terça-feira, fevereiro 06, 2007

Alkatiri limpo da acusação do esquadrão assassino de Timor

(Tradução da Margarida)

The Age
Lindsay Murdoch, Darwin
Fevereiro 6, 2007

Os procuradores absolveram o antigo primeiro-ministro de Timor-Leste de alegações de ter estado envolvido na armação de um esquadrão de ataque para matar rivais políticos, abrindo o caminho para ele fazer um regresso político nas eleições deste ano.

O Procurador-Geral de Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, disse ao The Age de Sydney ontem à noite que os procuradores tinham decidido deixar cair as investigações às alegações por causa da falta de evidência.

O Sr Alkatiri disse aos jornalistas em Dili que a decisão tinha feito justiça à sua posição de que "a justiça prevaleceria " se ele concordasse em co-operar na investigação que foi recomendado por uma comissão de inquérito independente da ONU.

O Sr Alkatiri declarou que, como secretário-geral do partido no poder, a Fretilin, teria um papel chave nas eleições presidenciais e nacionais que vão ser realizadas nos próximos meses.

"Esta é uma vitória para a Fretilin e para todos os Timorenses," disse o Sr Alkatiri ao ser saudado por cerca de 50 apoiantes e militantes jubilantes do partido.

Os militantes de topo da Fretilin, incluindo o Sr Alkatiri, reúnem-se em breve para decidir se ele deve concorrer a alguma das eleições.

Ontem, disse que estava feliz por permanecer secretário-geral da Fretilin, o cargo mais poderoso do partido.

A Fretilin já realizou comícios de campanha na segunda maior cidade do país, Baucau, e já nomeou delegados para a campanha através do país.

O Sr Monteiro, que está em Sydney para participar na investigação de um dos cinco jornalistas de Balibo em 1975, disse que conquanto o Sr Alkatiri tenha sido efectivamente absolvido de qualquer procedimento errado, as investigações podem ser re-abertas se emergir nova evidência.

O Sr Alkatiri, que foi forçado a sair em Junho último sobre alegações de esquadrões de ataque, afirmou repetidamente que estas eram parte de uma conspiração para o remover do poder.

O inquérito da ONU à violência em Timor-Leste em Abril e Maio do ano passado relatou em Outubro que não tinha encontrado qualquer evidência que pudesse levar a que o Sr Alkatiri fosse peocessado por ter distribuído ilegalmente ou usado armas.

Mas o inquérito disse que havia "uma suspeita" que ele sabia que civis tinham sido armados pelo antigo ministro do interior Rogério Lobato, que agora está a ser julgado com acusações de armas em Dili.

Os advogados do Sr Lobato dizem que ele distribuiu armas a um grupo de antigos guerrilheiros para ajudar a polícia a manter a lei e a ordem.
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Timor: Francisco Guterres admite candidatar-se a PR

Diário Digital / Lusa
05-02-2007 18:29:00

O presidente do parlamento timorense manifestou esta segunda-feira em Lisboa disponibilidade para concorrer pela Fretilin às presidenciais de 9 de Abril próximo, mas considerou que Mari Alkatiri «preenche perfeitamente todos os requisitos» para se candidatar.

«Claro que não (excluo a possibilidade de me candidatar). Nem eu, nem Alkatiri, nem qualquer outro. Tudo depende do que o partido decidir», afirmou Francisco Guterres aos jornalistas, durante uma visita protocolar à Assembleia da República (AR) portuguesa.

«Mari Alkatiri (ex-primeiro-ministro e secretário-geral da Fretilin) preenche perfeitamente todos os requisitos para ser candidato, pois não tem qualquer mancha que o possa impedir. Mas cabe à Fretilin decidir sobre qual o candidato a apoiar», sublinhou Francisco Guterres «Lu Olo».

Por outro lado, Francisco Guterres considerou «uma óptima notícia» o arquivamento do processo que pendia sobre Mari Alkatiri ligado à alegada distribuição de armas a civis em Abril e Maio de 2006, decisão tomada hoje pela Procuradoria-Geral timorense alegando «falta de provas».

«Deixa-me muito satisfeito. E quando exige que o presidente (Xanana Gusmão) e o primeiro-ministro (José Ramos Horta) peçam desculpas publicamente pelos insultos de que foi alvo demonstra a seriedade do homem que é, pois não é vingativo», afirmou.

O envolvimento de Mari Alkatiri na alegada distribuição de armas a civis custou-lhe o cargo de primeiro-ministro, função de que se demitiu a 26 de Junho de 2006, sendo substituído por José Ramos Horta, até então ministro de Estado, Negócios Estrangeiros e Cooperação.

«Vão ter de se retractar. Com isso quero dizer que tenho vários canais para usar, mas acho que ainda podemos acreditar na grandeza moral dos nossos líderes. Que saibam reconhecer o erro», afirmou Mari Alkatiri ao anunciar o arquivamento do processo.

Francisco Guterres insistiu na ideia de que o ex-primeiro- ministro «não é um homem vingativo», sublinhando que a exigência de desculpas públicas «é o mínimo» que Mari Alkatiri pode fazer.

Sobre a exigência eleitoral da Fretilin, que reclama a realização das legislativas antes de 20 de Maio próximo, Francisco Guterres reiterou a intenção do partido em cumprir com a Constituição, sublinhando que qualquer data posterior àquela será «anticonstitucional».

A Constituição da República é clara e refere que todos os órgãos de soberania terminam o mandato a 20 de Maio. Se o presidente decidir marcar a data das legislativas para uma data posterior a essa data, do ponto de vista da Fretilin, é anticonstitucional», afirmou.

Francisco Guterres está em Lisboa desde sexta-feira para uma visita de trabalho a convite do seu homólogo português, Jaime Gama, com quem manteve hoje uma reunião de trabalho.
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Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "Charges against Alkatiri dropped":

Dr. Mari Alkatiri foi e é um verdadeiro homem de Estado, é dos poucos políticos timorenses que olha em frente, que sabe o que quer e que recusa ser uma borboleta voadora e efémera ...é um homem que vê para além do presente... duro, sem dúvida mas humano e eficaz.

Que venham pelo exemplo mil Alkatiris, espera-se que os seus opositores tenham a humildade de reconhecerem que estavam ou foram enganados pelos fracos de espírito e pelo ódio gratuito que não olhou a meios ... mesmo se tal, como se verificou, significasse o sacrifício e o martírio de inocentes.

Alkatiri não é homem vingativo, quer apenas justiça e essa é-lhe devida.

Se afirmam e cantam que Timor é terra de esperança será o momento certo para reafirmá-lo.
Aguardemos com paciência ... pelos valores que o Homem Timorense mais preza a DIGNIDADE e que tanto o elevou perante o Mundo.

Malai X

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Alkatiri cleared of Timor assassin squad accusation

The Age
Lindsay Murdoch, Darwin
February 6, 2007

PROSECUTORS have cleared former East Timor prime minister Mari Alkatiri of allegations he was involved in arming a hit squad to kill political rivals, opening the way for him to make a political comeback at elections this year.

East Timor's Prosecutor-General, Longuinhos Monteiro, told The Age from Sydney last night that prosecutors had decided to drop investigations into the allegations because of a lack of evidence.

Mr Alkatiri told journalists in Dili that the decision vindicated his stand that "justice would prevail" if he agreed to co-operate in the investigation that was recommended by an independent United Nations inquiry.

Mr Alkatiri declared that he would, as secretary-general of the ruling Fretilin party, play a key role in presidential and national elections to be held in the next few months.

"This is a victory for the Fretilin Party and for all East Timorese," Mr Alkatiri said as he was greeted by about 50 jubilant party officials and supporters.

Fretilin's top officials, including Mr Alkatiri, meet soon to decide whether he should contest either of the elections.

Yesterday, he said he was happy to remain Fretilin's secretary-general, the party's most powerful position.

Fretilin has already held campaign rallies in the country's second biggest city, Baucau, and has appointed campaign delegates throughout the country.

Mr Monteiro, who is in Sydney to attend the inquest on one of the Balibo five journalists in 1975, said that while Mr Alkatiri had been effectively cleared of any wrongdoing, investigations could be reopened if new evidence emerged.

Mr Alkatiri, who was forced to step down last June over the hit-squad allegations, has repeatedly claimed they were part of a conspiracy to remove him from power.

The UN inquiry into violence in East Timor in April and May last year reported in October it had found no evidence that could lead to Mr Alkatiri being prosecuted for illegally distributing or using weapons.

But the inquiry said there was "a suspicion" he knew that civilians had been armed by former interior minister Rogerio Lobato, who is now facing trial on weapons charges in Dili.

Mr Lobato's lawyers say he distributed weapons to a group of former guerilla fighters to help police maintain law and order.
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Notícias - Traduzidas pela Margarida

Deixadas cair acusações contra Alkatiri

The Australian
Mark Dodd
Fevereiro 06, 2007

Os procuradores deixaram cair uma investigação às alegações de que o antigo primeiro-ministro Timorense Mari Alkatiri ordenou um esquadrão de ataque para matar rivais políticos, abrindo o caminho para o líder da Fretilin se candidatar às eleições presidenciais de Abril.

O Dr Alkatiri, forçado a resignar no ano passado sobre alegações depois de uma luta de poder com o Presidente Xanana Gusmão, disse ontem que lhe tinha sido dito pelo gabinete do procurador-geral que a investigação fora encerrada e que não seria tomada mais nenhuma acção por falta de evidência.
"As falsas alegações emitidas com extrema parcialidade política e a maior má vontade foi concluído não terem base depois de submetidas ao escrutínio judicial," disse o Dr Alkatiri em Dili.

O Dr Alkatiri, que há muito negou qualquer procedimento errado, disse que as alegações foram uma "campanha de difamação politicamente motivada instigada contra o meu bom nome e carácter em Timor-Leste, Austrália e noutros sítios ".

O Vice-procurador de Timor, Ivo Valente, disse que nada sabia dos alegados desenvolvimentos, mas realçou que o caso do Dr Alkatiri estava nas mãos do procurador-geral, que está a viajar na Austrália.

O Dr Alkatiri foi alegado, por um antigo ministro do seu gabinete, ter tido um papel no desassossego que matou pelo menos 37 pessoas e viu o destacamento de tropas lideradas pelos Australianos na pequena nação que ganhou a independência da Indonésia em 1999.

Como responsável da Fretilin, o maior partido politico de Timor-Leste, o Dr Alkatiri poderá concorrer nas eleições presidenciais convocadas para 9 de Abril.

Isso parece pôr de lado uma candidatura presidencial pelo laureado do Nobel da paz José Ramos Horta, que substituiu o Dr Alkatiri como primeiro-ministro em 26 de Junho passado.

O Primeiro-Ministro Timorense disse na passada Quarta-feira que só se candidataria à presidência se não houvesse outros candidatos.

O Sr Gusmão, que convocou as eleições no Sábado, foi eleito presidente em Abril de 2002 e tem dito repetidas vezes que não se candidatará outra vez.

Mas com o terreno limpo para o Dr Alkatiri tomar a presidência, nasce uma possibilidade política intrigante com rumores de que o Sr Gusmão se candidatará ao parlamento como membro do Partido Democrático da oposição.

O antigo líder do ramo militar da Fretilin durante a ocupação Indonésia em Timor-Leste é o maior herói nacional. A sua massiva popularidade pessoal podia ser suficiente para impulsionar o seu novo partido para a vitória nas eleições parlamentares que serão convocadas depois da eleição presidencial.

Isto podia dar num primeiro-ministro Gusmão a enfrentar um presidente Alkatiri, trocando os papéis do ano passado, quando a Austrália liderou uma força de 3200 tropas estrangeiras para Timor-Leste em Maio passado depois do país ter caído no caos depois do despedimento de 600 soldados amotinados.

Esporádica violência relacionada com gangs tem continuado na mais jovem nação da região da Ásia-Pacífico, que tem sido atingida pela pobreza e desemprego juvenil desde a independência em 2002.

A mudança do ambiente politico em Dili acontece quando o Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer se mexeu para invocar uma raramente usada cláusula de dispensa de "interesse nacional " para apressar a ratificação do Tratado do Mar de Timor no parlamento Australiano mais de 12 meses depois da assinatura do acordo histórico.

Ao Comité Conjunto sobre Tratados foi dado um aviso de menos de 24 horas, ontem, para se reunirem com o Sr Downer hoje à noite para ouvirem porque é que ele quer que o comité assine de cruz o acordo.

Em Dili, a ratificação do Acordo sobre Certos Arranjos Marítimos no Mar de Timor (CMATS) tem sido atrasado por causa da luta civil em curso que derivou do desassossego político do ano passado.

Sob o CMATS, os rendimentos de Timor-Leste da parte das prospecções de petróleo e gás da Greater Sunrise que se situam perto da fronteira da chamada Joint Petroleum Development Area podem atingir os $19 biliões por causa de um novo acordo de divisão de 50-50 com a Austrália.

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O antigo primeiro-ministro de Timor-Leste diz que deixaram cair a investigação contra ele do esquadrão de ataque

The Associated Press

Publicado: Fevereiro 5, 2007

DILI, Timor-Leste: um antigo primeiro-ministro Timorense disse na Segunda-feira que os procuradores deixaram cair uma investigação sobre alegações que tinha ordenado a um esquadrão de ataque para matar opositores políticos no meio da violência que irrompeu pelo país no ano passado.

As alegações foram um factor maior na saída de Mari Alkatiri no ano passado e na sua substituição pelo laureado do Nobel José Ramos-Horta.

Se forem confirmadas que as acusações foram deixadas cair, Alkatiri — que permanece à frente do maior partido politico do país — poderá participar nas eleições presidenciais agendadas para mais tarde este ano.

O vice-procurador do país Ivo Valente disse que não soube do alegado desenvolvimento, mas realçou que o caso de Alkatiri estava nas mãos do procurador-geral, que estava a viajar na Austrália.

Alkatiri deu uma conferência de imprensa na capital Dili para anunciar que o gabinete do procurador o tinha informado que a investigação estava encerrada e que não se tomaria mais qualquer acção por falta de evidência.

"As alegações falsas feitas com extrema parcialidade política e a maior das más vontades conclui-se que foram sem base quando sujeitas ao escrutínio judicial," disse Alkatiri, que desde há muito negou qualquer procedimento errado.

Disse que as alegações foram uma "campanha de difamação politicamente motivada instigada contra o meu bom nome e o meu carácter em Timor-Leste, Austrália e noutros lugares."

Foi alegado por um antigo ministro de Alkatiri que este teve um papel no desassossego, que matou pelo menos 37 pessoas e levou ao destacamento de tropas internacionais na pequena nação que venceu a independência da Indonésia em 1999.

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TIMOR-LESTE: ANTIGO PM DIZ QUE FOI CONCLUÍDO QUE É INOCENTE


Dili, 5 Feb. (AKI) – O antigo primeiro-ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, disse que foi inocentado de qualquer procedimento errado em relação ao seu alegado envolvimento na armação de uma milícia civil no pequeno país do Sudeste Asiático. Numa conferência de imprensa na capital Dili na Segunda-feira, o antigo primeiro-ministro disse que o procurador-geral lhe contou que não há nenhuma evidência a ligá-lo à milícia ou que mostre que ele tivera qualquer conhecimento sobre a organização de grupos armados.

Alkatiri disse que a notícia lhe tinha feito justiça. Acrescentou ainda que os que o difamaram, em Timor e fora. "A minha família, os meus apoiantes e eu próprio, nunca duvidámos que a verdade prevaleceria e que me seria feita justiça," disse Alkatiri.

"Isto abre agora o caminho para procurar reparação legal para a injustiça que me foi feita a mim e à minha família pela campanha de difamação politicamente motivada contra o meu bom nome e carácter em Timor-Leste, Austrália e noutros sítios," acrescentou.

A afirmação de Alkatiri foi feita antes de qualquer declaração oficial pelas autoridades Timorenses.

Contactado pela Adnkronos International (AKI), o vice-procurador-geral, Ivo Valente disse que era demasiado cedo para Alkatiri fazer tal declaração. "Talvez que o procurador-geral chefe, Longuinhos Monteiro, tenha mais conhecimentos sobre o caso de Alkatiri. Eu não posso comentá-lo," disse à AKI.

Longuinhos Monteiro está correntemente na Austrália.

Alkatiri é ainda o secretário-geral da Fretilin, o maior partido político de Timor-Leste. Saíu do cargo de primeiro-ministro em Junho do ano passado depois de tropas internacionais terem sido destacadas para Timor-Leste para acalmar distúrbios que ocorreram nas ruas de Dili durante quase dois meses. Foi substituído por José Ramos Horta.

Alkatiri foi acusado de ter organizado o abastecimento de armas para um esquadrão de ataque que alegadamente tinha sido montado para eliminar os seus opositores políticos.

Tem negado a acusação mas um inquérito da ONU à violência de Abril e Maio de 2006 recomendou uma investigação para ver se "ele tem qualquer responsabilidade criminal em relação a ofensas de armas."

Um dos mais próximos aliados de Alkatiri, o antigo ministro do interior, Rogério Lobato, está correntemente a ser julgado com acusações de armas e outras relacionadas com o alegado esquadrão de ataque.

Confrontros étnicos que rebentaram em Timor-Leste em Abril e Maio do ano passaram levaram à morte de pelo menos 37 pessoas e forçaram cerca de 155,000 pessoas – ou 15 por cento da população – a fugir das suas casas. Alkatiri foi forçado a resignar em Junho passado no meio de alegações que estava envolvido na armação de uma milícia civil para eliminar os seus rivais políticos.

(Fsc/Ner/Aki)

NOTA: O Procurador-Geral Adjunto acha que é cedo alguém fazer declarações sobre uma notificação oficial da PGR que informa que o processo foi arquivado? Está doido ou é o palhaço de serviço...
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UN East Timor mission should be extended, says Ban

Mon 5 Feb 2007 2:06 PM ET
By Michelle Nichols

UNITED NATIONS, Feb 5 (Reuters) - A U.N. mission in East Timor due to expire this month should be extended for 12 months and additional police sent to the tiny nation ahead of a presidential election on April 9, U.N. Secretary General Ban Ki-moon said on Monday.

Ban, in a report to the Security Council, said the overall situation had improved in East Timor, which became independent in 2002, but security remained volatile and particularly fragile in parts of the capital Dili.

Australia led a force of 3,200 foreign peacekeepers to the Asia-Pacific region's youngest country in late May after the firing of 600 mutinous soldiers sparked chaos and continuing sporadic gang-related violence.

"The long term commitment of the international community to Timor-Leste (East Timor) remains critical to enabling the return of this new nation to the path of stability and development in a climate of democratic, accountable and responsive governance," Ban said in his report.

The current U.N. mission, known as the U.N. Integrated Mission in Timor-Leste or UNMIT, is due to expire on Feb 25. It is made up of some 1,068 police and up to 35 military liaison officers. It was approved by the Security Council on Aug. 25 for six months.

"In my view, an extension of the UNMIT mandate for a period of 12 months would send an important signal of the willingness of the Security Council to sustain its commitment to East Timor," Ban said.

"In order to strengthen security for the critical electoral process, I support the government's request that an additional formed police unit be deployed," he said.

Ban said Australia signed a deal on Jan. 25 to provide troops to protect the U.N. mission, along with a rapid response capacity for the U.N. police. Australia currently has about 800 troops in East Timor, along with 120 New Zealand soldiers.

East Timor's President Xanana Gusmao said last week that a parliamentary election date would be set after the April 9 presidential election. The respected former rebel fighter, elected in 2002, has repeatedly said he will not run again.

Mari Alkatiri stepped down as prime minister on June 26 after being broadly blamed for the violence. He was replaced by Nobel Peace Prize laureate Jose Ramos-Horta.

Ban also said the humanitarian challenges in East Timor, which has been plagued by poverty and high youth unemployment, exceeded the government's capacity with more than 100,000 people displaced and appealed for international donations.

"It is likely that the crisis with regard to internally displaced persons will continue for some time owing to a number of underlying factors. More than 2,200 houses have been destroyed and more than 1,600 damaged," Ban said.

The territory of around a million people voted in a 1999 referendum for independence from Indonesia, which annexed it after Portugal ended its colonial rule in 1975. It became fully independent in 2002 after a period of U.N. administration.
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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.