quarta-feira, setembro 27, 2006

De um leitor

Mark Aarons nunca entrevistou ninguém a quem ele criticou neste artigo ao passo que John Martinkus procurou factos de ambos os lados mostrando assim ética jornalística. Timor-Leste precisa de jornalistas do calibre do Martinkus. Conheço Martinkus há muitos anos. Sempre foi um jornalista integro e tenho por ele um respeito profundo.

Factos são factos. Não concordo que se diga que "um herói será sempre um herói" . Os seres humanos são vulneráveis as circunstâncias. O herói de ontem pode ser hoje um traidor e vice-versa. O tempo dirá. Ainda que o relatório das Nações Unidas encubra as evidencias sobre os autores internos do golpe de estado, tenho a esperança que a verdade vira a tona. Cada timorense consciente levantar-se-á no momento oportuno.

Aconselho aos que se envolveram directamente no golpe para que não façam mais jogadas pretendendo ser inocentes. Estamos atentos às manobras dos golpistas.

Lequibere

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2 comentários:

Anónimo disse...

Tambem devo dizer que conheço pessoalmente o John Martinkus e francamente digo-lhe que ele é um jornalista sem consequencia na Australia e resto do mundo. Não sei porquê lhe dão tanta importancia aqui em Timor!
Deveriam era analisar mais detalhadamente os artigos de Mark Dood, ouvir o Geoff Thompson ou mesmo a Ana Baker da ABC, esses sim o seu trabalho é feito de tal maneira que pode influenciar qualquer direcção na politica do pais. Agora o Martinkus...não passa de um jornalista de tabloid ...Grandes titulos mas pouco conteudo.

Kuda Tali (Rebo Rebo)

Anónimo disse...

Mark Dood, Geoff Thompson, Ana Baker.
"esses sim o seu trabalho é feito de tal maneira que pode influenciar qualquer direcção na politica do pais"

Influenciar para os interreses de quem? Australia e suas agentes em Timor claro.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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