quarta-feira, janeiro 16, 2008

If Instability Emerges in Timor-Leste - Xanana: “We will arrest the press.”

Timor Post, Dili, Wednesday 16 January 2006.

Dili – Prime Minister Xanana Gusmão threatened that his side would arrest members of the press (media) if when instability emerged in the nation.

Because of this he asked the media to undertake its work with more responsibility for the situation.

“You have to exercise more responsibility towards the environment of stability or instability. We close our eyes when in the case of small and big things you go and interview Alfredo. Perhaps because of these things instability may emerge in the country, because of you, we will arrest you,” he said to journalists on Tuesday (15/1) at the Ministry for Social Solidarity, Kaikoli, Dili.

PM Xanana said the press should not hide the failings of government, but they should confirm information before publishing.

Xanana said 2008 is the year of reform, and because of this there must also be reform in the professionalism of the media.

“The TV, Radio report that people have died, and you just report it without going and asking about it. If we are talking about reforming society, we must also talk about reforming you,” said Xanana.

Tradução:

Se a Instabilidade Emergir em Timor-Leste - Xanana: “Prenderemos os jornalistas.”

Timor Post, Dili, Quarta-feira 16 Janeiro 2006.

Dili – O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão ameaçou que prenderá os jornalistas se emergir instabilidade na nação.


Por causa disso pediu aos media para fazerem o seu trabalho com mais responsabilidade na situação.

“Têm de exercer com mais responsabilidade em relação ao ambiente de estabilidade ou instabilidade. Fechamos os olhos quando o caso é pequeno e vão entrevistar o Alfredo. Talvez por causa disso pode emergir a instabilidade no país, por causa de vocês podemos ter de os prender,” disse ele a jornalistas na Terça-feira (15/1) no Ministério da Solidariedade Social, Kaikoli, Dili.

O PM Xanana disse que os media não deviam esconder os falhanços do governo, mas que deviam confirmar a informação antes de a publicarem.

Xanana disse que 2008 é o ano da reforma, e que por causa disso tem também de haver reforma no profissionalismo dos media.

“A TV, Radio relatam que morreram pessoas e vocês relatam isso sem irem perguntar sobre isso. Se estamos a falar sobre reformar a sociedade, devem também falar sobre a reforma de vocês,” disse Xanana.

Dos leitores

Comentário na sua mensagem "Ramos Horta dismisses allegations Gusmao involved ...":

Ramos Horta dismisses allegations Gusmao involved in 2006 crisis
ABC News
Monday January 14, 08:35 PM

Dr Ramos Horta says although he believes it is a case of political bickering, the allegations are being looked at.

Comment:

By whom are the allegations being looked at. FRETILIN states in its declaration from 8 January 2008 that the Prosecutor General was also copied with the dvd and letter requesting answers.

I don't know about East Timor, but an Attorney General in my country has to act on evidence before him and not wait for a request from anyone.

If he has before him indicia of potential criminality he has to initiate an investigation in order to be able to say "I have carried out my duty."

But lets not forget that this is the same Prosecutor General who was involved in a highly charged political conversation, clearly biased against FRETILIN, in May or June 2007, in which the Chief of Staff in the Office of then President, now PM, H. Pereira, who is now Secretary of State in the Prime Minister's office.

According to the conversation, Mr Gusmao was also present. And the conversationn was preciswely about Major Reinado, with his greatest ally at the time MP Isaac Leandro.

East Timor is in a bigger mess than it seems if this stops here.

Comentário:

Por quem é que as as alegações estão a ser analisadas. A FRETILIN afirma na sua Declaração de 8 de Janeiro de 2008 que o Procurador-Geral também recebeu uma cópia com o dvd e a carta a pedir respostas.

Não sei como são as coisas em Timor-Leste, mas no meu país um Procurador-Geral tem de actuar perante evidência que lhe for apresentada e não fica à espera de um pedido de ninguém.

Se ele tem perante ele indícios de criminalidade potencial ele tem de iniciar uma investigação de modo a poder dizer "Eu cumpri a minha obrigação."

Mas não esqueçamos que este é o mesmo Procurador-Geral que esteve envolvido numa conversa altamente politizada, claramente preconceituosa contra a FRETILIN, em Maio ou Junho de 2007, na qual o Chefe do Gabinete do então Presidente, agora PM, H. Pereira, que é agora Secretário de Estado no gabinete do Primeiro-Ministro.

De acordo com a conversa, o Sr Gusmão estava também presente. E a conversa era precisamente acerca do Major Reinado, com o seu maior aliado nessa altura o deputado Isaac Leandro.

Timor-Leste está num sarilho maior do que parece se as coisas ficarem por aqui.

CAOS NÃO, QUE SE CUMPRA A DEMOCRACIA

Blog Timor Lorosae Nação
Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008
OS LÍDERES DEVEM DAR O EXEMPLO
Tibério Lahane

A hora é de preocupação e isso nota-se no semblante dos timorenses. O mesmo não se passa com o presidente da República nem com o primeiro-ministro. Para eles tudo parece estar bem e lá vão saltitando de cerimónia em cerimónia e de declarações em declarações que em nada revelam verdades nem o clima de insegurança que estamos a sentir.

Tudo tem uma razão de ser e a postura destes dois mais altos líderes da Nação também a têm.

A falta de consciência das realidades faz muitas vezes com que altos dirigentes acabem por arrastar as suas empresas, os seus projectos, os seus países e povos para a ruína, para as guerras fratricidas, para a miséria e para a morte. Isso é aquilo que pode estar a passar-se em Timor-Leste.

Há indícios de que nem o presidente José Ramos Horta, nem o primeiro-ministro Xanana Gusmão têm consciência do país que estão a dirigir e muito menos de tudo que desde a independência se tem passado por exclusiva responsabilidade dos políticos que não o sabem ser.

Uma das características de Ramos Horta e Xanana, pelo menos ultimamente, tem sido a falta de consciência daquilo que lhes compete exercer nos altos cargos que ocupam e porque motivos os ocupam. Eles foram eleitos estritamente para desempenharem funções de acordo com a Constituição da RDTL e não para se considerarem donos do país e agirem como tal.

O primeiro-ministro tem de ter consciência de que está a ocupar aquele cargo por preferência presidencial e não por ter sido a primeira escolha dos eleitores timorenses, certamente sabe que foi a segunda.

Exactamente por isso não tem cabimento aquilo que Xanana Gusmão respondeu quando inquirido sobre a opinião da Fretilin para que se demita e se apresente em tribunal, por causa do caso Reinado.

Respondeu arrogantemente Xanana que "O povo deu-me um mandato (de cinco anos) que cumprirei da melhor forma possível".

Ora, nem os eleitores lhe deram um mandato de cinco anos nem o primeiro-ministro deve contentar-se em cumpri-lo "da melhor forma possível". Não se trata de "desenrascar" a "governação" de um salão de baile ou de um restaurante mas sim de governar um país.

Compete a um primeiro-ministro cumprir bem o mandato, defendendo os interesses do país e da população, com competência. Competência nada tem a ver com "a melhor forma possível".

Melhor possível para quem, para ele? Para os seus amigos? Para os estrangeiros seus amigos? Ou para Timor e para os timorenses?

É que qualquer atrasado mental que "empurrem" para a presidência ou para chefiar um governo dirá que vai fazer o melhor possível, só que o melhor possível desse atrasadinho será pela certa o pior para os que irão sofrer com a ausência de competências e insensibilidades.

Irresponsabilidades, diria. Não basta querer mas sim fazer. E bem!

Importa que nem Xanana nem Horta continuem escudados nas suas arrogâncias para esconder fraquezas.

Imagina-se que o presidente da República já está muitíssimo arrependido de ter tomado a atitude que tomou ao indigitar e empossar Xanana Gusmão como primeiro-ministro, quando dentro do âmbito da AMP existiam outras alternativas muito melhores, mas lá sabe o presidente as linhas com se coze e porque o fez.

Querendo parecer que algum acordo antecipado existia - o que nos pode levar até Alfredo Reinado e à "crise" que o Major diz ter sido provocada por Xanana.

É que nesse caso todos os outros partidos que constituem a AMP, exceptuando o CNRT, foram e estão a ser usados, assim como os seus militantes, simpatizantes e defensores. Fácil concluir-se que caíram num logro.

Importa dar resposta a Alfredo Reinado, que é como quem diz: esclarecer os timorenses sobre a veracidade das declarações do ex-major da PM e da inocência do primeiro-ministro na origem da referida e terrível "crise".

A importância da transparência da Presidência da República e do Governo em esclarecer aquilo que até agora não está esclarecido é o que pode fazer diferença entre democracia e caos. Para isso, o "caso" Reinado tem de baixar aos tribunais e Xanana Gusmão devia ser o primeiro a solicitá-lo.

Em vez disso, o PM prefere silenciar-se, responder com arrogância, sem fundamentos e "disparando" à toa contra os seus opositores ou simplesmente contra quem exige saber a verdade.

Timor-Leste não pode ser propriedade exclusiva de Xanana nem de Horta, nem de Alkatiri, nem de Carrascalão ou Lasama, nem dos partidos. Timor-Leste é um país e pertence a todos os timorenses.

Que se cumpra a democracia prometida e que a Justiça apure das inocências e das culpas dos que agora se acusam ou defendem-se com o silêncio e a arrogância própria de maus líderes, piores seres humanos, péssimos democratas e maus exemplos.

Afinal, há mais uns que se calam agora...

Blog Timor Lorosae Nação
Terça-feira, 15 de Janeiro de 2008

LUSA É GATA ESCONDIDA COM RABO DE FORA
António Veríssimo

MAS QUE LUSA TÃO OBTUSA!

Lusa? "Jámais"! Mas quem diz que a Lusa está em Timor-Leste para nos informar?

Mas a Lusa estará de facto em Timor-Leste? Será que a Lusa prefere ser notícia por não noticiar? Será que vai para o Guiness por ser uma agência de notícias que bate o recorde do silêncio, não noticiando? Ou será que Lusa é marca de uma qualquer água choca mas não de agência de notícias? Ah, então é um lodaçal! Já desconfiava.

Deveríamos estar habituados aos silêncios da Lusa Notícias Chocas porque quando em Timor-Leste as coisas aquecem para o lado de Xanana e de Horta o silêncio fica como a alma do negócio e vira ouro.

A Lusa será uma gata com rabo de fora que se esconde, fecha os olhos e tapa os ouvidos só para poder alegar que "a leste nada de novo"?

Mas então o que é que a Lusa está a fazer em Timor-Leste? Ao serviço de Xanana e Horta? São eles que lhe pagam... ou somos nós, os portugueses desinformados?

Mas que Lusa tão obtusa!

Até parece que na realidade nada se passa em Timor que seja digno de nota. O que é que é isso de andarem a acusar o primeiro-ministro de ser o causador da "crise", do golpe de estado, das "caldeiradas" que redundaram em mortes e destruições? Quem? O primeiro-ministro Xanana? Oh, isso não é notícia!

Então o fulano ex-major, um malandro, grita lá das montanhas umas bacoradas e vamos noticiar? Não! Nós não somos desses!

A imprensa australiana noticiou? Foi? Oh! Mas eles lá sabem o que fazem, para Portugal isso não é notícia!

Alguma vez os portugueses quereriam saber que o Xanana os traiu? Que os decepcionou? Que até há em Timor-Leste quem afirme a pés juntos que o homem é causador de o país estar a ficar ingovernável? Que afinal não é assim tão flôr que se cheire e que provavelmente, quando o receberam em Portugal apoteoticamente, andaram a atirar pérolas a porcos? Os portugueses não podem saber disso! Ficariam doentes, muito doentes, muito desiludidos, muito tristes.
Poderiam até adoecer!

Claro... pois... porreiro, pá!

Um artigo sobre a famosa "carta"...

Editorial, DN, 22/06/06

A carta

Eduardo Dâmaso

A situação política em Timor não pára de surpreender. O novo episódio da crise é epistolar - uma carta de Xanana a Alkatiri a exigir-lhe a demissão com base num programa da televisão australiana em que é afirmado que o primeiro-ministro teria promovido a distribuição de armas a militares da Fretilin.

O assunto da entrega das armas é melindroso e está a ser investigado pelas autoridades judiciais timorenses. Não há ainda nenhuma espécie de conclusão, mas o Presidente da República, que tem a especial obrigação de manter a serenidade e ser o garante das instituições, pôs o país em alvoroço dizendo em papel timbrado e com a solenidade das declarações de Estado o que a sua mulher diz habitualmente na cozinha lá de casa ou em incursões pelos bairros pobres de Díli.

Xanana escreve a carta num tom idêntico ao das declarações recentes da sua mulher, a australiana Kirsty Sword, sobre Alkatiri, em que esta não só disse que o primeiro-ministro devia demitir-se como anunciava que, caso não o fizesse, seria demitido pelo seu marido.

As relações de Estado em Timor já tinham descido ao mais baixo nível de paroquialidade quando se percebeu que em muito dependiam da vida doméstica do Presidente. Agora passaram para a fase mais preocupante: o tom simplório com que têm sido comentadas as relações institucionais saiu mesmo da cozinha do Presidente e entrou nas instituições.

A carta de Xanana - que o DN publica nesta edição - representa a triste paródia a que chegou a política timorense. Um país que está à beira de uma guerra civil é atravessado por ódios mortais ao nível das mais altas figuras do Estado, fomentados por guerras antigas ou por interesses económicos e diplomáticos da Austrália.

Com este comportamento Xanana Gusmão volta a incendiar o clima político em termos que podem ser incontroláveis num país onde há centenas de civis armados, polícias e militares amotinados, rivalidades étnicas, invejas pessoais e que se transformou num palco de obscuras manobras diplomáticas. Com uma liderança que gere ódios o povo só pode mesmo é procurar abrigo do seu próprio medo. O braço-de-ferro entre Xanana e Alkatiri chegou a um ponto de não retorno e pode mesmo acabar num banho de sangue.

E, até aqui, quem se tem esforçado por evitar tal tragédia tem sido Alkatiri e não o Presidente de Timor-Leste.

NOTA DE RODAPÉ:

Pelos vistos, Xanana foi mais longe. Alfredo Reinado confirma-o agora, mais de um ano e meio depois.

E, se me permitem, Alfredo Reinado disse, desde sempre, que só cumpria ordens de Xanana, do seu Comandante Supremo.

Só que Reinado não sabia, e talvez ainda não tenha percebido, que as ordens eram ilegais, contra o Estado de Direito, e por isso contra o próprio povo de Timor-Leste.

Só resta uma saída a Alfredo Reinado. Apresentar-se ao Tribunal, a única entidade que defenderá os seus direitos.

Para os outros, é apenas um alvo a abater.

E agora?!

Leia aqui a carta enviada em 20 de Junho de 2006, por Xanana Gusmão, Presidente da República de Timor, ao Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, com o pedido de demissão, após ter visto um programa de televisão onde o criminoso Railos acusava o PM de distribuir armas a civis.

Agora, Alfredo Reinado acusa o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, de ser o responsável pela crise de 2006, de ter criado o próprio grupo de Reinado, de estar por detrás da petição dos militares que originaram a violência, num vídeo de mais de uma hora.


E o que diz o Procurador-Geral da República?
Nada.

E o que diz o actual Presidente da República, Ramos-Horta, que na altura era acérrimo defensor da demissão de Mari Alkatiri?

"Eu não posso demiti-lo (a Xanana Gusmão) porque estas alegações são feitas por um indivíduo de uma forma muito vaga."

E o que diz responde Xanana Gusmão, que demitiu por muito menos Mari Alkatiri, quando lhe pediram que comentasse a exigência da Fretilin para que se demita e se apresente em tribunal, por causa das acusações de Reinado?

"O povo deu-me um mandato (de cinco anos) que cumprirei da melhor forma possível"....

ENGLISH COMMUNIQUE: MISREPORT OF VISIT BY DR ALKATIRI TO SUHARTO

COMUNICADO: RELATO IMPRÓPRIO DA VISITA DO DR ALKATIRI A SUHARTO

A Radio Netherlands relatou hoje que o Dr. Mari Alkatiri visitará o gravemente doente antigo Presidente Indonésio, Suharto.

Esses relatos são falsos e sem nenhuma base factual seja qual for. O Dr. Alkatiri nunca sequer teve em mente fazer uma tal visita e por isso pede à Radio Netherlands para se retractar deste relato impróprio que fez sem mesmo contactar o Dr Alkatiri ou a FRETILIN.MEDIA.

O Dr. Alkatiri não quer fazer mais comentários sobre esta matéria.

ENGLISH COMMUNIQUE: MISREPORT OF VISIT BY DR ALKATIRI TO SUHARTO

Radio Netherlands reported today that Dr. Mari Alkatiri would be visiting the gravely ill former Indonesian President, Suharto.

These reports are false and without any factual basis whatsoever. Dr. Alkatiri has never intended to undertake such a visit and hereby calls on Radio Netherlands to retract this misreporting which was done without the benfit of even a cross check with Dr Alkatiri or FRETILIN.MEDIA.

Dr. Alkatiri does not wish to make any comments on this matter.

KOMUNILADU HO TETUM

Ohin Radio Netherlands fo sai reportagem ida neebe tenik katak Dr Alkatiri atu ba visita eis prezidenti Indonesia nian, Suhrato, neebe horas nee moras todan.

Reportagem nee sala bot no la iha baze ho faktus nem itoan. Dr Alkatiri nunka iha intensaun atu halo visita ruma ba Suharto no ezige kedas radio Netherlands atu halo korresaun ba reportagem ida nee neebe la los no neebe sira halo sem buka konfirmasaun ruma husi Dr Alakatiri ka FRETILIN.MEDIA.

Dr Alaktiri lakoi halo komentariu ruma kona ba assuntu ida nee.


FROM FRETILIN.MEDIA
DILI, 15 JANUARY 2008

HUSI FRETILIN.MEDIA
DILI, 15 JANEIRU 2008

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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