terça-feira, setembro 05, 2006

ETimor PM urges peacekeepers to stay longer

ReliefWeb
Source: Agence France-Presse (AFP)
Date: 04 Sep 2006

DILI, Sept 4, 2006 (AFP) - East Timor Prime Minister Jose Ramos-Horta on Monday pleaded with Australia not to reduce its troop commitment to the tiny state, saying international peacekeepers were needed to enforce security.
"The Australians -- as are the New Zealanders, the Malaysians and the Portuguese -- are very keen to leave as soon as possible," Ramos-Horta said after talks with the foreign ministers of Australia and Indonesia.

"We are the ones to ask them: 'Please, not so fast.' We still need them here."

Speaking after receiving Australia's Alexander Downer, Indonesia's Hassan Wirayuda and East Timor's Jose Luis Guterres, Ramos-Horta's comments came after Canberra's announcement that it would downscale its troop deployment here.

On Sunday, before departing for Dili, Downer said the East Timorese "have to accept responsibility for their own affairs and work to solve their own problems, not expect us and the United Nations to fix up all their problems."

Foreign peacekeepers have been deployed in the East Timorese capital since May, when the city was plagued by deadly clashes following the dismissals of 600 deserting soldiers. Sporadic fresh violence has continued since.

Ramos-Horta said that he had briefed the two foreign ministers about the security conditions as well as the next UN mission and elections scheduled for next year.

The United Nations, which established a larger mission in the country after the unrest, has agreed to the deployment of more than 1,600 international police to East Timor.

Downer and Wirayuda later held separate meetings with East Timorese President Xanana Gusmao. Downer made no comments after those talks.

Earlier in the day, Ramos-Horta expressed optimism that his country could soon overcome its security problems.

He thanked the international peacekeeping forces for "responding promptly to assist us," but made no further allusion to his charges that the foreign forces were also partly to blame for a recent mass jail break in Dili.

The prime minister had said Australia was partly to blame for the breakout that saw rebel leader Major Alfredo Reinado and 56 other inmates escape from Dili's Becora prison on Wednesday.

Reinado, who led the group of deserting troops and was accused of sparking the civil unrest in May, was arrested in July on charges of weapons possession.

The unrest triggered clashes among rival security forces and gang wars on the streets that killed 21 people, and prompted the deployment of the Australian-led international peacekeeping force.

On Sunday, Downer said that Dili could not blame the international peacekeepers for every incident in the country.

The Australian federal police commander in East Timor, Steve Lancaster, told journalists on Monday that although the authorities were calling on Reinado to surrender peacefully, they would not sit around waiting for him.

"We will not just wait for Mr. Reinado to turn himself in," Lancaster said, adding that the Australian police, the UN police and their East Timorese counterparts would use "whatever means" to find him.

UN police released photos of 33 of the escaped prisoners, pledging to recapture all of the fugitives.

Copyright (c) 2006 Agence France-Presse
Received by NewsEdge Insight: 09/04/2006 06:35:20

2 comentários:

Anónimo disse...

RH dá uma no cravo, outra na ferradura.

Depois de se ter queixado da actuação das forças australo-neozelandesas e de ter dito à ONU que preferia uma força militar das Nações Unidas em TL, vem agora pedir que OZ e NZ fiquem.

Tal nem era necessário, pois há um ou dois dias Howard já tinha dito que vão ficar pelo menos mais um ano.

Parece-me, pois, um rebaixamento humilhante de RH, que vem "pedir" algo que o 1º Ministro australiano já havia decidido unilateralmente.

Para além disso, RH ficará numa posição extremamente delicada se quiser protestar novamente contra a actuação dessas forças. Nesse momento, alguém lhe lembrará as palavras que proferiu hoje.

Anónimo disse...

Tradução:
PM de Timor-Leste urge as forças estrangeiras a ficarem mais tempo
ReliefWeb
Fonte: Agence France-Presse (AFP)
Data: 04 Sep 2006

DILI, Set 4, 2006 (AFP) – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta na Segunda-feira pediu à Austrália para não reduzir o seu compromisso de tropas com o pequeno Estado, dizendo que as forças internacionais eram necessárias para reforçar a segurança.
"Os Australianos – como os Neo-zelandeses os Malaios e os Portugueses – estão desejando partir tão cedo quanto possível," disse Ramos-Horta depois de conversas com os ministros dos estrangeiros da Austrália e da Indonésia.

"Somos nós que lhes pedimos: 'Por favor, não tão depressa.' Ainda precisamos deles aqui."

Falando depois de ter recebido Alexander Downer da Austrália, Hassan Wirayuda da Indonésia e José Luís Guterres de Timor-Leste, os comentários de Ramos-Horta vieram depois do anúncio de Canberra de que reduziria o destacamento das suas tropas aqui.

No Domingo, antes de partir para Dili, Downer disse que os Timorenses "têm de aceitar a responsabilidade pelos seus próprios assuntos e trabalhar para solucionar os seus próprios problemas, e não esperar que nós e as Nações Unidas resolvam todos os problemas deles."

Tropas estrangeiras têm estado destacadas na capital Timorense desde Maio, quando a cidade estava atormentada com confrontos mortais no seguimento da demissão de 600 soldados desertores. Violência esporádica e fresca tem continuado desde então.

Ramos-Horta disse que tinha informado os dois ministros dos estrangeiros sobre as condições de segurança bem como sobre a próxima missão da ONU e as eleições previstas para o próximo ano.

AS Nações Unidas, que estabeleceu uma missão maior no país depois do desassossego, concordou no destacamento de mais de 1,600 polícias internacionais para Timor-Leste.

Downer e Wirayuda mais tarde tiveram encontros separados com o Presidente Timorense Xanana Gusmão. Downer não fez comentários depois dessas conversas.

Mais cedo, Ramos-Horta expressou optimismo que o seu país podia em breve ultrapassar os seus problemas de segurança.

Agradeceu às forças internacionais por "responderem prontamente a assistir-nos," mas não fez mais alusões às suas acusações de as forças estrangeiras serem também parcialmente culpadas pela recente fuga em massa da prisão em Dili.

O primeiro-ministro tinha dito que a Austrália era parcialmente culpada pela fuga que viu o líder amotinado Major Alfredo Reinado e 56 outros presos fugirem da prisão de Becora em Dili na Quarta-feira.

Reinado, que liderou o grupo de tropas desertoras e foi acusado de ter desencadeado desassossego civil em Maio, foi preso em Julho com acusações de posse de armas.

O desassossego desencadeou confrontos entre forças de segurança rivais nas ruas que mataram 21 pessoas, e levaram ao destacamento duma força internacional liderada pelos Australianos.

No Domingo, Downer disse que Dili não podia culpar as forças internacionais por cada incidente no país.

O comandante da polícia federal Australiana em Timor-Leste, Steve Lancaster, disse aos jornalistas na Segunda-feira que pesar das autoridades terem apelado a Reinado para se entregar pacificamente, não ficariam sentadas à espera dele.

"Não ficamos simplesmente à espera que Mr. Reinado se entregue," disse Lancaster, acrescentando que a polícia Australiana, a polícia da ONU e os seus colegas Timorenses usariam "qualquer meio " para o encontrar.

A polícia da ONU emitiu fotos de 33 dos presos fugitivos, prometendo apanhar todos os fugitivos.

Copyright (c) 2006 Agence France-Presse
Received by NewsEdge Insight: 09/04/2006 06:35:20

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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