segunda-feira, abril 30, 2007

East Timor: Horta Flouting The Constitution Says Interim Premier

AKI - 30 April 2007 - 12:32

Dili - East Timor interim premier Estanislau Da Silva has accused prime minister and presidential candidate Jose Ramos Horta of having shown contempt for the country's institutions when he unilaterally called off the hunt for renegade general Alfredo Reinado.

In an interview with Adnkronos International (AKI), Da Silva said that East Timor does not need a president who does not respect the constitution. He is mandated to run the country until the government is sworn in.

"Security is the joint responsibility of all three organs of sovereignty. Horta should learn to show more respect for institutional channels before making public comments and commitments,”" Da Silva told AKI on Monday.

“There has been no official change in the position of the East Timor State and no recommendation has been received from the recent meeting of the High-Level Coordination Commission,” added Da Silva, regarding the hunt for Reinado - a fugitive for some eight months.
The High Level Coordination Commission includes members of all three state institutions responsible for security, the president, the parliament speaker and the prime minister, plus the deputy prime minister and the UN Special Representative. The commanders of national Army and the International Stabilisation Forces (ISF) are also invited to these meetings.

Australian Brigadier Mal Rerden, chief of the ISF, confirmed that there has not been any official change of order concerning the status of Reinado as wanted. "We haven’t received any formal letter from the government. If the government thinks this is the best solution, then the government and the ISF should discuss this," he told AKI.

Da Silva and Rerden’s comments follow East Timor parliament speaker and presidential candidate, Francisco "Lu-Olo" Guterres' accusation that Horta is using Reinado and the ISF for his own electoral advantage.

Guterres accused Horta of having called off the hunt for Reinado as part of a deal to secure the Democratic Party votes for the presidential run-off to be held on 9 May.

"Five Timorese died in the recent action to bring Reinado to justice. Australian soldiers put their lives at risk, and Timorese villagers in the areas where Reinado was hiding were placed under extreme duress,” Guterres told the media during the weekend.

“But now Horta has tried to call the action off, because Reinado’s capture will damage his chances of being elected president. This is totally unacceptable. Horta has no power under the constitution to act on such matters act unilaterally, either as prime minister or as as president,” he added.

Guterres received 28 percent of votes in the first round of the presidential election compared with Ramos Horta's 22. Votes from the third-placed candidate, Ferdinand Araujo Lasama of the Democratic Party, who polled 19 percent, are deemed to be crucial in the run-off next week.
The election of a new president to replace independence hero Xanana Gusmao is seen as an important test for the young nation after last year's violent upheaval that left scores dead and forced more than 150,000 people from their homes.

Lasama polled best in the western districts, where Reinado enjoys most support. According to local sources, Lasama made the end of the operation against Reinado a condition of his agreement to support Horta. Horta made a public call to end the hunt for Reinado on 23 April, four days before he and Lasama signed an accord.

Reinado has been on the run since he escaped from jail in East Timor's capital Dili in August along with 50 other inmates. President Xanana Gusmao ordered his arrest after he was accused of raiding a police post and stealing 25 automatic weapons last month.

The rebel leader had been arrested for his role in the violence that erupted in East Timor last April after the dismissal of approximately 600 soldiers, who were complaining of ethnic discrimination over promotions. Reinado abandoned the army and joined them on 4 May, 2006.

The clashes in East Timor left 37 people dead, forced 155,000 to flee their homes, brought down the government of former prime minister Mari Alkatiri, and resulted in Australian-led peacekeeping troops being deployed in the tiny Southeast Asian nation.

Quatro dos seis portugueses já tiveram alta - médica do INEM



Díli, 30 Abr (Lusa) - Quatro dos seis portugueses que domingo foram vítimas de um acidente de viação em Maubisse, Timor-leste, já tiveram alta hospitalar e estão agora a recuperar em casa, disse hoje à agência Lusa a médica Dora Oliveira, do INEM.

"Três tiveram alta ainda no domingo, encontram-se bem e têm ido ao hospital fazer os pensos, seguimento e receber medicamentos e hoje uma outra teve alta esta manhã", explicou Dora Oliveira.

Quanto às restantes duas vítimas, uma com traumatismo toráxico e outra com traumatismos toráxico e craniano ligeiro, "encontram-se bem e vão permanecer em observação no hospital por mais 24 horas, mas estão estáveis", sublinhou.

Dora Oliveira acrescentou ainda que os feridos que permanecem internados são João Silveira e Verónica Pais, enquanto Ana Sousa, Joaquim Oliveira, Luís Ramos e Sara Moreira já tiveram alta.

De acordo com o relato de alguns colegas dos professores portugueses, que estavam acompanhados de um guia timorense, o acidente deu-se por volta das 03:00 de domingo em Timor-Leste (19:00 de sábado em Lisboa), tendo o primeiro apoio aos jovens professores sido prestado pelos locais que chegaram a acender fogueiras devido ao frio que se fazia sentir na montanha.

Os feridos foram depois assistidos pela equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que chegou ao local apoiada pelos militares da GNR estacionados em Timor-Leste, e por médicos das Nações Unidas que seguiram mais tarde de helicóptero, meio de transporte utilizado para a evacuação do grupo para Díli onde foram observados no Hospital Nacional Guido Valadares.

A operação de resgate foi acompanhada no local do acidente pela equipa médica do INEM e em Díli pelo embaixador de Portugal, João Ramos Pinto, com o apoio da GNR.

Os professores, que seguiam na mesma viatura, terão sido vítimas de um aluimento de terras quando, durante a madrugada subiam ao monte Ramelau (a montanha mais alta de Timor-Leste com 2.963 metros) para ver nascer o sol, explicou o embaixador João Ramos Pinto.
O acidente ocorreu na zona remota de Hatubuilico e os feridos foram transportados num helicóptero das Nações Unidas, modelo MI8, de fabrico soviético.

Os seis professores portugueses fazem parte de um grupo de 26 docentes que se encontra no país ao abrigo de um programa de cooperação com Portugal, promovido pela Fundação das Universidades Portuguesas (FUP) e pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) que visa dar resposta às necessidades consideradas prioritárias para o desenvolvimento do país.
O primeiro projecto de cooperação CRUP/FUP remonta a 2000, quando foram enviados, em regime de voluntariado, 50 professores das Universidades Públicas Portuguesas para dinamizar acções com os jovens timorenses.
Os professores desenvolvem actividades lectivas e de actualização de conhecimentos com o intuito de assegurar a promoção efectiva do português como língua de ensino e de aprendizagem.
A FUP dispõe de dois representantes em permanência no terreno que organizam e coordenam todas as actividades desenvolvidas e prestam apoio aos professores portugueses.
JCS/AG-Lusa/Fim

Refugiados do hospital prejudicam assistência aos doentes



Díli, 30 Abr (Lusa) - Os cerca de 5.600 refugiados timorenses que se encontram nos jardins do Hospital Nacional Guido Valadas, em Díli, "estão a prejudicar" o trabalho dos profissionais de saúde e o descanso dos doentes, disse hoje o director-geral daquela unidade hospitalar.

"Sem dúvida que prejudicam a actividade do Hospital porque causam muitos problemas quando ficam bêbados e andam pelas enfermarias aos pontapés e ameaçam familiares de doentes, enfermeiros e médicos no banco de urgência", afirmou António Caleres à agência Lusa.

O mesmo responsável, que domingo acompanhou uma visita do candidato presidencial da Fretilin aos doentes que estão internados nos vários pavilhões do hospital, acrescentou também que se os refugiados continuarem nos jardins do hospital "as condições de trabalho e assistência aos doentes irão manter-se muito difíceis".

"Deviam colocar estas pessoas num local provisório até que lhes fosse possível regressar às suas casas", sublinhou António Caleres que refere que durante o dia o campo de refugiados improvisado no hospital não tem muita gente, que apenas ali regressa à noite.

Milhares de pessoas continuam alojadas em campos de refugiados em vários locais da capital timorense depois de terem procurado abrigo aquando da instabilidade de segurança que teve lugar em Timor-Leste a partir de Abril de 2006, mantendo-se muitas famílias nos campos porque em muitos casos já não possuem casas, entretanto queimadas.

Quem andar nas instalações do Hospital Guido Valadares, cuja construção é térrea e intervalada com pequenos jardins entre os diversos pavilhões do hospital, encontra tendas de campanha, lojas informais muito comuns nos campos de refugiados e até animais, como porcos e galinhas, à solta no local.

Sem condições mínimas de habitabilidade, os refugiados acendem fogueiras para cozinhar e ocupam os poucos espaços livres existentes para se instalarem.
JCS-Lusa/fim

Xanana eleito presidente CNRT, mas só assume liderança a 20 Maio

Díli, 30 Abr (Lusa) - O presidente cessante de Timor-Leste, Xanana Gusmão, foi hoje eleito para a liderança do Conselho Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), numa votação em que recebeu a quase totalidade dos votos dos cerca de 800 delegados presentes.


NOTA DE RODAPÉ:

Quase todos? Nem quando funda o SEU próprio partido Xanana consegue ter todos os votos? Terá sido para fingir alguma pluralidade?...

Se fosse o congresso da FRETILIN, apostamos que o título seria "Alkatiri não consegue a totalidade dos votos dos delegados"...

Nações Unidas têm dois pesos e duas medidas

Que autoridade tem as Nações Unidas para virem exigir que se façam cumprir as recomendações da sua própria Comissão Independente de Inquérito, que incluia os casos de Reinado e Railos como fortes suspeitos de terem cometido crimes de homicídio, quando a própria polícia das Nações Unidas não executa as ordens dos tribunais e não os capturam?

Existem dois pesos e duas medidas em Timor-Leste. Até agora apenas Rogério Lobato foi levado a tribunal, e condenado. Neste caso as Nações Unidas souberam elogiar o sistema judicial timorense. E convém não esquecer que Rogério Lobato foi condenado por ser o autor moral de crimes executados por Railos! Este continua à solta, aparece em público todos os dias em actividades de campanha de Ramos-Horta e do CNRT!

Mas as Nações Unidas não respeitam o mesmo sistema judicial e não cumprem os mandados de captura de assassinos protegidos de Ramos-Horta e Xanana Gusmão.

As Nações Unidas são um organismo cada vez mais desacreditado. Em África e aqui.

Shame on you, Mr. Atul...

Dos Leitores

Comentário na sua mensagem "Apelo para investigar papel de um suspeito de assa...":


Mas onde andam os jornalistas em Timor? NINGUÉM levantava esta questão?????

Parece que os jornalistas da praça já se acomodaram a tudo e não sabem fazer perguntas...

Cúmplices

Horta disse:

"Essa coisa da separação de poderes é muito moderno para Timor-Leste".


Horta e Xanana protegem assassinos, como Reinado e Alfredo com a cumplicidade das Nações Unidas, que têm a responsabilidade da Polícia e não executam os mandados de captura.

E não os executam porque são todos cúmplices.

Apelo para investigar papel de um suspeito de assassinatos nas eleições

Francisco Guterres Lu Olo para Presidente
“Serei Presidente de todos e para todos”
Comunicado de Imprensa

30 de Abril de 2007

Um desgraçado sargento timorense, recomendado para ser processado por envolvimento com as mortes de várias pessoas, aparece como membro proeminente da equipe de campanha eleitoral do candidato presidencial José Ramos-Horta.

Vicente da Conceição (mais conhecido por Railós) é o principal mobilizador da campanha de Ramos-Horta em Liquiça. Das várias actividades de campanha onde já participou, inclui ter sido visto, por militantes da FRETILIN, a realizar encontros no suco deVatuboro, Distrito de Liquiça, promovendo Ramos-Horta. Railós ajudou a mobilizar populações das aldeias do distrito de Liquiça, para participarem no comício que Ramos-Horta realizou nesse distrito, no dia 24 de Março de 2007, e realizou um comício de apoio à candidatura de Ramos-Horta, em Fatukesi, na Sexta-Feira Santa, que foi testemunhado por militantes da FRETILIN

O Candidato Presidencial da FRETILIN, Francisco Guterres Lu Olo, pediu hoje a Ramos-Horta para que explique a sua forte ligação com Railós e pede uma investigação sobre a aparente interferência de Ramos-Horta no processo de investigação a Railós.

Railós, que foi retirado das forças armadas (F-FDTL) em 2004 por desvio de fundos, foi recomendado, em Outubro passado, pela Comissão Especial de Inquérito das Nações Unidas para ser processado.

A Comissão das Nações Unidas recomendou que Railós fosse processado pelo seu papel ao liderar um ataque ao quartel das F-FDTL em Taci-Tolu/Tibar, no dia 24 de Maio de 2006, onde cerca de 9 pessoas foram mortas, e pela “posse, utilização e movimentação” de armas.

Tem-se conhecimento de que Railós tem visitado o Gabinete do Primeiro-Ministro, e que a última visita foi realizada na última segunda feira (23 de Abril de 2007), mesmo na ausência de Ramos-Horta.

Jornalistas timorenses relataram que Railós encontrou-se com o “Assessor para Investimento” do Primeiro-Ministro, Chris Santos – um cidadão australiano. Santos recusou-se a comentar aos jornalistas sobre as razões da visita ou o conteúdo das conversas entre o próprio e Railós.

Existe um mandato de captura contra Railós mas, estranhamente, ainda não foi executado.

Lu Olo disse hoje que, se for eleito, irá requerer ao Parlamento Nacional para criação de uma comissão para investigar interferências políticas na Procuradoria Geral da República, em relação às investigações sobre os alegados crimes cometidos durante a crise de 2006.

“Estou preocupado com as declarações feitas à Imprensa pelo Procurador Geral em relação ao processo de investigação à Vicente da Conceição Railós,” afirmou Lu Olo.

Lu Olo referiu a um artigo no jornal nacional Diário, publicado no dia 25 de Abril de 2006, citando o Procurado Geral dizendo que Railós seria chamado a apresentar-se ao Procurador responsável pelas investigações, para apresentar as suas declarações em relação às alegações feitas contra ele, mas tal só irá acontecer “após as eleições Presidenciais”.

O Jornal Diário do dia 16 de Abril de 2007, relatou comentários de Ramos-Horta, em resposta à uma questão apresentada pelo jornalista, sugerindo que Railós não pode ainda ser chamado a apresentar-se às autoridades porque estava a realizar trabalhos de mediação com os chamados peticionários.

O Jornal Diário do dia 16 de Abril de 2007 citou Ramos-Horta dizendo que, em relação a Railós: “É o Procurador Geral da República que sabe sobre este caso porque Railós está neste momento a apoiar tentativas de realização de diálogos com os peticionários. Contactei com Railós e todos os outros que sabem que ele falará com os peticionários e ajudará no diálogo com as F-FDTL.”

No dia 24 de Abril de 2007, Ramos-Horta anunciou que, se for eleito Presidente, ele irá ordenar ao Procurado Geral para re-abrir as investigações sobre os acontecimentos de Maio-Junho de 2006.

Lu Olo disse hoje: “Em relação aos comentários recentes de Ramos-Horta, declarando as suas intenções de intervir na investigação do Procurador Geral sobre um caso criminal, que envolve também Railós como principal testemunha, eu tenho que questionar o porquê de Railós não ser chamado para interrogação antes das eleições? Será que o Procurador Geral tem estado sob pressão do meu adversário, quando este exerce as suas funções de Primeiro-Ministro, - ou sob pressão de outra pessoal – para atrazar o chamamento de Railós às autoridades, para interrogação?”

Lu Olo realçou não estar a alegar má conduta por parte do Procurador Geral.

“O Procurador Geral tem provado, através de declarações públicas feitas recentemente, que ele entende a independência da sua Procuradoria. Contudo, todos nós sabemos que o Procurador Geral pode ser pressionado sob várias formas e, como exemplo, temos as declarações do meu adversário ao confirmar a sua forte ligação e confiança em Railós.

“Estamos também no nosso direito de questionar se isto não terá ligação com o facto de Railós ser o principal membro de campanha do meu adversário, nos distritos de Liquiça e Ermera.

“Eu acredito que não estamos nem perto da raíz deste problema. Pelo futuro do nosso sistema judicial, devemos encontrar respostas para este sórdido assunto. Parece que um homem foi posto acima do processo legal e das leis.

“Torna-se claro para nós, a cada dia que passa, que tipo de justiça o povo pode esperar em Timor-Leste se Ramos-Horta for eleito Presidente. Seria um sistema de justiça seleccionada, como era no tempo de Suharto, onde o Presidente decidiria quem seria, ou não, investigado. Eu irei lutar para prevenir que a nossa nação retorne a esse tempo na nossa história,” disse Lu Olo.

Anteriormente, Lu Olo havia já apelado ao seu adversário para que “respeite a Constituição e as leis de Timor-Leste”, respeitando a independência das instituições judiciárias, especialmente os Tribunais e o Procurador Geral.

“O Procurador Geral, o seu adjunto, e todos os outros que fazem parte do nosso sistema judiciário, têm demonstrado grande maturidade e coragem na defesa da sua independência institucional contra ataques efectuados pelo meu adversário. Eles têm demonstrado ter um maior entendimento e compromisso à nossa constituição e às nossas leis, do que o meu adversário tem demonstrado,” disse Lu Olo.

“Eu quero que eles saibam que, como Presidente, eu irei trabalhar com o Parlamento, o Governo e os parceiros de desenvolvimento, para subsidiar adequadamente e reforçar os Tribunais e a Procuradoria Geral.

“Somente ao demonstrar tal solidariedade é que podemos garantir a independência e a transparência destas instituições, que são vitais para o futuro da nossa nação. Felizmente o meu adversário fez todos estes pobres comentários, porque assim permitiu que todos possam ver com clareza as diferenças entre o meu adversário e eu próprio.”

Lu Olo disse estar contente com o apoio dado às suas declarações, por membros do Parlamento, incluindo Vicente Guterres (Partido Democrático Cristão/União Democrática Cristã), e o Provedor Adjunto dos Direitos Humanos e Justiça, Silvério Pinto.

“Parece que todos, excepto o meu adversário, entende que a independência do Procurador Geral e da Procuradoria é um pilar do nosso sistema judicial,” disse Lu Olo.

Timor vote 'failed to reach UN demands'

30 April 2007 - 2:52PM
By Karen Michelmore

East Timor's recent presidential election failed to meet most of the benchmarks set out by a United Nations oversight team, a new report has found.

As the tiny nation gears up for its second round next month to elect a new president, the independent Electoral Certification Team (ECT) found the electoral process was "still not proceeding satisfactorily".

It said East Timor's first locally-run poll had complied with just 13 of the 52 international benchmarks set down by the body.

It had failed to meet 20 benchmarks, had partially complied with a further 13. The team was unable to make a finding on a further six benchmarks, it said.

However, the team said it was could not make an overall judgment on whether the election had been "free and fair".

"The benchmarks do not represent an aspirational statement of unachievable best practice: they simply encapsulate what is to be found in a typical well-run election," the ECT report said.

"Every effort needs to be made to ensure that at the second round of presidential polling, and the forthcoming parliamentary election, all of the benchmarks are satisfied."

Prime Minister Jose Ramos Horta and Fretilin's Francisco "Lu Olo" Guterres will vie for the presidency in the second round poll on May 9 after none of the eight candidates in last month's presidential election received the majority needed to win outright.

The benchmarks covered a wide range of areas, with problems identified in everything from the process to register voters to interference by a government minister in the management of the election.

The ECT said the poll had partially-satisfied requirements of a safe voting environment, finding the violence in the lead-up to the election was limited and did not result in a "general climate of instability of fear throughout the country".

The United Nations mission in East Timor acknowledged that the first round of elections was "not perfect", but said the general consensus was that they were free and fair.

"Considering that these are the first national elections which the Timorese authorities have ever conducted, they should be seen as a significant achievement," the mission said in a statement.

It said the report was not a final evaluation, and had not considered whether the compliance with the benchmarks was "material to the overall results of the past election".

Fierce campaigning is already underway ahead of the next poll, with Australia's troops tasked to help restore order in the fledgling nation suddenly nudged into the political spotlight.

Presidential candidate Guterres has accused his opponent Dr Ramos Horta of asking the Australian-led international military force to call of its hunt for East Timor's most wanted man, armed rebel leader Alfredo Reinado in order to secure more votes.

Australian forces are continuing to hunt Reinado in mountainous East Timor at the request of the East Timorese government, after the rebel leader stole a cache of automatic weapons in the lead up to last month's poll.

The former soldier managed to escape a clash in March in which five of his armed supporters were killed by Australian forces who had surrounded his hideout in Same, south of Dili.

Brought to you by AAP

Estado deve resolver em conjunto caso dos peticionários

Díli, 29 Abr (Lusa) - O candidato presidencial da Fretilin, Francisco Guterres "Lu Olo" afirmou sábado que a questão dos peticionários que conduziu à crise interna do país em 2006 tem de ser tratada por todos os órgãos de Estado.
Para "Lu Olo" cabe ao chefe de Estado, ao Parlamento Nacional e ao Governo "trabalhar em unidade para encontrar uma saída justa e definitiva para as preocupações dos peticionários".

Na passagem do primeiro aniversário da manifestação dos peticionários, que acabou por provocar uma onda de violência no país e a própria saída do primeiro-ministro Mari Alkatiri, o candidato da Fretilin apelou a que ninguém faça política com o caso.

Os denominados peticionários são cerca de 600 soldados das forças armadas timorenses que foram dispensados em Março de 2006, depois de terem abandonado a cadeia de comando por se considerarem vítimas de discriminação.

"Precisamos de tratar a questão dos peticionários responsável e institucionalmente. Há um relatório da Comissão de Notáveis com recomendações. Este relatório foi entregue ao primeiro-ministro (José) Ramos-Horta na primeira semana de Fevereiro de 2007 e apesar de eu ter recebido uma cópia do relatório, o Parlamento Nacional ainda está à espera que o primeiro-ministro faça as suas recomendações", disse.

O mesmo responsável, que exerce o cargo de presidente do Parlamento Nacional disse que a assembleia "não pode resolver a questão" até que o primeiro-ministro faça as suas propostas e acusa José Ramos-Horta, seu adversário na corrida à presidência, de nem sequer ter discutido o relatório em Conselho de Ministros.

"Devemos ser cuidadosos para não causar uma nova ferida para curarmos outra", advertiu "Lu Olo", salientando que se for decidido "compensar os peticionários", esta medida poderá ter um impacto negativo nos outros soldados.

Por isso, e porque diz não saber se existe fundamento na argumentação dos peticionários, "Lu Olo" quer ouvir a comissão de notáveis que investigou o caso.

JCS-Lusa/fim

Timor-Leste: CNRT defende participação activa e consciente população no futuro

Díli, 28 Abr (Lusa) - O vice-presidente do Conselho Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) Eduardo Barreto defendeu hoje que o desenvolvimento de Timor-Leste tem de passar pela "participação consciente e activa das populações".
Ao intervir na cerimónia de abertura do primeiro congresso do novo partido, cuja imagem é o ainda chefe de Estado, Xanana Gusmão, Eduardo Barreto afirmou que o primeiro encontro nacional do partido "é mais um passo na reafirmação de uma nação livre e autónoma que, estando a consolidar o seu sistema democrático, está aberta ao pluralismo de ideias".

Eduardo Barreto lembrou também que libertada a pátria da ocupação indonésia, "coloca-se um novo desafio que precisa de igual empenho que é o de libertar o povo".

O início do conclave do CNRT, precisamente no mesmo local onde o Conselho Nacional da Resistência Timorense, o antigo CNRT, foi extinto, ficou marcado pela presença de José Ramos-Horta, chefe do Governo com funções suspensas por causa da campanha para as presidenciais onde disputa a segunda volta com o candidato da Fretilin, Francisco Guterres "Lu Olo", e de João Carrascalão, dirigente da União Democrática Timorense.

Depois de tocado o hino nacional, o hino do partido, de um minuto de silêncio pelos heróis da pátria e de uma pequena oração conduzida por uma madre local, o congresso teve início com a intervenção de Eduardo Barreto que, além de apelar à participação de todos, defendeu a promoção da "unidade nacional em torno de objectivos supremos que valorizem os sacrifícios anteriores".

"Temos de ouvir todos os timorenses, temos de extrair do povo as suas dificuldades, necessidades e aspirações, temos de ir às bases para poder criar um programa que seja de todos os timorenses (...) e em que todos se revejam", afirmou.

"O povo é o início, o motor e o fim últimos desta missão", sublinhou.

Eduardo Barreto disse também que o CNRT quer "combater a frustração e o descontentamento" popular que "se revelou sobretudo na última crise de Abril e Maio de 2006" bem como o "desrespeito" por aqueles que não foram ouvidos nos seus desejos.

"O Estado não foi capaz de assegurar o respeito pela dignidade humana, não criou as condições necessárias para proceder a uma mudança de mentalidades que seja orientada por uma cultura de paz onde se pratiquem valores como a tolerância e os direitos cívicos e humanos", sustentou.

Por isso, disse, "surgiu o CNRT, para incutir uma cultura democrática nas comunidades, uma cultura de transparência e de responsabilização nas instituições do Estado, uma cultura de Justiça, credível, independente e imparcial no sistema judicial timorense, uma cultura de justiça social pelo envolvimento de todos os cidadãos nas grandes decisões do Estado".

Eduardo Barreto adiantou que o CNRT "assume o compromisso de proporcionar ao povo um futuro melhor no pressuposto do desenvolvimento económico, social e político, digno do respeito que os timorenses merecem e merecedor do respeito da comunidade internacional".

JCS-Lusa/Fim

Pare de manipular o Exército Australiano

Francisco Guterres Lu Olo para Presidente
“Serei Presidente de todos e para todos”

Comunicado de Imprensa
29 de Abril de 2007

Lu’Olo diz a Horta:
Pare de manipular o Exército Australiano

O candidato presidencial Francisco Guterres Lu’Olo apelou hoje ao seu adversário José Ramos Horta para não continuar nas suas manobras de campanha eleitoral utilizando as Forças Militares Australianas.

Lu Olo disse que “Horta tinha pedido publicamente que a intervenção das Forças Internacionais de Estabilização (FIE - lideradas pelas Forças Militares Australianas) contra Reinado fosse suspensa, de forma a poder fazer um acordo eleitoral com os apoiantes de Reinado no Partido Democrático”, disse Lu’Olo. “Isto é uma tentativa vergonhosa de controlar a ISF de forma a atingir as suas ambições politicas”.

Lu’Olo continuou: “ Cinco Timorenses morreram na última tentativa de trazer Reinado à justiça. Os soldados australianos foram postos em risco, e os aldeãos timorenses das áreas onde Reinado estava escondido estiveram sob condições muito duras. Agora Horta tenta parar a operação porque a prisão de Reinado prejudicará as suas hipóteses de ser eleito presidente. Isto é completamente inaceitável. Como soldado que fui, posso dizer com certeza que as operações militares não podem ser activadas e desactivadas segundo os objectivos dos líderes políticos. Os militares devem manter-se separados da politica conforme diz a nossa Constituição.”

Lu’Olo bateu Horta na primeira volta das Eleições presidenciais em Timor-Leste, com 28% dos votos contra 22% do seu mais directo oponente. Nenhum dos condidatos consegui atingir a maioria, pelo que vai haver uma segunda volta no dia 9 de Maio. Os votos do candidato Fernando de Araújo Lasama que atingiu o terceiro lugar com 19% serão cruciais. Lasama teve mais votos nos distritos de Oeste onde obteve um activo apoio público de Alfredo Reinado.

Lasama fez da paragem das operações para prender o Major rebelde uma condição para o seu acordo com Horta. O fim das operações contra Reinado tinha sido anunciado no dia 23 de Abril, portanto, quatro dias antes da assinatura do acordo entre Ramos Horta e Lasama.

O Brigadeiro Mal Rerden, Comandante Australiano das ISF, confirmou indirectamente que Ramos Horta esta a fazer política utilizando as forças militares australianas. Na semana passada Rerden fez saber na imprensa local que o Primeiro Ministro Ramos Horta tinha dito publicamente que queria que as ISF parassem as operações contra Reinado mas que não tinha recebido ordem oficial em contrário. Falando ao jornal local “Diário” em 25/4/2007, Rerden disse: “não recebemos nenhuma carta formal do Governo. Se o Governo pensa que esta é a melhor solução, então o Governo e as ISF devem discutir o assunto”.

Falando hoje em Díli, Estanislau Aleixo da Silva, Primeiro Vice-Primeiro Ministro, responsável pela coordenação do Governo, enquanto Ramos Horta está em campanha, confirmou os comentários de Rerden. “Não houve nenhuma mudança na posição oficial do Estado de Timor-Leste e nenhuma recomendação foi recebida da recente reunião da comissão de coordenação de alto Nivel”, disse Da Silva. “Nem sequer saiu alguma recomendação da minha reunião com o Presidente Xanana Gusmão na quinta-feira, 26 de Abril”, acrescentou.

A comissão de coordenação de alto nivel inclui membros das três institiuições do Estado Timorense responsáveis pela segurança - o Presidente, o Parlamento Nacional e o Primeiro Ministro assim como o Primeiro Vice- Primeiro Ministro e o Representante Especial do Secretário Geral das Nações Unidas. Os comandantes das F-FDTL e da ISF foram convidados a participar na reunião.

“Segundo a Constituição, Horta não tem poder nem como Primeiro Ministro nem como Presidente para agir segundo a sua vontade” disse Lu’Olo. “Timor-Leste não precisa de um presidente que não segue a nossa Constituição. A Segurança está sob a responsabilidade conjunta dos três órgãos de soberania do Estado timorense Horta deve aprender a mostrar mais respeito pelos canais institucionais antes de fazer comentários públicos e acordos”.

A ABC (media australiana) entretanto noticiou no passado dia 19 de Abril que Leandro Isaac, o deputado rebelde que pegou em armas na sequência da violência ocorrida no ano passado também se encontrou com Horta e pediu a paragem das operações para a captura do Reinado.
Para mais informações, contacte com:

Harold Moucho (assessor político de Lu Olo) (+670) 723 0048
José Manuel Fernandes ( reprezentante oficial de Lu Olo para as eleições)
(+670) 734 2174

Professores feridos participavam em programa de cooperação da FUP

Dili, 29 Abr (Lusa) - Os seis professores portugueses que hoje foram vítimas de um acidente de viação em Maubisse, Timor-Leste, fazem parte de um grupo de 26 docentes que se encontra no país ao abrigo de um programa de cooperação com Portugal.

Estado deve resolver caso dos peticionários

Diário Digital / Lusa
29-04-2007 11:27:24

O candidato presidencial da Fretilin, Francisco Guterres «Lu Olo», afirmou sábado que a questão dos peticionários que conduziu à crise interna do país em 2006 tem de ser tratada por todos os órgãos de Estado.

Para «Lu Olo», cabe ao chefe de Estado, ao Parlamento Nacional e ao Governo «trabalhar em unidade para encontrar uma saída justa e definitiva para as preocupações dos peticionários».
Na passagem do primeiro aniversário da manifestação dos peticionários, que acabou por provocar uma onda de violência no país e a própria saída do primeiro-ministro Mari Alkatiri, o candidato da Fretilin apelou a que ninguém faça política com o caso.

Os denominados peticionários são cerca de 600 soldados das forças armadas timorenses que foram dispensados em Março de 2006, depois de terem abandonado a cadeia de comando por se considerarem vítimas de discriminação.

«Precisamos de tratar a questão dos peticionários responsável e institucionalmente. Há um relatório da Comissão de Notáveis com recomendações. Este relatório foi entregue ao primeiro-ministro (José) Ramos-Horta na primeira semana de Fevereiro de 2007 e apesar de eu ter recebido uma cópia do relatório, o Parlamento Nacional ainda está à espera que o primeiro-ministro faça as suas recomendações», disse.

O mesmo responsável, que exerce o cargo de presidente do Parlamento Nacional disse que a assembleia «não pode resolver a questão» até que o primeiro-ministro faça as suas propostas e acusa José Ramos-Horta, seu adversário na corrida à presidência, de nem sequer ter discutido o relatório em Conselho de Ministros.

«Devemos ser cuidadosos para não causar uma nova ferida para curarmos outra», advertiu «Lu Olo», salientando que se for decidido «compensar os peticionários», esta medida poderá ter um impacto negativo nos outros soldados.

Por isso, e porque diz não saber se existe fundamento na argumentação dos peticionários, «Lu Olo» quer ouvir a comissão de notáveis que investigou o caso.

Professores portugueses não correm perigo de vida

Diário Digital / Lusa
29-04-2007 12:00:00

As sete vítimas, seis das quais portuguesas, que hoje estiveram envolvidas num acidente de viação em Maubisse, Timor-leste, estão bem e não correm perigo de vida, afirmou a médica Dora Oliveira do INEM.

«Há uma vítima que tem um traumatismo toráxico, fractura de duas costelas, mas de baixa gravidade e outras duas têm traumatismo craniano ligeiro e estão em vigilância no hospital, onde vão manter-se por algumas horas», disse.

Dora Oliveira, que lidera a primeira equipa médica que chegou ao local, acrescentou que as vítimas têm também «pequenas mazelas sem gravidade nos membros».

Questionada se será necessário evacuar algum dos feridos para fora de Timor-Leste, a médica respondeu negativamente, embora tenha sublinhando que o grupo teve muita sorte no acidente, uma vez que «foi um despiste de uma carrinha e estavam num local de difícil acesso, foram os locais que os trouxeram até à estrada e nem sequer tinham rede de telemóvel para pedir socorro».

«Foi uma das vítimas menos graves que conseguiu chamar uma equipa», explicou. De acordo com o relato de alguns colegas dos professores portugueses, que estavam acompanhados de um guia timorense, o acidente deu-se por volta das 03:00 horas (19:00 horas de sábado em Lisboa), tendo o primeiro apoio aos jovens professores sido prestado pelos locais que chegaram a acender fogueiras devido ao frio que se fazia sentir na montanha.

Os feridos já estão no Hospital Nacional Guido Valadares, em Díli a ser examinados por médicos das Nações Unidas e pela médica do INEM depois de transferidos num helicóptero da ONU.
A operação de resgate foi acompanhada no local do acidente pela equipa médica do Instituto Nacional de Emergência e em Díli pelo embaixador de Portugal, João Ramos Pinto, com o apoio da GNR.

Os professores, que seguiam na mesma viatura, terão sido vítimas de um aluimento de terras quando, durante a madrugada (hora local), subiam ao monte Ramelau (a montanha mais alta de Timor-Leste com 2.963) para ver nascer o sol, explicou o embaixador João Ramos Pinto.

O acidente ocorreu na zona remota de Hatubuilico e os feridos foram transportados num helicóptero das Nações Unidas, modelo MI8, de fabrico soviético.

De acordo com o embaixador de Portugal, os feridos são Ana Sousa, Joaquim Oliveira, Luís Ramos, Verónica Pais, João Silveira e Sara Moreira.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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