quarta-feira, junho 21, 2006

Dos leitores

1 - Isto escreveu no Expresso de 17/06/06 o tal de Micael Pereira na peça “O golpe de Rogério Lobato”: “(…) Além de um grupo em Liquiçá (33 homens armados com metralhadoras AK-33) que denunciou na semana passada ter trabalhado debaixo das ordens directas do ex-ministro do Interior (tendo elaborado, entretanto, um relatório com detalhes sobre todos os seus contactos e actividades), o EXPRESSO apurou que ainda sobram pelo menos dois grupos semelhantes em Maliana e em Kotalama, perto de Ermera.

Um deles tem 20 homens e é liderado por um ex-guerrilheiro chamado António Limalima, enquanto o outro é composto por uma equipa de 16 homens coordenada pelo comandante Joaquim Roque. Ambos estão armados com metralhadoras AK-33 e usam fardas da Unidade de Reserva da Polícia, criada em 2004 pelo Governo para combater milícias nas zonas rurais. (…)”


2 - Hoje, 20/06/06, escreve no Diário de Notícias, João Pedro Fonseca, na sua peça “O negociante de café”: “Comandante eu? Não sou comandante de nada, sou comerciante”. O medo está-lhe espelhado nos olhos. E di-lo claramente ao intérprete do DN, “tenho receio de entrevistas, andam a falar no meu nome, mas não sei porquê…”

António Lima-Lima começa por contar que já recebeu um emissário do Presidente Xanana para falar sobre o seu grupo clandestino alegadamente armado por Rogério Lobato.

Não é verdade, não sei onde foram buscar essa informação, não tenho grupo nenhum, não sei de armas”.

Se não tem armas já foi questionado muitas vezes porque já sabe a história, “dizem que são 13 armas, metralhadoras HK”. Explicado que o seu nome foi citado pelo comandante Railós, do outro grupo clandestino de Liquiçá, diz que o conhece mas “não mantenho contactos com ele desde a rede clandestina contra a Indonésia, no mato”. (…)

Afirma que não sai de casa desde os acontecimentos de 28 de Abril. O negócio dos cafés está parado porque desde que começaram a falar no seu nome ficou com receio de circular normalmente (…).

Por várias vezes foi contactado pelo grupo dos peticionários no sentido de se unirem nesta causa pela descoberta da verdade, mas António Lima-Lima tem negado sempre fazer parte de algum grupo militarizado.

O DN confirmou, entretanto, junto do major Alves Tara que têm sido feitos contactos mas disse: “Ainda não conseguimos nada com ele”.

Sem comentários:

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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