quarta-feira, setembro 27, 2006

Ministro António Costa inicia quarta-feira visita de três dias

Díli, 26 Set (Lusa) - O ministro de Estado e da Administração Interna d e Portugal, António Costa, chega quarta-feira a Díli para uma visita de três dia s aos militares da GNR e aos polícias portugueses estacionados em Timor-Leste.

António Costa, que tem encontros previstos com o Presidente Xanana Gusm ão, o presidente do Parlamento, Francisco Guterres "Lu-Olo", o primeiro-ministro, José Ramos-Horta, e o seu homólogo Alcino Barris, visitará o quartel da GNR, que mantém 127 militares em Díli.

No encontro com Ramos-Horta, António Costa deverá discutir a possibilid ade de Portugal reforçar o contingente da GNR, duplicando o número de homens, no caso do líder do Governo timorense fizer esse pedido a Portugal, tal como admit iu na semana passada.

Na última sexta-feira, o José Ramos-Horta declarou à Rádio Renascença que, caso as Nações Unidas optem por não enviar soldados para Timor-Leste, o seu Governo poderá pedir a duplicação dos elementos da GNR no país, tendo garantido já o apoio da Austrália a esta pretensão.

O Conselho de Segurança da ONU vai discutir no final de Outubro a situação timorense e nessa altura deverá decidir se envia ou não uma missão militar para o país.

Na sua resolução 1704, aprovada a 25 de Agosto, o Conselho de Segurança estabeleceu uma missão de acompanhamento, a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), por um período inicial de seis meses e que inclui até 16 08 agentes policiais e 34 militares de ligação e administrativos.

A possibilidade de rever o número de militares e a natureza da missão é contemplada no texto da resolução, que pede ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que faça chegar as suas recomendações ao Conselho de Segurança até 25 de Outubro.

O ministro da Administração Interna é a mais alta figura do Estado português a visitar Timor-Leste desde Fevereiro, quando o então Presidente Jorge Sam paio efectuou uma visita oficial àquele país.

Nesta deslocação, em que se faz acompanhar do comandante-geral da GNR, general Mourato Nunes, e do director nacional da PSP, Orlando Romano, o ministro António Costa tem ainda previsto um encontro com a comunidade portuguesa e uma visita à UNMIT, onde se reunirá com o representante especial do secretário-geral da ONU em funções Finn Rieske-Nielsen.

Para o general Mourato Nunes é um regresso a Timor-Leste depois de pouco tempo, já que o comandante-geral da GNR esteve no princípio de Setembro em Díli para uma visita aos 127 homens do sub-agrupamento Alfa que estão no país.

Um responsável do Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE) integra também a delegação de António Costa, no âmbito do apoio de Portugal a Timor-Leste para a organização de eleições.

Além dos 127 militares da GNR, Portugal mantém em Timor-Leste seis agentes da PSP integrados no contingente de cerca de 500 que compõem actualmente a Polícia das Nações Unidas (UNPOL), cujo comissário é o português Antero Lopes, da PSP.

A força da GNR chegou a Díli a 03 de Junho, no âmbito do pedido das autoridades timorenses para o envio de efectivos que ajudassem a restaurar a ordem pública no país devido à crise político-militar desencadeada em Abril passado, que provocou três dezenas de mortos e cerca de 160 mil deslocados.

Os efectivos da GNR passaram a integrar a força policial da ONU nos termos da resolução 1704 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

EL/AR-Lusa/Fim

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1 comentário:

Anónimo disse...

Seja bemvindo Sr Ministro de Portugal para nos ajudar segundo a sua disponibilidade , o que certo actualmente somos escravos da politica suja do Xanana e Ramos Horta incluindo os lideres de milicias da Indonesia , mais uma vez seja bemvindo a TL

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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