quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Sobre o Relatório da Investigação preliminar da ONU

No seguimento das notícias da LUSA que revelam o conteúdo do Relatório de Investigação preliminar da ONU e datado de dia 12 de Fevereiro, no dia seguinte aos ataques, aparecem na imprensa portuguesa os seguintes títulos:

Reinado terá sido morto depois Horta ser baleado
JN, 21/02/08

ONU confirma ligação de ataques a Ramos-Horta e Xanana Gusmão
DN, 21/02/08

Ataques visavam matar Xanana e Ramos-Horta, diz a ONU
Público, 21.02.2008

À luz das investigações realizadas nos dias seguintes aos ataques, muitos outros factos chegaram a público que contradizem alguns dados deste relatório:

Reinado foi morto depois de Ramos-Horta ser baleado, a suposta intenção dos atacantes afinal era raptar Xanana e Ramos-Horta, enfim... baralha e volta a dar.

A confusão continua a mesma e urge um esclarecimento dos investigadores, nomeadamente da UNPOL sobre o que já foi apurado até à data e que pode ser tornado público.

Senão correm o risco de serem acusados de terem "libertado" este relatório confidencial apenas para distrair a opinião pública de algo que se anda a passar.

Tal como, que grupo de políticos esteve com Reinado na véspera dos ataques e como é que este se dirigiu a casa de Ramos-Horta num dos carros desssas pessoas, porque razão Matan Ruak suspendeu ou cancelou as operações das FDTL na busca dos suspeitos, e outras mais que continuam sem resposta.

2 comentários:

Vítor Ramalho disse...

O imperialismo australiano é o responsável por tudo, aliás é o responsável pela insegurança que se vive em Timor.
Agora chegaram os amigos americanos para os ajudar a compor a historia.

Anónimo disse...

Este último parágrafo em negrito está mal elaborado, porque não se consegue percebe nada.

É possível explicitá-lo melhor?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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