segunda-feira, junho 18, 2007

James Dunn on Timor's defence policy

http://jasdunn.bigblog.com.au/post.do?id=149368


East Timor's Defence

Sunday 17 June, 2007 - 18:04 by James Dunn AM in Commentary

The news that East Timor may be considering setting up a composite defence force of some 3000 personnel has aroused a curious, and generally negative reaction here in Australia. Some of the comments border on the absurd – for example, the ridiculing of the size of the force and the need for 'such a small nation' to have a force of this size.

Well, East Timor is not really so small. It is several times the size of Singapore and Brunei, with fishing resources and potential marine exploration sites to protect. For this purpose little Brunei (just over 2,000 sq miles, or one-third the size of ETimor) has a force of some 7,000. And Fiji, which is smaller both in size and population, has a force of of 3,500. The question is not just about the size of the force, but its nature and its purpose. Not least it must be grounded in the constitutional discipline that assures East Timor that it will never again breach that neutrality so essential in a democracy. My view is that a force along the lines of a national guard might be considered – a force designed to support the Timorese people in the event of national disasters, as well as military threats, a force that could support the ongoing task of reconstruction.

Those who feel the East Timorese should be relying on the Australian presence should think again. Our forces may constitute a comforting presence, but this new nation has to have some defence capacity of its own, for it cannot be assumed that East Timor and Australia's national interests will always coincide. Certainly that did not happen in the
past, as we all so well knpw. As for the present, the Australian Government's lack of interest in bringing to justice`those TNI officers responsible for past atrocities is in itself a warning that our perceptions of national interest may not always place East Timor's interests ahead of expediency .

There has been criticism of the perceived need for helicopters, but their presence is of fundamental importance to emergency services, as well as surveillance, in Timor's mountainous terrain. As for plans for a navy, the vessels concerned should, I feel, be fast patrol vessels, rather than corvettes, which are expensive both to purchase and run.

Australia could assist the development of this force, rather than suggest that it is unnecessary. The development of such a force will take time – and money = but military assistance could make it affordable.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
James Dunn sobre a política de defesa de Timor
http://jasdunn.bigblog.com.au/post.do?id=149368


Defesa de Timor-Leste's Defence

Domingo 17 Junho, 2007 - 18:04 Por James Dunn em Comentário AM

A notícia de que Timor-Leste pode estar a considerar montar uma força de defesa composta por cerca de 3000 membros fez levantar uma reacção curiosa e geralmente negativa aqui na Austrália. Alguns dos comentários raiaram o absurdo – por exemplo, o ridicularizar o tamanho da força e a necessidade de 'uma tão pequena nação' ter uma força deste tamanho.

Bem, Timor-Leste na realidade não é tão pequenol. É várias vezes o tamanho de Singapura e do Brunei, que tem recursos pesqueiros e potenciais sítios de exploração marinha a proteger. Para este propósito o pequeno (de apenas 2,000 milhas quadradas, ou um terço do tamanho de Timor-Leste) tem uma força com cerca de 7,000. E as Fiji, que é mais pequena tanto em tamanho como em população, tem uma força de 3,500. A questão não é apenas acerca do tamanho da força, mas a sua natureza e os seus propósitos. Não menos, tem de estar baseado na disciplina constitucional que assegura que Timor-Leste nunca mais quebre essa neutralidade tão essencial numa democracia. A minha opinião é que uma força que siga a linhas de uma guarda nacional pode ser considerada – uma força formatada para apoiar o povo Timorense no evento de desastres nacionais, bem como de ameaças militares, uma força que possa apoiar a tarefa em curso da reconstrução.

Os que sentem que os Timorenses devem apoiar-se na presença Australiana devem pensar outra vez. As nossas forças podem constituir uma presença reconfortante, mas esta nova nação tem de ter capacidade de defesa própria, porque não pode ser assumido que os interesses nacionais de Timor-Leste e da Austrália coincidam sempre. Isto certamente não aconteceu no passado como todos tão bem sabemos. Quanto ao presente, a falta de interesse do Governo Australiano em levar à justiça esses oficiais das TNI responsáveis por atrocidades no passado é em si próprio um aviso de que as nossas percepções de interesse nacional podem nem sempre colocar os interesses de Timor-Leste à frente da conveniência.

Tem havido críticas das necessidades visíveis de helicópteros, mas a sua presença é de importância fundamental para serviços de emergência, bem como para a vigilância, no terreno montanhoso de Timor. Quanto aos planos para uma marinha, os navios em questão , devem, penso, ser navios de patrulha rápidos, mais do que corvetas, que são caras tanta para comprar como para gerir.

A Austrália pode assistir no desenvolvimento desta força, em vez de sugerir que é desnecessária. O desenvolvimento de uma tal força levará tempo – e dinheiro = mas a assistência militar pode torná-la financeiramente possível.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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