domingo, novembro 19, 2006

Conselho de Ministros vai debater profunda reforma fiscal

Díli, 19 Nov (Lusa) - O conselho de ministros de Timor-Leste vai debater em breve uma "profunda reforma fiscal", que prevê, designadamente, a redução ou eliminação de vários impostos, anunciou hoje o gabinete do primeiro-ministro em comunicado enviado à Lusa.

A subida das propostas ao conselho de ministros ainda não tem data, mas , segundo o comunicado, a reforma deverá incidir sobretudo na eliminação das taxas que incidem sobre os bens de consumo.

O comunicado acrescenta que a apresentação da proposta será feita depois dos "estudos comparativos para a reforma fiscal em Timor-Leste", que deverão ser elaborados por técnicos do Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Programa da ONU para o Desenvolvimento e pelos assessores internacionais que trabalham para o governo, na sequência de um pedido feito pelo chefe do governo, José Ramos-Horta.

Citando o primeiro-ministro, pode ler-se no comunicado que "basta ter bom senso e inteligência média para se perceber que o actual sistema é enfadonho, e desencoraja os investidores nacionais e internacionais".

No passado dia 07, em declarações à Lusa, José Ramos-Horta anunciou ser intenção do governo proceder a uma reforma fiscal e salientou que entre as medidas a adoptar figura a criação de uma empresa de seguros.

"O governo está a prosseguir activamente, agressivamente, algumas políticas de reforma de toda a política fiscal. Vamos poder eliminar alguns impostos, reduzir outros, e criar incentivos para o sector privado, como por exemplo, facilitar ao sector privado internacional criar aqui uma empresa de seguros", disse na ocasião.

O chefe do governo acrescentou que na eventual impossibilidade dos investidores estrangeiros criarem uma empresa de seguros, "o governo vai procurar outras alternativas, com a intervenção do próprio Estado".

Os efeitos da crise político-militar desencadeada em Abril na erosão da confiança dos investidores externos são reconhecidos pelo chefe do governo.

"Compreendemos perfeitamente que os acontecimentos nos últimos meses no país não são conducentes a um investidor arriscar. Mas o que digo é que a crise que atravessamos, uma crise de crescimento, resulta do nosso processo de aprendizagem, e se ao aprendermos cometemos erros, também ao aprendermos com os nossos erros vamos reconquistando a confiança da comunidade internacional", salientou Ramos-Horta no passado dia 07 à Lusa.

"Creio que Timor-Leste vai ter um arranque económico muito grande em 20 07", defendeu.

Os efeitos da crise foram evidenciados a 20 de Outubro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em comunicado de imprensa, o FMI disse que antes da crise, "Timor-Leste tinha tido um bom progresso em estabelecer as bases para uma economia estável e saudável", acrescentando que a riqueza petrolífera e de gás "se usada com efectividade oferecia o potencial para um futuro significativamente mais próspero".

"Infelizmente a crise constituiu um golpe ao ímpeto de crescimento", acrescenta o comunicado, resultado da estada no país de uma delegação do FMI, que manteve consultas com "o governo, sector privado e sociedade civil".

"A missão é da opinião que na sequência da crise, o crescimento económico em 2006 deverá ser de certo modo negativo, apesar do esperado aumento das despesas públicas e da ajuda internacional do final do ano", refere o documento, que faz notar que a crise provocou um aumento de inflação o que resultou na "deterioração da competitividade internacional".

O FMI fez notar que as suas estimativas indicam que será preciso um crescimento anual de sete por cento "ou mais" para se reduzir "significativamente" a pobreza em Timor-Leste e sublinha que "a longo prazo, o crescimento e a criação de empregos tem que ser proveniente do sector privado não petrolífero".

"Para esse fim é necessária uma acção concertada para se criar um ambiente favorável ao negócio, incluindo a adopção da necessária estrutura legal e a redução da burocracia", lê-se no comunicado.

EL-Lusa/Fim

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Publicação de Relatório das Violências em Timor-Leste é Iminente

Rádio Vaticano - 18/11/2006 18.25.08



Camberra, 18 nov (RV) - O aguardado Relatório da Comissão para a Verdade e a Reconciliação no Timor-Leste deve ser publicado em breve, na Austrália.

Em suas 250 páginas, o relatório reúne a documentação sobre a situação do respeito dos direitos humanos na pequena nação asiática, abordando casos de abusos e violações realizadas durante a ocupação indonésia, e nos anos da guerra civil, até os dias de hoje. "O documento dará aos australianos a chance de entender melhor as razões dos passados e recentes confrontos no Timor-Leste" _ destaca Mark Byrne, pesquisador do Centro de Justiça Social "Uniya", dos Jesuítas.

"A Comissão recorda que sem justiça e reconciliação, o passado continuará castigando o povo, em uma nação recém-saída de um conflito, como o Timor-Leste" _ explica o pesquisador. Byrne afirma que "a reação do povo timorense nos últimos meses foi a de um povo que ainda sofre os efeitos de um trauma de massa não-resolvido".

O relatório relaciona a questão do Timor-Leste ao papel da Austrália, no passado e no futuro, como agente pacificador na área do Sudeste asiático. (CM)

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Missionário brasileiro morto a tiro em Díli

O carro que o missionário protestante brasileiro conduzia foi atacado e apedrejado junto ao cruzamento da rua do Hospital Guido Valadares, onde desde cerca do meio-dia têm-se registado confrontos que se estenderam ao bairro de Bidau.

O missionário, Edgar de 32 anos, estava acompanhado da irmã que afirmou que quando o irmão foi atingido estava a tentar protegê-la.

A UNPOL teve de intervir ao fim do dia na zona do Hospital, tendo lançado gás lacrimogéneo.

Apesar dos ataques na zona terem sido constantes ao longo do dia, a actuação das forças policiais presentes no local não foi suficiente para garantir a segurança.

Os moradores do bairro de Bidau tiveram de ir solicitar ajuda aos militares da nova-zelandia porque não apareciam polícias no bairro apesar dos vários pedidos que fizeram.

Edgar é a primeira vítima estrangeira após os conflitos de Maio.

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Comunicado - PM - APENAS EM INGLÊS

DEMOCRATIC REPUBLIC OF TIMOR-LESTE
OFFICE OF THE PRIME MINISTER


Dili, November 18 2006

By the Prime Minister of Timor-Leste Dr José Ramos-Horta


Here’s a way to borrow money to start that small business

Do you have some friends who want to join you in setting up a fishing business? Or perhaps there is a block of land that could be farmed to grow peanuts, or coffee, or rice or vegetables for the market?

Maybe you are a mother who just needs some money to be able to buy produce to re-sell it at a profit at the market?

There is an exciting program that can help. It is called “microfinance” and involves lending small amounts of money to individuals or community groups so they can establish a small business. Each member of the group guarantees to help repay the loan.

My good friend Muhammad Yunus from Bangladesh started this idea going with the Grameen Bank and it is now popular right around the world. It has been so successful that Mr Yunus and his bank were this year jointly awarded the Nobel Peace Prize for his work.

The Institute of Micro Finance Timor-Leste (IMFTL) started operating in 2002 and was established to address the financial needs of the rural poor, particularly women. The institute supports community-based opportunities for income generation and is particularly aimed at generating sustainable employment.

Among the products that it makes available are group loans for poor women; market vendor loans; agricultural loans for individuals and groups (coffee and rice); small business loans and payroll loans.

I am so convinced that microfinance can help people work their way out of extreme poverty that I have actually used some of my own money in Dili to encourage our poor to start businesses. There are few things more rewarding than seeing these very poor people succeed.

IMFTL has its head office in Dili with full branches in Gleno, Maliana and Aileu. New offices are planned for Baucau and Oecussi in the near future. The institute hopes that in the near future there will be full branches in all 13 districts. At the present time more than 3600 borrowers have loans from IMFTL with a total value of nearly $1.5 million.

The microfinance program will concentrate on three key product groups: group loans to poor women; agricultural loans to farmers; and small business loans.

During the next three years IMFTL has plans to make these lending services, as well as new savings services, available throughout Timor-Leste. Every citizen should have the opportunity to utilize the lending and savings services they deserve.

Within two years IMFTL aims to employ 120 new workers (mostly young graduates) to service a planned 20,000 borrowers and 70,000 depositors.

Microfinance will not solve all of our problems but it might be the answer to your prayers and help you earn enough money to send your children to school. I urge you to consider it carefully.

IMFTL can be contacted on phone (+670) 3339186, 3339187 3339188 or visit one of the branches.

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A Day to Remember

No Blog Living Timorously - An Irreverent Look at Goings-On in Asia's Newest Country.


Hands up how many of you knew that November 7th was Portuguese Language Day.

Anyone, anyone...? No, of course you didn't know, unless you were inPortugal or Brazil, which commemorated it, although there's no guarantee that you would have known about it there either.

Portuguese is the sixth (or seventh) most widely spoken language in theworld, and the third most spoken European language after English andSpanish. Yet it suffers from an image problem, in that it lacks an image,good or bad, to begin with.

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Ler o resto aqui.

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Restrict U.S. Military Assistance to Indonesia to Promote Human Rights and Reforms, Urge American Rights Groups

Sat, 2006-11-18 16:44
Daya Gamage – US National Correspondent Asian Tribune

Washington, D.C., 18 November (Asiantribune.com): A wide range of U.S. organizations, 53 human rights, labor, religious and peace groups, have urged President Bush "to refrain from promising any military assistance to Indonesia’s armed forces" on his upcoming visit to Indonesia.

Bush is scheduled to be in Indonesia on Monday to meet with his counterpart President Yudhoyono.

Currently, the United States Congress is considering a foreign spending bill for the fiscal year that began October 1 that would provide US $5 million in military aid and US $70 million in economic assistance to Indonesia.

In a letter to Bush, the organizations, all U.S.-based, called "restriction on U.S. assistance to the Indonesian military are essential to promote concrete, demonstrable progress in the areas of military reform, accountability, and respect for human rights in Indonesia and Timor-Leste."

The group urged the president "to maintain the best leverage the U.S. has – withholding prestigious U.S. military assistance, including foreign military financing and training such as IMET and JCET – to demonstrate that the U.S. government’s commitment to these issues goes deeper than words to actual action."

The letter cited ongoing human rights violations, military involvement in illegal businesses and militia, and the “traditional command” system, through which the military operates a shadow government exerting undue influence.

"Indonesia’s human rights courts have proven incapable of bringing Indonesian military and police perpetrators of serious human rights violations to justice," the letter further stated.

The letter was organized by the East Timor and Indonesia Action Network (ETAN). Among the signatories are Amnesty International, Leadership Conference of Women Religious, Torture Abolition and Survivor Support Coalition International, United for Peace and Justice, Peace Action, Pax Christi USA, School of the Americas Watch, Veterans for Peace, Women’s International League for Peace and Freedom, and the West Papua Advocacy Team.

In November 2005, the U.S. Congress agreed to continue restrictions on foreign military financing (FMF) and export of lethal military equipment to Indonesia until human rights and other conditions were met. Two days after the bill became law, the State Department issued a waiver removing these restrictions. Congress had imposed various restrictions on military assistance for Indonesia since 1992.

When issuing the waiver, the State Department pledged that the Bush administration would "carefully calibrate" any assistance to the Indonesian military (TNI), Instead, the administration’s actions have demonstrated a policy of nearly unrestrained engagement with the Indonesian military.

One of the premier American rights group Human Rights First, early this week wrote two letters, one to President Bush and the other to the U.S. Congress, saying that Mr. Bush should ask the Indonesian president about his government’s failure to convict anyone for the fatal poisoning of Munir Said Thalib two years ago.

Munir, a leading human rights lawyer, was fatally poisoned with arsenic on an international flight in September 2004. An off-duty pilot alleged to have links to the state intelligence agency was later convicted of murder, but the charge was reversed in the Supreme Court in October 2006. Others implicated in the crime, including state officials, have never been charged, according to the reports reaching here.

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Gusmão lamenta erros do Governo

Tradução da Margarida.

AFP/AAP/The Australian - Novembro 18, 2006


O Presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão pediu desculpa pela violência que atingiu a nação nos últimos seis meses, dizendo que o seu Governo cometeu "erros".


No palácio presidencial em Dili ontem à noite, Gusmão apelou à reconciliação.

"Humildemente peço desculpa às pessoas ... nos últimos seis meses as pessoas têm sofrido, vivendo com medo e lágrimas," disse Gusmão.

Facções no seio dos militares e da polícia estiveram envolvidos na violência que percorreu Dili e cidades à volta em Abril e Maio, deixando pelo menos 37 pessoas mortas.

A violência seguiu-se à demissão de quase um terço das forças armadas pelo então primeiro-ministro Mari Alkatiri.

"Sabemos que errámos. Os nossos erros espalharam-se e afectaram todos vós – velhos, adultos e crianças. Os nossos erros também se espalharam para as forças armadas," disse Gusmão.

Um herói da sangrenta luta da nação para a independência, Gusmão que era tempo de pôs de lado as diferenças e de "ser-se bravo e perdoar uns aos outros ".

Na semana passada pelo menos quatro pessoas foram mortas em nova violência.

O incidente aconteceu depois do Primeiro-Ministro José Ramos-Horta ter louvado uma manifestação pacífica participada por milhares de jovens Timorenses na Segunda-feira, incluindo membros de gangs rivais que lutaram uns contra os outros anteriormente, este ano, na capital.

O derramamento de sangue em Abril forçou o destacamento de 3,200 tropas lideradas pelos Australianos para restaurar a calma. Os seus números foram desde então reduzidos para 1,100, reforçados pela presença de cerca de 1,000 polícias da ONU.

De um leitor

Visite e participe o blog : Timor de Norte a Sul.

http://timordonorteasul.blogspot.com

Para Além de outro oceano
(Fernando Pessoa)

Num sentimento de febre de ser para além doutro oceano
Houve posições dum viver mais claro e mais límpido
E aparências duma cidade de seres
Não irreais mas lívidos de impossibilidade, consagrados em pureza e em nudez
Fui pórtico desta visão irrita e os sentimentos eram só o desejo de os ter
A noção das coisas fora de si, tinha-as cada um adentro
Todos viviam na vida dos restantes
E a maneira de sentir estava no modo de se viver
Mas a forma daqueles rostos tinha a placidez do orvalho
A nudez era um silêncio de formas sem modo de ser
E houve pasmos de toda a realidade ser só isto
Mas a vida era a vida e só era a vida

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Este sítio destina-se a troca de impressões e mensagens entre todos os que se interessam por Timor-Leste. É um blog aberto a todos os que de forma positiva queiram participar com algo que nos faça ter orgulho da nosso trabalho, das nossas raízes e acima de tudo da nossa existência como seres humanos.

Se é poeta, ensaísta, contador de histórias, pois partilhe com os leitores do Timor de Norte a Sul.
Em Português, em Tetum ou em Inglês. Timor do Norte a Sul é seu....

Maracuja Maduro.
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Notícias - traduzidas pela Margarida

UNMIT – Revista dos Media Diários – Sexta-feira, 17 Novembro 2006

Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisão de Timor-Leste

A UNPOL recolherá armas em Ermera

A UNPOL realizará uma operação para recolher armas ainda nas mãos de civis no Distrito de Ermera, disse o Primeiro-Ministro Ramos-Horta aos media na Quinta-feira. Diz que o governo trabalhará juntamente com o Ministério do Interior nesta iniciativa. Disse ainda o Primeiro-Ministro que a UNPOL também conduzirá operações no distrito de Bobonaro e avisou alguns membros do grupo Kolimau 2000 para não fazerem mais confrontos ou terão duras consequências. Ramos-Horta pediu também aos grupos de artes marciais para acabarem com a violência ou serão banidos. (DN, TP, STL)

O grupo Kolimau 2000 ataca grupo de artes marciais

Confrontos entre o grupo Kolimau 2000 e o grupo de artes marciais PSHT em Ermera resultaram em 4 mortes e 10 casas incendiadas e a população à procura de refúgio no interior de plantações de café, relatou hoje a media. Os incidentes ocorreram na Quarta e Quinta-feira, quando membros do Kolimau 2000 de Ermera, Letefoho, Bobonaro e Atsabe atacaram o grupo de artes marciais que estava a realizar um encontro. A luta é a continuação do conflito anterior de 2 de Novembro, que resultou na morte de duas pessoas e no incêndio de 18 casas, disse uma fonte. O Primeiro-Ministro Ramos-Horta e o Ministro do Interior, Alcino Barris viajou para o distrito depois de receber esta informação e decidiu que as unidades UIR e URP da PNTL devem ficar estacionadas nessa área mesmo apesar da população ter pedido que fossem as F-FDTL a providenciar a segurança. (DN, TP)

As F-FDTL e a PNTL para providenciar a segurança

O Primeiro-Ministro, o Presidente do Parlamento Nacional, o Ministro do Trabalho e da Reinserção Comunitária encontraram-se ontem com o Presidente Gusmão para discutir a implementação da segurança nos bairros pela F-FDTL e PNTL. De acordo com Ramos-Horta, o Presidente Xanana saudou o plano porque ajudará a população que ainda vive nos campos a regressarem às suas casas, bem como a ajudar com a reconstrução. Disse ainda que a população requereu a reactivação das duas instituições e que é importante que ambas mostrem a sua sensibilidade entre a comunidade trabalhando juntas porque isso ajudará a sarar as feridas e a apoiar o programa do governo ‘simu malu’ que já foi implementado. (DN, TP)

Diálogo da F-FDTL e da PNTL

O segundo passo depois da parada de unidade na Quarta-feira, F-FDTL, PNTL e partidos políticos tiveram um diálogo na Quinta-feira onde o Brigadeiro-General Taur Matan Ruak pediu respeito, humildade e reconhecimento dos erros, para olhar para o futuro e para o regresso dos deslocados às suas casas, bem como para preparar as próximas eleições. Paulo Martins, o Comandante-Geral da PNTL disse que durante os 4 anos que esteve na instituição sentiu que o comando era fraco devido a intervenções políticas, esperando que o próximo governo, o próximo partido político que forme governo, deve separar o trabalho da polícia e das políticas de modo à PNTL agir independentemente, (DN, TP, STL)

O SRSG em exercício e o Presidente do Parlamento discutem legislação

O encontro entre o SRSG em exercício e o Presidente do Parlamento Nacional tiveram um encontro centrado na legislação eleitoral e no programa de apoio da ONU para a comissão nacional eleitoral. De acordo com Lu-Olo o SRSG em exercício requereu que a legislação seja aprovada até ao fim de Novembro de modo a proceder-se de acordo com o calendário da ONU de apoio à comissão eleitoral. (STL, DN, TP)

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UNMIT Press Release – Sexta-feira, 17 Novembro 2006

A UNMIT pressiona com preparações para as eleições de 2007

Dili – Quarenta e cinco Voluntários da ONU (UNVs) chegaram esta semana a Timor-Leste para começar o seu trabalho de apoio à nação nas suas primeiras eleições nacionais pós-independência de 2007 que se aproximam rapidamente.

Vindo de 21 diferentes países, os UNVs eleitorais, compreendem 29 homens e 16 mulheres, com grande experiência em eleições.

Um grupo central de 39 UNVs eleitorais será destacado em grupos de três para as capitais de distrito para trabalhar em operações e logísticas, educação eleitoral e treino. Aconselharão e trabalharão directamente com os empregados do STAE. Dois peritos eleitorais legais operarão no Parlamento Nacional. Os restantes quatro UNVs darão apoio administrativo aos corpor eleitorais do STAE, Gabinete do Presidente Eleitoral, CNE e Equipa de Certificação.

Os UNVs terão um programa de treino intensivo de três semanas em Tétum, sensibilidade cultural e procedimentos de segurança para maximizar o apoio e assistência na condução do processo eleitoral.

“Estou contente por estes 45 Voluntários da ONU terem chegado na hora certa quando os preparativos da UNMIT para as eleições de 2007 estão em curso,” disse o Representante Especial do Secretário-Geral em exercício Finn Reske-Nielsen. “A sua experiência e capacidade em eleições reafirma o compromisso da UNMIT no apoio a todos os aspectos das eleições de 2007 que acreditamos serão um passo vital num caminho para a paz e a estabilidade em Timor-Lest.”

No princípio do próximo ano, uns outros 165 UNVs juntar-se-ão ao sector eleitoral da UNMIT para apoiar o processo eleitoral seguidos por outros 40 num total de 250 UNVs até às eleições.

No mês passado, chegou a Dili uma Equipa de Certificação Eleitoral de alto nível. Nomeada pelo Secretário-Geral, a equipa operará independentemente da UNMIT e verificará a integridade das eleições de Timor-Leste. Este responde directamente ao Secretário-Geral da ONU.

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AAP - Novembro 18, 2006 08:50am

Australianos voam para Tonga

Soldados e polícias Australianos partem hoje num voo para Tonga para ajudar a restaurar a ordem depois de distúrbios pró-democracia terem deixado pelo menos oito mortos.

Os 50 militares com base em Townsville, do 1º Batalhão, Regimento Real Australiano, e os 35 oficiais da Polícia Federal Australiana sairão da Austrália esta manhã.

A Nova Zelândia está também a enviar 60 militares e 10 oficiais de polícia para Tonga.

O Primeiro-Ministro John Howard e a sua contraparte Neo-zelandeza, Helen Clark, anunciaram a missão de paz numa aparição conjunta em Hanói, onde participam num encontro de líderes da APEC.

Três barcos de guerra Australianos já estão destacados na região, tendo sido despachados para as Fiji no mês passado quando pareceu que os militares estavam preparados para derrubar o governo.

Os barcos – HMAS Success, HMAS Kanimbla e HMAS Newcastle – permanecerão em águas internacionais no Sudoeste do Pacífico em estado de prontidão para o caso de serem necessários no Tonga.

O governo de Tonga requisitou assistência de segurança ontem à noite, um dia depois de irromperem os distúrbios quando o Parlamento parecia ir terminar a sessão anual sem ter tomado uma decisão em questões de aprofundamento da democracia.

Oito corpos foram encontrados desde então nas ruínas de dois edifícios incendiados no distrito de negócios da capital Nuku'alofa quando soldados e polícias armados fecharam a área que diplomadas estrangeiros disseram ter sido destruída em 80 por cento.

"Estamos rasoavelmente esperançados que a situação tenha acalmado mas eles têm muito poucos polícias e uma muito pequena força de defesa," disse Mr Howard.

Os problemas em Tonga seguem-se a distúrbios destruidores na capital das Ilhas Salomão, Honiara, em Abril, a violência em curso em Timor-Leste e a ameaças recentes de golpe nas Fiji, aumentando preocupações com Estados falhados na região do Pacífico.

Mr Howard disse que a Austrália e a Nova Zelândia, sendo os maiores países na região, tinham uma responsabilidade de ajudar.

"É uma responsabilidade muito necessária," disse. "É demasiado importante para a estabilidade de toda a região estarmos mais do desejosos de responder a um pedido ... de um país que olha para a Austrália e Nova Zelândia na sua hora de necessidade."

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ABC - 17/11/2006, 23:08:13

A ONU saúda a ajuda dos USA para Timor-Leste

O Programa de Alimentação Mundial da ONU saudou um apreciável donativo de alimentação para Timor-Leste dos USA.

Os USA estão a enviar mais de 1,000 toneladas de mistura de milho e soja e 100 toneladas métricas de óleo vegetal, como parte de uma doação de $US2 milhões.

A ONU diz que a alimentação chegará a mais de 140,000 alunos das escolas primárias e a crianças mal nutridas.

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Videocon vai à procura de petróleo em Timor-Leste

India Infoline News Service / Mumbai Nov 17, 2006 13:52

A subsidiária global da companhia entrou num contrato de partilha de produção com a Autoridade Marítima Designada para o Mar de Timor, para um bloco JPDA na Bacia Bonaparte.

A Videocon Industries Ltd disse na Sexta-feira que a subsidiária total da companhia entrou num contrato de partilha de produção com a Autoridade Marítima Designada para o Mar de Timor, para o bloco # 06-103 JPDA no interior da Bacia Bonaparte.

A companhia, ao lado da sua igual JV Partners Oilex da Austrália (Operador), Gujarat State Petroleum Corporation Ltd e Bharat Petroleum Corporation Ltd concordou em completar um Programa de Trabalho garantido de adquirir 1006 Kms lineares de 2D Sísmicos e 1020 Kms quadrados de 3D Sísmicos e perfurar 4 Poços na Primeira Fase de três anos.

As reservas arriscadas no Bloco têm sido estimadas em 47 mn barris de Petróleo/Petróleo Equivalente.

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Business Standard
Reliance liga acordo de bloco de petróleo com Timor-Leste

Our Web Bureau / Mumbai Novembro 17, 2006

A Reliance Industries assinou um contrato de partilha de produção (PSC) com o governo de Timor-Leste para a área de contrato offshore K na capital do país Dili.

De acordo com um comunicado oficial emitido pela companhia para o BSE hoje, Atul Chandra, presidente (operações internacionais) da RIL, assinou um contrato com o ministro dos recursos naturais de Timor-Leste José A Fernandes Teixeira, em 16 de Novembro de 2006.

Em Janeiro de 2006 o governo de Timor-Leste tinha convidado ofertas para 11 blocos de exploração offshore em águas superficiais e profundas. O país anunciou os vencedores em 23 de Maio de 2006. Dos 11 blocos oferecidos sob esta ronda de licenciamento, foram entregues seis blocos dos quais a companhia ganhou um. A área do bloco K é de 2,384 km quadrados.

A companhia terá interesses maioritários e navio operador no bloco, disse o comunicado.

A área oferecida fica na província Australiana de North West Shelf que está adjacente ao Mar de Timor, que é uma área conjunta de desenvolvimento de petróleo entre Timor-Leste e Austrália. Esta região contém descobertas de nível mundial como Bayu - Undan (começou a produção em 2004) e Greater Sunrise,acrescentou o comunicado.

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New Delhi, Nov 17 (IANS) A Reliance Industries Ltd (RIL) o maior privado do sector da energia da Índia caçou uma parte maioritária e o navio-operador num bloco de exploração de petróleo e gás offshore em Timor-Leste.

O contrato de partilha de exploração para o bloco K da área de contrato foi assinado na Quinta-feira pelo Ministro dos Recursos Naturais de Timor-Leste José A. Fernandes Teixeira e o Presidente das Operações Internacionais da RIL, Atul Chandra, em Dili, de acordo com uma declaração da RIL. O bloco cobre 2,384 km quadrados.

Em Janeiro, Timor-Leste tinha convidado para ofertas em 11 blocos de exploração offshore em águas superficiais e profundas no país. Só foram entregues seis blocos.

A área oferecida fica na província Australiana de North West Shelf que está adjacente ao Mar de Timor, que é uma área conjunta de desenvolvimento de petróleo entre Timor-Leste e Austrália.

De acordo com um porta-voz da RIL: 'Estão ainda por decidir as partes finais dos sócios no bloco. O governo de Timor-Leste será um dos sócios no bloco.'

Além de descobertas de nível mundial na bacia Krishna Godavari na Índia, Reliance tem partes iguais em blocos de exploração no Yemen, Oman e Colombia.

2006 Indo-Asian News Service

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Companhia Indiana assina contrato de produção de petróleo para o Mar de Timor

[ 2006-11-17 ]

Dili, East Timor, 17 Nov – O governo de Timor-Leste e a companhia Indiana de petróleo Reliance Industries assinaram na Quinta-feira um contrato para a exploração de petróleo e de gás na área sob jurisdição de Timor-Leste, disse em Dili o Ministro dos Recursos Naturais do país José Teixeira.

A assinatura do contrato fecha a primeira ronda de ofertas em águas sob soberania de Timor-Leste e segue-se ao contrato assinado em 7 de Novembro com a ENI da Itália, para cinco áreas.

‘A Reliance Industries, bem como a ENI, começarão agora a exploração das suas áreas respectivas, um processo que pode levar entre três e sete anos para completar,” disse Teixeira.

À semelhança do contracto com a ENI, o contrato da Reliance Industries devia ter sido assinado em 20 de Junho deste ano, mas a crise política no país em Abril forçou a cerimónia a ser adiada.

Só com este processo de leilão internacional, o governo Timorense lucrou US$ 2.4 milhões. (macauhub)

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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