JN, 14/02/08
Investigadores internacionais citados pela Imprensa australiana acreditam que os dois grupos liderados por Alfredo Reinado e Gastão Salsinha pretendiam sequestrar, não assassinar, Ramos-Horta e Xanana Gusmão. O "filme" dos acontecimentos revela que sete homens armados foram à casa de Xanana Gusmão dizendo aos seguranças que não queriam criar problemas mas apenas escoltar o primeiro-ministro.
A situação descontrolou-se porque Xanana estava fora da residência, levando os rebeldes a alterar o plano e a procurar bloquear o regresso do primeiro-ministro a Díli.
O facto de a barragem de fogo contra a coluna de Xanana não ter feito vítimas e ter atingido apenas os pneus da sua viatura é, segundo investigadores australianos, revelador de que o não quereriam matar.
Os investigators acreditam também que o major Alfredo Reinado foi à casa de Ramos-Horta para o raptar, o que não aconteceu porque o presidente estava distante da residência.
A razão para a morte de Alfredo Reinado uma hora antes de Ramos-Horta ter sido alvejado deve-se, segundo esta tese, ao facto de a ausência do presidente ter motivado uma reacção dos seus seguranças contra o grupo atacante. Reinado foi atingido mas os seus homens continuaram à procura de Horta e, perante a morte do seu comandante, resolveram alvejar o presidente fazendo cair o plano inicial de rapto.
NOTA DE RODAPÉ:
Pois, pois.
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Atacantes pretenderiam raptar Horta e Xanana
Por Malai Azul 2 à(s) 21:12
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Malai Azul,
Se parar para pesnar um momento verá que esta justificação tem lógica. Eu próprio, cá de longe, já a tinha congeminado com os dados que havida do problema.
O que
a) não invalida o descuido com que RH cuidava da sua segurança (eu próprio encontrei-o várias vezes no seu passei matinal bem cedo acompanhado de dois seguranças que a única coisa que poderiam segurar era alguém que quisesse atingir o presidente a murro mas não alguém armado de espingardas e bazzokas...)
b) mais grave, não invalida o que se reconheça o pouco cuidado com que era tratada a questão da segurança dos titulares de cargos públicos por quem era responsável último por ela: a ONU e as ISF
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