ABC Local Radio
Tuesday, 5 September , 2006 08:16:00
Reporter: Gillian Bradford
TONY EASTLEY: The Foreign Minister Alexander Downer joins us now on AM. He's just returned from East Timor and he's not overly impressed with what he saw there.
The 57 prisoners who escaped last week are still on the run and may have access to high-powered weapons.
It's one of the reasons Mr Downer says a much bigger military presence will have to remain in the country than even the United Nations has recommended. And of course, on his mind is the shooting in Jordan as well.
With Mr Downer in our Canberra studio is Gillian Bradford.
GILLIAN BRADFORD: Well, Mr Downer, good morning.
ALEXANDER DOWNER: Morning, Gillian.
...
GILLIAN BRADFORD: Now, you have just returned from East Timor, and it's not such a happy picture, the 57 prisoners are still on the run, there are hundreds of police and army guns still unaccounted for, how big a threat is that combination to the stability of the country?
ALEXANDER DOWNER: Well, I think it is a threat. You've got a series of problems in East Timor.
First of all there's still, what you might call 'random violence' there, gangs roaming around.
I mean, while I was there yesterday the Australian Federal Police told me that there were two incidents where gangs were hurling rocks at each other in parts of Dili, we had to go around one part of Dili rather than go through it, which was our original route, because there were gangs hurling rocks there.
They say that is a daily occurrence in Dili. Added to that the 57 who have escaped from prison - leaving aside Major Reinado, the other 56 almost all of whom are in jail for murder - are dangerous people.
And you've got some high velocity automatic military weapons out there in the community, nobody really knows where they are.
The Australian Defence Force have collected, I think, about 1,000 rifles but there are still a lot of other guns out there in East Timor, so I think the situation is still reasonably dangerous there.
GILLIAN BRADFORD: And what are the chances of recapturing these 57, if for a week the Army and police haven't been able to track them down?
ALEXANDER DOWNER: It's quite worrying, they're hard obviously to recapture, they can spread though the hills, and it's difficult to find people.
I think they're going to do some publicising of who these people are, and put out photographs and so on, so that the local communities turn them in, because that's probably the only way they're going to catch them.
GILLIAN BRADFORD: Why do you think the UN only advised a force of 350? You yourself say double that, nearly double that is necessary in the country. What do you know that the UN doesn't?
ALEXANDER DOWNER: Well, I don't know what other people know. I mean, I know what I know, I suppose is the best way of putting it.
But I think the idea of having 1,600 police is good. I thought that was ambitious, because it would be hard to get 1,600 international police under blue berets, but they're confident they can do that. And so I think that will be enough police.
But I do think there should be military back-up in case the worst happens, and bearing in mind the sort of things we've just been talking about, you can imagine, look, not that things will go badly wrong, but they could go badly wrong.
Now, all the UN has done is provide for 350 blue-helmeted soldiers... well, their proposal was to have 350 blue-helmeted soldiers who could provide protection for the UN in the event of there being some serious breakdown in security. I don't think that's sufficient.
I think you have to have soldiers who can go in and sort out the problem. And from our point of view, our military are looking at keeping around 650 or so soldiers there, and then there will be soldiers from other countries, in particular New Zealand.
Now, this is unresolved, by the way, because the UN... a lot of people in the secretariat to the UN and some members of the Security Council want the UN proposal to go ahead, and I 'm trying to ensure that this green-helmeted idea with a bigger force is the prevailing view, so we'll have to wait and see.
GILLIAN BRADFORD: You think that's what's needed to do the job properly?
ALEXANDER DOWNER: I do, I do, and I don't think you want a situation where the military in an emergency are trying to get onto New York and get approval from officials in New York to do this, that and the other. I think the military should be able to go and do the job quickly and effectively.
Now, they can do that at the moment under the arrangements we have with the East Timor Government and as I said to Xanana Gusmao and Jose Ramos Horta yesterday, that's the best way, let's keep it that way.
GILLIAN BRADFORD: Mr Downer, thanks for joining AM.
ALEXANDER DOWNER: It's a pleasure.
TONY EASTLEY: And the Foreign Minister Alexander Downer speaking there with Gillian Bradford.
.
terça-feira, setembro 05, 2006
Downer says troops must remain in East Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 20:45
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Tradução:
Downer diz que as tropas devem permanecer em Timor-Leste
ABC Local Radio
Terça-feira, 5 Setembro , 2006 08:16:00
Reporter: Gillian Bradford
TONY EASTLEY: O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer junta-se agora na AM. Acabou de voltar de Timor-Leste e não está muito impressionado com o que lá viu.
Os 57 presoa que fugiram na semana passada ainda estão em fuga e podem ter acesso a armas de grande poder.
É uma das razões porque Mr Downer diz que uma muito maior presença militar terá que permanecer no país ainda mais do que a que a ONU recomendou. E com certeza na sua mente o tiroteio na Jordânia também.
Com Mr Downer no nosso estúdio em Canberra está Gillian Bradford.
GILLIAN BRADFORD: Bem, Mr Downer, bom dia.
ALEXANDER DOWNER: Bom dia, Gillian.
...
GILLIAN BRADFORD: Agora, acabou de voltar de Timor-Leste, e o quadro não é bonito, os 57 presos estão ainda em fuga, há centenas de armas da polícia e das forças armadas ainda não encontradas, quão grande é esta combinação uma ameaça para a estabilidade do país?
ALEXANDER DOWNER: Bem, penso que é uma ameaça. Temos uma série de problemas em Timor-Leste.
Primeiro de tudo há ainda o que se pode chamar de ‘violência aleatória’ lá, os gangs a deambular à volta.
Quero dizer, enquanto estive lá ontem a Polícia Federal Australiana disse-me que houve dois incidentes onde gangs se apedrejavam uns aos outros em zonas de Dili, tivemos de passar à volta duma zona de Dili em vez de a atravessarmos, o que era a nossa rota original, porque lá havia gangs a atirarem pedras lá.
Dizem que isto é uma ocorrência diária em Dili. A acrescentar a isto os 57 que fugiram da prisão – deixando de lado o Major Reinado, os outros 56 quase todos estavam na prisão por assassínio - é gente perigosa.
E há algumas armas automáticas militares de alta velocidade à solta na comunidade, ninguém realmente sabe onde estão.
A Força de Defesa Australiana juntou, penso, cerca de 1,000 espingardas mas há ainda muitas outras espingardas à solta em Timor-Leste, assim penso que a situação é ainda razoavelmente perigosa lá.
GILLIAN BRADFORD: E quais são as possibilidades de recapturar estes 57, se durante uma semana os militares e a polícia não foram capazes de lhes seguir as pistas?
ALEXANDER DOWNER: É bastante preocupante, são obviamente difíceis de recapturar, podem espalhar-se pelas montanhas, é difícil encontrar as pessoas.
Penso que vão publicitar quem é essa gente, e colocarem fotos e etc., para que as comunidades os entreguem, porque é provavelmente a única maneira de os apanhar.
GILLIAN BRADFORD: Porque é que pensa que a ONU só aconselhou uma força de 350? Você próprio diz para as dobrar, que perto do dobro é necessário no país. O que é que sabe que a ONU não sabe?
ALEXANDER DOWNER: Bem, não sei o que outros sabem. Quero dizer, sei o que sei, suponho que é a melhor maneira de responder.
Mas penso que a ideia de ter 1,600 polícias é boa. Pensava que era ambiciosa, porque seria difícil arranjar 1,600 polícias internacionais sob bonés azuis, mas estão confiantes que o conseguem fazer. E assim penso que haverá polícias suficientes.
Mas penso que deve haver apoio militar no caso do pior acontecer e tendo em mente o tipo de coisas de que acabámos de falar, pode imaginar, repare, não que as coisas irão terrivelmente mal, mas podem ir muito mal.
Agora, tudo o que a ONU tem feito é fornecer 350 soldados com capacetes-azuis... bem, a proposta deles era ter 350 soldados com capacetes-azuis que podem dar protecção à ONU no caso de haver sérias rupturas na segurança. Não penso que seja suficiente.
Penso que tem de haver soldados que possam ir e resolver o problema. E do nosso ponto de vista, os nossos militares estão a pensar manter cerca de 650 soldados ou à volta disso lá, e depois haverá soldados doutros países, em particular da Nova Zelândia.
Agora, isto não está resolvido, de certo modo, porque a ONU... muita gente no secretariado da ONU e alguns membros do Conselho de Segurança querem que a proposta da ONU avance, e eu estou a tentar garantir que esta ideia dos capacetes-verdes com uma força maior seja a opinião prevalecente, assim teremos de esperar para ver.
GILLIAN BRADFORD: Pensa que é o que é preciso fazer para fazer o trabalho como deve ser?
ALEXANDER DOWNER: Penso, penso, e não penso que se queira uma situação onde numa emergência os militares tentem apanhar New York e arranjarem aprovação de funcionários em New York para fazer isto, aquilo e aqueloutro. Penso que os militares devem ter a possibilidade de ir e fazerem o trabalho rápida e eficientemente.
Agora, eles podem fazer isso neste momento sob os arranjos que temos com o Governo de Timor-Leste e como disse a Xanana Gusmão e a José Ramos Horta ontem, é a melhor maneira, deixemos as coisas como estão.
GILLIAN BRADFORD: Mr Downer, obrigada por se juntar à AM.
ALEXANDER DOWNER: É um prazer.
TONY EASTLEY: E o Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer falando lá com Gillian Bradford.
I do agree that troops should remain here for longer because now they are the only ones who visit the suppermarkets. The timoreese people had no cash anymore. At least some people still can survive by having them here.Timor-Leste became a land of beggers,
Enviar um comentário