terça-feira, setembro 05, 2006

UN unrealistic about E Timor's troop needs, says Downer

ABC Online
Last Update: Tuesday, September 5, 2006. 11:32am (AEST)

Alexander Downer says Australia wants to keep 650 soldiers in East Timor.


The Federal Government is resisting a push by the United Nations secretariat to significantly reduce the number of Australian troops in East Timor.

Foreign Affairs Minister Alexander Downer has just returned from East Timor, and says he was disturbed by the level of unrest.

Mr Downer says there is struggle within the United Nations over the number of Australian troops that should remain there.

He says the UN only wants 350 Australian troops to stay.

"I don't think that's sufficient," he said.

"I think you have to have soldiers who can go in and sort out the problem and from our point of view, our military [is] looking at keeping around 650 or so soldiers there and then there will be soldiers from other countries, in particular New Zealand."

The Federal Opposition is backing the Government.

Labor leader Kim Beazley says Australian troops should remain until the job is done, even if it means staying beyond East Timor's national election next year.

"And I welcome the fact the Government has now converted to a bit of commonsense on that subject," he said.

"I wouldn't put a limitation on it vis-a-vis the election.

"The only thing I would say about it is this: we should be a willing hand for them until their affairs are settled."

Back to school

Up to 20,000 children in East Timor are returning to school this week, for the first time since the country descended into violence in May.

Most schools in Dili have failed to function for at least two months, and thousands of families are still living in refugee camps.

UNICEF is running a campaign to enrol as many children as possible as the new school year begins this week.

The agency's education head Peter Ninnes says thousands of students have missed out on weeks of school.

"People here still bear a lot of psychological scars from the various bouts of violence that have occurred in the country over the last seven or eight years," he said.

"And when there's some sort of incident of violence then people really do think twice about going out, even during the day."

.

2 comentários:

Anónimo disse...

São uns porreiraços, estes "aussies"!... Dizem, a todos os níveis, que devem ficar "até que o trabalho esteja feito"!...
Só se esquecem é de dizer qual o "trabalho" que vieram fazer e querem fazer.
Até agora e pelo que se viu, fizeram "nadica de nada" de relevante.
Ah!... Esqueci-me e fui injusto: deixaram fugir o "Ranhoso", perdão, o Reinado!

Anónimo disse...

Tradução:
ONU irrealista sobre as necessidades de tropas para Timor-Leste, diz Downer
ABC Online
Última Actualização: Terça-feira, Setembro 5, 2006. 11:32am (AEST)

Alexander Downer diz que a Austrália quer manter 650 soldados em Timor-Leste.


O Governo Federal está a resistir a uma pressão do secretariado da ONU para reduzir significativamente o número de tropas Australianas em Timor-Leste.

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer regressava de Timor-Leste, e diz que estava perturbado pelo nível do desassossego.

Mr Downer diz que há uma luta no seio da ONU sobre o número de tropas Australianas que devem permanecer lá.

Diz que a ONU só quer que fiquem 350 tropas Australianas.

"Não penso que seja suficiente," disse.

"Penso que se tem de ter soldados que possam entrar e resolver problemas e do nosso ponto de vista os nossos militares [estão] a pensar manter cerca de 650 soldados lá e haverá soldados doutros países, em particular da Nova Zelândia."

A oposição Federal apoia o Governo.

O líder do Labor Kim Beazley diz que as tropas Australianas devem permanecer até o trabalho estar feito, mesmo se isso signifique ficar para além das eleições nacionais em Timor-Leste no próximo ano.

"E saúdo o facto do Governo se ter convertido a um pouco de senso comum neste assunto," disse.

"Não poria um limite em relação à eleição.

"A única coisa que direi sobre o assunto é isto: devemos ser uma mão desejosa para eles até as suas questões estarem resolvidas."

De regresso à escola

Mais de 20,000 crianças em Timor-Leste regressaram à escola esta semana, pela primeira vez desde que o país caiu na violência em Maio.

A maioria das escolas em Dili não funcionaram pelo menos dois meses, e milhares de famílias ainda vivem em campos de deslocados.

A UNICEF tem uma campanha para matricular tantas crianças quanto possível quando o novo ano escolar começa esta semana.

O responsável da educação da agência Peter Ninnes diz que milhares de alunos falharam semanas de escola.

"As pessoas ainda carregam muitas feridas psicológicas dos vários choques de violência que tem ocorrido no país nos últimos sete ou oito anos," disse.

"E quando há algum tipo de incidente de violência então as pessoas pensam duas vezes antes de sair, mesmo durante o dia."

.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.