Díli, 14 Fev (Lusa) - A Fretilin anunciou hoje que vai processar três cidadãos locais por alegadamente distribuírem panfletos em que o partido político é acusado de ter contratado a morte de Ramos Horta e Xanana Gusmão ao grupo de Alfredo Reinado.
"Sabemos e temos provas de que as senhoras Amélia Saldanha e Ana Lourenço Guterres distribuíram os panfletos através da Internet e que o senhor Ricardo Nheu distribuiu os mesmos panfletos à mão", disse Mari Alkatiri, secretário-geral da Fretilin, ao salientar também que "outros nomes irão surgir" e as pessoas processadas pelos advogados que já estão a trabalhar no caso.
"Primeiro nem tínhamos os 10 milhões de dólares (6,8 milhões de euros) para pagar (dos quais 20 por cento teriam sido pagos no acto de contrato) e depois até fomos a única força política a condenar os ataques de segunda-feira contra o Estado, contra duas figuras do Estado e estaremos sempre contra qualquer tentativa que tenha como objectivo ferir os órgãos de soberania", disse Mari Alkatiri.
O responsável salientou que a Fretilin "nunca resolveu problemas com recurso à violência", negou qualquer veracidade das acusações feitas e garantiu que tudo "não passa de mais um boato com objectivos obscuros que pretendem provocar mais instabilidade".
O secretário-geral da Fretilin salientou também que os ataques liderados por Alfredo Reinado na segunda-feira não podem ser vistos como tentativas de homicídio contra Ramos Horta ou Xanana Gusmão mas sim "contra o Presidente da República e contra o primeiro-ministro".
Francisco Guterres "Lu Olo", presidente da Fretilin, disse por sua vez que os boatos sobre o alegado pagamento a Alfredo Reinado, que segundo o partido surgem hoje referidos nas edições dos jornais Sydney Morning Herald, da Austrália, e Jawa Post, da Indonésia, visam "denegrir a imagem do partido e do seu secretário-geral e apenas merecem condenação e repúdio por serem uma mentira fabricada".
A agência Lusa tentou, sem êxito, contactar as pessoas visadas por Mari Alkatiri na conferência de imprensa.
JCS/PRM
Lusa/Fim
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Timor-Leste: Fretilin processa quem distribuiu panfletos acusando-a de ter encomendado morte de Horta e Xanana - Alkatiri
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2 comentários:
Johor Buzz: Rumours of rebel plan in Timor Leste were dismissed
Federal Police Management director Datuk Abdul Razak Bokhari (centre) with the 30 personnel who have returned from Timor Leste in KLIA on Tuesday.
MALAYSIAN peacekeepers stationed in Timor Leste knew that "something big" was being planned by rebels several months prior to Monday's attack on the president and prime minister.
However, it was dismissed as rumours after an intelligence report from Malaysian and other foreign peacekeepers found no evidence to support it.
Superintendent Bahar Nordin Samad, the commanding officer of the Royal Malaysian Police team who was deployed there last year, said the rumours had started since late last year.
"We heard the rebels were planning something big, but we did not know for certain what it was. Initially, it was to happen last December, but nothing happened.
"We then heard the attack would take place last month and again nothing happened," Bahar said after arriving home with 29 team members at the Kuala Lumpur International Airport on Tuesday.
Bahar said the situation in Timor Leste was peaceful prior to their departure.
"We were in Dili, the state capital, a week ago, and there was nothing to indicate that a state of emergency would be declared. We thought there had been progress in the peace process," he said.
Bahar added that the peaceful situation had warranted President Jose Ramos-Horta and Prime Minister Xanana Gusmao to hire locals as their security escorts.
"Previously, the president and prime minister would only employ foreign peacekeepers to escort their motorcade and even have us act as their bodyguards.
"But six months ago they were confident enough to use their own people to provide protection."
Malaysia still has another 28 policemen stationed there under the United Nations Integrated Mission in Timor Leste (UNMIT).
Present at KLIA to receive the team of 12 officers and 18 police personnel was Federal Police Management director Datuk Abdul Razak Bokhari.
Abdul Razak said he was proud of the involvement of the men in Timor Leste, as the team had received several accolades from the police commissioner there for excellent services.
Mmm, disinformation. Vicious, childish, dangerous, destabilising.... whichever side "allegedly" uses it. Don't like a taste of your own medicine do you? So perhaps this blog's masters will think twice in future before posting its distortions of the truth direct from the Fretilin rumour mill.
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