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2008-02-11 06:03:48
DILI, East Timor (AP) - Rebel soldiers shot and wounded East Timor President Jose Ramos-Horta and opened fire on the prime minister in coordinated attacks Monday against the leadership of the recently independent nation, officials said.
Xanana Gusmao escaped the attack on his motorcade unhurt.
Army spokesman Maj. Domingos da Camara said notorious rebel leader Alfredo Reinado was killed in the attack against the home of Ramos-Horta, while one of the president's guards also died.
«The state came under attack,» Prime Minister Xanana Gusmao said, declining to elaborate on the incidents. «The attempt to kill the prime minister and president today failed, and only the president was injured.
The attacks plunge the tiny country into fresh uncertainty after the firing of 600 mutinous soldiers in 2006 triggered unrest that killed 37 people, displaced more than 150,000 others and led to the collapse of the government.
Reinado was one of several army commanders who joined the mutiny. While most have returned home, Reinado and an unknown number of armed supporters have remained in hiding, refusing pleas to surrender.
Ramos-Horta was in «stable condition» following the shooting and was being operated on in Australian army hospital, said Gusmao and another East Timorese official.
An East Timor diplomat in Australia, Consul General Abel Guterres, told Sky television that Ramos-Horta's wounds were not life-threatening and that he would be airlifted to Darwin, Australia, for treatment.
Gusmao urged the volatile country to stay calm.
«I also appeal to the people not to spread any false rumors and information,» he said.
Two cars carrying rebel soldiers passed Ramos-Horta's house on the outskirts of the capital, Dili, at around 7 a.m. local time and began shooting, da Camara said. The guards returned fire, he said.
Alfredo Reinado, the former head of the military police, took part in the attack and was killed, said da Camera.
Reinado was due to go on trial in absentia for his alleged role in several deadly shootings between police and military units during the violence in 2006. He was briefly arrested but broke from jail later the same year and has since evaded captured.
Despite the outstanding murder charges, Ramos-Horta had met on several occasions with Reinado since last year to persuade him to give himself up.
The attack on Gusmao's car was led by another of the rebel commanders, Gustao Salsinha, said one of Gusmao's bodyguards, who spoke on condition of anonymity because he was not authorized to address the media.
Australian-led troops restored calm following the 2006 turmoil and peaceful elections were held in which Ramos-Horta was elected president. Low-level violence had continued in the country of 1 million people since then.
Deposed Prime Minister Mari Alkatiri has maintained Ramos-Horta's government was illegitimate. His political party immediately condemned Monday's attacks in a statement released to the media.
East Timor, a former Portuguese colony, gained independence in 2002 after voting to break free from more than two decades of brutal Indonesian occupation in a U.N.-sponsored ballot.
Ramos-Horta and Gusmao, who led the armed struggle against the occupation, have vowed to tackle rampant poverty and restore damaged relations between the country's police and army.
The Brussels-based International Crisis Group warned last month that East Timor risked lapsing back into unrest if lingering resentment following the 2006 violence was not addressed by the government and the United Nations, which is currently policing the nation.
Reinado initially said he supported Ramos-Horta election as president in 2007, but in recent months he had become increasingly critical of Ramos-Horta and Gusmao.
Ramos-Horta shared the 1996 Nobel Peace Prize with countryman Bishop Carlos Belo for leading a nonviolent struggle against the occupation.
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Ramos-Horta wounded in attack on East Timor's leadership
Por Malai Azul 2 à(s) 14:48
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Ramos-Horta ferido em ataque contra a liderança de Timor-Leste
© AP
2008-02-11 06:03:48
DILI, Timor-Leste (AP) - Soldados amotinados balearam e feriram o Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta e abriram fogo contra o primeiro-ministro em ataques coordenados na Segunda-feira contra a liderança da nação recentemente independente, dizem entidades oficiais.
Xanana Gusmão escapou ao ataque, sem ferimentos, à sua caravana.
O porta-voz das forças armadas Maj. Domingos da Camara disse que o famoso líder amotinado Alfredo Reinado foi morto no ataque contra a casa de Ramos-Horta, e que um dos guardas do presidente morreu também.
«O Estado esteve sob ataque,» disse o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, recusando comentar os incidentes. «A tentativa de matar o primeiro-ministro e o presidente hoje falharam, e apenas o presidente foi ferido.
Os ataques mergulharam o pequeno país em nova incerteza depois do despedimento de 600 soldados amotinados em 2006 ter desencadeado o desassossego que matou 37 pessoas, deslocou mais de 150,000 ootras e ter levado ao desmoronamento do governo.
Reinado era um dos vários comandantes das forças armadas que se juntaram ao motim. Enquanto a maioria tinha regressado às suas casas, Reinado e um número desconhecido de apoiantes armados tinha-se mantido escondido, recusando pedidos de rendição.
Ramos-Horta estava em «condição estável» depois do tiroteio e estava a ser operado num hospital militar Australiano, disse Gusmão e uma outra fonte oficial Timorense.
Um diplomata de Timor-Leste na Austrália, o Cônsul Geral Abel Guterres, disse à Sky televisão que os ferimentos de Ramos-Horta não ameaçavam a vida e que ele seria aero-transportado para Darwin, Austrália, para tratamento.
Gusmão urgiu o país volátil a manter-se calmo.
«Apeo ainda às pessoas para não espalharem nenhum rumor e informações falsos,» disse.
Dois carros com os soldados amotinados passaram frente à casa de Ramos-Horta nos subúrbios da capital, Dili, por volta da 7 a.m. e começaram a disparar, disse da Camara. Os guardas responderem ao fogo, disse.
Alfredo Reinado, o antigo chefe da polícia militar, participou no ataque e foi morto, disse da Camera.
Reinado estava previsto ir a julgamento à revelia pelo ser alegado papel em vários tiroteios mortais entre unidades da polícia e militares durante a violência em 2006. Esteve pouco tempo preso mas fugiu da prisão pouco depois e desde então tem fugido à captura.
Apesar das acusações importantes de homicídio, Ramos-Horta encontrou-se várias vezes com Reinado desde o ano passado para o persuadir a entregar-se.
O ataque ao carro de Gusmão foi liderado por outro dos comandantes dos amotinados, Gustão Salsinha, disse um dos guarda-costas de Gusmão, que falou na condição de anonimato porque não estava autorizado a falar com os media.
Tropas lideradas pelos Australianos restauraram a calma depois da confusão de 2006 e realizaram-se eleições pacíficas onde Ramos-Horta foi eleito presidente. Desde então a violência de baixa intensidade tem continuado no país de 1 milhão de habitantes.
O deposto Primeiro-Ministro Mari Alkatiritem mantido que o governo de Ramos-Horta era ilegítimo. O seu partido político condenou imediatamente os ataques de Segunda-feira numa declaração enviada aos media.
Timor-Leste uma antiga colónia Portuguesa, ganhou a independência em 2002 depois de ter votado para se separar de mais de duas décadas de brutal ocupação Indonésia num referendo patrocinado pela ONU.
Ramos-Horta e Gusmão, que liderou a luta armada contra a ocupação, prometeram resolver a pobreza galopante e restaurar as relações feridas entre as forças armadas e a polícia do país.
O International Crisis Group com base em Bruxelas avisou o mês passado que Timor-Leste corria o risco de voltar ao desassossego se o ressentimento continuado depois da violência de 2006 não fosse respondido pelo governo e ONU, que está correntemente a policiar a nação.
Reinado inicialmente disse que apoiava a eleição de Ramos-Horta para presidente em 2007, mas nos meses recentes tinha-se tornado crescentemente crítico de Ramos-Horta e de Gusmão.
Ramos-Horta partilhou o prémio Nobel da Paz de 1996 com o Bispo Carlos Belo por liderar a luta não violenta contra a ocupação.
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