28-05-2006 8:46:00
Díli, 28 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Ramos-Horta, considerou hoje que os actuais episódios de violência em Díli se devem à actuação de grupos de marginais.
"A questão agora é de lei e de ordem, são marginais que estão a causar os distúrbios, o que torna a situação mais difícil de controlar por parte do exército," disse Ramos-Horta, falando aos jornalistas no bairro de Becora, na capital timorense.
Ramos-Horta efectuou hoje duas visitas ao bairro, que foi durante o dia alvo de actos de violência, quando grupos de civis armados com armas de fogo, catanas, arcos e flechas e zagaias atacaram diversas residências no local, incendiando diversas casas."
O Presidente da República, Xanana Gusmão, vai hoje encontrar- se com o comandante das forcas australianas em Timor-Leste, para avaliar quais as condições para que a polícia de Díli possa voltar ao trabalho, ao lado das forças australianas," disse o ministro dos Negócios Estrangeiros timorense.
Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade próxima de uma dissolução do parlamento e de demissão do governo, Ramos-Horta preferiu não responder.
Díli vive hoje o quarto dia de violência, com grupos armados a atacar diversos bairros, cujos moradores organizaram também mílicias de defesa, armados com armas tradicionais.Civis armados atacaram hoje de manhã o Bairro Delta-Comoro, na parte oriental da capital timorense, provocando pelo menos dois mortos, segundo os habitantes do bairro.
Os confrontos registam-se também em outros bairros de Díli, nomeadamente Becora e Bairro Pite com a destruição e saque de residências e confrontos entre grupos armados.
RBV Lusa/Fim
domingo, maio 28, 2006
Violência em Díli é obra de marginais, diz Ramos-Horta
Por Malai Azul 2 à(s) 19:18
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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