Monday, April 14, 2008
Home Exorcised as Ramos-Horta Prepares to Return
Lindsay Murdoch in Dili
THE house where East Timor's President, Jose Ramos-Horta, was shot
and seriously wounded has been cleansed of evil spirits in a
centuries-old Timorese ritual before his return to Dili this week.
Mr Ramos-Horta's relatives held the ritual after he decided to defy
security advice and return to the thatched-roof house he built on a
hill overlooking Dili harbour.
The ritual, which involved killing a chicken, allowed the spirit of
the rebel leader, Alfredo Reinado, to leave peacefully. Reinado was
killed during attacks on the house on February 11.
Security officials strongly advised Mr Ramos-Horta not to return to
live in the house, which is in an isolated area. But he insisted,
reluctantly agreeing to increased protection from foreign troops and
Timorese soldiers.
Mr Ramos-Horta's office announced at the weekend he will return on
Thursday to what is expected to be a hero's welcome, before
addressing parliament.
Villagers who live near the house have white-washed trees, rocks and
signposts along the narrow road leading to the house.
They have also spent days filling in potholes by hand, trimming trees
and planting bushes ahead of Mr Ramos-Horta's arrival.
"The villagers are excited about the president's return," said Paulo
Remedios, a presidential adviser who was also Reinado's lawyer.
The Government in Dili has backed the villagers' efforts by bringing
in heavy roadbuilding machinery, which has been working day and night
to repair roads before his arrival.
In Dili, banners over main streets declare "Mr President, Timor prays
and waits for you".
Mr Ramos-Horta has spoken about how emotional it will be to return to
the house where he lay bleeding for more than 30 minutes before help arrived.
"I wouldn't shoot a dog or a pig in that way," he said, recovering at
a private residence in Darwin.
Although still often in pain, Mr Ramos-Horta has made clear in
interviews with the Herald he has no intention of quitting the
presidency and will demand answers to questions about the attacks
which plunged the country of 1 million into renewed crisis.
Fretilin's general secretary, Mari Alkatiri, warned that any further
delay in seeking the truth "risks arousing further instability in our
nation and erodes the goodwill of the international community towards
Timor-Leste".
Thousands of Timorese are expected to be at Dili's airport for Mr
Ramos-Horta's arrival.
domingo, abril 20, 2008
The Sydney Morning Herald
Por Malai Azul 2 à(s) 01:32
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
The Sydney Morning Herald
Segunda-feira, Abril 14, 2008
Casa exorcizada quando Ramos-Horta prepara o regresso
Lindsay Murdoch em Dili
A casa onde o Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, foi baleado e ferido com gravidade foi limpa dos espíritos maus num ritual Timorense velho de séculos antes do seu regresso a Dili esta semana.
Os familiares do Sr Ramos-Horta fizeram o ritual depois dele ter decidido desafiar o aviso da segurança e regressar à casa com telhado de colmo que ele construiu num monte por cima do porto de Dili.
O ritual, que envolveu a morte duma galinha, permitiu que o espírito do líder amotinado, Alfredo Reinado, partir pacíficamente. Reinado foi morto durante ataques na casa em 11 de Fevereiro.
Funcionários da segurança avisaram fortemente o Sr Ramos-Horta a não voltar a viver na casa, que fica numa área isolada. Mas ele insistiu, concordando com relutância em aumentar a protecção das tropas estrangeiras e soldados Timorenses.
O gabinete do Sr Ramos-Horta anunciou no fim-se-semana que ele voltará na Quinta-feira para o que se espera ser uma recepção de herói, antes de se dirigir ao parlamento.
Aldeões que vivem perto da casa pintaram de branco as árvores, pedras e postes ao longo da estrada estreita que leva à casa.
Também passaram dias a taparem buracos à mão, a aparar as árvores e a plantarem arbustos antes da chegada do Sr Ramos-Horta.
"Os aldeões estão excitados com o regresso do presidente," disse Paulo Remédios, um conselheiro presidencial que foi também advogado de Reinado.
O Governo em Dili apoiou os esforços dos aldeões trazendo maquinaria pesada de construção de estradas, que tem estado a trabalhar dia e noite na reparação das estradas antes da sua chegada.
Em Dili, postes na estrada principal dizem "Sr Presidente, Timor reza e espera por si".
O Sr Ramos-Horta falou sobre como será emocionante regressar à casa ode esteve a sangrar mais de 30 minutos antes da ajuda chegar.
"Eu não baleava um cão ou um porco daquele modo," disse ele, a recuperar numa residência particular em Darwin.
Apesar de ter ainda dores muitas vezes, o Sr Ramos-Horta deixou claro nas suas entrevistas ao Herald que não tem intenção de sair da presidência e que exigirá respostas às perguntas acerca dos ataques que mergulharam o país de 1 milhão numa crise renovada.
O secretário-geral da Fretilin Mari Alkatiri, avisou que mais qualquer atraso na procura da verdade "risca criar mais instabilidade na nossa nação e desgasta a boa vontade da comunidade internacional para com Timor-Leste".
Esperam-se milhares de Timorenses no aeroporto de Dili para a chegada do Sr Ramos-Horta.
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