Público, 14.02.2008
O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, refutou ontem no Parlamento as sugestões de que o país po-deria ter feito mais para evitar as aparentes tentativas de assassínio do Presidente e do primeiro-ministro de Timor-Leste, perseguindo o major rebelde Alfredo Reinado ou protegendo aqueles políticos.
"A Força Australiana de Defesa não é responsável pela protecção pessoal" do Presidente Ramos-Horta, acrescentou Rudd, que depois disse ao canal 9 da televisão que as tropas adicionais poderão ficar em Timor durante algum tempo. Camberra terá de ter muita cautela em não retirar um número substancial de militares sem ter a certeza de que a polícia e os soldados locais estarão à altura das circunstâncias.
Em Agosto de 2006, depois de a situação se ter precipitado nas ilhas Salomão e em Timor-Leste, a Austrália determinou que se deveria dotar de mais 2600 soldados, ao longo de 11 anos, para assim poder intervir em mais estados, numa região cada vez mais instável. Para atrair mais recrutas para as suas necessidades geoestratégicas, o Exército admitiu ser menos rigoroso quanto aos problemas de peso do mancebos, às suas tatuagens ou ao facto de já haverem consumido drogas.
O então primeiro-ministro conservador John Howard afirmou ser do
interesse claro dos australianos impedir o surgimento de estados falhados e estarem atentos a todos os problemas da região, fossem eles nas Fiji, no Vanuatu, na Papua-Nova Guiné, nas ilhas Salomão ou em Timor-Leste.
Robert McClelland, actual procurador-geral e nessa altura porta-voz da oposição para as questões da Defesa, declarou que os trabalhistas apoiavam o aumento dos efectivos militares, de modo a que a Austrália possa contribuir melhor para os desafios da segurança regional. Mas a senadora dos Verdes Kerry Nettle comentou que o Governo já estava a gastar mais com a Defesa do que com a Educação. J.H.
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Kevin Rudd refuta críticas
Por Malai Azul 2 à(s) 21:10
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Ai, sim? Não é defesa pessoal nem de merda nenhuma! Australianos para casa JÁ e só fica a GNR que é com quem os timorenses se entendem!!!!
Ai Timor, como te amo e como estou a sofrer...
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