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Camberra considera que o restabelecimento e manutenção da segurança e da ordem em Timor-Leste requerem a presença de mais capacetes azuis do que aqueles que a ONU planeia deixar no país.
05/09/2006
Reportagem de Leticia Amorin, correspondente na Austrália
(09:00) O Conselho de Segurança da ONU aprovou a 25 de Agosto uma resolução na qual é criada a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT, na sigla em inglês), com o objectivo de restabelecer a normalidade no país, com um mandato inicial de seis meses e composta por 1.608 polícias e 34 militares.
O ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, declarou hoje à rádio australiana ABC que o seu país defende a manutenção em Timor-Leste de pelo menos mais 650 militares.
"Creio que necessitamos de soldados que possam actuar e solucionar os problemas. Do nosso ponto de vista, deveríamos manter [em Timor] 650 militares juntamente com os dos outros países", disse Downer.
O ministro disse também que as regras de intervenção da ONU Timor-Leste deveriam ser semelhantes às que têm as forças australianas.
"Não queremos que numa situação de emergência os militares tenham de comunicar com Nova Iorque (onde está a sede da ONU) e pedir aprovação dos funcionários para fazer o que for preciso. Deveriam poder fazer o seu trabalho de forma rápida e eficaz", sublinhou Downer.
O chefe da diplomacia australiana considerou que está bem informado sobre a situação no terreno em Timor-Leste uma vez que ainda segunda-feira participou em Díli numa reunião tripartida com os homólogos indonésio, Hassan Wirayuda, e timorense, José Luis Guterres.
Os três ministros acordaram em cooperar para que Timor-Leste consiga restabelecer a paz e a estabilidade no seu território, bem como cooperar no estabelecimento de relações comerciais e na luta contra ameaças de segurança regionais, como o contrabando e a imigração ilegal.
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terça-feira, setembro 05, 2006
Austrália deixa alerta à ONU
Por Malai Azul 2 à(s) 22:16
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
""Não queremos que numa situação de emergência os militares tenham de comunicar com Nova Iorque (onde está a sede da ONU) e pedir aprovação dos funcionários para fazer o que for preciso. Deveriam poder fazer o seu trabalho de forma rápida e eficaz", sublinhou Downer."
Pelos vistos a comunicação com Camberra é mais difícil do que com N. Iorque, porque as forças australianas não têm sido "rápidas" nem "eficazes"...
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