Díli, 20 Jun (Lusa) - Uma manifestação anti-governamental não conseguiu juntar hoje mais de 100 pessoas em Díli, mas foi suficiente para levar o primei ro-ministro a abandonar o Palácio do Governo por uma das saídas laterais para ev itar cruzar-se com os manifestantes.
Concentrados defronte da entrada principal para o pátio interior do Pal ácio do Governo, os cerca de 100 manifestantes alternaram as palavras de ordem c ontra Mari Alkatiri e o seu governo com música tradicional timorense, tendo havi do ainda espaço para a passagem, em quatro ocasiões, de "Grândola, vila morena", de José Afonso.
Em declarações à Lusa e à RTP, o primeiro-ministro Mari Alkatiri classi ficou a iniciativa como "ilegal" por desrespeitar o que está disposto na lei que regulamenta o direito de manifestação.
"A manifestação é ilegal por todas as razões. Primeiro porque o Ministé rio do Interior não foi informado com quatro dias de antecedência, depois porque não houve concertação com a polícia, além disso não está a 100 metros do Paláci o do Governo e, finalmente, está a prolongar-se além das 18 horas", hora limite para manifestações em Timor-Leste, disse.
Augusto Trindade Júnior, um dos responsáveis pela manifestação, organiz ada pelo auto-denominado Fórum Nacional da Juventude, garantiu que os manifestan tes permanecerão no local até à queda de Mari Alkatiri.
Além das palavras de ordem, os manifestantes mantêm no local vários car tazes e panos em que exigem a demissão do governo e felicitam as tropas internac ionais, a Igreja Católica e o presidente timorense, Xanana Gusmão, que hoje comp leta 60 anos.
Efectivos militares australianos foram visíveis na área e zona circunda nte ao longo do dia, não se tendo verificado qualquer incidente.
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EL.
Lusa/Fim
quarta-feira, junho 21, 2006
Manifestação anti-governamental junta menos de 100 pessoas em Díli
Por Malai Azul 2 à(s) 06:01
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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