em princípio com ele simpatizavam.

Mark Aarons, um dos autores do livro East Timor: A Western Made Tragedy, manifestava ontem no jornal The Australian a opinião de que a linha dura da Fretilin gostaria de ver Ramos-Horta substituído pelo vice-primeiro-ministro Estalisnau da Silva, igualmente titular da Agricultura, Floresta e Pescas.

Por isso mesmo, para aligeirar as pressões que sobre ele se exercem, é que Ramos-Horta manifestou nos últimos dias o desejo de ouvir as reivindicações dos peticionários, esclarecendo que "o dever de um primeiro-ministro é falar com toda a gente, só que por vezes isso não é possível devido a uma sobrecarga de trabalho".

No caso específico da justiça, que Reinado alega não funcionar bem, o Prémio Nobel da Paz que está actualmente a dirigir o Executivo afirmou, segundo a imprensa local, que toda a gente deve compreender que o Governo não pode comentar ou interferir no curso da justiça. Pois que se trata de ramos separados do poder.

José Ramos-Horta garantiu a segurança necessária para que o polémico major Reinado desça das montanhas e venha ao seu encontro. E também aceitou as solicitações da Frente Nacional para a Justiça e Paz (FNJP), grupo oposicionista liderado pelo major Alves Tara, para que seja criada uma comissão especial encarregada de apurar quem é que na verdade foi responsável pela crise que nos últimos seis meses fez tremer o Estado timorense, colocando em risco a independência do mesmo.

Quanto às exigências que têm sido feitas para que proceda a uma remodelação, esclareceu que isso não se apresenta fácil, uma vez que não é o chefe de nenhum partido, mas sim alguém escolhido por consenso entre a Comissão Política da Fretilin, o Presidente Xanana Gusmão e os dois bispos católicos do território.

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MEC diz que mantém programa de formação no Timor Leste, apesar da violência

19/09/2006 - 18h23
UOL.com.br
Da Redação

Apesar dos conflitos políticos no Timor Leste, o Ministério da Educação brasileiro vai prosseguir na execução dos seus programas no país asiáticos, cuja população fala o português.

Atualmente, o MEC coordena um programa de formação de professores que atuam nas escolas primárias, mas que não tiveram formação mínima para habilitação na atividade.

A onda de violência no Timor Leste começou em maio, com uma crise que levou à renúncia do primeiro-ministro, Mari Alkatiri, substituído por José Ramos-Horta. Uma força de paz de 3.200 soldados da Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal foi enviada para controlar a situação.

Do dia 25 de setembro a 7 de outubro, especialistas do Programa de Formação de Professores em Exercício (Proformação) integram uma missão brasileira naquele país para dar continuidade às suas ações.

O projeto no Timor Leste tem como ponto de partida a experiência brasileira com o Proformação. O curso proporciona a formação inicial de professores que estão em exercício na escola primária do Timor Leste, sem habilitação para este exercício.

No Brasil, o Proformação é um curso a distância, de nível médio, com habilitação para o magistério, realizado pelo MEC em parceria com os Estados e municípios. Destina-se aos professores que, sem formação específica, lecionam nas quatro séries iniciais do ensino fundamental, classes de alfabetização, ou educação de jovens e adultos (EJA), nas redes públicas de ensino do País.

Timor Leste

O programa começou em maio de 2005 com oito professores brasileiros selecionados entre os bolsistas da Capes. A equipe brasileira e o Instituto de Formação Contínua do Timor Leste selecionaram cinco professores formadores e 14 tutores timorenses responsáveis pela formação de 92 professores cursistas timorenses, ao mesmo tempo que trabalham em regime de cooperação com os professores brasileiros.

Semestralmente, o MEC disponibiliza dois técnicos para o acompanhamento dos trabalhos no Timor Leste. Desta forma, técnicos do Ministério da Educação do Timor Leste em parceria com os técnicos brasileiros avaliam os resultados do projeto.

As informações foram divulgadas pelo MEC.


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No Abrupto, de José Pacheco Pereira

In Abrupto:

" (JPP)

COISAS DA SÁBADO: O QUE SE PASSA EM TIMOR?

Continuamos sem saber, até um dia em que qualquer coisa grave aconteça. Não se percebe o nexo, a sequência, os protagonistas, os eventos, os interesses. Que fazem os nossos “bons”, Xanana e Ramos Horta? Que fazem os nossos “maus”, Aikatiri e Lobato? Que fazem os invasores australianos? Que fazem os nossos GNR? Ainda há “democracia”? Que fazem os portugueses que ficaram? Planeiam vir embora, porque não vale a pena? Planeiam ficar, porque não tem emprego cá? Querem ficar porque gostam da “causa” de Timor? Por onde anda o major Reinado e os seus militares e políticas revoltosos? O que é que fazemos em Timor, se é que fazemos alguma coisa? Já há alguma obra pública feita em Timor com os rios de dinheiro que os “doadores” deram, ou vai tudo para alimentar o aparelho das organizações internacionais e as ONG? Que é feito do dinheiro do petróleo?

A rádio e a televisão públicas tem correspondentes em Timor pagos pelo dinheiro dos contribuintes, nós. Onde estão? Não há notícias sobre Timor que se percebam? Que se percebam, insisto.

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Informe-se aqui. Desde dia 16 de Maio que relatamos diariamente o que se passa em Timor-Leste, com opiniões e notícias que traduzimos para português, visto que na nossa língua são cada vez menos.

E poderá perceber melhor porque a imprensa fez de Mari Alkatiri um dos "maus"...

Infelizmente, espantamo-nos e envergonhamo-nos todos os dias pelos que pintaram como "bons", a quem durante anos admirámos na luta pela independência. Essa independência, e os valores democráticos que entretanto se estabeleceram em Timor-Leste nos últimos quatro anos, são todos os dias ameaçados por incidentes patrocinados ao mais alto nível. Assistimos a um golpe de Estado palaciano, próprio de um monarca louco, decrépito que não aparece em público, não faz declarações, que continua a apoiar criminosos impunemente, com a ajuda do governo australiano e indonésio.

Timor-Leste já perdeu o seu mito. Vai a caminho de perder a sua soberania.

Sem a coragem do Parlamento Nacional e dos Tribunais (que a tal frente dos partidos da oposição, membros da Igreja e os criminosos exigem dissolver), já seríamos governados por loiros de olhos azuis.

O manifesto deste bando inclui agora a exigência da expulsão de todos os assessores e empresas que pertençam a um país da CPLP...

Líderes da Igreja católica fazem missas para que o Reinado, que se evadiu da prisão com mais 55 reclusos, com a cumplicidade dos australianos, não seja capturado.

A GNR é a única força que consegue manter alguma ordem e esperança em Díli. No resto do país, não há praticamente problemas.

O fundo do petróleo, movimentado apenas com autorização do Parlamento, foi este ano utilizado para alimentar o Orçamento de Estado, ronda os 500 milhões de dólares, e o modelo que o gere foi elogiado por muitos, como o Banco Mundial ou as Nações Unidas,como exemplo de transparência.

O tal do desertor Reinado, provavelmente, anda de helicóptero australiano para visitar o PR em casa, perante o fechar de olhos da missão das Nações Unidas.

Uma maioria silenciosa vive sob a ameaça diária de um bando de terroristas, que pretende evitar a todo o custo as eleições de 2007.

Não cedemos ao terrorismo. Não desistimos.

Não temos "dificuldade em acreditar na superioridade moral da democracia e na superioridade moral da liberdade"....
(Malai Azul)"
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PR Cabo Verde solidário com Mascarenhas Monteiro

Cidade da Praia, 26 Set (Lusa) - O presidente cabo-verdiano afirmou hoj e compreender a decisão de António Mascarenhas Monteiro de recusar o cargo de representante especial do secretário-geral da ONU em Timor-Leste por haver reservas ao seu nome, mas escusou-se a identificar quem as manifestou.

"Não pretendemos entrar numa situação de polémica com qualquer pessoa, com qualquer entidade e com qualquer país. O nosso país tem sido nesta matéria um Estado sensato, que trabalha para unir e não para separar. De modo que não nos convém estar a entrar em detalhes", disse Pedro Pires.

No entanto, questionado por jornalistas sobre se a Austrália teria manifestado reservas em relação ao nome de Mascarenhas Monteiro ou a Cabo Verde, Pedro Pires respondeu que "os australianos é que podiam explicar isso".

"Nós temos de entender que neste mundo cada um defende os seus interesses e que quando um governo toma uma decisão não tem em conta só o bem servir a uma comunidade, tem em conta os seus interesses. Já se costuma dizer que na política não há amizade, e é normal que um Estado defenda os seus interesses", acrescentou.

Pedro Pires falava aos jornalistas no final de um encontro na Cidade da Praia com António Mascarenhas Monteiro, que quis explicar "de viva voz" ao Presidente da República as razões que o levaram a desistir do cargo de representante especial do secretário-geral das Nações Unidas em Timor-Leste, para o qual foi convidado por Kofi Annan.

"Entendi que como cabo-verdiano deveria dar uma satisfação ao Presidente da República, que seguiu com muita atenção esse processo", explicou o antigo chefe de Estado de Cabo Verde.

Mascarenhas Monteiro anunciou segunda-feira, em conferência de imprensa na capital cabo-verdiana, que decidiu recusar o cargo devido a reservas de "partes externas a Timor" em relação ao seu nome, adiantando apenas tratar-se de "potências fortemente envolvidas que têm forças no terreno".

Na sua página na Internet, o jornal cabo-verdiano A Semana escreve que "embora não tenha sido dito textualmente de onde terão surgido as "reservas", facilmente se conclui que elas partem da Austrália, uma potência que tem dado as cartas na região asiática de que faz parte, em especial em Timor-Leste".

"Camberra mantém neste momento vários efectivos no terreno para manter a paz e a segurança em Díli. Não será certamente do seu agrado submeter os seus efectivos ao comando de um lusófono, no caso, António Mascarenhas Monteiro. Isto para não falar dos interesses económicos em jogo: Timor-Leste poderá transformar-se nos próximos anos num grande produtor de petróleo e gás natural", lê-se ainda na edição "online" do jornal privado cabo-verdiano, o mais lido no país.

No final do encontro com Mascarenhas Monteiro, Pedro Pires referiu que o ex-presidente ponderou o assunto e tomou a decisão que lhe pareceu mais conveniente.

"Estou de acordo que havendo alguma reserva em relação à sua escolha e querendo ele desempenhar da melhor forma estas funções (...) teria que se sentir à vontade para agir de acordo com o mandato e de acordo com a sua consciência d e homem, de alguém que já foi Presidente da República no seu próprio país", disse.

"Vendo que não estariam reunidas todas as condições que ele considerava necessárias ao exercício do mandato e para servir Timor, temos que aceitar a sua decisão", afirmou.

Pedro Pires manifestou a sua solidariedade com Mascarenhas Monteiro, qu e disse conhecer bem e que definiu como "uma pessoa sensata e que pesa bem aquilo que diz e faz".

Referiue ainda que é necessário não dramatizar esta questão, até porque "outras oportunidades irão aparecer".

"Já a escolha em si é um acto de reconhecimento de Cabo Verde e da pessoa do dr. Mascarenhas Monteiro, das suas qualidades, da condução de homem de Estado, um homem que dá confiança a qualquer um", acrescentou.

CLI/PNG-Lusa/Fim
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Ministro António Costa inicia quarta-feira visita de três dias

Díli, 26 Set (Lusa) - O ministro de Estado e da Administração Interna d e Portugal, António Costa, chega quarta-feira a Díli para uma visita de três dia s aos militares da GNR e aos polícias portugueses estacionados em Timor-Leste.

António Costa, que tem encontros previstos com o Presidente Xanana Gusm ão, o presidente do Parlamento, Francisco Guterres "Lu-Olo", o primeiro-ministro, José Ramos-Horta, e o seu homólogo Alcino Barris, visitará o quartel da GNR, que mantém 127 militares em Díli.

No encontro com Ramos-Horta, António Costa deverá discutir a possibilid ade de Portugal reforçar o contingente da GNR, duplicando o número de homens, no caso do líder do Governo timorense fizer esse pedido a Portugal, tal como admit iu na semana passada.

Na última sexta-feira, o José Ramos-Horta declarou à Rádio Renascença que, caso as Nações Unidas optem por não enviar soldados para Timor-Leste, o seu Governo poderá pedir a duplicação dos elementos da GNR no país, tendo garantido já o apoio da Austrália a esta pretensão.

O Conselho de Segurança da ONU vai discutir no final de Outubro a situação timorense e nessa altura deverá decidir se envia ou não uma missão militar para o país.

Na sua resolução 1704, aprovada a 25 de Agosto, o Conselho de Segurança estabeleceu uma missão de acompanhamento, a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), por um período inicial de seis meses e que inclui até 16 08 agentes policiais e 34 militares de ligação e administrativos.

A possibilidade de rever o número de militares e a natureza da missão é contemplada no texto da resolução, que pede ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que faça chegar as suas recomendações ao Conselho de Segurança até 25 de Outubro.

O ministro da Administração Interna é a mais alta figura do Estado português a visitar Timor-Leste desde Fevereiro, quando o então Presidente Jorge Sam paio efectuou uma visita oficial àquele país.

Nesta deslocação, em que se faz acompanhar do comandante-geral da GNR, general Mourato Nunes, e do director nacional da PSP, Orlando Romano, o ministro António Costa tem ainda previsto um encontro com a comunidade portuguesa e uma visita à UNMIT, onde se reunirá com o representante especial do secretário-geral da ONU em funções Finn Rieske-Nielsen.

Para o general Mourato Nunes é um regresso a Timor-Leste depois de pouco tempo, já que o comandante-geral da GNR esteve no princípio de Setembro em Díli para uma visita aos 127 homens do sub-agrupamento Alfa que estão no país.

Um responsável do Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE) integra também a delegação de António Costa, no âmbito do apoio de Portugal a Timor-Leste para a organização de eleições.

Além dos 127 militares da GNR, Portugal mantém em Timor-Leste seis agentes da PSP integrados no contingente de cerca de 500 que compõem actualmente a Polícia das Nações Unidas (UNPOL), cujo comissário é o português Antero Lopes, da PSP.

A força da GNR chegou a Díli a 03 de Junho, no âmbito do pedido das autoridades timorenses para o envio de efectivos que ajudassem a restaurar a ordem pública no país devido à crise político-militar desencadeada em Abril passado, que provocou três dezenas de mortos e cerca de 160 mil deslocados.

Os efectivos da GNR passaram a integrar a força policial da ONU nos termos da resolução 1704 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

EL/AR-Lusa/Fim

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Dos leitores

Mark Aarons is it not a MASSIVE coincidence that on the day the Dateline report by John Martinkus and David O'shea was to be aired on SBS Alfredo casually walks out of Prison.

The next day Rai Los disappears to the mountain interior of Timor Leste. This is the same Rai Los that was given preferential treatment by the President in the Dateline report.

Maybe the Dateline report was credible.

Senior Military officers in Timor Leste have confirmed some of the allegations raised by John Martinkus. Journalist or critics of John Martinkus should go to Timor and validate these allegations. Knowing Timor, the Timorese don’t have a habit of giving information widely to all journalist it may be that Timorese are trusting of John Martinkus and are providing information to him that may be sensitive.

Something seriously wrong is happening in Timor Leste.

Mark lacks credibility in his statements about Timor and doesn’t know anything about Timors crisis.

FRETILIN continues to give support to the Secretary General Mari Alkatiri as it does for Estanislau da Silva because he is a FRETILIN member, it is only logical. I would not find it a surprise if the allegations against Mari were thrown out just like the allegations of Mari taking bribery was thrown out this week by the courts in Washington, just like how Xanana claimed the FRETILIN leadership was illegitimate yet Xanana was proven wrong by the highest court in Timor Leste. That judgement was made available to the public and it was a judgement that was made purely on law and without any political interference.

I would not find a surprise if Mari was to be reinstated as Prime Minister if FRETILIN wins the next elections. It will be a decision that the Australian newspaper will attack and one that Australia does not want. It will be up to whether the Timorese want to be brave and exercise their sovereignty, even with Australian intimidation.

We have stood up to Australia in the Oil and Gas negotiations and have been victorious.





…look which President in the world would ask the Prime Minister to step down based on unsubstantiated reports in an international current affairs show.

Which President in the World would protest amongst 2,000 people led by unscrupulous individuals like Tara.

You only need to look at the Dateline report to see how dumb the President is for allowing Rai Los to be at his residence for a handover of guns report.

The President as the symbol of the nation should be more active in pursuit to get the dislocated people to return home. He prefers to tend to his gardens, share jokes with Rai Los.

Anyway where is Rai Los why did he run to the mountains is he scared justice will catch up to him.

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Pequim optimista sobre cooperação económica com países língua portuguesa

Pequim, 26 Set (Lusa) - A China manifestou-se hoje optimista quanto ao futuro das relações económicas com os países de língua portuguesa (PLP), um dia após ter terminado em Macau o fórum de cooperação económica e comercial entre a China e os PLP.

"A China atribui importância à cooperação económica com os países de língua portuguesa", disse hoje Qin Gang, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa de rotina.

"Estamos muito optimistas e encaramos de forma positiva a cooperação entre os dois lados, e esperamos que os países em causa continuem a realizar esforços para esse fim", adiantou o porta-voz, comentando os resultados do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Oficial Portuguesa, cuja reunião ministerial decorreu em Macau a 25 e 26 de Setembro.

Qin Gang considerou ainda que desde a transferência de soberania de Macau para a República Popular da China em 1999, a cooperação entre a China e os países de expressão portuguesa tem vindo a desenvolver-se.

"Macau tornou-se uma plataforma importante e eficiente para a cooperação entre a China e os países de expressão portuguesa," referiu o responsável.

Qin Gang reiterou ainda o compromisso chinês de abrir uma linha de crédito de cerca de cerca de 79 milhões de euros (800 milhões de reminbis) para desenvolvimento de infra-estruturas nos PLP africanos, bem como o objectivo de duplicar o investimento bilateral até 2009 e atingir um volume de trocas comerciais entre os dois lados entre os 31,3 e os 39,1 mil milhões de euros (40 e 50 mil milhões de dólares americanos).

Segundo números oficiais divulgados em Macau, as trocas comerciais entre a China e os PLP atingiram na primeira metade de 2006 os 8,66 mil milhões de euros (11,067 mil milhões de dólares americanos), mais 68 por cento do que no mesmo período do ano anterior.

Em 2005, o volume de negócios cresceu 27 por cento face a 2004 para os 18,1 mil milhões de euros (23,19 mil milhões de dólares americanos), ultrapassando pela primeira vez a barreira de 20 mil milhões de doares americanos.

Criado em 2003, o Fórum Macau, que tem como designação oficial Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) é organizado pelo governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e engloba todos os PLP à excepção de S. Tomé e Príncipe, que não tem relações diplomáticas com Pequim.

RBV-Lusa/Fim

Dos leitores

Era bom que o silêncio a que se tem votado o palácio das cinzas tivesse servido para uma leituras. Recomendam-se uns manuais de ciência política e direito constitucional e uma biografias políticas. Recomenda-se por exemplo a arte da política do ex-presidente da república brasileiro onde se explica de uma forma clara como a política é arte de pacificamente conseguir a alternância no poder e de como em política não existem inimigos mas adversários e de como um adversário hoje pode ser um aliado amanhã.
De como acima de tudo interessa concretizar políticas que conduzam a um melhor nível de vida das populações.
A ignorância é atrevida e a sabedoria humilde! Leiam, leiam muito.



É evidente que um homem do nível e formação de António Mascarenhas nunca iria aceitar um cargo num país em que o próprio Presidente da República está envolvido nas mais graves violações das suas obrigações como Chefe de Estado e na defesa dos interesses do governo australiano e contra os interesses do seu próprio país.

Estamos a falar de um verdadeiro Chefe de Estado e Presidente do Supremo Tribunal e não de um Xananasito guerrilheiro!

Mais uma vez quem perde é o Povo de Timor-Leste!



O que espanta são as declarações de muitos dirigentes timorenses: é caso para dizer a ignorância é atrevida!
Mascarenhas Monteiro não foi eleito com o apoio do PAICV).
Bem se vê para onde pessoas mal prepraradas mas com a mania que são mais que os outros querem levar o país...e há quem se aproveite. O pior é que há quem se aproveite da leviandade com que alguns dirigentes timorenses estão tratando dos assutnos do Estado!
Um país que não estima os poucos quadros que tem, as poucas pessoas bem preparadas para governar que tem, só pode caminhar, como caminha, para o abismo.
Pobre povo timorense!
Leiam livros, estudem, trabalhem. Porque sem trabalho sério e sem esforço nada se consegue de sólido.
Nada.

Peticionários reuniram-se hoje com PM Ramos-Horta

Díli, 26 Set (Lusa) - Cerca de 100 dos 591 militares timorenses, que assinaram em Fevereiro passado uma petição na qual denunciavam alegadas discriminações no seio das forças armadas, reuniram-se hoje com o primeiro-ministro José Ramos-Horta, refere um comunicado enviado à Lusa.

O encontro realizou-se nas montanhas do distrito de Ermera, a sul de Díli, e de acordo com o comunicado, distribuído pelo gabinete do primeiro-ministro, Ramos-Horta louvou a postura apolítica que os seus interlocutores têm evidenciado ao longo da crise timorense, desencadeada na sequência de uma manifestação dos peticionários em Díli, em Abril.

"Estou muito satisfeito com as declarações do líder dos peticionários de que ele e os seus homens não estão, nem pretendem, envolver-se na política", disse Ramos-Horta, citado pelo comunicado.

O primeiro-ministro, que se reuniu com os peticionários no âmbito de uma deslocação de trabalho ao distrito de Ermera, aproveitou para avaliar as necessidades daqueles.

No encontro, os peticionários solicitaram que lhes fosse enviada ajuda alimentar e vestuário.

"O Ministério das Finanças está a avaliar de que modo pode garantir assistência financeira", salientou.

A manifestação promovida pelos peticionários, liderados pelo tenente Gastão Salsinha, espoletou a crise político-militar em Timor- Leste, que resultou em cerca de 30 mortos e mais de 160 mil deslocados, distribuídos por campos de acolhimento, a maior parte dos quais na capital.

Na sequência da crise, o então primeiro-ministro Mari Alkatiri apresentou a demissão ao Presidente Xanana Gusmão, que, em consonância com a FRETILIN - o partido maioritário e de que Alkatiri é secretário- geral -, nomeou José Ramos-Horta para formar m novo governo.

A manifestação convocada pelos peticionários desencadeou em primeiro lugar uma crise militar, com a hierarquia das forças armadas a considerar demitidos os peticionários, em virtude de terem abandonado as respectivas unidades.

A crise política sobreveio de imediato e a desintegração da Polícia Nacional e as divisões entre os militares levaram as autoridades timorenses a apelarem à Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal o envio de militares e polícias para garantir a ordem pública.

EL-Lusa/Fim

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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