segunda-feira, outubro 30, 2006

Comunicado - PM


REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
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27 Outubro 2006 Para divulgação imediata

Declaração emitida pelo Primeiro-Ministro Dr José Ramos-Horta

“Alcançar paz duradoura e segurança para nós Timorenses é a única coisa que interessa a todos nós – ao Presidente, ao Parlamento Nacional, ao Governo e ao nosso povo. É algo que infelizmente tem consumido todos nós nos meses recentes.

A nossa busca por soluções óptimas continua sem descanso cada dia.

Foi com isto em mente que o Parlamento Nacional de Timor-Leste debateu ontem, e adoptou uma resolução “Sobre o Sistema de Segurança em Timor-Leste”. Saúdo esta contribuição do órgão respeitável.

O Parlamento expressou a sua preferência por uma força de manutenção da paz da ONU que tem sido a posição do Governo. Contudo está também preparado para considerar arranjos sob acordos bilaterais e trilaterais.


A decisão do meu Governo para pedir à Austrália e à Nova Zelândia para manterem os seus contingentes em Timor-Leste como capacetes verdes, tem base nas realidades do arranjo em vigor até à data, e nas adicionais tropas disponíveis para destacamento, e no facto de o Governo estar a negociar um arranjo trilateral com a ONU e a Austrália, que incluirá todos os detalhes necessários de engajamento para clarificar papéis, expectativas e responsabilidades. Isto afectará o comando unificado e coordenado que o Parlamento Nacional parece procurar.

Comuniquei esta decisão à ONU numa carta datada de 18 de Outubro passado, para o Secretário-Geral Kofi Annan.

A decisão desenvolveu-se depois de consultas com o Presidento Xanana Gusmão, o Presidente do Parlamento Lu-Olo, o meu Gabinete, outros actores políticos incluindo o Dr Mari Alkatiri, o Secretário-Geral do partido maioritário, a Fretilin,e o Conselho Supremo para a Defesa e Segurança.

Tomamos essa decisão porque acreditamos que é no melhor interesse da nossa Nação manter o status quo, porque ambas as forças têm estado aqui já há algum tempo e estão agora familiarizadas com Timor-Leste e o seu povo.

A Resolução votada no Parlamento Nacional acredita que a segurança melhoraria se as tropas estivessem sob um comando unificado.

É um facto que os arranjos que propusemos ao Secretário-Geral da ONU nos fornecem mais tropas do que as que estariam disponíveis sob uma missão de manutenção da paz. Sob a proposta militar da ONU só teríamos cerca de 350 tropas, metade dos quais estariam correctamente dirigidas para proteger o pessoal e as instalações da ONU. A outra metade, 170 ou à volta disso, seriam destacados para garantir a segurança do resto do país em oposição às 1000 tropas Australianas e às 110 da Nova Zelândia já aqui. Este número ficará até Dezembro pelo menos se lhes pedirmos. O número mínimo que teremos é do tamanho de um batalhão, de aproximadamente 650.

Tendo tido discussões com o SRSG em exercício, Finn Rieske-Nielsen, o Comissário da UNPOL em exercício, Antero Lopes e o comando das forças internacionais – Brig Gen Slater e Brig Rerden, estou absolutamente confiante que podem e irão trabalhar em coordenação total. Espero que isto acalme quaisquer preocupações que o Parlamento Nacional possa ter quando aprovou a resolução.

Estávamos também atentos ao facto de a ONU estar muito esticada nestes tempos correntes. Quando temos vizinhos regionais que, com o consentimento do Conselho de Segurança, são capazes de fornecer a segurança que pedimos para nos assistirem nos nossos esforços de construção de nação, é lógico e necessário aceitar a generosidade dos vizinhos. Estamos também em discussão com alguns outros países que indicaram a sua vontade para também destacar algumas tropas para servirem em Timor Leste.” – Fim.

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5 comentários:

Anónimo disse...

Rai timor para atu bele hetan paz ho estabilidade ba povo timor tomak, boat ida ke povo tomak tenki halo: oho mutin sira iha rai timor laran, ne mak bele hetan paz duradeira ho estabilidade ba povo tomak iha timor lorossae.
selae sira sei estraga povo mate uituan ba uituan to tinan atus ba atu, povo timor kulik metan sei mohu tomak.
sira sei halo hanesan povu Aborizens australianu, mutin sira oho uituan ba uituan to ohin loron, rasa aborizen australia uituan deik ona iha rai australia.
Neduni povo timor tomak hahu ona no neon hamarik anti mutin sira iha ita nian rai timor laran.
Tanba mutin sira mai iha timor oho ona ita nian abo sira barak ona iha tinan atus hat nian laran, neduni ita keta beiktan ona, kaer sira oho fali.

mutin sira uluk oho ita nian abo sira ho kilak maibe ohin loron mutin sira oho ita timor oan ho droga drug. neduni timor oan kaer sira mutin oho fali para sira tauk no aprende.

duni asu mutin sira sae husi timor lorosae. rai timor la os rai mutin sira nian.

Anónimo disse...

Já chateia estas declarações enfatizadas do Horta e das Couves!
É sempre a mesma coisa e o nobilissimo não passa disto.
Que sono...

Anónimo disse...

E aqui vai a traducao em completo do comentario do tal alkatirista de Terça-feira, Outubro 31, 2006 9:21:52 AM:

"Para Timor poder encontrar a paz e estabilidade para todo o povo, ha uma coisa que o povo tem que fazer: matar os brancos em Timor, so assim se consegue a duradoura paz e estabilidade para todo Timor-Leste.
Senao eles vao matando o povo pouco a pouco nos proximos seculos ate o povo Timorense de pele preta ficar extinto.
Eles vao fazer o mesmo como os aboriginas australianos, os brancos mataram-nos aos poucos ate que hoje a raca aborigina encontra-se em numeros reduzidos na australia.
Por isso mesmo todo o povo de Timor ja comecou a levantar-se contra os brancos em Timor. Porque os brancos vieram para Timor e ja mataram muitos dos nossos avos durante 400 anos, nao podemos continuar a ser parvos e devemos mata-los."

Isto era o que a Fretilin professava em 1975 quando exigia a "independencia imediata". Morte aos brancos e mesticos ate x geracao. Pelos vistos as palavras de ordem da fretilin de 1975 estao a mostrar mais uma vez a sua cara. Ate porque alguns dos principais autores de 1975 ainda se encontram vivos (o trio Mari, Rogerio, Roque). Grande Fretilin agora voltam a usar os mesmo velhos truques do passado para atingirem os seus fins. Promover o racismo contra os brancos, odio, violencia e morte. O Mari bem que tinha dito que haveria "derramamento de sangue se o partido dele perdesse". O que ele queria mesmo dizer era que haveria derramamento de sangue se ele perdesse o poleiro.

Malai Azul se es mesmo malai e branco ve so com quem te misturas. Nao te va sair a lotaria.

"Quem te aviza teu amigo e'"

Anónimo disse...

Como se alguém acreditasse que um Alkatirista escrevesse esse comentário.

Pensam que os timorenses são todos parvos ou quê?

Vigaristas!

Anónimo disse...

Ate agora quem e' que se pronunciou e continua a pronunciar contra a presenca das forcas australianas senao os alkatiristas?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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