O Deputado da FRETILIN, José Teixeira, deslocou-se ao Quartel-General da PNTL e prestou declarações, na presença de elementos da UNPOL, que lhe transmitiram que não tinham nenhuma notificação ou mandado judicial do Ministério Público para o interrogar.
O comandante da Unidade de Investigação Nacional, disse também desconhecer porque motivo a Task Force o foi buscar a casa para interrogações, por ordens do inspector Mateus Fernandes, que terá recebido ordens do comandante da PNTL, que recusa dizer que quem "recebeu" ordens para o fazer.
Abuso de poder, provocação, porquê?
ESCÂNDALOSO!
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Confirma-se a perseguição...
Por Malai Azul 2 à(s) 16:28
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Ramos-Horta teve quinta intervenção cirúrgica
Públoco, 20.02.2008
O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, foi ontem submetido na cidade australiana de Darwin à quinta intervenção cirúrgica no espaço de oito dias; e segundo a Lusa não deverá ter alta antes de três semanas, iniciando então um longo período de recuperação, que os médicos já admitiram que possa ser de seis meses.
Entretanto, nem o antigo governador Mário Carrascalão, hoje presidente do Partido Social Democrata (PSD), nem o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, secretário-geral da Fretilin, acharam bem que a perseguição aos rebeldes esteja exclusivamente a cargo de forças timorenses. Uma vez que se trata de pessoas que em 2006 foram saneadas das Forças de Defesa, teme-se que a sua captura pelas mesmas forças possa levar a um aprofundar das clivagens entre cidadãos nacionais. Designadamente entre os que são da parte mais oriental do território (os lorosae) e os que vivem perto da fronteira com a Indonésia (os loromonu).
O conflito de há perto de dois anos faz com que ainda hoje cerca de 100.000 timorenses, um décimo da população total do jovem e frágil país, estejam a viver em acampamentos para desalojados, que podem constituir sempre um grande potencial de revolta, a juntar às muitas fricções existentes entre as diversas forças políticas do país.
Outro aspecto em que nas últimas 48 horas figuras tão diversas como Mário Carrascalão e Alkatiri coincidiram foi nas dúvidas quanto a um alegado ataque ao primeiro-ministro Xanana Gusmão, oficialmente ocorrido perto de uma hora depois de Ramos-Horta ter sido ferido a tiro por um polícia militar. E quando o major rebelde Alfredo Reinado já tinha sido morto há mais de uma hora, na artéria a que premonitoriamente Ramos-Horta dera o nome de Boulevard JF Kennedy.
Não é provável que o Presidente José Ramos--Horta possa ter alta e regressar a Díli antes de meados do mês de Março
Xanana garante que não deixará derrotar o Estado
JN, 20/02/08
O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, garantiu numa mensagem ao país que tudo fará para evitar a queda das instituições do Estado e que não tem medo de deixar o Governo.
Numa mensagem gravada para a televisão timorense, divulgada apenas em tétum, Xanana Gusmão salienta que "o Estado corria o risco de cair" e que não permitiria que isso acontecesse.
"Enquanto vivo, não hei-de permitir. Seja um grupo armado ou um grupo político, eu estou aqui", afirmou.
Xanana Gusmão referiu também que prosseguem as operações para capturar os autores dos ataques do passado dia 11 de Fevereiro, tendo até agora sido detidos quatro suspeitos.
Numa altura em que os boatos correm céleres, seja no sentido de acusarem Xanana de conivência nos ataques a Ramos-Horta, ou sobre a captura de Gastão Sasinha, Timor recebeu o apoio do Parlamento Europeu e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
No terreno estão, entre investigadores de várias origens, elementos do FBI que procuram saber o que se passou, sobretudo porque sucedem-se as informações contraditórias sobre a participação do grupo de Alfredo Reinado.
Entretanto, o ex-ministro dos Recursos Naturais e deputado da Fretilin, José Teixeira, disse que agentes da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) o levaram da sua residência para o quartel-general da Polícia "sem nenhum mandado". "Não tinham mandado nem conseguiram explicar, quando chegámos ao quartel-general, o que pretendiam de mim, para além de dizer que alguém precisava de me fazer umas perguntas porque eu era acusado de conspiração", explicou o ex-ministro.
O secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, afirmou que este episódio "é uma acção de perseguição e intimidação escudada no estado de sítio", decretado na sequência do duplo ataque contra o presidente da República, José Ramos-Horta, e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
Ontem, o ministro português da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou que "há possibilidade" de reforçar o contingente da GNR em Timor-Leste "desde que essa seja a vontade política", acrescentando que "é prematuro estar a falar nesse cenário porque não existe nenhuma ponderação feita sobre o assunto".
Amanhã o Conselho de Segurança das Nações Unidas vai voltar a discutir uma proposta do secretário-geral, Ban Ki-moon, para a prorrogação do mandato da missão da ONU em Timor-Leste, UNMIT, por mais um ano.
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