domingo, dezembro 28, 2008

Jornal The Australian desmente mentiras de Xanana Gusmão

ETimor hits out over UN report

Mark Dodd December 29, 2008
Article from: The Australian

EAST Timor has lashed out at a UN report that labels the country's police and judicial systems as dysfunctional.

A statement released by the Government in Dili at the weekend questioned the authenticity of the report and accused The Australian of waging a "campaign of disinformation" against Dili.

The UN report, revealed in The Weekend Australian on Saturday, appeals for urgent action to fix the East Timorese police and judicial systems, warning that the struggling nation could revert to anarchy.

The government statement released on Saturday accused unnamed "political and geo-strategic" interests of being behind the leaked UN report.
East Timor's internal security situation was "perfectly normal", said the statement from the Xanana Gusmao-led Government. "Thus, the alleged report did not come from the UN. Once again we are dealing with speculation, other interests and even worse whose aim is achieving certain objectives, political, economic and geo-strategic," it said.

Mr Gusmao and President Jose Ramos Horta are understood to be angry over the report's findings, which paint anunflattering picture of political disunity in East Timor's upper echelons.

Their anger is easily understood as the report recommends generational change among East Timor's political elite.

"To achieve more fundamental stability, it would be vital to focus on considerably enhancing political institutions, particularly the parliament, and invest an extra effort in grooming a second line of national leaders,"
the report says.

The report, dated December 1, has been independently verified as genuine by the UN after two senior officials contacted The Australian last week seeking details of this newspaper's plans to publish excerpts from it.

It was prepared by UN Assistant Secretary-General Dmitry Titov from the Department of Peacekeeping Operations and covered an official visit to Dili and Canberra from November 22-29.

During the visit to Dili, which focused on security sector reforms, Mr Titov met Mr Gusmao and Mr Ramos Horta, and senior officials in the UN Mission in East Timor for talks on "the resumption of policing responsibilities by the PNTL (Timorese police)."

Timor-Leste perante os desafios de sempre

DN
28.12.08

ABEL COELHO DE MORAIS
Conjuntura. Milhares de deslocados internos continuam por realojar

Questões políticas, económicas e sociais podem gerar nova crise

Timor-Leste está no bom caminho para a paz e estabilidade, afirmava na semana agora finda o número dois da missão das Nações Unidas naquele país, Finn Reske-Nielsen.

Uma apreciação que pode ser considerada optimista, em especial quando surgiam na imprensa australiana extractos de um documento confidencial da ONU com observações contrárias.

"Penso que os timorenses podem considerar-se orgulhosos do que foi conseguido este ano e terem a certeza de conseguirem ainda melhores resultados em 2009", insistiu Reske-Nielsen. Olhando o passado recente, a dúvida é, de facto, se os timorenses têm condições para ultrapassarem o actual impasse.

Em relação a Fevereiro de 2008, quando se verificaram os acontecimentos de que resultaram a morte do ex-major Reinado e o atentado à vida de Ramos-Horta, a situação parece tranquila. As principais forças políticas têm moderado o tom das acusações, mas relatos sobre a situação no território indicam viver-se um momento de tensão adiada.

Por outro lado, permanecem visíveis os efeitos da crise de 2006, e que vai culminar no surto de violência de 11 de Fevereiro de 2008. Continuam por realojar milhares de deslocados, dispersos por 16 campos. O Governo anunciou a intenção de encerrá-los até Fevereiro, mas os deslocados regressam, em muitos casos, a localidades onde as suas casas e infra-estruturas foram destruídas.

O clima económico internacional não é de molde a encorajar o investimento num país que necessita deste de forma urgente.

As ONG têm alertado para tensões resultantes do movimento das populações. Estão identificados conflitos sobre direitos de propriedade, tensões entre deslocados, que receberam subsídios, e aqueles que, tendo permanecido nas vilas ou aldeias, não receberam verbas oficiais. Por último, as tensões políticas entre apoiantes dos vários grupos continuam presentes numa sociedade em que não se concretizou ainda a total reforma do sistema de segurança e de justiça e o enraizamento de uma cultura de relacionamento político e institucional está longe de existir.

Dos leitores

Comentário na sua mensagem "Xanana diz que há quem queira o caos em Timor":

Relatorio existe sim. Escrito pelo adjunto Asst Sec Geral Dimitry Titov, DPKO - datado 1 Dezembro 2008 depois da visita dele a Australia aonde teve tamben discussoes com autoridades Australianas.

Porque tantas mentiras por via de um comunicado oficial do governo? Depois do MCC negar financiamento a Timor-Leste, isto mais uma vez comporva que nao ha confianca nenhuma na governacao Timorense.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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