CNN
updated 9:42 p.m. EST, Wed February 13, 2008
DILI, East Timor (AP) -- Australian troops backed by helicopters hunted Thursday for suspects in the attacks on East Timor's top leaders, as new details emerged on the strike that left the president critically wounded.
Family members of rebel leader Alfredo Reinado mourn over his coffin Thursday in Dili, East Timor.
The operation, which also involved U.N. police officers and armored personnel carriers, took place on the outskirts of Dili and involved troops combing through the jungle searching for suspects, according to an Associated Press reporter at the scene.
U.N. spokesman Alison Cooper confirmed "anti-insurgency" operations had begun.
Meanwhile, in one of the most detailed accounts yet of Monday's assassination attempt, a guard described how he killed fugitive rebel commander Alfredo Reinado before President Jose Ramos-Horta returned from an early morning walk on the beach.
The rebels jumped from two cars, firing machine guns as they stormed the president's compound. "Traitor! Traitor!" they shouted, hunting for the Nobel Peace Prize winner.
"I shouted Alfredo's name and then opened fire at his head with my machine gun because he was wearing a bulletproof vest," the guard told The Associated Press, speaking on condition of anonymity because he is prohibited from talking to the media about the attack.
"I fired many times, I don't know how many times," said the guard, who was back on duty Tuesday in his uniform.
Along with a separate strike against the prime minister an hour later, the events plunged East Timor into fresh crisis just six years after it voted to break free from decades of brutal Indonesian rule.
Doctors on Wednesday said Ramos-Horta -- who won a Nobel Peace Prize for his nonviolent campaign against the 24-year occupation -- was stable and recovering well from gunshot wounds, but remained in "extremely serious" condition at an Australian hospital.
Parliament extended a 48-hour state of emergency by 10 days until February 23 due to concerns about more unrest.
Funerals for the rebels will be held Thursday and plans were under way to issue arrest warrants for 18 suspects in the shootings.
The attack on Ramos-Horta was led by Reinado, who was wanted on murder charges for his role in a 2006 surge of violence that left dozens dead. A raid on his mountain base by Australian troops killed five of his supporters, but Reinado escaped.
Last month, he threatened to march on the capital with his men if the government ignored demands to reinstate hundreds of mutinous soldiers.
"Alfredo Reinado was a traitor and I will gladly go hunt down and fight the others responsible for this attack," said the guard who detailed how he fatally shot the fugitive rebel commander. Two other guards interviewed by the AP on Tuesday corroborated the account.
A friend of Ramos-Horta's who spoke on condition of anonymity because the shooting is under investigation, said Monday's battle raged for around 30 minutes before the president heard shots. Making his way inland, he refused a ride from a passing vehicle and walked up the public road to the house escorted by two bodyguards with pistols, the friend said.
A phone call reporting an exchange of fire came into the nearest police station at 6:59 a.m.; two police units arrived about 15 minutes later.
No U.N. police or foreign troops intervened in the shootout, because Ramos-Horta had said he only wanted protection from Timorese forces, said the U.N.'s deputy country head, Finn Reske-Nielsen.
The shots that hit Ramos-Horta were fired by men laying in wait across from the main entrance to the residence, after Reinado and his bodyguard Leopoldinho da Costa, had been shot dead, the guard said.
During the shooting, an East Timor soldier arrived by car and drove into the line of fire to protect Ramos-Horta, crashing into a signpost and a wooden fence before he too was critically injured.
The attack -- in which rebel forces slipped into the capital, Dili, using cars with government license places -- has raised questions about who was responsible for protecting the president and why more than 2,000 foreign police and soldiers could not prevent it.
Ramos-Horta has proudly called himself a man of the people who never wanted or needed a heavy security detail and has never shied away from taking risks.
He personally intervened in 2006 when rival gangs roamed the streets looting, burning and attacking people with machetes. He has told stories about driving around the capital, day and night, without any protection.
"President Jose Ramos-Horta was found lying on the ground," said U.N. deputy police Chief Hermanprit. Two minutes later he was in an ambulance to the hospital, he said.
NOTA DE RODAPÉ:
Aldrabões do costume insistem que socorreram Ramos-Horta? Se naõ fosse a GNR tinha morrido, caro comandante da UNPOL...
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Australian, U.N. operation begins for suspects in attacks
Por Malai Azul 2 à(s) 19:35
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Operação Australiana, ONU começa pelos suspeitos nos ataques
CNN
Actualizado 9:42 p.m. EST, Quarta-feira Fevereiro 13, 2008
DILI, Timor-Leste (AP) – Tropas Australianas apoiadas por helicópteros andaram na Quinta-feira à procura dos suspeitos dos ataques aos líderes de topo de Timor-Leste, quando emergem novos detalhes do ataque que deixou o presidente seriamente ferido.
Membros da família do líder amotinado Alfredo Reinado choraram sobre o seu caixão na Quinta-feira, em Dili,Timor-Leste.
A operação, que envolveu oficiais da polícia da ONU e carros blindados, ocorreu nos subúrbios de Dili e envolveu tropas que andaram no mato à procura dos suspeitos, de acordo com um repórter da Associated Press no local.
A porta-voz da ONU. Alison Cooper confirmou que tinham começado operações "anti-insurgência".
Entretanto, num dos mais detalhados relatos da tentativa de assassínio de Segunda-feira, um guarda descreveu como matou o comandante amotinado foragido Alfredo Reinado antes do Presidente José Ramos-Horta regressar dum passeio de manhã cedo na praia.
Os amotinados saltaram de dois carros, disparando metralhadoras quando invadiram o complexo do presidente. "Traidor! Traidor!" gritavam, procurando o vencedor do Nobel da Paz.
"Gritei o nome do Alfredo e depois abri fogo contra a sua cabeça com a minha metralhadora porque ele tinha um colete à prova de bala," disse o guarda à Associated Press, falando sob anonimato porque está proibido de falar aos media sobre o ataque.
"Disparei muitas vezes, nem sei quantas vezes," disse o guarda, que estava de volta ao serviço com o seu uniforme na Terça-feira.
Juntamente com um ataque separado contra o primeiro-ministro uma hora depois, os eventos mergulharam Timor-Leste numa nova crise apenas seis anos depois de ter votado separar-se de décadas de brutal governação Indonésia.
Médicos, na Quarta-feira disseram que Ramos-Horta – que ganhou o Nobel da Paz pela sua campanha não violenta contra os 24 anos de ocupação – estava estável e a recuperar bem de feridas de balas, mas que permanecia numa condição "extremamente séria" num hospital Australiano.
O Parlamento prolongou um estado de sítio de 48 horas por dez dias até 23 de Fevereiro devido a preocupações sobre desassossego.
Funerais para os amotinados realizam-se na Quinta-feira e há planos em curso para emitir mandatos de prisão para 18 suspeitos nos tiroteios.
O ataque contra Ramos-Horta foi liderado por Reinado, que era procurado por acusações de homicídio pelo seu papel numa explosão de violência em 2006 que deixou dezenas mortos. Um assalto à sua base na montanha por tropas Australianas mataram cinco dos seus apoiantes, mas Reinado escapou.
No mês passado, ameaçou marchar sobre a capital com os seus homens se o governo ignorasse pedidos para reinstalar centenas de soldados amotinados.
"Alfredo Reinado era um traidor e irei procurá-lo com prazer e lutar contra os outros responsáveis por este ataque," disse o guarda que detalhou como baleou fatalmente o comandante foragido amotinado. Dois outros guardas entrevistados peça AP na Terça-feira corroboraram o relato.
Um amigo de Ramos-Horta que falou sob anonimato porque o tiroteio está sob investigação, disse que a batalha na Segunda-feira durou cerca de 30 minutos antes do presidente ouvir os tiros. De volta a casa, ele recusou uma boleia dum veículo que passava e caminhou pela estrada pública para a casa escoltado por dois guarda-corpos com pistolas, disse o amigo.
Um telefonema noticiou uma troca de tiros para a estação de polícia mais próxima às 6:59 a.m.; duas unidades da polícia chegaram cerca de 15 minutos depois.
Nenhum polícia da ONU ou tropas estrangeiras intervieram no tiroteio, porque Ramos-Horta tinha dito que apenas queria protecção de forças Timorenses, disse o Vice-chefe da ONU no país , Finn Reske-Nielsen.
Os tiros que atingiram Ramos-Horta foram disparados por homens que estavam emboscados à espera frente à entrada principal da residência, depois de Reinado e do seu guarda-costas Leopoldinho da Costa, terem sido mortos a tiro, disse o guarda.
Durante o tiroteio, um soldado de Timor.Leste chegou de carro e guiou para a linha de fogo para proteger Ramos-Horta, chocando com um sinal de trânsito e uma vedação de madeira antes de ficar seriamente ferido.
O ataque – no qual as forças amotinadas se infiltraram na capital, Dili, usando carros com matrículas do governo – tem levantado questões sobre de quem era a responsabilidade pela protecção do presidente e porque é que mais de 2,000 polícias e soldados estrangeiros não o puderam prevenir.
Ramos-Horta que orgulhosamente se chamava a si próprio um homem do povo que nunca quis ou precisou de segurança pesada nunca se esquivou de correr riscos.
Interveio pessoalmente em 2006 quando gangues rivais correram pelas ruas pilhando, queimando e atacando pessoas com catanas. Contou histórias de andar de carro pela capital, dia e noite, sem qualquer protecção.
"O Presidente José Ramos-Horta foi encontrado deitado na terra," disse o vice-chefe da polícia da ONU Chefe Hermanprit. Dois minutos depois estava numa ambulância a caminho do hospital, disse.
NOTA DE RODAPÉ:
Aldrabões do costume insistem que socorreram Ramos-Horta? Se não fosse a GNR tinha morrido, caro comandante da UNPOL...
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