segunda-feira, outubro 30, 2006

De um leitor

Os OZ continuam a brincar com o fogo. Enquanto se limitavam a não fazer nada, ainda vá. Mas agora a rapaziada começou a ficar mais nervosa, ao ver o descontentamento cada vez maior em relação a eles, e até já mataram um desgraçado qualquer.

Leiam bem as palavras de TMR. Ele (e outros Timorenses com T grande) começa a ficar cheio com a protecção que Governo e australianos dão ao Reinado, com a passividade em relação a mortes de inocentes e destruição de propriedade, com a continuação dos refugiados a viverem em condições deploráveis e com a arrogância e brutalidade com que os OZ têm tratado o povo, castigando pessoas inocentes em vez de prender os marginais.

A manifestação dos refugiados no aeroporto foi um acto de desespero de quem está farto de ser espezinhado e agredido pelos ocupantes estrangeiros, enquanto o 1º Ministro diz que os australianos estão a fazer um excelente trabalho e devem ficar mais tempo.

A GNR, como sempre chamada em último recurso, salvou os australianos de saírem de lá com uma boas amachucadelas. Mas isto não pode continuar. A GNR não é o anjo da guarda deles, que até mereciam levar umas boas porradas.

Perante tudo isto, TMR e os restantes oficiais das FFDTL não vão ficar de braços cruzados. Eles juraram servir o povo e não podem assistir passivamente a estes tristes acontecimentos, tornando-se assim cúmplices.

O primeiro aviso está dado. Cabe agora às pessoas inteligentes interpretá-lo e arrepiar caminho. Senão o conflito pode entrar numa irreversível espiral de violência mil vezes pior, se as FFDTL reagirem e entrarem também no conflito. Essa hipótese, que não desejo por implicar certamente imensas vítimas, seria o pior pesadelo dos australianos e arrastá-los-ia para um buraco negro de onde só sairiam com pesadíssimos custos materiais e psicológicos, uma espécie de mini-Iraque.

Ainda espero que haja bom-senso, que FFDTL fiquem nos quartéis, que os políticos reflictam seriamente nestas declarações de TMR e que os australianos sejam mandados embora e substituídos por uma força militar da ONU.

H. Correia.
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3 comentários:

Anónimo disse...

Henrique,
Deverias ter cuidado com os rumores e as noticias que chegam ate Portugal. Nao seja mais um a ser usado...es um homem que deveria usar os teus esforcos a tentar vir a Timor...e nao a viver Timor de longe.

Anónimo disse...

H.Correia
Tenha mas e juizo!O que voce e os seus camaradas querem e ver o povo voltar a morrer para voces aparecerem como herois e salvadores que aproveitam tudo quanto existe em nome do povo para o vosso proveito. Voce nao ve que a F-FDTL, incluindo o General TMR ja deixou de ser " o braco armado" do povo; agora a F-FDTL eo TMR pouco mais sao do que "o braco armado" da FRETILIN para eliminar os opositores desta. Todos sabemos que enquanto as Forcas Internacionais, principalmente as australianas e neozelandezas, ca estiverem, voces nao vao conseguir o vosso objectivo. Por isso querem ve-los de partida. Seus amigos da onca!!!!........

Anónimo disse...

Henrique!
Entao o general sem medo TMR porque e que quando teve a oportunidade nao criou estabilidade em Timor e vem agora armar-se em SALVADOR DA PATRIA.
Devia te-lo feito antes do barulho comecar em Abril.
Ele ainda tem mais uma oportunidade. A oportunidade de aprender em situacoes que nao sao as de guerrilha.
Se assim o nao fizer vai ficar conhecido como TAUK MATAN KUAK

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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