Blog Timor Agora
Segunda-feira, 13 de Outubro de 2008
COMO PODERIA RAMOS HORTA SER ALTO COMISSÁRIO PARA OS DIREITOS HUMANOS?
Há meses atrás houve um grande alvoroço por parte de José Ramos Horta, presidente de Timor - que dizia ir para um cargo da ONU - e em determinada altura foi quase dado como certo na preferência do SG da ONU, Ban Ki-moon, para ocupar o cargo de Alto Comissário para os Direitos Humanos. Ramos Horta foi quem o divulgou mas a ONU não sabia de nada, nem sequer o seu nome estava para consideração como candidato. Desconhece-se a origem da confusão que fez correr tanta tinta. Surpreendente, como muita coisa acontecida em Timor.
Ramos Horta, presidente da República de Timor-Leste, tem vindo a provar que nos tempos que correm os Direitos Humanos poderão ser importantes mas fazê-los respeitar e usar de medidas justas e punitivas contra os que as violem já não será assim tão importante. Pelos visto até concede bastante impunidade aos que violam esses mesmos direitos nas suas formas mais graves, independentemente de as vidas tiradas serem ou não de milhares. Mesmo que sejam timorenses.
A conclusão deve tirar-se nas imensas declarações do Presidente timorense relativamente aos crimes praticados pelos militares indonésios no seu país ocupado durante o último quarto de século. Para Ramos Horta os crimes gravíssimos devem ficar impunes, alegadamente por razões de boa vizinhança entre os países.
Esquece-se este distinto Nobel da Paz que a melhor contribuição para as boas relações futuras com o Estado Indonésio passa exatamente por fazer questão em que os atropelos aos direitos humanos não fiquem impunes, devndo-lhe essa sintonia o Governo democrático indonésio. Será uma forma de ajudar a democracia do país vizinho a consolidar-se, mostrando aos criminosos que os seus crimes foram repudiados por toda a comunidade nacional e internacional, devendo pagar por eles. É o melhor modo de fazer com que futuros assassínios em massa não voltem a ocorrer. Mostrar-lhes o longo braço da lei, da ordem, do humanismo e humanitarismo, com suporte nas Nações Unidas.
Com declarações e práticas destas, tão minimalistas e inadmissiveis, como queria José Ramos Horta ser empossado no cargo de Alto Comissário para os Direitos Humanos? Seria para oferecer impunidade aos criminosos de todo o mundo, como o faz no seu pequeno e conturbado país?
PUBLICADA POR FERNANDO LISTOPAD
terça-feira, outubro 14, 2008
COMO PODERIA RAMOS HORTA SER ALTO COMISSÁRIO PARA OS DIREITOS HUMANOS?
Por Malai Azul 2 à(s) 19:23 0 comentários
Programa Parlamento Jovens 2008/2009
EMBAIXADA DE PORTUGAL EM DILI
Infomacao Imprensa
À semelhança dos anos anteriores e tendo por objectivo a participação de jovens provenientes das Comunidades Portuguesas no Programa supra mencionado, informa-se que as escolas poderão inscrever-se na edição 2008/2009 (dois alunos e um professor), até ao próximo dia 31 de Outubro. Os temas escolhidos para esta edição são:
- Ensino Secundário: \"Participação Cívica dos Jovens\";
- 2º e 3º ciclos do ensino básico: \"Alimentação e Saúde\";
Todas as informações sobre o programa do Parlamento dos Jovens 2008/2009 estão disponíveis em www.parlamento.pt/webjovem2009/ , incluindo o formulário de inscrição online.
Por Malai Azul 2 à(s) 19:14 0 comentários
Obrigado, FRETILIN
In all the woe and strife, here's something worth smiling about
Herald Sun
October 14, 2008 12:00am
EAST Timor, one of the world's poorest nations, has outsmarted the economic giants in the global financial meltdown.
As investment banks collapsed and share markets were hammered, the fledgling nation's wealth - about $US3 billion-plus ($A4.45 billion), mostly from oil and gas - was tucked safely away in US Treasury bonds.
Although the oil price has slumped, the country is still earning more than $A100 million a month in oil revenue and its sovereign wealth fund, dubbed the Petroleum Fund, is on track to hit $US4 billion by the end of 2008.
Based on a Norwegian model, the fund was set up to save money for the future and provide a steady income flow to the government.
Finance Minister Emilia Pires told BusinessDaily yesterday that East Timor, like other developing nations, was not immune from the financial turmoil.
But she said the government's conservative investment approach, and a healthy dose of luck, had so far helped insulate it.
"We have managed to escape the financial crisis simply because we were not in equities," she said.
"The bad luck of others has not touched us."
Ms Pires was speaking from New York, where she has attended World Bank and International Monetary Fund talks and also caught up with a personal friend, billionaire George Soros.
Mr Soros has strongly criticised US and European officials for taking too long to address the financial crisis and blamed a lack of regulation for the mess.
Ms Pires reflected on how East Timor's government was criticised by the IMF earlier this year for intervening to combat rising food and fuel prices.
The government dipped into the Petroleum Fund to lift the year's budget by more than 120 per cent to $US788 million, allocating $US240 million to an economic stabilisation fund to limit the price rises.
The tiny nation has effectively done first what governments in the US and Europe are now scrambling to do with their multi-billion dollar economic rescue packages.
"In a developing country like ours the government has to intervene because you don't have any other solution so we are kind of used to this sort of thing," said Ms Pires.
"I think it is a shock to developed countries because they have better systems and now they are going through this phase of distress.
"Maybe it's hitting them harder because psychologically they weren't prepared for it."
Before the financial crisis took hold, East Timor had planned to diversify the Petroleum Fund wealth from simply US bonds to include other investments.
Ms Pires said yesterday the government was still working on ways to improve its financial returns and ensure "all its eggs are not in one basket".
Despite East Timor's growing oil wealth, most of its people still live on less than $US1 a day.
As the global financial wrangles continue the country's biggest challenge is to develop vital infrastructure such as roads, electricity and transport services.
Ms Pires said the government was intent on helping East Timor's people by investing in industries such as agriculture.
"All they want is a chance to get on with their own lives and as the government we have to create the opportunities for them."
E vá lá que este Governo não foi a tempo de mudar o investimento de Fundos do Tesouro americanos para outro tipo de investimento como pretendia...
Por Malai Azul 2 à(s) 01:55 2 comentários
Traduções
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "