quinta-feira, fevereiro 14, 2008

'We want accountability, not your job'

The Herald Tribune
February 13 2008 at 10:51AM

Dili - East Timor's opposition party Fretilin lashed out at the government on Wednesday for failing to prevent assassination attempts on the president and prime minister earlier this week.

President Jose Ramos-Horta sustained triple gunshot wounds in an attack by rebel soldiers on Monday while Prime Minister Xanana Gusmao escaped an ambush on his motorcade unharmed.

Fretilin ruled the young democracy following its independence in 2002 but elections last year saw a new party created by Gusmao cobble together a coalition with the majority needed to govern.

Fretilin disputed the legality of the new government at the time, saying that as it won the most seats, it should have been permitted to rule. Its members initially boycotted parliament but eventually returned to work.

"This government has no legitimacy and now they have shown that they have no capacity either," former prime minister and party secretary-general Mari Alkatiri said.

"These murder attempts are the result of a lack of capacity of the government to deal with internal security," he said.

"But we are not looking for the PM to resign. We are looking for accountability," Alkatiri told a press briefing.

His party nevertheless wanted the state secretaries for defence and security - Junio Thomas Pinto and Fransisco Guterres - to step down, he said.

The defence and security portfolios are held by Gusmao.

Fretilin's parliamentary leader, Fransisco Branco, called for an independent probe into what happened.

"Fretilin wants the establishment of an independent international investigation commission to probe the (assassination bids)... This commission should not involve countries with troops in East Timor," he said.

East Timor's military chief, Brigadier General Taur Matan Ruak, also called for an international investigation on Tuesday, demanding to know how the rebels had entered the city and approached the residences undetected by thousands of foreign troops in the tiny nation. - Sapa-AFP


TRADUÇÃO:

'Queremos responsabilização, não o vosso cargo'

The Herald Tribune
Fevereiro 13 2008 at 10:51AM

Dili – A Fretilin, o partido na oposição em Timor-Leste criticou na Quarta-feira o governo por ter falhado na prevenção das tentativas de assassínio ao presidente e primeiro-ministro no princípio desta semana.

O Presidente José Ramos-Horta sofreu três ferimentos de balas num ataque por soldados amotinados na Segunda-feira, enquanto o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão escapou ileso numa emboscada à sua caravana.

A Fretilin governou a jovem democracia depois da sua independência em 2002 mas nas eleições do ano passado viu um novo partido criado por Gusmão formar uma coligação com a maioria que precisava para governar.

A Fretilin disputou na altura a legalidade do novo governo, dizendo que como tinha ganho mais lugares lhe devia ter sido dada a possibilidade de governar. Os seus membros inicialmente boicotaram o parlamento mas eventualmente regressaram ao trabalho.

"Este governo não tem legitimidade e agora mostrou que nem tem qualquer capacidade," disse o antigo primeiro-ministro e secretário-geral do partido Mari Alkatiri.

"Estas tentativas de homicídio são o resultado da falta de capacidade do governo para lidar com a segurança interna," disse.

"Mas não estamos à procura que o PM resigne. Estamos à procura de responsabilização," disse Alkatiri numa conferência de imprensa.

Contudo o seu partido quer que os secretaries de estado para a defesa e segurança - Júlio Thomas Pinto e Francisco Guterres – se demitam, disse ele.

As pastas da defesa e segurança estão a cargo de Gusmão.

O líder parlamentar da Fretilin, Francisco Branco, pediu uma investigação independente ao que aconteceu.

"A Fretilin quer a criação duma comissão independente internacional de investigação para investigar as (tentativas de assassínio)... Esta comissão não deve envolver países com tropas em Timor-Leste," disse.

O chefe militar de Timor-Leste, Brigadeiro General Taur Matan Ruak, pediu também uma investigação internacional na Terça-feira, exigindo saber como é que os amotinados entraram na cidade e se aproximaram das residências sem terem sido detectados por milhares de tropas estrangeiras (que estão) na pequena nação. - Sapa-AFP

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:

'Queremos responsabilização, não o vosso cargo'
The Herald Tribune
Fevereiro 13 2008 at 10:51AM

Dili – A Fretilin, o partido na oposição em Timor-Leste criticou na Quarta-feira o governo por ter falhado na prevenção das tentativas de assassínio ao presidente e primeiro-ministro no princípio desta semana.

O Presidente José Ramos-Horta sofreu três ferimentos de balas num ataque por soldados amotinados na Segunda-feira, enquanto o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão escapou ileso numa emboscada à sua caravana.

A Fretilin governou a jovem democracia depois da sua independência em 2002 mas nas eleições do ano passado viu um novo partido criado por Gusmão formar uma coligação com a maioria que precisava para governar.

A Fretilin disputou na altura a legalidade do novo governo, dizendo que como tinha ganho mais lugares lhe devia ter sido dada a possibilidade de governar. Os seus membros inicialmente boicotaram o parlamento mas eventualmente regressaram ao trabalho.

"Este governo não tem legitimidade e agora mostrou que nem tem qualquer capacidade," disse o antigo primeiro-ministro e secretário-geral do partido Mari Alkatiri.

"Estas tentativas de homicídio são o resultado da falta de capacidade do governo para lidar com a segurança interna," disse.

"Mas não estamos à procura que o PM resigne. Estamos à procura de responsabilização," disse Alkatiri numa conferência de imprensa.

Contudo o seu partido quer que os secretaries de estado para a defesa e segurança - Júlio Thomas Pinto e Francisco Guterres – se demitam, disse ele.

As pastas da defesa e segurança estão a cargo de Gusmão.

O líder parlamentar da Fretilin, Francisco Branco, pediu uma investigação independente ao que aconteceu.

"A Fretilin quer a criação duma comissão independente internacional de investigação para investigar as (tentativas de assassínio)... Esta comissão não deve envolver países com tropas em Timor-Leste," disse.

O chefe militar de Timor-Leste, Brigadeiro General Taur Matan Ruak, pediu também uma investigação internacional na Terça-feira, exigindo saber como é que os amotinados entraram na cidade e se aproximaram das residências sem terem sido detectados por milhares de tropas estrangeiras (que estão) na pequena nação. - Sapa-AFP

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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