Para Timor Online,
Nesta altura em que Timor-Leste se enfrenta este grande "vendaval" que nem nós mesmos sabemos o que é que nós os Timorenses queremos ou ‘quem está contra quem’ e nas vésperas do Natal, como timorense apenas tenho que dizer :
Ainda não é tarde,
Pensemos um pouco nesta oração de São Francisco de Assis :
“Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Perdão, onde houver ofensa,
União, onde houver discordia,
Verdade, onde houver erro,
Fé, onde houver dúvida,
Esperança, onde houver desespero,
Luz, onde houver trevas,
Alegria, onde houver tristeza.
Fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado,
Mais amar do que ser amado,
Porque é dando que se recebe,
É esquecendo-nos que nos encontramos,
É perdoando que obtemos perdão,
É morrendo que ressucitamos
Para a vida eterna”
Joel Simão
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terça-feira, dezembro 19, 2006
De um leitor
Por Malai Azul 2 à(s) 04:50
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
27 comentários:
From: "james Dunn" jasdunn@bigpond.com (by way of John M Miller fbp@igc.org)
Date: 19 December 2006 1:04:26 AM
To: east-timor@lists.riseup.net
Subject: Re: Gusmao embraces former enemies
The problem is that the villians could become the heroes! James Dunn
To: east-timor@lists.riseup.net
Subject: AFP: Gusmao embraces former enemies
Sunday, December 17, 2006. 7:47pm (AEDT)
Gusmao embraces former enemies
Indonesia's former military chief, who is charged with committing atrocities in East Timor, has given a symbolic show of support for the tiny country at a rare weekend meeting with its President, Xanana Gusmao.
What a "miracle"! You just embrace the enemy and everything is fixed. Don't be so ridiculous. That's how there is so must injustice in this world.
We didn't fight for our independence to just accomodate villians. I don't want the culture of impunity in my country. Justice has to pervail. Otherwise T-L will become a lawless country. How can we claim for the rule of law? We must respect our Constitution!!!!!!!!
Kakoak
When the resistance was occuring, it was easy. It was them and us. Now it is harder, who were them and who were us. And what of the compromises when people were encracerated? What deals they did whilst in prison? What mandates were there to do such deals with either the enemy or the enemies within?
Some Timorese friends have told me that they have witnessed alot of hugging and crying from President Gusmao with former enemies, yet the Timorese who fought hard for independence rarely have that display of bon homme or affection. Touching stuff is only for the international press and not for internal consumption.
Mr Dunn. the Heroes have become the Villains and the Villains have become the Heroes.....witness Mario Carrascalo (Special Counsel to both Suharto and Habibe, and Governorof Timor-Leste during the Snata Cruz massacre) the new Heroe to some. Witness members of parliament who supported and benefited from independence who are now benefitting from the pluraist democracy and rule of law that still exists in Timor-Leste.
Lets make sure the real villains do not become the hoeroes though....even if the Timorese leadership forgets we foreigners can help Timorese to remember.
DEMOCRATIC REPUBLIC OF EAST TIMOR
NATIONAL PARLIAMENT
LAW No. 2/2005
LAW ON THE SUPERIOR COUNCIL FOR DEFENCE AND SECURITY
Article 6
(Publicity)
1. Meetings of the Superior Council for Defence and Security are not open to the public.
2. Members of the Superior Council for Defence and Security and its Secretary have the duty of secrecy in respect of the object and content of the meetings and in respect of the decisions taken.
3. Opinions issued by the Superior Council for Defence and Security must be published in the Official Gazette concurrently with the corresponding acts, under the terms provided for under paragraphs (d) and (e) of article 3.
4. As for all other cases, opinions shall only be published where the Council so decides.
The above is an excerpt to the relevant law applicable to meetings and procedures of the Superior Council for Defense and Security. In the translations I have read fo the four part 'Theory of Conspiracy" written by the President of the Republic he recounts complete and detailed conversations and matters raised and debated in meetings of this and the Council of State.
A simple reading of the above would lead one to the conclusion that the law has been breached at the highest possible level.
We internationals and the international press is failing the poeple of Timor-Leste badly in failing to point out this most blatant disregard for the law by the highest office holder in the land. We have become conspirators in our silence with respect to the trampling of Timor-Leste's laws by some of its once most respected leaders.
Where are the Advocats Sans Frontiers, the ICJs (Mr John Dowd, NSW Timor "advocate"), JSMP and many many others??????
Hiding....thats where.
Os extremos tocam-se. Serao mesmo extremos?!... Comeco a duvidar.
Nesta quadra natalícia a ponderação e/ou reflexão é convidativa e podemos/devemos aproveitar para pensar também sobre/em Timor.
Compreendo, concordo, disponho-me a agir de como o proposto na citação biblica que Joel Simão nos traz, mas questiono...
Desculpem mas tenho o feio hábito de questionar e me questionar...
raramente tenho certezas que durem mais de um ano, porque tudo muda e presentemente TUDO MUDA RAPIDAMENTE.
Concordo mas discordo Joel.
Os timorenses não podem estar sempre a oferecer a outra face e se actualmente uns quantos se tornaram agressivos, desordeiros, assassinos, etc., a responsabilidade não recai só sobre eles mas sim por serem manipulados por cupulas que não merecem governar/desgovernar um povo excessionalmente mártir!
Qualquer dis o povo timorense já não tem outra face para dar devido a ter "levado tanta lambada" e as faces se terem eclipsado.
Este será um natal amargo por nem a esperança caber no "sapatinho" de Timor-Leste...
Em compensação, existem pessoas que por conta da infelicidade do povo timorense vão ter o "sapatinho" bem recheado de prendas!
Este é um natal amargo para Timor e para os amigos de Timor!
Força para todos nós.
Senhor Joel Simao,
Subscrevo as suas palavras introdutorias a belissima oracao de S. Francisco de Assis. Seguindo o seu raciocinio, permito-me acrescentar que os abracos, quer entre lideres do pais ou com governantes de outros paises nao passam de autentica farsa, se nao se fundamentarem no encontro interior das mentalidades e coracoes. So reconhecendo os erros, arrependendo-se deles sinceramente com o proposito firme de nunca mais os cometer e que se podera lancar uma ponte entre as faccoes que hoje em dia semeiam violencia, colhem odios e enlutam a sociedade timorense.
Por ultimo, mas nao menos importante, felicito o Malai Azul e a Margarida pelo trabalho e traducoes sempre em dia, o que nao significa concordancia com as suas ideias.
Aos dois os meus votos de um Natal feliz e um 2007 muito prospero, extensivos a todos os leitores do timor online.
Queria desejar-vos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo que traga a Timor paz, mais amizade, mais sanidade!
Um abraço amigo,
Ângelo Eduardo Ferreira
Pantalassa
Correio da Manhã, 2006-12-20 - 11:53:00
Por falta de provas
Timor: Arquivado processo contra Alkatiri
O Ministério Público de Timor-Leste decidiu arquivar esta quarta-feira o processo levantado contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, acusado de ter alegadamente distribuído armas a civis, o que acabou por levar à sua demissão do cargo no passado mês de Junho.
Uma fonte judicial ligada ao processo revelou que o arquivamento se deveu a falta de provas contra o secretário-geral da FRETILIN, partido maioritário em Timor-Leste, a respeito da alegada distribuição de armas a civis aquando dos actos de violência ocorridos no território em Abril e Maio.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=225017&idselect=91&idCanal=91&p=200
FELIZ NATAL
Que Timor-Leste rejubile na noite de Natal ao som dos mil e um Presépios, em que o Menino Jesus sorri e abençoa a festa da Sagrada Família e aquela manifestação de arte e cultura religiosa e popular habitual... que tudo pare e o pesadelo passe ... a esperança de um milagre.
Para Timor,
Lonely
The path you have chosen
A restless road
No turning back
One day you
Will find your light again
Don´t you know
Don´t let go
Be strong
Follow your heart
Let your love lead through the
darkness
Back to a place you once knew
I believe, i believe, i believe
In you
Follow your dreams
Be yourself, an angel of kindness
There´s nothing that you can not do
I believe, i believe, i believe
In you
Someday I ´ll find you
Someday you´ll find me to
And when I hold you close I´ll know it´s true
Follow your heart
Let your love lead through the
darness
Back to a place you once knew
I believe, i believe, i believe
In you
Follow your dreams
Be youself, an angel of kindness
There´s nothing that you can not do
I believe, i believe, i believe
In you.
- Il Divo-
Feliz Natal e votos para Timor reencontrar paz, estabilidade, justiça, para reencontrar o seu caminho e se reencontrar a si próprio.
Petra
NO COMMENT!
Regras para a escolha do presidente e do primeiro-ministro em debate no Parlamento
Timor ultima leis eleitorais
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=8f14e45fceea167a5a36dedd4bea2543&subsec=&id=8acd740bc6a2219b7a08b4182f35e463
A lei para a eleição do presidente da República vai ser debatida hoje e amanhã no Parlamento de Timor Leste. O último diploma do pacote legislativo que regulamenta as presidenciais e legislativas de 2007 foi aprovado com apenas cinco abstenções.
O Parlamento Nacional de Timor Leste aprovou ontem a lei para a eleição do Presidente da República, o último diploma do pacote legislativo que vai regulamentar as presidenciais e legislativas de 2007. O presidente do Parlamento, Francisco Guterres «Lu-Olo», salientou que a Lei Eleitoral para o Presidente da República foi aprovada com 49 votos favoráveis, sem qualquer voto contra e apenas com cinco abstenções. O debate na especialidade realiza-se hoje e amanhã. Este diploma e o que foi aprovado segunda-feira, que regula a eleição legislativa, será depois enviado para promulgação pelo Presidente da República, Xanana Gusmão.
Na Presidência da República encontra-se já a aguardar promulgação o diploma que regulamenta a autonomia do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral e da Comissão Nacional de Eleições, aprovado pelos deputados a seis de Dezembro. O actual Parlamento Nacional timorense conta com 88 deputados, mas nas legislativas a realizar em 2007 apenas serão eleitos 68, tendo por consenso sido aprovado que apenas elegerão parlamentares os partidos que obtiverem pelo menos três por cento dos votos expressos. Nas eleições realizadas em 2001, para a Assembleia Constituinte, posteriormente transformada no actual Parlamento Nacional, concorreram 16 partidos, mas apenas 12 elegeram deputados.
A FRETILIN venceu as eleições de 2001 com 57 por cento dos votos. Relativamente às presidenciais, realizadas em Abril de 2002, Xanana Gusmão venceu com uma margem folgada, tendo recolhido 82 por cento dos votos expressos. Para garantir a realização das eleições no prazo previsto, até Maio de 2007, falta preencher duas condições: actualização do recenseamento eleitoral e garantir condições de segurança para que os resultados dos dois escrutínios sejam validados pelas Nações Unidas.
As eleições legislativas e presidenciais ainda não foram formalmente marcadas, mas segundo um comunicado da Presidência da República, divulgado a 20 de Outubro, realizam-se até 20 de Maio de 2007, quando se celebra o 5.º aniversário da restauração da independência, e quando terminam, constitucionalmente, os mandatos do Presidente da República e dos deputados.
Entretanto, a Presidência da República e o chefe do Governo de Timor declinaram comentar a decisão do Ministério Público de arquivar o processo contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri.
Transcrição por não estar on-line:
Timor-Leste
Processo contra Mari Alkatiri foi arquivado
Diário de Notícias, 21/12/06
O Ministério Público de Timor-Leste arquivou o processo contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri no caso da alegada distribuição de armas a civis, por falta de provas, disse fonte judicial à Lusa. A mesma agência indicou que nem a Presidência da República nem o actual chefe do Governo timorense, Ramos-Horta, quiseram comentar a decisão.
No entanto, na habitual revista de imprensa de imprensa timorense ontem distribuída em Dili pela Missão da ONU em Timor, Ramos-Horta é citado como tendo dito que nunca acreditou que Alkatiri estaria envolvido na distribuição de armas.
“Nunca acreditei e nunca acreditarei que o Dr. Alkatiri ordenou a distribuição de armas”, disse Ramos-Horta, que substituiu o líder da FRETILIN na chefia do Governo, na sequência da demissão deste no auge da crise político-militar iniciada em Abril.
Em causa estão as denúncias feitas por “Railós”, antigo comandante da guerrilha contra a ocupação da Indonésia, que acusou Alkatiri de ter ordenado ao então ministro do interior, Rogério Lobato, que distribuísse armas a civis para eliminar adversários políticos, dentro e fora da FRETILIN.
Transcrição por não estar on-line:
Timor-Leste
Processo contra Alkatiri é arquivado
Jornal de Notícias, 21/12/06
O Ministério Público de Timor-Leste arquivou ontem o processo contra o antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, que tinha sido constituído arguido na alegada distribuição de armas a civis, disse à Lusa fonte judicial, que solicitou o anonimato. A Lusa contactou Mari Alkatiri, a quem solicitou um comentário à notícia, mas o antigo primeiro-ministro respondeu que ainda não foi notificado da decisão. “Ainda não fui notificado da decisão do Ministério Público, pelo que não pretendo fazer qualquer comentário”, disse.
Timor: australianos e neozelandeses dispararão em autodefesa
Os militares australianos e neozelandeses estacionados em Timor-Leste avisaram esta quinta-feira em Díli que usarão «força letal se forem atacados com armas letais».
O aviso foi feito pelo brigadeiro australiano Mal Rerden, comandante das forças conjuntas da Austrália e da Nova Zelândia, durante uma conferência de imprensa convocada pela Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT).
«As forças internacionais usarão da força necessária para pôr termo à violência e isto inclui o uso de força letal se forem atacadas com armas letais», disse Mal Rerden.
O aviso vem na sequência de notícias nunca confirmadas de que o cidadão timorense morto domingo passado, durante confrontos entre grupos de artes marciais, teria sido atingido por disparos efectuados por militares australianos.
O resultado das investigações preliminares efectuadas quer pela UNMIT quer pelos militares das forças internacionais apontam para que a morte tenha sido provocada por disparos feitos a partir de um dos grupos envolvidos nos confrontos.
«Se os bandos [de jovens dos grupos de artes marciais] pensam que podem usar granadas, pistolas e espingardas estão muito enganados. Não tenham dúvidas: se formos alvejados, vamos ripostar. Nós vamos defender-nos», vincou o brigadeiro australiano.
O timorense Sebastião Ximenes foi, domingo, a mais recente vítima mortal dos confrontos que desde há semanas têm oposto os grupos de artes marciais «Sete Sete» e PSHT.
Depois de ter sido transportado para o Hospital Nacional, os seus familiares lograram levar o cadáver para Viqueque, no leste do país, para ser enterrado, inviabilizando a autópsia, que permitiria apurar que tipo de projéctil o atingiu.
Os militares australianos e neozelandeses, cerca de 950 actualmente, encontram-se em Timor-Leste de Maio deste ano, na sequência de um pedido das autoridades timorenses, extensivo a Portugal - que enviou militares da GNR -, e à Malásia, para garantirem a reposição da ordem pública.
Os militares da GNR e os polícias malaios integraram posteriormente, em Agosto, o contingente da Polícia das Nações Unidas (UNPOL), enquanto os soldados australianos e neozelandeses se mantiveram fora daquele comando, ao abrigo de acordos bilaterais com Timor-Leste.
A crise político-militar em Timor-Leste, iniciada em Abril, já provocou mais de 60 mortos e avultados estragos materiais em bens públicos e privados.
Diário Digital / Lusa
21-12-2006 14:53:42
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=255345http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=255345
Sou pela justica e por demagogias.
Se nao justica, nao ha paz.
O Natal nao deve ser nunca utilizado para manipular as mentes das vitimas.
O Reinado foi utilizado para atingir os fins de que tem sede de poder. E por isso que nao pode ser punido. Caso contrario, o misterio a volta do golpe de estado seria desvendado .
LABARIK-FETO IDA TANIS
Amá, Natál agora besik ona
Kosok-Oan Jezús sei moris dala ida tan,
maibé Bete sei hela iha uma halo ho lona
no ha'u-nia maun nia liman sei fo'er ho raan.
Bete ne'e ha'u-nia belun di'ak liu hotu,
nia tinan hanesan ha'u, ami tama SD hamutuk,
ami tanis bainhira haree nia apá nia iis kotu
enkuantu ahi han sira-nia uma to'o mutuk.
Nia apá mate tanba ema oho,
oho de'it tanba tiu ne'e ema-lorosa'e.
Sira la biban halai ba foho
hanesan dezlokadu sira halai tun-sa'e.
Bete ho nia família viziñu di'ak,
nu'usá imi komesa odi sira derrepente?
Ita hotu iha-ne'e mesak ema kiak...
imi hotu agora laran-dodok, ha'u sente!
Joven sira husi bairru maka sunu,
ha'u-nia maun rasik mós ajuda.
Ba ida-ne'e maka uluk imi funu?
Ha'u baruk, ha'u hakarak vida atu muda.
Imi la bandu, la obriga nia hela iha uma,
imi husik nia sai vadiu la iha edukasaun,
baku malu, taa malu, hanesan futu-manu ruma.
Hanesan ne'e maka imi hakarak harii nasaun?
Amá, ida-ne'e maka futuru ba labarik
iha nasaun foun Timór Lorosa'e?
Se futuru hanesan ne'e duni karik
entaun ha'u hakarak sai malae.
Afonso Busa Metan
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_____**_____**Feliz Natal!
Nesta época de Natal e de sonhar com coisas boas acho que vale a pena ler a minha postagem de hoje (23/Dez)no http://tatamailau.blogspot.com
No comments...
Mensagem de Natal de 2006 do Presidente do Tribunal de Recurso, Cláudio Ximenes
Díli, Dezembro 2006
No ano de 2006 Timor-Leste entrou numa grande crise.
Ainda não saímos dessa crise.
Precisamos de sair dessa crise urgentemente.
Porque
- Essa crise destruiu já muito do que já fizemos para desenvolver o nosso País;
- Essa crise fez muita gente perder a sua casa e os seus bens e trouxe a morte a muita gente;
- Essa crise deixa-nos em constante sobressalto;
- Essa crise está a criar em muita gente a convicção de que Timor-Leste como Estado já não está a desenvolver mais, está a murchar e, dentro em breve, morrerá.
Para sair desse crise, temos que procurar seguir as regras democráticas e respeitar a lei.
Temos que seguir as regras democráticas, porque só com democracia todos os timorenses terão oportunidade de escolher, de acordo com a vontade da maioria, quem querem colocar como Presidente da República, Deputado ou Primeiro-Ministro, para servir todos os Timorenses.
Temos que respeitar a lei, porque a lei é que nos traz a segurança, dizendo o que cada um deve fazer e o que cada não deve fazer.
No próximo ano precisamos de estabilidade para que as eleições para Presidente da República e para o Paramento Nacional decorrer segundo as regras democráticas.
Em democracia e segundo a lei, o Presidente da República é que é o Chefe do Estado, o Parlamento e o Governo é que fazem as leis, o Governo é que manda na Administração Pública, os Tribunais é que fazem a justiça; não é cada um ou cada grupo por si quem decide em nome do Povo.
A justiça não pode ser feita de acordo com a vontade de cada pessoa ou de cada grupo; a justiça tem que ser feita apenas de acordo com a lei; o juiz tem que fazer a justiça apenas de acordo com a lei, com independência e imparcialidade.
Assim, gostaria de pedir a todos os timorenses para darem as mãos
- para barrar o caminho àqueles que querem que a instabilidade continue no nosso País;
- para mostra que Timor-Leste continua a ser um Estado independente;
- para ajudar as nossas instituições a reforçar-se;
- para ajudar o nosso Presidente da República, o nosso Parlamento, o nosso Governo e os nosso Tribunais a impor o cumprimento das regas democráticas e a lei;
- para tirar nosso País desta crise o mais cedo possível.
Está nas mãos de cada um de nós, e de mais ninguém, fazer com que Timor-Leste esteja bem ou mal.
Com estes pensamentos peço a Deus que nos dê um Feliz Natal e nos faça viver em estabilidade no Ano Novo 2007.
Boas Festas para todos!
Mensajem Tribunál ba Rekursu nia Prezidente,Cláudio Ximenes, hatoo iha Natal 2006
Dili, Dezembru, 2006
Iha tinan 2006 Timor-Leste tama iha krize boot ida.
Ita seidauk sai hosi kriza ne’e.
Ita presiza sai lalais hosi krize ne’e.
Tamba,
- Krize ne’e halakon ona buat barak ne’ebé ita halo tiha ona hodi dezenvolve ita nia rain;
- Krize ne’e halo ema barak lakom sira nia uma no sasán, halo ema barak mate ona;
- Krize ne’e halo ita hotu tur la hakmatek;
- Krize ne’e halo ema barak fiar daudaun katak Timor-Leste, hanesan Estadu, la bele buras tan, namlaik daudaun ona, no, la kleur, sei mate.
Atu halo krize ne’e hotu lalais, ita tenke buka dalan hodi lao tuir regra demokrátika no tuir lei.
Ita tenke moris tuir demokrasia, tanba ho demokrasia maka Timor-oan hotu-hotu bele hili ema ne’eb’e maioria hakarak hatúr hanesan Prezidente da Repúblika, Deputadu ka Primeiru-Ministru, hodi servi Timor-oan hotu-hotu.
Ita tenke moris tuir lei, tanba lei maka halo ita tur hakmatek, lei maka hatudu sa ida maka ema ida-idak bele halo, sa ida maka ema ida-idak la bele halo.
Iha tinan ida mai ne’e, ita presiza tur hakmatek atu foo-fatin ba eleisaun ba Prezidente da Repúblika no ba Parlementu Nasionál atu lao tuir regra demokrátika.
Tuir demokrasia no tuir lei, Prezidente da Repúblika maka tur hanesan Estadu nia Ulun, Parlamentu no Governu maka halo lei, Governu maka manda iha Administrasaun Públika, Tribunal maka halo justisa; laós ema ida-idak ka grupu ida-idak maka iha kbiit atu hola desizaun hodi Povu nia naran.
Justisa la bele halo tuir ema ida-idak ka grupu ida-idak nia hakarak; justisa tenke halo tuir deit lei; juiz tenke halo justisa tuir deit lei, ho independénsia no imparsialidade.
Nune’e hau hakarak husu ba Timor-oan hotu-hotu atu foo-liman ba malu
- hodi taka-dalan ba ema sira ne’ebé hakarak hanaruk tan instabilidade iha ita nia Rain;
- hodi hatudu katak Timor-Leste sei moris nafatin hanesan Estadu independente ida;
- hodi foo kbiit ba ita nia instituisaun sira atu buras;
- hodi foo kbiit ba ita nia Prezidente da Repúblika, ita nia Parlamentu, ita nia Governu no ita nia Tribunal atu halo ema hotu-hotu lao tuir regra demokrátika no tuir lei;
- hodi hasai lalais ita nia Rain hosi krize ida ne’e.
Timor-Leste atu lao diak ka lao la diak, ne’e iha ita ida-idak nia liman, laos iha ema seluk nia liman.
Ho lia-fuan sira-ne’e hau husu ba Nai Maromak atu foo Natal kmanek mai ita hotu no halo ita hotu moris hakmatek iha Tian-Foun 2007.
Boas-Festas ba maluk sira hotu!
Ai Malai Azul e a todos os amigos timorenses um bom Natal.
Divergências em torno de Xanana explicam teses distintas sobre a crise
Diário de Notícias, 24/12/06
Por: Armando Rafael
Uma única crise pode originar análises muito distintas e deixar tudo em aberto quanto ao que se poderá passar em Timor-Leste até às eleições (legislativas e presidenciais) que estão previstas para o próximo ano. Eis, em síntese, o que resulta da correspondência entre a eurodeputada Ana Gomes e o jornalista Adelino Gomes, que aceitaram o desafio que o IPRI [www.ipri.pt] lhe lançou e que será publicada na revista Relações Internacionais que vai para as bancas nos próximos dias.
São quatro cartas a que o DN teve acesso, trocadas entre 12 de Outubro e 5 de Novembro, nas quais estão bem patentes as divergências entre os autores. Como o jornalista do Público evidencia. "Onde a Ana [Gomes] vê três quartos cheios de erros de [Mari] Alkatiri e um quarto de todos os outros factores casuais, incluindo Xanana [Gusmão], Ramos-Horta e o elemento externo, eu tendo a ver esses mesmos três quartos de copo prenhes de responsabilidades dos actores internos - Alkatiri, direcção da Fretilin, Xanana, Ramos-Horta, Governo, [militares das ] F-FDTL , hierarquia católica, Parlamento - e o restante quarto composto pelo elemento externo."
Como explicar, então, estas diferenças que os dois autores se esforçam, aqui ou ali, por disfarçar?
A resposta mais fácil seria dizer que Adelino Gomes é jornalista e que Ana Gomes é diplomata e política, pelo que as respectivas análises teriam, necessariamente, de ser distintas. Só que ambos acompanham o dossier Timor-Leste há demasiado tempo para que se possa afirmar que este ou aquele detalhe lhes escapou numa crise que ninguém sabe como é que acabará. Sobretudo num país, onde muitas vezes, o que parece não é, como Ana Gomes realça.
E, no entanto, é a própria eurodeputada - responsável por um relatório sobre a situação que se viveu no território - que abre as hostilidades, ao afirmar, logo na primeira carta, que os timorenses dificilmente poderiam ter escapado à crise, tendo em conta a expulsão dos 600 peticionários das F-FDTL, que foi decretada em Março. "Em qualquer país do mundo (....) mandar para casa um terço das forças armadas equivale a fomentar um revolução."
A partir daí, sustenta Ana Gomes, a situação só poderia piorar. Até por causa da "matriz totalitária" que está subjacente à Fretilin, o principal partido timorense, e, muito em especial, àqueles que o lideram. Afirmações que obrigam Adelino Gomes a separar águas, apontando as matérias em que estão de acordo e os pontos de discórdia.
Quanto às primeiras, o jornalista do Público não tem dúvidas. A crise timorense foi potenciada por "estímulos" e "aproveitamentos do exterior", nomeadamente da Austrália, mas os principais responsáveis são os actores políticos locais. Segue-se a figura do ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, um político sério e tecnicamente competente, que terá cometido quatro erros: "querendo controlar Rogério Lobato [ministro do Interior], acabou dele refém; não investiu num bom relacionamento (...) com Xanana e com a Igreja, lançou as bases de um política de desenvolvimento a longo prazo (...), mas pareceu indiferente às barrigas dos timorenses de hoje; nada fez para atenuar, ao menos, os efeitos devas- tadores da imagem de arrogância, insensibilidade e autismo que uma total ausência de empatia nele agiganta."
Correndo o risco de algum exagero, dir-se-ia que acabam aqui os pontos de convergência. Ao ponto do jornalista do Público vir a terreiro, tentando demonstrar que Alkatiri não foi o único, nem por ventura o principal responsável pela crise. Até porque "o afastamento de Alkatiri não fez regressar a paz às ruas, nem a concórdia aos espíritos, nem a normalidade democrática ao país."
O que parece pressupor que as responsabilidades não se esgotam na "matriz totalitária", de que fala Ana Gomes. Sem que isso impeça Adelino Gomes de apontar responsabilidades a outros actores: o Presidente Xanana Gusmão ("o liurai dos liurais", como diz Ana Gomes), a Igreja Católica, os militares, a polícia (PNTL) e os partidos da oposição, que - por acção ou omissão - contribuíram para o avolumar de uma crise que, na opinião da eurodeputada do PS, começou por ser de segurança, degenerou em política e acabou por revelar uma gravíssima crise social. Da qual o país ainda demorará a sair.
Apesar disso, teria sido interessante que os autores destas cartas tivessem tratado - com maior detalhe - os episódios em torno da demissão de Mari Alkatiri ou analisado até as tentativas para afastar Taur Matan Ruak, do comando das Forças de Defesa (F-FDTL), já que, por razões meramente conjunturais, foram obrigados a deixar de fora da sua análise os quatro artigos de opinião que Xanana fez publicar num jornal timorense. E que marcam, de alguma forma, a sua ruptura definitiva com muitos companheiros da resistência à Indonésia. Resta saber que consequências é que isso terá.
http://dn.sapo.pt/2006/12/24/internacional/divergencias_torno_xanana_explicam_t.html
Mensagem de Ano Novo do Presidente do Tribunal de Recurso, em Tétum e em Português:
(versun Tetum)
Tribunál ba Rekursu nia Prezidente, Cláudio Ximenes,
nia mensajem kona-ba Tinan Foun 2007
Dili, Dezembru, 2006
Iha tinan 2006 Timor-Leste tama iha krize boot ida.
Ita seidauk sai hosi krize ne’e.
Ita presiza sai lalais hosi krize ne’e.
Tamba,
- Krize ne’e halakon ona buat barak ne’ebé ita halo tiha ona hodi dezenvolve ita nia rain;
- Krize ne’e halo ema barak lakon sira nia uma no sasán, halo ema barak mate ona;
- Krize ne’e halo ita hotu tur la hakmatek;
- Krize ne’e halo ema barak fiar daudaun katak Timor-Leste, hanesan Estadu, la bele buras tan, namlaik daudaun ona, no, la kleur, sei mate.
Atu halo krize ne’e hotu lalais, ita tenke buka dalan hodi lao tuir regra demokrátika no tuir lei.
Ita tenke moris tuir demokrasia, tanba ho demokrasia maka Timor-oan hotu-hotu bele hili ema ne'ebé maioria hakarak hatúr hanesan Prezidente da Repúblika, Deputadu ka Primeiru-Ministru, hodi serví Timor-oan hotu-hotu.
Ita tenke moris tuir lei, tanba lei maka halo ita tur hakmatek, lei maka hatudu sa ida maka ema ida-idak bele halo, sa ida maka ema ida-idak la bele halo.
Iha tinan ida mai ne’e, ita presiza tur hakmatek atu foo-fatin ba eleisaun ba Prezidente da Repúblika no ba Parlamentu Nasionál atu lao tuir regra demokrátika.
Tuir demokrasia no tuir lei, Prezidente da Repúblika maka tur hanesan Estadu nia Ulun, Parlamentu no Governu maka halo lei, Governu maka manda iha Administrasaun Públika, Tribunal maka halo justisa; laós ema ida-idak ka grupu ida-idak maka iha kbiit atu hola desizaun hodi Povu nia naran.
Justisa la bele halo tuir ema ida-idak ka grupu ida-idak nia hakarak; justisa tenke halo tuir deit lei; juíz tenke halo justisa tuir deit lei, ho independénsia no imparsialidade.
Nune’e hau hakarak husu ba Timor-oan hotu-hotu atu foo-liman ba malu
- hodi taka-dalan ba ema sira ne’ebé hakarak hanaruk tan instabilidade iha ita nia Rain;
- hodi hatudu katak Timor-Leste sei moris nafatin hanesan Estadu independente ida;
- hodi foo kbiit ba ita nia instituisaun sira atu buras;
- hodi foo kbiit ba ita nia Prezidente da Repúblika, ita nia Parlamentu, ita nia Governu no ita nia Tribunal atu halo ema hotu-hotu lao tuir regra demokrátika no tuir lei;
- hodi hasai lalais ita nia Rain hosi krize ida ne’e.
Timor-Leste atu lao diak ka lao la diak, ne’e iha ita ida-idak nia liman, laós iha ema seluk nia liman.
Ita rasik maka bele halo tinan 2007 sai hakmatek liu no diak liu tinan ida ne’ebé hotu daudaun ne’e iha Timor-Leste.
Ho lia-fuan sira-ne’e hau husu ba Nai Maromak atu halo ita hotu moris hakmatek iha Tian-Foun 2007.
Boas-Festas no Tinan Foun Kmanek ba maluk sira hotu!
(versão português)
Mensagem de de Ano Novo
do Presidente do Tribunal de Recurso, Cláudio Ximenes
Díli, Dezembro 2006
No ano de 2006 Timor-Leste entrou numa grande crise.
Ainda não saímos dessa crise.
Precisamos de sair dessa crise urgentemente.
Porque
- Essa crise destruiu já muito do que já fizemos para desenvolver o nosso País;
- Essa crise fez muita gente perder a sua casa e os seus bens e trouxe a morte a muita gente;
- Essa crise deixa-nos em constante sobressalto;
- Essa crise está a criar em muita gente a convicção de que Timor-Leste como Estado já não está a desenvolver mais, está a murchar e, dentro em breve, morrerá.
Para sair desse crise, temos que procurar seguir as regras democráticas e respeitar a lei.
Temos que seguir as regras democráticas, porque só com democracia todos os timorenses terão oportunidade de escolher, de acordo com a vontade da maioria, quem querem colocar como Presidente da República, Deputado ou Primeiro-Ministro, para servir todos os Timorenses.
Temos que respeitar a lei, porque a lei é que nos traz a segurança, dizendo o que cada um deve fazer e o que cada não deve fazer.
No próximo ano precisamos de estabilidade para que as eleições para Presidente da República e para o Paramento Nacional decorrer segundo as regras democráticas.
Em democracia e segundo a lei, o Presidente da República é que é o Chefe do Estado, o Parlamento e o Governo é que fazem as leis, o Governo é que manda na Administração Pública, os Tribunais é que fazem a justiça; não é cada um ou cada grupo por si quem decide em nome do Povo.
A justiça não pode ser feita de acordo com a vontade de cada pessoa ou de cada grupo; a justiça tem que ser feita apenas de acordo com a lei; o juiz tem que fazer a justiça apenas de acordo com a lei, com independência e imparcialidade.
Assim, gostaria de pedir a todos os timorenses para darem as mãos
- para barrar o caminho àqueles que querem que a instabilidade continue no nosso País;
- para mostra que Timor-Leste continua a ser um Estado independente;
- para ajudar as nossas instituições a reforçar-se;
- para ajudar o nosso Presidente da República, o nosso Parlamento, o nosso Governo e os nosso Tribunais a impor o cumprimento das regas democráticas e a lei;
- para tirar nosso País desta crise o mais cedo possível.
Está nas mãos de cada um de nós, e de mais ninguém, fazer com que Timor-Leste esteja bem ou mal.
Nós próprios é que poderemos fazer com que, em Timor-Leste, o ano de 2007 seja melhor e mais estável do que o ano que está a acabar.
Boas Festas e Feliz Ano Novo para todos!
Presidenciais timorenses prováveis no próximo mês de Abril
Público, 27/12/06
Xanana Gusmão fará a marcação em Janeiro, depois de duas semanas de férias na Indonésia
As eleições presidenciais em Timor-Leste deverão realizar-se em Abril de 2007, conforme estava em princípio previsto, e as legislativas apenas em Agosto, de acordo com uma reunião realizada ontem de manhã em Díli, noticiada pela agência Lusa. Mas a convocação dos actos eleitorais só será feita depois de o chefe de Estado, Xanana Gusmão, regressar de duas semanas de férias na Indonésia.
A data oficial das eleições só será homologada após o Presidente da República, escolhido em Abril de 2002, com 82 por cento dos votos expressos, ouvir, em Janeiro, o Governo, chefiado pelo independente José Ramos-Horta e com uma maioria de ministros saídos das fileiras da Fretilin.
Entretanto causou alguma estranheza nalguns círculos timorenses que, num depoimento feito dia 23 à BBC Radio, o primeiro-ministro se tivesse referido ao líder da Al-Qaeda como "irmão Osama bin Laden", pedindo-lhe que torne extensivo aos europeus e aos cristãos em geral o amor que tem pelos palestinianos.
Em declarações à Antena 1, Ramos-Horta disse que "todos somos filhos do mesmo Deus", pelo que não via nada de extraordinário na referência fraternal, quando na quadra de Natal considerou que Bin Laden obteria melhor resultado por meio do amor do que "pelo ódio e a violência".
http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=12&d=27&uid=&id=114084&sid=12601
Presidenciais em Abril legislativas em Agosto
Jornal de Notícias, 27/12/06
As eleições presidenciais em Timor-Leste deverão realizar-se em princípios de Abril e as legislativas somente em Agosto, de acordo com uma reunião realizada, ontem, na Presidência da República, disse à Lusa um dos participantes. "Foram debatidos três cenários e a realização das segundas eleições presidenciais em Abril e das primeiras legislativas em Agosto é a hipótese mais consensual e que menos dificuldades, logísticas e de interpretação legal, suscita", acrescentou a mesma fonte.
A data definitiva dos dois escrutínios será fixada pelo presidente Xanana Gusmão em Janeiro de 2007, depois das cerca de duas semanas de férias que vai gozar na Indonésia, para onde partiu ao princípio da tarde de ontem.
A reunião de ontem visou concluir o debate iniciado no passado dia 21, em que também participaram elementos do Conselho de Estado, órgão consultivo do chefe de Estado, e representantes dos partidos políticos com representação parlamentar.
Os restantes dois cenários colocados em cima da mesa apontavam para a simultaneidade e para o adiamento das duas eleições.
Segundo outro participante na reunião, o presidente Xanana Gusmão considera-se informado das posições dos seus conselheiros e dos partidos políticos, faltando apenas ouvir o Governo, o que será feito em Janeiro, antes da marcação definitiva dos dois escrutínios.
O actual Parlamento Nacional timorense conta com 88 deputados, mas nas legislativas a realizar eventualmente em Agosto de 2007 apenas serão eleitos 65, tendo por consenso sido aprovado pelo Parlamento Nacional que apenas elegerão parlamentares os partidos que obtiverem pelo menos 3% dos votos expressos.
Nas eleições realizadas em 2001, para a eleição da Assembleia Constituinte, e em que a FRETILIN foi o partido mais votado, com 57% dos votos, concorreram 16 partidos, mas apenas 12 elegeram deputados.
http://jn.sapo.pt/2006/12/27/mundo/presidenciais_abril_legislativas_ago.html
A traducao do Titulo desta mensagem bela mensagem nao soa a Tetun. Eh uma traducao muito literal de Portugues para Tetun que nao faz sentido.
Belíssimo POEMA !...
Feliz muito muito Feliz Ano 2007.
GrandeAbraço
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