domingo, janeiro 27, 2008

Mais uns passos a caminho da ditadura...


"Elementos da UNPol ordenaram a vários jornalistas presentes que "apagassem as imagens" do incidente."

A polícia da ONU é que decide aquilo que os jornalistas podem ou não filmar.

Senão, o maun boot Xanana pode prender. Isto faz-me lembrar outros tempos, de Intel e de hansips.

Para que não restem dúvidas sobre quem "manda" em Timor-Leste...

Henrique

TÓPICOS - CONFERÊNCIA DE IMPRENSA FRETILIN

FRETILIN

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DIRIGIDA PELO PRESIDENTE E SECRETÁRIO-GERAL DA FRETILIN

1. A FRETILIN não retira nenhuma vírgula da sua posição de que o Governo de Xanana é inconstitucional - (O somatório de ilegitimidades não pode ser igual a uma legitimidade).

2. Mas a FRETILIN entende que há questões vitais de interesse nacional onde todos devem contribuir para encontrar solução:

i. problema dos peticionários,

ii. Problema do Alfredo Reinado,

iii. Problema dos deslocados;

3. Contudo, a acrescer a todos estes problemas que são a raiz e as consequências da crise de 2006, temos ainda outros:

i. a gestão desastrosa do bem publico feita pelo Governo inconstitucional de Xanana,

ii. O escangalhamento e a desestruturação da administração pública, colocando-a na dependência total dos assessores pagos a preço de ouro,

iii. A informação e opinião cada vez mais corrente da proliferação de corrupção e nepotismo,

iv. A incompetência generalizada,

v. o esbanjamento de dinheiro público, vi. A caça às bruxas (directores que são demitidos sumariamente só por serem da FRETILIN ou suspeitos de o serem),

vii. A ausência total de Planos e Programas (solução para os problemas sociais e económicos não é encontrada através da definição e execução planos e programas de combate à pobreza, mas sim através da generalização de subsídios distribuídos anarquicamente. O Estado converteu-se numa instituição de misericórdia. Por este andar, teremos inevitavelmente o golpe de misericórdia no desenvolvimento do país.

4. A interferência na Justiça por parte do Presidente e do Governo:

i. A não captura do Alfredo Reinado,

ii. O envio pelo Governo de médicos para avaliar o estado de saúde de Rogério Lobato;

5. As inconstitucionalidades e ilegalidades dos Actos públicos:

i. Verba “alocada” para Task Force do Presidente para o combate à pobreza,

ii. Aprovação de normas no PN discriminando os Partidos não representados no PN,

iii. A tentativa de excluir a participação de candidatos de Partidos Políticos nas eleições dos Sucos;

6. Ameaças aos jornalistas e deputados pelo Xanana Gusmão perante o silêncio cúmplice da “AMP” e do PR;

7. Tentativa de revisão dos Estatutos dos Combatentes de Libertação Nacional de modo a reduzir os seus direitos já reconhecidos por Lei;

8. A intenção de se rever a Lei sobre Fundo de Petróleo de modo a poderem retirar mais dinheiro para a sua politica de esbanjamento;

9. Gastos excessivos em relação a segurança privada dos membros do Governo;

10. Para além de todos estes problemas, torna-se claro que o encontro de toda a verdade sobre a crise de 2006 é uma prioridade nacional. Assim, ninguém pode-se sentir intocável, acima da Lei. Todos devem estar prontos para responder perante a Justiça.

11. Por tudo isso, a FRETILIN endereçou ao SG da ONU propostas claras de saída da crise com vista a abrir espaços para a participação da FRETILIN na consolidação do Estado de Direito Democrático e no combate à corrupção e ao nepotismo.

12. Importa tornar claro que nenhum acordo se chegou como resultado das propostas acima referidas. Nenhum mecanismo foi criado até hoje de modo a permitir tornar realidade o desejo da FRETILIN contribuir para a solução dos problemas. Mantém-se pois o status quo. O país caminha a passos largos no sentido da desestruturação social, política e institucional.

Dili, 24 de Janeiro de 2008.

Sobre os vigaristas do costume que atacam a língua portuguesa...

H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "East Timor: Expert calls for end to legal language...":


"Apostamos que os "expertos" não falam tetum..."

... E a prova é que esta entrevista é feita em... Inglês - the language of the new colonizer - a um tal Sr. Wright, que comanda o "East Timor Law Journal".

Como se vê, um jornal com título bem timorense...

De vez em quando aparecem estes lobos com pele de cordeiro armados em defensores do povo timorense.

Mas o verdadeiro interesse desta gente é sempre o mesmo: atacar o Português, aqui referido como "a língua do antigo colonizador" - e não como uma das línguas oficiais de Timor-Leste.

O tiro sai-lhe pela culatra, pois esse senhor é que fala a língua do antigo colonizador - antigo e moderno - dos aborígenes e futuro colonizador de Timor-Leste.

Mais à frente, continua o ataque à língua portuguesa, afirmando que ela é "entendida por, e associada a, UMA MINÚSCULA ELITE RESIDENTE EM DILI". "Associada" por quem? Não se sabe. E quanto à "minúscula elite", será que este senhor se está referindo a Ramos Horta e Xanana?

Curiosamente, estes dois estadistas deixaram paralisar o Instituto Nacional de Linguística, que vinha fazendo um trabalho notável no estudo e desenvolvimento do Tétum.

É falso que "o Português seja frequentemente exigido" para obter empregos na administração pública. Timor-Leste tem duas línguas oficiais e, como tal, basta conhecer pelo menos uma delas.

Dizer que o Português só é entendido por uma minúscula elite de Dili é mentira e um insulto à inteligência dos timorenses. Muitos jovens nascidos já nos anos 80, de vários distritos de Timor, falam Português de muito bom nível. Até há um ou outro timorense que fala e escreve Português mas não entende Tétum, pois a sua língua materna é uma das muitas outras línguas autóctones de Timor.

Nenhum deles pertence a qualquer elite e a maioria nem mora em Dili.

Que dizer então daqueles mais novos, que já aprendem Português há 8 anos na escola?

Quanto às leis redigidas em Português, é a solução mais rápida por enquanto, sabendo que TL precisa urgentemente de leis, muitas leis.

Mas tal não significa qualquer discriminação em relação ao Tétum. Simplesmente, acontece que o Tétum carece de um vocabulário jurídico devidamente estruturado para que se consigam redigir normas jurídicas nesta língua.

Esse é um trabalho moroso, mas que há-de ser concluido um dia. Não obstante, a esmagadora maioria das leis já possui versão em Tétum, pois existe uma equipa técnica de tradução devidamente capacitada para o efeito. É ela que tem feito a tradução das leis para Tétum, publicadas no boletim oficial da RDTL, e não essa tal "Asia Foundation".

O argumento de que as leis devem estar escritas "numa língua que a gente perceba" é falacioso, pois omite o facto de que para esses cidadãos analfabetos (cerca de 500 mil, segundo esse Sr. Wright) as leis escritas são tão ininteligíveis em Português como em Tétum, por duas razões:

Primeira, sendo analfabetos não sabem ler o que está escrito.

Segunda, mesmo dominando o Tétum, esse domínio é muito limitado e circunscrito a um vocabulário ligado às coisas simples e terrenas do dia-a-dia (por exemplo, ba bazar atu sosa repolho, fehuk-ropa, etc.). É muito dificil, para não dizer impossível, essas pessoas entenderem a linguagem abstrata e técnica do Direito, seja em que língua for.

É pena que esse Sr. Wright, nas suas "campanhas" de informação e nas recomendações que faz ao Governo, não se tenha preocupado antes em pedir a este e ao PR que respeitem a Constituição e restantes leis de TL, bem como o poder judicial, órgão de soberania do regime democrático que se sobrepõe a qualquer político, maioria ou pacto de regime.

Pedir aos pobres dos países ricos para dar aos ricos dos países pobres

Blog Alto Hama
Sexta-feira, Janeiro 25, 2008

O secretário-geral da Fretilin (partido que, sem maioria absoluta, venceu as eleições de 30 de Junho de 2007), Mari Alkatiri, exigiu hoje a demissão do primeiro-ministro Xanana Gusmão e a convocação de eleições legislativas antecipadas em Timor-Leste, em 2009.

"O Governo já demonstrou não saber governar", acusou o ex-primeiro-ministro a propósito deste governo cuja legalidade constitucional é, desde logo, duvidosa.

Mari Alkatiri diz que o Governo de Xanana Gusmão revela "incompetência generalizada, caça às bruxas, esbanjamento, corrupção generalizada, nepotismo e interferência inaceitável na justiça".O Governo "não têm plano nem têm programa. Pensa que a única forma é transformar Estado em instituição de misericórdia, dando esmolas", afirmou Alkatiri numa demolidora radiografia do mau estado do Estado.

Lapidarmente, Alkatiri diz que "vamos ter um país de pensionistas e um povo que vive de subsídios".

É claro que nem Xanana Gusmão se vai demitir, nem haverá eleições em 2009.

Toda a comunidade internacional, incluindo Portugal e a CPLP, sabem que Xanana não tem qualidades para ser primeiro-ministro, como sabem que Ramos Horta também não tem capacidade para ser presidente.

Esta constatação não serve, contudo, para grande coisa. Tudo vai ficar na mesma. Ou seja, vamos continuar a ver as autoridades timorenses (com o criminoso apoio da comunidade internacional) a pedir ajuda aos pobres do países ricos, para dar aos ricos do país pobre que continuará a ser Timor-Leste.

Publicada por Orlando Castro

ETIMOR: Media 'face arrest' over inaccurate reporting, PM warns

ABC Radio Australia

listen windows media >

25/01/2008

During a recent press conference in East Timor, Prime Minister Xanana Gusmao had been expected to discuss reports of a "stampede" outside a government office earlier this month, in which - according to local media - three people were killed and a dozen more were injured. But Mr Gusmao took a very different tack, denying the stampede took place and threatening to arrest members of the press if they publish or broadcast misinformation that might detabilise East Timor.

Presenter - Stephanie March Speaker - Mouzinho Lopes de Aroujo, Editor-in-Chief of the Timor Post.

Xanana Gusmao, East Timor Prime Minister, Mouzinho Lopes de Aroujo is the Editor-in-Chief of the Timor Post.

When Xanana Gusmao called a press conference last week, journalists were expecting a response from the country's Prime Minister about a report that three people died and twelve were injured in a "stampede" while waiting in line for a $100.00 government Small Business subsidy outside the offices of the Ministry of Social Solidarity.

Instead, the media heard this:

GUSMAO: My appeal to you, the media professionals: Crosscheck your information well. Because if you don't, we will say you're not professional.

According to PM Gusmao the incident outside the Minisrty never happened, but was fabricated by the opposition and propagated by the media.

He referred to it as an 'all time low' for the country, and made it clear that his government would not tolerate journalists publishing or broadcasting misinformation.

GUSMAO: For big things or little things, you have to go and check they are correct. We, [the government] close our eyes [to small mistakes].
But if instability happens because of you, we'll catch you.

Mouzinho Lopes de Aroujo is the Editor-in-Chief of the Timor Post, the daily newspaper that published the story that infuriated the Prime Minister.

He stands by his newspapers decision to print the story.

He says his journalist was simply reporting what the opposition said in Parliament about the deaths at the Ministry.

He says his journalist also found an eye-witness that confirmed the incident.


AROUJO: From that story the PM just came out and threat (sic) us that if there is instability we will arrest the press. So this is a big threat. It is dangerous for democracy and dangerous for the media.

Mr Aroujo admits the media in East Timor is far from perfect. There are no formal journalism courses available in the country so most reporters are young, and inadequately trained and mistakes are bound to happen.

But he also says that the country's leaders rarely make themselves available for the press to ask questions or cross check information.

Often the only time journalists have access to ministers is at official ceremonies where the leaders refuse to take questions on topics other than the reception itself.

AROUJO: Like what happened last week about our story that make PM nervous. It was because of, you know, mechanism in East Timor.
Sometimes when we want to interview the leaders, if we see them in a ceremony. So hard for us to call them, sometime we don't have to call them to interview directly so it is very, very difficulty (sic) in East Timor. 11.11

Another problem is favouritism. Mr Aroujo says leaders in East Timor are more inclined to give interviews with foreign journalists, than local ones.

AROUJO: Foreign journalists have very quick access to interview leaders of the country but for local journalists it is very hard for them to interview. For local journalists only depend on ceremony only depend on you know yeah, only ceremony during this time. It is the main opportunity. So our leaders discriminate journalists. Honestly I say that.

He said the leaders prefer to speak with international journalists because they are perceived to be more professional than local ones, and they fear inaccurate reporting by local journalists could lead to further instability in the young nation.

Mr Aroujo uses the example of a recent interview with President Jose Ramos-Horta about a video released by rebel fugitive Alfredo Reinado.

AROUJO: Mr President never talk to media about he video of Alfredo, but he talk to ABC. But I got information from ABC and I publish it.

That is one example of discrimination. Because I think Mr president was afraid that if he talk to local media broadcast it or publish it will create instability.

But Mr Aroujo says that increased training for journalist and the creation of a solid set of media laws, will help improve the media in East Timor's ability to report accurately keep the government accountable.

AROUJO: Australia has the freedom of information laws, so this I think it is quite easy for the journalists to get access, to get information from the government side very quickly but in East Timor, it is quite hard at the moment because we don't have regulation like that, we don't have an act like that.

Tradução:

TIMOR-LESTE: Media 'enfrenta prisão' por notícias inadequadas, avisa o PM

ABC Radio Australia

ouça o media >

25/01/2008

Durante uma recente conferência de imprensa em Timor-Leste, era esperado que o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão discutisse relatos dum "esmagamento" no exterior de um gabinete do governo no princípio deste mês, no qual – de acordo com os media locais – três pessoas foram mortas e mais uma dúzia ficou ferida. Mas o Sr Gusmão tomou um curso muito diferente, negando que o esmagamento acontecera e ameaçando prender os jornalistas se publicarem ou emitirem desinformação que possa desestabilizar Timor-Leste.

Apresentador - Stephanie March Speaker - Mouzinho Lopes de Araújo, Chefe-Editor do Timor Post.

Xanana Gusmão, Primeiro-Ministro de Timor-Leste, Mouzinho Lopes de Araújo é o Chefe-Editordo Timor Post.

Quando Xanana Gusmão convocou uma conferência de imprensa na semana passada, os jornalistas estavam à espera duma resposta do Primeiro-Ministro do país sobre as três pessoas que morreram e as doze que ficaram feridas num “esmagamento” quando esperavam numa fila por um subsídio de $100.00 do governo para Pequenos Negócios no exterior do Ministério da Solidariedade Social .

Em vez disso, os media ouviram isto:

GUSMÃO: O meu apelo a vocês, os profissionais dos media : Confirmem bem a vossa informação. Porque se não o fizerem, diremos que não são profissionais.

De acordo com o PM Gusmão o incidente no exterior do Ministério nunca aconteceu, mas foi fabricado pela oposição e propagandeado pelos media.

Ele referiu-se a isto como um 'das mais baixas (jogadas) de todos os tempos' para o país, e deixou claro que o seu governo não tolerará que jornalistas publiquem ou emitam desinformação.

GUSMÂO: Para as coisas pequenas e grandes, têm de ir e confirmar se estão correctas. Nós, [o governo] fechamos os olhos [a pequenos erros].Mas se ocorrer instabilidade por causa de vocês, prendê-los-emos.

Mouzinho Lopes de Araújo é o Chefe-Editor do Timor Post, o jornal diário que publicou a história que enfureceu o Primeiro-Ministro.

Ele defende a decisão do seu jornal de publicar a história.

Diz que o seu jornalista estava simplesmente a noticiar o que a oposição disse no Parlamento acerca das mortes no Ministério.

Diz que o seu jornalista encontrou ainda uma testemunha ocular que confirmou o incidente.

ARAÚJO: Dessa história o PM apenas saiu a ameaçar-nos que se houver instabilidade vamos prender os jornalistas. Por isso isto é uma grande ameaça. É perigosa para a democracia e perigosa para os media.

O Sr Araújo admite que os media em Timor-Leste estão longe da perfeição. Não há cursos formais de jornalismo disponíveis no país assim a maioria dos repórteres são jovens e não adequadamente formados e assim os erros podem acontecer.

Mas ele diz também que os líderes do país raramente se disponibilizam para responder ou confirmar perguntas dos media.

Muitas vezes as únicas oportunidades que têm de acesso aos ministros é em cerimónias oficiais onde os líderes recusam perguntas sobre tópicos para além dos da própria cerimónia.

ARAÚJO: Como o que aconteceu na semana passada com a nossa história que deixou o PM nervoso. É por causa, destes mecanismos em Timor-Leste.Às vezes quando queremos entrevistar os líderes, só os vemos numa cerimónia. É tão difícil para nós contactá-los, outras vezes não temos de lhes ligar para os entrevistar directamente, as coisas são assim muito, muito difíceis em Timor-Leste. 11.11

Um outro problema é o favoritismo. O Sr Araújo diz que os líderes em Timor-Leste estão mais inclinados a dar entrevistas a jornalistas estrangeiros, do que aos locais.

ARAÚJO: Os jornalistas estrangeiros têm acesso muito rápido para entrevistar os líderes do país mas isso para os jornalistas locais é muito difícil. Os jornalistas locais estão dependentes das cerimónias, apenas dependem das cerimónias e dessa oportunidade. É a oportunidade principal. Assim os nossos líderes descriminam os jornalistas. Digo isto com honestidade.

Ele disse que os líderes preferem falar com jornalistas internacionais porque estes são percepcionados como sendo mais profissionais do que os locais, e receiam notícias não correctas feitas por jornalistas locais que podem levar a mais instabilidade na jovem nação.

O Sr Araújo usa o exemplo duma recente entrevista com o Presidente José Ramos-Horta acerca dum video emitido pelo foragido Alfredo Reinado.

ARAÙJO: O Sr Presidente nunca falou com os media acerca do video de Alfredo, mas falou à ABC. Mas eu obtive a informação da ABC e publiquei-a.

Isto é um exemplo de discriminação. Porque penso que o Sr presidente estava com medo que se falasse sobre isso com os media locais elas emitissem ou publicassem e que isso criaria instabilidade.

Mas o Sr Araújo diz que mais formação para os jornalistas e a criação de um conjunto sólido de leis dos media, ajudará a melhorar a capacidade dos media em Timor-Leste para noticiar correctamente e que tornem o governo responsável.

ARAÙJO: A Austrália tem leis de liberdade de imprensa, por isso penso que é bastante fácil para os jornalistas terem acesso, terem informação do lado do governo, rapidamente, em Timor-Leste, nesta altura, é bastante difícil porque não temos regulamentação como essa, não temos uma lei como essa.

Secretário-geral ONU propõe prorrogação da UNMIT por mais um ano

Lusa / SOL

26 Janeiro 2008

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, defendeu hoje a prorrogação do mandato da Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) por mais um ano, num relatório de 19 páginas enviado ao Conselho de Segurança

Na sua proposta, Ban Ki-moon destaca a «situação frágil» ainda prevalecente em Timor-Leste e sublinha, em particular, a incapacidade da polícia de Timor-Leste em assumir responsabilidades pela segurança do país.

O actual mandato da UNMIT termina no final de Fevereiro e Ban Ki-moon defende que um novo mandato deve ser autorizado sem qualquer redução no pessoal da ONU em Timor-Leste.

O secretário-geral da ONU reconhece que a situação de segurança melhorou, «sem grandes incidentes de segurança ou de violência», mas as «persistentes diferenças e a falta de cooperação entre alguns dirigentes políticos e partidos impede o consenso de se resolverem algumas questões chave».

Destas, Ban Ki-moon destaca a questão dos cerca de 100 mil deslocados internos.

Para o secretário-geral da ONU, a «situação politica continua a ser frágil», e embora haja um empenho do governo em «assumir responsabilidades», o executivo liderado por Xanana Gusmão vai continuar a necessitar de ajuda.

Ban Ki-moon afirma ainda que neste momento «crítico» é essencial haver «um aumento do consenso nacional e apoio internacional sustentável para se consolidarem os avanços do último ano e assegurar que a cultura da democracia e da boa governação serão fortalecidas em Timor-Leste».

Depois de referir a melhoria da situação de segurança em Timor-Leste, Ban Ki-moon alude a problemas entre a polícia timorense e as forças policiais da ONU, afirmando que agentes da polícia timorense têm «resistido» à supervisão e aconselhamento pela polícia da UNMIT «por se considerarem prontos a assumir maiores responsabilidades operacionais».

O secretário-geral da ONU salientou ainda que vários dirigentes timorenses têm manifestado «preocupações» sobre a lentidão da «certificação» de agentes policiais timorenses e da entrega de responsabilidades à Polícia Nacional de Timor-Leste.

Contudo, Ban Ki-moon considera que a policia timorense ainda está longe de estar pronta a assumir maiores responsabilidades.

A polícia é uma das «instituições mais críticas» para Timor-Leste que «precisa de ajuda sustentável», para o que requer ainda «mais treino, desenvolvimento institucional e maiores capacidades para estar em posição de assumir responsabilidades totais para enfrentar potenciais situações de segurança voláteis».

Ban Ki-moon salienta que os agentes da força policial da ONU «continuam a ser necessários para responder aos confrontos entre grupos e distúrbios públicos».

«A ocorrência diária de distúrbios públicos faz sublinhar a necessidade da continuação da presença policial da UNMIT para levar a cabo interinamente a aplicação da lei até que a força policial nacional esteja totalmente reconstruída» , sustenta.

O secretário-geral da ONU faz ainda notar que «apesar de uma melhoria da situação de segurança em geral no país e outros avanços, Timor-Leste continua a fazer face a enormes desafios» e que «muito permanece ainda por fazer» nas diversas áreas de governação.

Ban Ki-moon propõe de seguida a extensão do mandato da UNMIT «por mais 12 meses na sua actual força e composição».

O documento faz notar que a Assembleia Geral da ONU aprovou a verba de 160,6 milhões de dólares (cerca de 108,7 milhões de euros) para os 12 meses de operação da UNMIT mas, até Setembro de 2007, os países membros da ONU apenas desembolsaram 82,7 milhões de dólares (56 milhões de euros).

Fontes diplomáticas na ONU disseram que o relatório de Ban Ki-moon deverá ser analisado «formalmente» em Fevereiro pelo Conselho de Segurança.

Timor: EUA «fizeram a sua parte» pelos médicos cubanos

Diário Digital / Lusa
24-01-2008 17:07:00

Os Estados Unidos da América «fizeram a sua parte» para resolver a situação dos médicos cubanos que não pretendem voltar a Cuba, afirmou hoje à Agência Lusa fonte diplomática em Díli.

Três elementos da brigada médica cubana em Timor-Leste obtiveram na embaixada norte-americana em Díli documentos que lhes permitem entrar em território norte-americano.

«Se eles ainda continuam em Timor-Leste é apenas por motivos que devem ser procurados junto do Governo timorense», afirmou a mesma fonte diplomática.

Raidén López Carrillo, a mulher Irina Valdés Pérez e Miriela Llanes Martínez obtiveram da embaixada dos Estados Unidos da América autorizações «equiparadas a visto» ao abrigo de um programa chamado «Special Public Benefit Parole».

Esta autorização é concedida «a título apenas provisório» por motivos humanitários ou por relevante interesse público, segundo um Dicionário de Imigração disponível na Internet.

Um outro médico cubano, Alexis Oriol Rodriguez, pediu e aguarda o mesmo tipo de autorização de entrada nos Estados Unidos da América.

Os quatro médicos estão, em qualquer caso, dependentes de uma autorização de saída do país das autoridades timorenses, até porque não possuem os seus passaportes, entregues à sua embaixada desde que aterraram em Díli, há dois anos.

Cuba tem, desde 2005, uma brigada de 227 médicos em Timor-Leste que assegura o funcionamento do sistema de saúde nacional.

O embaixador cubano em Díli, Ramón Hernández Vásquez, questionado pela Lusa na semana passada sobre a situação dos quatro cidadãos, considerou tratar-se de um caso de «imigração económica».

Já esta semana, o Presidente da República, José Ramos-Horta, pronunciou-se, no mesmo sentido, em declarações à Lusa.

«Não estou a gostar nada dessa brincadeira dos nossos amigos americanos», afirmou José Ramos-Horta, para quem a política norte-americana em relação a Cuba «é absurda» e «ditada pelo eleitorado cubano na Flórida».

A Lusa não conseguiu obter, até agora, qualquer esclarecimento oficial do Governo timorense sobre este caso dos médicos cubanos.

Fretilin exige eleições antecipadas

Jornal de Notícias, 25/01/08

O secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, exigiu, ontem, a demissão do primeiro-ministro Xanana Gusmão e a convocação de eleições legislativas antecipadas em Timor-Leste em 2009.

"Temos mantido contactos informais com a AMP", a Aliança para Maioria Parlamentar que apoia o Governo, anunciou Mari Alkatiri numa conferência de imprensa em Díli. O secretário-geral da Fretilin ressalvou tratar-se de contactos "como cidadãos" entre dirigentes da oposição e dos partidos que apoiam o Governo. "Que isto não seja entendido como acordo. Não há acordo. Nem tão-pouco (se entenda) que a Fretilin quer integrar o Governo", esclareceu Mari Alkatiri.

A Fretilin venceu as eleições legislativas de 30 de Junho de 2007, sem maioria absoluta. O chefe de Estado, José Ramos-Horta, indigitou Xanana Gusmão para formar governo com o apoio da AMP, que reúne os outros quatro partidos mais votados.

Mari Alkatiri e o presidente do partido, Francisco Guterres "Lu Olo", recordaram que o seu partido "não reconhece a constitucionalidade" do executivo liderado por Xanana Gusmão. "Não queremos só a estar a criticar. Queremos saídas", declarou Mari Alkatiri.

UNMIT – MEDIA MONITORING - Friday, 25 January 2008

"UNMIT assumes no responsibility for the accuracy of the articles or for the accuracy of their translations. The selection of the articles and their content do not indicate support or endorsement by UNMIT express or implied whatsoever. UNMIT shall not be responsible for any conseque6nce resulting from the publication of, or from the reliance on, such articles and translations."

National Media Reports

TVTL news coverage


Fretilin accuses the Alliance Government of failing to defend the State

President of Fretilin Francisco Guterres Lu-Olo has accused the current government of being irresponsible in defending and empowering institutions of the state.

“Alfredo Reinado is walking freely in the mountains even though he is indicated for crimes against the state.

Security forces could not provide security as each institution is under different directions.

Furthemore, IDPs can not return home as there is no security for them,” said Mr. Lu-Olo on Thursday (24/1) in Hotel Timor, Dili.

Reinado intends to cause a revolution

Judge Ivo Rosa of the Dili district Court said the military uniforms and weapons used by Alfredo Reinado and his groups in a video recording shown by the Public Prosecution shows he wants to revolt against the state.

Paulo Remeidos, legal advisor for Reinado said rejects the video recording, as it does not fit with the facts and has no relation to the allegations against his client.

However, Prosecutor Felismino Cardoso said the video recording does contain facts relevant to the allegation, especially in relation to military uniforms and weapons used by Reinado and his group.

RTL news coverage

The American Embassy in Timor-Leste launches a new assistance package for Timor-Leste to respond the consequences of 2006 crisis:

The Ambassador of USA in Timor-Leste, Hans Klemm said the friendship between the US government and Timor-Leste is based on supporting Timor-Leste and strengthening democracy.

Furthermore, Ambassador Klemm said that the US will also support the government of Timor-Leste to provide security for its people.

* * *

US, ready to support the government solving Alfredo’s problem

The United States of America (USA) has signalled its readiness to support the government of Timor-Leste to solve the problems of Alfredo Reinado and the petitioners.

The Ambassador of USA in Timor-Leste, Hans G. Klemm declared that the USA will offer support when needed.

“We will continue to support the President José Ramos-Horta and Prime Minister Xanana Gusmão to continue the process of dialogue to find a good solution for the problems in Timor-Leste,” said Ambassador Klemm on Thursday (24/1) in Pantai Kelapa, Dili. (TP)

The High Level will strengthen security in TL

The High Level Coordination Committee has decided to strengthen security situation in the whole territory of Timor-Leste to increase calm and peace.

“The Trilateral meeting held between us and Prime Minister Xanana Gusmão is to strengthen security in Timor-Leste between Defence Forces of Timor-Leste, the National Police of Timor-Leste, the International Security Forces (ISF) and UNPol and to discuss how to create a secure and stable situation for the people,” said State Secretary of Security Francisco Guterres on Thursday (24/1) in the Government Palace, Dili.

The High Level meeting was also attended by the Special Representative of Secretary-General (SRSG) for Timor-Leste Atul Khare. (TP)

Alfredo’s trial, moved to March 2008

The trial for Alfredo Reinado has been adjourned until March 2008 due to Alfredo Reinado not appearing in court.

During yesterday’s hearing, the Court saw a video with Alfredo Reinado. He is been indicted for his alleged role in the crisis of April and May 2006. (TP and DN)

Alkatiri: dictator Xanana-TL to be a fail state

The Secretary-General of Fretilin Mari Alkatiri has compared Prime Minister Xanana Gusmão’s leadership to that of a dictator and has warned that Timor-Leste will become a failed state.

“Fretilin has called his leadership to come to an end,” said Mr. Alkatiri in the Fretilin press conference on Thursday (24/1) in Hotel Timor, Dili.

Mr. Alkatiri also said that Fretilin has proposed to the Secretary-General of United Nations Ban Ki-Moon during a visit in December that Fretilin should have a high level place in solving the problems of the country.

“Those problems include security, justice, Reinado, the petitioners, IDPs, public administration reform, and the reform and restructure of the F-FDTL and PNTL,” said Mr. Alkatiri. (TP)

LDP, asking PR to dissolve the Task Force

The Progressive Democratic League (LDP) has joined other political parties in asking the Prime Minister José Ramos-Horta to dissolve the current Task Force on Reinado and establish a new one with new and independent members.

The Spokesperson of LDP Hermenegildo Lopes ‘Kupa’ said that the current Task Force is politically influenced.

LDP is asking President Ramos-Horta to dissolve the current one a form a new one with members who are not politically influenced. (TP and DN)

Alfredo’s CD, evidence to make down PM Xanana

Fretilin is now considering a video featuring Reinado, shown in the Dili District Court yesterday, as evidence that will remove the current Government.

Fretilin considers that the allegations contained within the video are the same as those made by Vicente ‘Railos’ against Mari Alkatiri that forced the former Prime Minister to resign from his position in 2006.

“It’s clear that Reinado’s video is evidence for Fretilin, as Railos’ video became evidence to force Alkatiri to resign, both allegations are the same,” said President of Fretilin Francisco Guterres Lu-Olo in Hotel Timor, Dili.

However, Fretilin has expressed concern that the Prosecutor-General Longuinhos Monteiro has ignored Reinado’s allegation for the reason that it is too political.

Mr. Lu-Olo said that when Fretilin was in Government, all NGOs and independent institutions screamed for justice, but when injustice occurs, nobody in the current government says a thing.
(TP)

Ana Pessoa, leaders should have principles of the truth

The Fretilin Member of the National Parliament Ana Pessoa said leaders have to adhere to principles’ of truth to solve the current problems of Timor-Leste.

“The nation’s problems, such as, Reinado and the Petitioners, IDPs and other development problems will be solved positively when all the institutions and leaders of the nation, including Fretilin sit together and find cohesion,” said Ms. Pessoa on Thursday (24/1) in the National Parliament in Dili. (DN)

Tradução:

UNMIT – MONITORIZAÇÃO DOS MEDIA - Sexta-feira, 25 Janeiro 2008

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Relatos dos Media Nacionais


TVTL cobertura de notícias

Fretilin acusa o governo da aliança de falhar na defesa do Estado

O Presidente da Fretilin Francisco Guterres Lu-Olo acusou o governo corrente de ser irresponsável na defesa e suporte das instituições do Estado.

“Alfredo Reinado anda em liberdade nas montanhas mesmo apesat de ter sido acusado de crimes contra o Estado.

As forças de segurança não podem providenciar segurança dado que cada instituição está sob diferentes direcções.

Mais ainda, os deslocados não podem regressar a casa porque não têm segurança,” disse o Sr. Lu-Olo na Quinta-feira (24/1) no Hotel Timor, Dili.

Reinado tem a intenção de fazer uma revolução

O Juiz Ivo Rosa do Tribunal do Distrito de Dili disse que os uniformes militares e as armas usadas por Alfredo Reinado e pelo seu grupo numa gravação video mostrada pelo Ministério Público mostra que ele se quer revoltar contra o Estado.

Paulo Remédos, conselheiro legal de Reinado disse que rejeita a gravação video, dado que não condiz com os factos e não tem relação com as alegações contra o seu cliente.

Contudo, o Procurador Felismino Cardoso disse que a gravação video contém factos relevantes para a alegação, especialmente em relação com os uniformes militares e armas usados por Reinado e pelo seu grupo.

RTL cobertura de notícias

A Embaixada Americana em Timor-Leste lança um novo pacote de assistência paraTimor-Leste responder às consequências da crise de 2006:

O embaixador dos USA em Timor-Leste, Hans Klemm disse que a amizade entre os governos dos USA e de Timor-Leste tem por base apoiar Timor-Leste e reforçar a democracia.

Mais ainda, o Embaixador Klemm disse que os USA também apoiarão o governo de Timor-Leste a providenciar segurança para o seu povo.

* * *

USA pronto a apoiar o governo a resolver o problema de Alfredo

Os Estados Unidos da América (USA) t^^em sinalizado a sua prontidão em apoiar o governo de Timor-Leste a resolver os problemas de Alfredo Reinado e dos peticionários.

O Embaixador dos USA em Timor-Leste, Hans G. Klemm declarou que os USA oferecerão apoio quando for necessário.

“Continuaremos a apoiar o Presidente José Ramos-Horta e o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão para continuarem o processo de diálogo para encontrar uma boa solução para os problemas em Timor-Leste,” disse o Embaixador Klemm na Quinta-feira (24/1) em Pantai Kelapa, Dili. (TP)
O Alto Nível reforçará a segurança em TL


O Comité de Coordenação de Alto Nível decidiu reforçar a situação do sector da segurança em todo o território de Timor-Leste para aumentar a calma e a paz.

“O encontro Trilateral realizado entre nós e o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão é para reforçar a segurança em Timor-Leste entre as Forças de Defesa de Timor-Leste, a Polícia Nacional de Timor-Leste, e as Forças Internacionais de Segurança (ISF) e a UNPol e para discutir como criar uma situação segura e estável para o povo,” disse o Secretário de Estado da Segurança Francisco Guterres na Quinta-feira (24/1) no Pal´´acio do Governo, Dili.

O encontro de Alto Nível foi também atendido pelo Representante Especial do Secretário-Geral (SRSG) para Timor-Leste Atul Khare. (TP)

Julgamento de Alfredo passou para Março de 2008

O julgamento de Alfredo Reinado foi adiado até Março de 2008 por Alfredo Reinado não ter comparecido no tribunal.

Durante a audiência de ontem, o Tribunal viu um video com Alfredo Reinado. Ele foi acusado pelo seu alegado papel na crise de Abril e Maio de 2006. (TP e DN)

Alkatiri: com ditador Xanana-TL será um Estado falhado

O Secretário-Geral da Fretilin Mari Alkatiri comparou a liderança do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão com a de um ditador e avisou que Timor-Leste se pode tornar um Estado falhado.
“A Fretilin pediu que se ponha fim à sua liderança,” disse o Sr. Alkatiri na conferência de imprensa da Fretilin na Quinta-feira (24/1) no Hotel Timor, Dili.


O Sr. Alkatiri disse também que a Fretilin propôs ao Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-Moon durante a sua visita em Dezembro que a Fretilin devia ter um lugar de alto nível na resolução dos problemas do país.

“Esses problemas incluiem a segurança, justiça, Reinado, peticionários, deslocados, reforma da administração pública e a reforma e reestruturação das F-FDTL e PNTL,” disse o Sr. Alkatiri. (TP)

LDP, pede ao PR para dissolver o Grupo de Trabalho

A Liga Progressiva Democrática (LDP) juntou-se a outras forças políticas a pedir ao Primeiro-Ministro José Ramos-Horta para dissolver o corrente Grupo de Trabalho sobre Reinado e para criar uma outra com membros novos e independentes.

O porta-voz da LDP Hermenegildo Lopes ‘Kupa’ disse que o Grupo de Trabalho corrente é politicamente influenciado.

O LDP está a pedir ao Presidente Ramos-Horta para dissolver o corrente e formar um novo com membros que não estejam influenciados políticamente. (TP e DN)

CD de Alfredo, evidência para derrubar o PM Xanana

A Fretilin considera agora que o vídeo de Reinado, mostrado ontem no Tribunal do Distrito de Dili, como evidência que removerá o Governo corrente.

A Fretilin considera que as alegações contidas no video são do mesmo tipo das feitas por Vicente ‘Railos’ contra Mari Alkatiri que forçou o antigo Primeiro-Ministro a resignar do seu cargo em 2006.

“Está claro que o vídeo de Reinado é evidência para a Fretilin, como o vídeo de Railos se tornou evidência para forçar Alkatiri a resignar, ambas as alegações são iguais,” disse o Presidente da Fretilin Francisco Guterres Lu-Olo no Hotel Timor, Dili.

Contudo a Fretilin expressou preocupação que o Procurador-Geral tenha ignorado as alegações de Reinado pela razão de serem demasiado políticas.

O Sr. Lu-Olo disse que quando a Fretilin estava no Governo, todas as ONG's e instituições independentes gritavam por justiça, mas quando ocorrem injustiças, ninguém no governo corrente diz nada.(TP)

Ana Pessoa, líderes devem ter princípios de verdade

A deputada da Fretilin no ParlamentoNacional Ana Pessoa disse que os líderes têm de aderir aos princípios da verdade para resolverem os problemas correntes de Timor-Leste.

“Os problemas da nação, como os de Reinado e peticionários, deslocados e outros problemas de desenvolvimento serão resolvidos positivamente quando as instituições e líderes da nação, incluindo a Fretilin se sentarem juntos para encontrar coesão,” disse a Srª Pessoa na Quinta-feira (24/1) no Parlamento Nacional em Dili. (DN)

PN - AGENDA N.º 55/II

Plenário

REUNIÃO PLENÁRIA DE SEGUNDA-FEIRA
28 DE JANEIRO DE 2008

9H00 ABERTURA

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

1.Informação sobre justificação de faltas do Sr. Deputado José Manuel C.V. Carrascalão;

2. Autorização ao Sr. Deputado Paulo Fátima Martins para prestar depoimento, na qualidade de testemunha, em processo judicial.


10H00 ORDEM DO DIA


1. Eleição de membro efectivo e membro suplente para o Conselho Superior da Magistratura Judicial;


2. Continuação da discussão e votação na especialidade e votação final global do Projecto de Lei n.o 1/II (Regime Jurídico do Financiamento dos Partidos Políticos).

10H45 INTERVALO

11H00 Continuação


12H30 INTERVALO/ALMOÇO


15H00 Continuação


16H15 INTERVALO


16H30 Continuação

18H00 ENCERRAMENTO

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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