segunda-feira, outubro 30, 2006

Anti-Australian sentiment felt in Dili

ABC - Saturday, 28 October , 2006 08:00

Transcript AM Programme
Reporter: Anne Barker

ELIZABETH JACKSON: There's growing antagonism towards Australian forces in East Timor, with the country's own armed forces chief calling for an inquiry into the conduct of Australian soldiers in Dili.

As anti-Australian sentiment continues to grow on the streets, Taur Matan Ruak has accused Australia of taking sides in the political crisis that has plagued Dili for six months now.

And the Brigadier General has attacked Australia's decision to retain control over its own troops in defiance of calls to fall in under the United Nations command.

It's the first time the army chief has spoken publicly since the crisis began.


From Dili Anne Barker reports.

ANNE BARKER: Taur Matan Ruak is a widely respected and colourful character in East Timor. For quarter of a century he led the resistance against Indonesia, fighting alongside hundreds of Falantil guerillas in the mountains outside Dili.

But as head of East Timor's armed forces he and his soldiers have been confined to barracks since April, when the first violence erupted between rival army and police factions, and Australian-led forces arrived in the country.

Now, he's attacked Australia's role in Dili.

(Taur Matan Ruak speaking)

"We have become prisoners in our own country", he says. "We are very concerned with the presence of international forces. Despite the number of troops here they still can't resolve the crisis."

The Brigadier-General has effectively accused Australia of taking sides in the ongoing crisis, and claims Australian soldiers even mistreated him by twice detaining him to check his credentials, even though he had complete freedom of movement. He now wants a full inquiry into Australia's conduct in Dili.

(Taur Matan Ruak speaking)

"In the next few days I will be making a written proposal to call for an investigation", he says.

And he's attacked Australia for refusing to operate under the United Nations' control. The army chief says Dili has become a cowboy city, with too many commanders.

(Taur Matan Ruak speaking)

"In a conflict there should not be two commanders", he says, "one saying go down, the other saying go up. The forces here should have only one command, which is the UN."


Brigadier Mal Rerden is the new commander of Australian forces in East Timor. He has rejected Taur Matan Ruak's allegations and denied Australia has in any way taken political sides.

MAL RERDEN: The Australian forces operating in East Timor have been operating in a completely professional manner from the day they arrived here, and they have been conducting themselves in a totally impartial and neutral way in terms of the way they have been dealing with the people of Timor L'este.

ANNE BARKER: Do you think there are any valid grievances, though, against Australian forces?

MAL RERDEN: No, I don't believe there are. I think there are some rumours out there that people, with whatever motivations, are deciding to put out on the street.

ANNE BARKER: Why is there, then, such strong anti-Australian sentiment that seems to be building at the moment?

MAL RERDEN: I don't think I would characterise it as strong. I think that the sentiment that has being identified in the last day or two is an orchestrated one, and I think it's been developed specifically to target us in a certain way.

I think the question that should be asked is who's doing it, and why are they doing it? Who would benefit from the Australian troops not being in Dili, and who would have the opportunity to carry their own agenda if there wasn't a neutral force here on the ground?

ANNE BARKER: And who do you think that is?

MAL RERDEN: I think there's an element of people who basically have their own agendas, and there are criminal elements who would prefer not to have a neutral professional force on the ground.

ELIZABETH JACKSON: Brigadier Mal Rerden, the new commander of the Australian forces in East Timor, speaking to Anne Barker.

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3 comentários:

Anónimo disse...

ASSUI GO HOME!!!!!!

Anónimo disse...

Tradução:
Sentimento Anti-Australiano sentido em Dili
ABC - Sábado, 28 Outubro , 2006 08:00

Transcrição do Programa AM
Repórter: Anne Barker

ELIZABETH JACKSON: Há um crescente antagonismo em relação às forças Australianas em Timor-Leste, com o próprio chefe das forças armadas do país a pedir um inquérito à conduta dos soldados Australianos em Dili.

Ao mesmo tempo que o sentimento anti-Australiano continua a crescer nas ruas, Taur Matan Ruak acusou a Austrália de tomar partido na crise política que tem invadido Dili já há seis meses.

E o Brigadeiro-General atacou a decisão da Austrália para reter o controlo das suas próprias tropas em desafio a pedidos para as pôr sob o comando da ONU.

É a primeira vez que o chefe das forças armadas falou publicamente desde que a crise começou.

De Dili Anne Barker relata.

ANNE BARKER: Taur Matan Ruak é um muito respeitado e colorido carácter em Timor-Leste. Durante um quarto de século liderou a resistência contra a Indonésia, lutando ao lado de centenas de guerrilheiros da Falantil nas montanhas fora de Dili.

Mas como responsável das forças armadas de Timor-Leste ele e os seus soldados têm estado confinados nos quartéis desde Abril, quando irrompeu a primeira violência entre facções rivais das forças armadas e da polícia, e as forças lideradas pelos Australianos chegaram ao país.

Agora, ele atacou o papel da Austrália em Dili.

(Taur Matan Ruak a falar)

"Tornámo-nos prisioneiros no nosso próprio país ", diz. "Estamos muito preocupados com a presença das forças internacionais. Apesar do número de tropas aqui não conseguem resolver a crise."

O Brigadeiro-General efectivamente acusou a Austrália de tomar partido na crise em curso, e afirma que soldados Australianos até o destrataram duas vezes, detendo-o para verificar as suas credenciais, mesmo apesar de ele ter completa liberdade de movimentos. Agora, quer um inquérito completo à conduta da Austrália em Dili.

(Taur Matan Ruak a falar)

"Nos próximos dias farei uma proposta escrita a pedir uma investigação", diz.

E atacou a Austrália por recusar operar sob o controlo da ONU. O chefe das forças armadas diz que Dili se tornou uma cidade cowboy, com demasiados comandantes.

(Taur Matan Ruak a falar)

"Num conflito não deve dois comandantes", diz, "um a dizer para ir para baixo, o outro a dizer para ir para cima. As forças aqui só devem ter um comando, que é a ONU."

O Brigadeiro Mal Rerden é o novo comandante das forças Australianas em Timor-Leste. Rejeitou as alegações de Taur Matan Ruak e negou que a Austrália tenha de qualquer modo tomado partido em questões políticas.

MAL RERDEN: As forças Australianas a operarem em Timor-Leste têm estado a operar duma maneira completamente profissional desde o dia em que aqui chegaram, e têm-se conduzido dum modo totalmente imparcial e neutro em termos da maneira como têm lidado com as pessoas de Timor-Leste.

ANNE BARKER: Pensa que há queixas válidas contra as forças Australianas?

MAL RERDEN: Não, não acredito que haja. Penso que há alguns rumores que pessoas, com várias motivações, estão a decidir a pôr nas ruas.

ANNE BARKER: Porque é que há, então, tão fortes sentimentos anti-Australianos que parece estarem a ser construídos no momento?

MAL RERDEN: Não penso que os caracterizaria como fortes. Penso que o sentimento que tem estado a ser orquestrado há um ou dois dias, está a ser desenvolvido para nos alvejar numa certa maneira.

Penso que a questão que devia ser posta é quem é que está a fazer isto, e porque é que estão a fazer isto? Quem é que beneficiaria se as tropas Australianas não estivessem em Dili, e quem é que teria a oportunidade para desenvolver a sua própria agenda se não houvesse uma força neutra aqui, no terreno?

ANNE BARKER: E quem é que pensa que é?

MAL RERDEN: Penso que há um elemento de pessoas que basicamente têm as suas próprias agendas, e há elementos criminosos que prefeririam não ter uma força neutra e profissionalno terreno.

ELIZABETH JACKSON: Brigadeiro Mal Rerden, o novo comandante das forças Australianas em Timor-Leste a falar com Anne Barker.

Anónimo disse...

Rai timor para atu bele hetan paz ho estabilidade ba povo timor tomak, boat ida ke povo tomak tenki halo: oho mutin sira iha rai timor laran, ne mak bele hetan paz duradeira ho estabilidade ba povo tomak iha timor lorossae.
selae sira sei estraga povo mate uituan ba uituan to tinan atus ba atu, povo timor kulik metan sei mohu tomak.
sira sei halo hanesan povu Aborizens australianu, mutin sira oho uituan ba uituan to ohin loron, rasa aborizen australia uituan deik ona iha rai australia.
Neduni povo timor tomak hahu ona no neon hamarik anti mutin sira iha ita nian rai timor laran.
Tanba mutin sira mai iha timor oho ona ita nian abo sira barak ona iha tinan atus hat nian laran, neduni ita keta beiktan ona, kaer sira oho fali.

mutin sira uluk oho ita nian abo sira ho kilak maibe ohin loron mutin sira oho ita timor oan ho droga drug. neduni timor oan kaer sira mutin oho fali para sira tauk no aprende.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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