terça-feira, dezembro 19, 2006

De um leitor

Para Timor Online,

Nesta altura em que Timor-Leste se enfrenta este grande "vendaval" que nem nós mesmos sabemos o que é que nós os Timorenses queremos ou ‘quem está contra quem’ e nas vésperas do Natal, como timorense apenas tenho que dizer :

Ainda não é tarde,
Pensemos um pouco nesta oração de São Francisco de Assis :


“Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz!

Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Perdão, onde houver ofensa,
União, onde houver discordia,
Verdade, onde houver erro,
Fé, onde houver dúvida,
Esperança, onde houver desespero,
Luz, onde houver trevas,
Alegria, onde houver tristeza.

Fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado,
Mais amar do que ser amado,
Porque é dando que se recebe,
É esquecendo-nos que nos encontramos,
É perdoando que obtemos perdão,
É morrendo que ressucitamos
Para a vida eterna”



Joel Simão
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Notícias - traduzidas pela Margarida

O presidente de Timor-Leste espera discutir questões da fronteira com a Indonésia
18.12.2006
Fonte: Xinhua

O Presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão em visita, expressou a esperança de que funcionários dos governos da Indonésia e de Timor-Leste terão diálogo regular sobre problemas que se levantam nas áreas ao longo da sua fronteira comum.

Xanana declarou isso quando se encontrou com o seu contra-parte Indonésio Susilo Bambang Yudhoyono no gabinete do último aqui no Sábado à noite, A agência de notícias de Antara citou o Ministro dos Negócios Estrangeiros Indonésio Hassan Wirayuda como tendo dito isso.

"Há certos interesses que serão servidos por comunicações contínuas (entre os dois países)," disse Wirayuda depois do encontro.

Depois do encontro, Xanana disse a Yudhoyono que apreciou bastante a decisão do governo Indonésio sobre as suas áreas que bordejam Timor-Leste a seguir ao episódio de violência no seu país há alguns meses atrás.
Depois de ter irrompido a violência em Timor-Leste, a Indonésia fechou parcialmente a sua fronteira com o país.
Xanana, que chegou aqui na Sexta-feira para uma visita oficial, expressou também esperança de que homens de negócios Indonésios se preparem para investir no seu país.

Disse que apesar da população de Timor-Leste ser pequena, a Indonésia podia usar o seu país como uma base para de exportação para a União Europeia e os USA.

Wirayuda disse que Timor-Leste era um dos mais pobres países do mundo mas que por causa deste estatuto as suas exportações para a Europa e para os USA estavam sujeitos a taxas de importação mais baixas.


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Timor-Leste, Kuwait juntam-se no petróleo e no gás
The Associated Press Dezembro 15, 2006, 10:50PM EST
DILI, Timor-Leste

Timor-Leste estabeleceu uma joint venture com o Kuwait para distribuir petróleo e gás e construir instalação para armazenagem de fuel em todo o pequeno país do Sudeste Asiático.

O acordo criará a Companhia de Comércio de Timor-Leste (ETTC) que vai ser a 100 por cento dos Kuwaitianos, disse uma declaração emitida pelo gabinete do Primeiro-Ministro José-Ramos Horta.

Sob um acordo entre parceiros, os lucros da venda do petróleo e do gás serão divididas 70-30 entre a ETTC e o governo de Timor-Leste, respectivamente.

Não foram divulgados detalhes financeiros

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Timor-Leste, Kuwait juntam-se no petróleo e no gás

The Associated Press Dezembro 15, 2006, 10:50PM EST
DILI, Timor-Leste

Timor-Leste estabeleceu uma joint venture com o Kuwait para distribuir petróleo e gás e construir instalação para armazenagem de fuel em todo o pequeno país do Sudeste Asiático.

O acordo criará a Companhia de Comércio de Timor-Leste (ETTC) que vai ser a 100 por cento dos Kuwaitianos, disse uma declaração emitida pelo gabinete do Primeiro-Ministro José-Ramos Horta.

Sob um acordo entre parceiros, os lucros da venda do petróleo e do gás serão divididas 70-30 entre a ETTC e o governo de Timor-Leste, respectivamente.

Não foram divulgados detalhes financeiros

EAST TIMOR: MOSQUE SHELTERING HUNDREDS OF CHRISTIANS DURING ONGOING VIOLENCE

Dili, 18 Dec. (AKI) - More than 400 Christians have been sheltered in East Timor's capital, Dili's largest mosque since Friday, when fighting between rival gangs forced them to flee. Dili Annur Mosque coordinator, Anwar da Costa, told AdnKronos International (AKI) that the refugees live near the mosque, at the capital’s ‘kampung’ [village] Alor.

"We have received more than four hundred people. Most of them are women, children and elderly people. They are utterly terrified of the martial art gangs fighting near the mosque," da Costa, 32, told AKI on Monday.

"Most of these people are not Muslim. They are Christian and are our neighbors, living near the mosque. But we accept anyone who is in danger. Islam does not discriminate. It is really about humanity,” he added, specifying that Christians were housed in the mosque compound, but not inside the mosque building, a place considered off-limits for non-Muslims.

"They do not enter to the mosque building. They are respecting our holy place," he said.

Among those sheltering in the mosque compound, together with his wife and three children, is Armando Soares, 45, who appealed for more action from the government.

"I urge President Xanana Gusmao and prime minister Ramos to immediately deploy police and soldiers to quell the situation. We can not live in a situation like this," Soares told AKI

Luciana Mendonca (27) housewife at the mosque with her two children, told AKI that she had been here before.

"I was here when the crisis began in April. I returned home last September, but since last Friday my family and I have taken refugee at the mosque again because the fighting is getting worse in the area,” she said.

Sunday saw over 100 people caught up in fighting in Kampung Alor. One person was reported dead and more than 12 people have been killed in violence in recent weeks.

East Timor has seen sporadic violence since May when over 600 soldiers were dismissed by then prime minister Mari Alkatiri, after that they had gone on strike complaining of discrimination.

Rival police and army factions battled in the streets and clashes later spilled over into widespread gang warfare, looting and arson.

At least 37 people were killed and 155,000 fled their homes as Alkatiri was forced to resign following allegations that he did not prevent some of his closest allies from setting up civilian militias.

A relative calm was restored after international troops were deployed to East Timor earlier this year.

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E Timor, Kuwait sign oil, gas JV

KUWAIT TIMES NEWSPAPER

segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006 17:58:27


DILI: East Timor has established a joint venture with Kuwait to distribute gas and oil and build fuel storage facilities across the tiny country.

The agreement will create the East Timor Trading Company, to be 100% Kuwaiti owned, said a statement released by the office of Prime Minister Jose-Ramos Horta.

Under a shareholders agreement, profit from oil and gas sales will be split 70-30 between ETTC and the government of East Timor respectively. No other financial details were disclosed.

-- AP

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Acordo

Comunicado do Conselho de Ministros de 14 de Dezembro de 2006*19. Decreto que aprova o Acordo de Cooperação entre a República Portuguesa e a República Democrática de Timor-Leste no Domínio da Comunicação Social, assinado em Díli, em 22 de Fevereiro de 2006

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O Acordo tem por objecto a instalação e o desenvolvimento de um projecto que garanta a cobertura de rádio e televisão ao território e populaçãode Timor-Leste, fomentando o acesso ao serviço público de rádio e televisão locais.

Este Acordo visa, deste modo, contribuir para a difusão da língua português e o reforço dos especiais laços de amizade e solidariedade que ligam os dois Estados, bem como para um melhor conhecimento recíproco entre o povo português e o povo timorense e a intensificação das iniciativas que reforcem a cooperação mútua, tendo em vista o desenvolvimento cultural, científico e técnico de Timor-Leste, no quadro do respeito mútuo pelos valores culturais próprios.

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Man shot dead during gang violence in East Timor

17 Dec 2006 12:50:52 GMT17 Dec 2006 12:50:52 GMT
Source: Reuters


DILI, Dec 17 (Reuters) - A man was shot dead during a gang fight involving more than 100 people near the Australian embassy in East Timor's capital on Sunday, a family member said.

Joaquim, the brother of the dead man, told Reuters his brother was killed when international security forces fired into a crowd after the violence erupted in the Kampung Alor area.

Neither U.N. nor government officials could be immediately contacted for comment.

Australia led a force of 3,200 foreign peacekeepers to East Timor in late May after the tiny country descended into chaos following the sacking of 600 mutinous soldiers.

The territory of around a million people voted in a 1999 referendum for independence from Indonesia, which annexed it after Portugal ended its colonial rule in 1975.

East Timor became fully independent in 2002 after a period of U.N. administration.

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Estudante morto em Timor-Leste gera acusações da família à polícia das Nações Unidas

Público, 18/12/06
Por: Jorge Heitor

Um morto e um ferido foi o saldo dos confrontos de ontem em Dili, entre dezenas de elementos de grupos de artes marciais, no bairro de Fatuhada, disse à Lusa fonte da ONU.

A vítima mortal é Sebastião Pinto, de 24 anos, aluno da Universidade Nacional, e a família, segundo a agência espanhola EFE, acusou a polícia das Nações Unidas (Unpol) de ter feito o disparo que obrigou à sua entrada no hospital, já moribundo.


Funcionários das Nações Unidas disseram à imprensa que os disparos partiram de um dos grupos em confronto, os quais totalizariam uma centena de pessoas, mas um irmão de Sebastião, Raimundo dos Reis Pinto, atribuiu-os a polícias do Bengladesh ao serviço da organização.

Enquanto isso, numa entrevista ao jornal diário australiano Sydney Morning Herald, o novo representante da ONU em Dili, o indiano Atul Khare, afirmou que “o mundo tem estado demasiado optimista quando ao que já se conseguiu em Timor-Leste”, não tendo ele ilusões quanto ao duro trabalho à frente da missão integrada internacional ali destacada (Unmit).

A continuação da violência, a existência de 25.000 pessoas deslocadas em acampamentos, numa altura em que a época das chuvas está a principiar, e a necessidade de concretizar eleições presidenciais e legislativas durante o primeiro semestre de 2007 são parte das preocupações do diplomata que ontem mesmo entrou em funções.

Algumas das reuniões que Atul Khare tem agendadas para hoje em Dili são com o ministro australiano da Justiça, Chris Ellison, e com o comissário federal da polícia australiana, Mick Keelty, dado que as autoridades de Camberra são das que mais atentamente seguem o que se passa em Timor-Leste.

A unmit foi criada em 25 de Agosto último pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, a fim de procurar estabilizar a situação timorense e conseguir a reconciliação nacional, depois de toda a violência a que se tem assistido desde Abril.

Xanana confraterniza com ex-inimigos indonésios

O antigo comandante militar das Forças Armadas Indonésias, general Wiranto, acusado de atrocidades em Timor-Leste, manifestou ontem em Jacarta o seu apoio ao jovem país, quando juntamente com o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Ali Alatas esteve com o Presidente Xanana Gusmão a ver o documentário “A Hero’s Journey”.

Este filme retrata a luta do velho comandante de guerrilha para conseguir a independência do seu país e Alatas comentou que “deveria ser visto pelo maior número possível de indonésios”.

Xanana abraçou-o e colocou-lhe pelos ombros um pano típico timorense, enquanto o antigo chefe da diplomacia do ditador Suharto dizia que Jacarta está a procurar que Timor-Leste seja admitido na Associação das Nações do Sueste Asiático (ASEAN).

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Timor order 'set back three years'

AdelaideNow

December 18, 2006 02:56pm
Article from: AAP

IT would take a sustained effort over years to establish law and order in East Timor, Australian Federal Police Commissioner Mick Keelty said today.

Commissioner Keelty, who arrives in East Timor along with Federal Justice Minister Chris Ellison today, said it would be at least three years before international police could hand over control to local officers.


The pair will be briefed on the latest gang violence to rock the capital, Dili. One man was shot dead and others were injured when hundreds of gang members battled with guns and machetes yesterday.

"It will be years. I mean the setbacks from April this year where a number of police were killed has set back the program I would say three to five years," Commissioner Kelty told the ABC.

"We need to be in this for the long haul to develop what is the youngest and newest police force in the world, and you won't do that overnight."

East Timor spiralled into chaos in April and May this year, following the sacking of 600 soldiers by then Prime Minister Mari Alkatiri.

Rival police and army factions battled in the streets and clashes later spilled over into widespread gang warfare, looting and arson.

At least 37 people were killed and 155,000 fled their homes in Dili, seven years after East Timor voted for independence from Indonesia.

Commissioner Keelty said violent crime was a persistent problem in countries where young people were unable to find work and were denied economic opportunities.

East Timor was no exception, he said.

"It's beyond policing in a sense," he said.

"It really needs to be driven at the leadership level to try and create peace and security on the ground.

"But also opportunities for employment, opportunities for economic growth and that not (just) relates to East Timor, that's the same problem right around the region."

Commissioner Keelty and Senator Ellison will this afternoon visit about 50 Australian Federal Police officers who are working in the country, under the command of the United Nations.
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Notícias - traduzidas pela Margarida

Violência em Timor-Leste deixa um morto
AP/SMH - Dezembro 17, 2006 - 6:39PM

Centenas de membros de gangs lutaram com pistolas e catanas na capital de Timor-Leste, Dili, hoje, disseram funcionários e testemunhas matando um e ferindo dois.

Um jovem morreu baleado perto da maior mesquita da cidade, aparentemente por um membro de um gang rival, antes da polícia da ONU intervir, disse a porta-voz da polícia da ONU Mónica Rodrigues.

Foi a última violência na nação de menos de um milhão de pessoas, onde o desassossego matou dúzias e derrubou o governo anteriormente, este ano.

Tropas estrangeiras restauraram uma calma relativa em Junho, mas violência esporádica deixou mais de uma dúzia mortos nas últimas semanas.

"Sabemos que foi vista uma arma de fogo na multidão," disse a porta-voz da polícia da ONU Mónica Rodrigues. "A arma de fogo foi usada para balear membros de um gang rival."

Contrariou afirmações de uma testemunha de que a polícia da ONU tinha disparado contra o membro do gang.

Raimundo dos Reis Pinto, 20 anos, disse que viu um polícia da ONU do Bangladesh "a balear o meu irmão ", mas Rodrigues negou que os polícias estivessem no local quando o tiroteio começou.

A polícia estava a investigar o tiroteio e não podia dizer se tinham usado as suas armas.

O supervisor do Hospital Nacional de Dili Zony Santos disse que tinha morrido um homems por feridas provocadas por balas depois de ter chegado ao hospital e que dois outros foram feridos.

Timor-Leste foi atirada para o caos em Abril e Maio depois do despedimento de 600 soldados pelo então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri.

Facções rivais da polícia e das forças armadas lutaram nas ruas e os confrontos espalharam-se mais tarde em guerra de gangs, pilhagens e fogos postos.

Pelo menos 37 pessoas foram mortas e 155,000 fugiram das suas casas na capital, Dili, no meio da violência - um sinal de instabilidade política continuada sete anos depois da independência da Indonésia.

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Trabalho duro à frente em Timor - chefe de missão da ONU
Por Karen Michelmore, Correspondente da Ásia do Sudeste

JAKARTA, Dezembro 17 (AAP) - O mundo tem sido demasiadamente optimista sobre as conquistas anteriores em Timor-Leste, diz o novo chefe da missão da ONU na pequena nação.

O diplomata veterano Indiano Dr Atul Khare entra hoje no seu novo trabalho como responsável pela Missão Integrada da ONU em Timor-Leste.

Não tem ilusões sobre o trabalho duro que vai enfrentar, com a mais nova nação do mundo minada por surtos contínuos de violência esporádica, 25,000 dos seus cidadãos ainda em campos de deslocados quando a estação húmida começa e as eleições democráticas maiores estão somente a meses de distância.

"É bastante dasafiante porque penso que as pessoas e o país têm atravessado um período difícil... nos últimos meses," disse numa entrevista telefónica.

"Temos as próximas eleições, que tenho esperança sejam um passo no processo do diálogo político e da reconciliação.

"Confio, com a assistência dos parceiros internacionais, ... que os Timorenses estejam à altura dos desafios para garantir que as eleições que se realizarem sejam independentes, livres e justas, e uma expressão da vontade democrática do povo."

Khare, que trabalhou em Timor-Leste durante três anos até 2005, mais recentemente como vice-representante especial do secretário-geral na anterior missão de manutenção da paz da ONU, diz que se sente triste pela violência recente, que matou dúzias de pessoas desde Abril.

"Quando a UNMISET (a missão anterior da ONU) concluiu as suas operações em Maio de 2005, nessa altura eu e vários outros estávamos convencidos que o país tinha sido de forma razoavelmente segura encaminhado para o caminho do desenvolvimento sustentado como um Estado democrático pacífico," disse.

"Mas essa convicção foi abalada pelos eventos dos últimos meses.

"Tive uma associação prévia com as pessoas de Timor-Leste ... por quem tenho muita consideração ... e sinto-me muito satisfeito por várias razões por regressar aqui e, estou muito grato ... pela confiança que têm em mim.

"Mas ao mesmo tempo tenho também de dizer que ... esta felicidade foi pincelada com alguma tristeza por causa das razões que levaram ao meu regresso.

"Estaria muito mais feliz se tivesse regressado lá alguns anos depois como um simples turista a um país pacífico democrático para gozar as praias."

Um dos primeiros encontros de Khare em Dili será com o Ministro da Justiça da Austrália Chris Ellison e com o Comissário da Polícia Federal Australiana Mick Keelty, amanhã.

A ONU guiou Timor-Leste para a independência em, através de um período violento depois dos seus cidadãos terem votado em massa em 1999 pela independência da Indonésia.

Contudo, irrompeu violência fresca em Abril deste ano depois de um terço das forças armadas terem sido despedidas. Dúzias de pessoas foram mortas e mais de 150,000 saíram das suas casas.

Khare acredita que uma das lições da violência foi a comunidade internacional, a ONU e ele próprio pessoalmente terem sido "demasiado optimistas sobre o nível da construção do sistema e da instituição e o desenvolvimento de competências da oficiais individuais da ... polícia Timorense police que se tinha feito ".

A missão de manutenção da paz da ONU, UNMISET retirou-se em Maio de 2005 e foi substituída por uma missão política mais pequena, o Gabinete da ONU em Timor-Leste (UNOTIL).

"Obviamente, os eventos mostraram claramente que o nosso optimismo foi mal colocado," disse.

"O desafio a longo prazo para construir a PNTL (polícia Timorense) como uma força de polícia forte que trabalhasse com padrões internacionais é a lição imediata a tirar-se desses eventos."

A nova missão da ONU tem estado sem responsável desde Setembro, depois do antigo presidente de Cabo Verde António Mascarenhas Monteiro ter sido nomeado por pouco tempo para o cargo, e aparentemente ter mudado de ideias.
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Antigos inimigos de Gusmão abraçam pedidos para a paz em Timor-Leste

(Tradução da Margarida)

AFP - 17 Dezembro 2006

JAKARTA - O antigo chefe das forças armadas da Indonésia, acusado de ter cometido atrocidades em Timor-Leste, deu prova simbólica de apoio ao Presidente do pequeno Estado Xanana Gusmão num raro encontro de fim-de-semana.

O General Wiranto e o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Indonésia Ali Alatas encontraram-se com Gusmão na exibição do documentário "A Hero's Journey," que traça a luta sangrenta de Gusmão pela independência de Timor-Leste, quando esteve ocupado por Jakarta.

"Penso que este filme devia ser mostrado a quantos Indonésios fosse possível," disse Alatas no Sábado à noite depois de ter visto o filme.

Gusmão, que passou vários anos numa prisão de Jakarta antes de Timor-Leste ter votado pela sua independência, abraçou Alatas e colocou uma faixa sobre os seus ombros.

Alatas disse à AFP que Jakarta estava a empurrar para Timor-Leste se iornar membro da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e que tem esperança de ver paz e estabilidade no país.

"Xanana tem mostrado o caminho para a frente ... não podemos esquecer o passado mas devemos olhar para a frente," disse.

Gangs de milícias, que a ONU disse terem sido recrutadas e dirigidas pelas forças armadas da Indonésia, entraram numa fúria de fogos postos e de assassinatos antes e depois dos Timorenses terem votado pela independência numa votação patrocinada pela ONU em 1999.

Mataram cerca de 1,400 pessoas e destruíram a maioria das infra-estructuras da meia-ilha, que foi uma colónia Portuguesa antes da Indonésia a ter invadido em 1975.

Gusmão disse que o filme não foi uma tentativa para "desacreditar a Indonésia", acrescentando: "O que queremos não é sublinhar o passado, mas devemos olhar para o futuro e não para o passado."

"General Wiranto, é sobre você e eu. Não é sobre Timor-Leste e a Indonésia," disse.

"A Hero's Journey" da Grace Phan, com base em Singapura escapou aos censores do Festival de Cinema Indonésio numa altura em que a questão de Timor-Leste ainda é sensível aqui. Três outros filmes sobre Timor-Leste foram proibidos pelas autoridades.

Wiranto gabou o filme, dizendo: "É comovente e o tema sobre reconciliação e perdão é muito bom. Penso que precisamos disso."

Gusmão, que está na Indonésia numa visita oficial para reforçar os laços, encontrou-se com o seu contra-parte Susilo Bambang Yudhoyono no Sábado à noite

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Xanana foi ao cinema com Wiranto

Diário de Notícias, 17/12/06

Uma sessão de cinema reuniu ontem, em Jacarta, o Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, e o antigo chefe das forças armadas indonésias, Wiranto, acusado de crimes contra a humanidade pela sua actuação em 1999, ano do referendo que conduziu à independência daquela ex-colónia portuguesa.

Wiranto, hoje general na reserva, sentou-se ao lado de Xanana para assistir à projecção de “A hero’s journey” (de Singapura), sobre o antigo líder da guerrilha, preso durante anos pela Indonésia, antes de assumir a chefia do Estado timorense.

A longa-metragem acompanha Xanana no seu regresso aos locais onde chefiou a luta contra as forças indonésias, que ocuparam Timor-Leste entre Dezembro de 1975 e 1999.

No filme, Xanana visita também a prisão de Cipinang, onde esteve preso durante os anos 90, e explica a sua política de reconciliação face a um grupo de timorenses, que exigem processos judiciais contra os responsáveis pela repressão.

Em Agosto de 1999, Timor-Leste votou em massa pela independência. As milícias pró-indonésias, apoiadas e armadas pelo exército de Jacarta, chefiado por Wiranto, mataram então pelo menos 1400 pessoas e destruíram 80 por cento das infra-estruturas do país.

No final da sessão, Wiranto considerou o filme “comovente”. “O tema do perdão e da reconciliação é muito bom. Temos necessidade disso”, afirmou.

Xanana garantiu que o documentário não tinha como objectivo “desacreditar a Indonésia”. “Devemos olhar para o futuro e não para o passado”, disse.

O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Jacarta, Ali Alatas, que também assistiu à sessão, afirmou que o filme “deveria ser visto pelo maior número possível de indonésios”.

A questão das atrocidades cometidas pelo exército e pelas milícias pró-indonésias ainda é muito sensível. Por isso, mais três filmes sobre Timor foram retirados do festival de Jacarta.

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Apoio a campos deslocados prorrogado até 30 de Dezembro - Governo

Díli, 18 Dez (Lusa) - O apoio humanitário aos cerca de 28 mil timorenses que ainda se encontram em campos de deslocados espalhados por Díli foi prorrogado até 30 de Dezembro, disse hoje à Lusa o ministro do Trabalho e da Reinserção Comunitária.

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De um leitor

Prezado Malai Azul

Gostaria de desejar para todos timorenses, "da gema ou não", um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo que tanto precisam.
Antes de me despedir, gostaria de enaltecer o Blog sob sua responsabilidade e dar um abraço na Margarida, pessoa que vem defendendo com paixão as suas idéias.
Saudações.

Alfredo Cesar
Brasil

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East Timor, Kuwait join on oil and gas

The Associated Press December 15, 2006, 10:50PM EST
DILI, East Timor

East Timor has established a joint venture with Kuwait to distribute gas and oil and build fuel storage facilities across the tiny Southeast Asian country.

The agreement will create the East Timor Trading Company (ETTC) to be 100-percent Kuwaiti owned, said a statement released by the office of Prime Minister Jose-Ramos Horta.

Under a shareholders agreement, profits from oil and gas sales will be split 70-30 between ETTC and the government of East Timor, respectively.

No other financial details were disclosed.
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Timor-Leste president hopes to discuss border issues with Indonesia

18.12.2006
Source: Xinhua

Visiting Timor-Leste President Xanana Gusmao expressed the hope that Indonesian and Timor-Leste government officials would hold regular dialogs on problems arising in areas along their common border.

Xanana made the expression when meeting with his Indonesian counterpart Susilo Bambang Yudhoyono at the latter's office here on Saturday evening, Antara news agency quoted Indonesian Foreign Affairs Minister Hassan Wirayuda as saying.

"There are certain interests that will be served by continuous communication (between the two countries)," Wirayuda said after the meeting.

At the meeting, Xanana told Yudhoyono he highly appreciated the Indonesian government's decision affecting its areas bordering Timor-Leste following the spate of violence in his country a few months ago.
After the violence in Timor-Leste erupted, Indonesia partially closed its border with the country.
Xanana, who arrived here on Friday for an official visit, also expressed hope that Indonesian businessmen would be prepared to invest in his country.

He said although Timor-Leste's population was small, Indonesia could use his country as a base to export its various commodities to the European Union and the United States.

Wirayuda said that Timor-Leste was one of the world's poorest countries but because of this status its exports to Europe and the United States were subject to lower import duties.

De um leitor

Comentário sobre a sua postagem "ONU é acusada de matar estudante no Timor Leste":

um apelo de anonimato aos jovens timorenses que se unem num so ideal de paz e se refletem que as artes marciais sao boas defensivas individuais.Mas quando e formado para fazer grupos isto pode provcocar rivalidades que consequentemente cria desordens a sociedade, incluindo familias contra familias,bairros cotra bairros etc. etc... que nao e resolvido de uma maneira mais profunda ate as raizes, podera trazer catastofre aos nossos jovens.

TIMOR LESTE ESTA NAS VOSSAS MAOS.

CONFIAMOS EM VOS PARA A CONSTRUCAO

DA NACAO E NAO A DESTRUICAO DA NACAO.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.