quarta-feira, março 19, 2008

Ramos-Horta com alta hospitalar

TSF
O Presidente timorense teve, esta quarta-feira, alta do hospital onde se encontrava. Na hora da saída, Ramos-Horta ofereceu café timorense ao pessoal do hospital como agradecimento e recordou «todos os pormenores» do momento em que foi alvejado.

( 09:24 / 19 de Março 08 )

O Presidente timorense teve, esta quarta-feira, alta do hospital australiano onde se encontrava, cinco semanas depois de ter sofrido uma tentativa de assassinato, num atentado que visou também o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

Na hora da saída, José Ramos-Horta, despediu-se em lágrimas do pessoal do hospital que o tratou, oferecendo-lhe, como prenda, café timorense e uma fotografia sua com o Papa no Vaticano, em Janeiro passado, antes de receber alta.

Ramos-Horta falou do dia em que foi atacado, afirmando recordar «todos os pormenores do momento em que foi alvejado».

«Lembro-me de entrar numa ambulância muito velha e de não termos médicos. Felizmente a policia portuguesa tinha um médico que veio na nossa ambulância e que me prestou os primeiros socorros», recordou.

José Ramos-Horta lembrou-se ainda do «caminho para o heliporto» e de cair «do assento várias vezes porque não havia cinto de segurança».

«Lembro-me muito bem de, apesar de estar a sangrar, pedir ao motorista para ir devagar, mas ele fez bem em ir depressa, porque para mim era uma questão de minutos. Depois cheguei aqui, fiquei nas vossas mãos e agradeço-vos a todos», rematou o Nobel da Paz.

O Presidente timorense recebeu três impactos de bala, dois nas costas e um no estômago, e foi operado de urgência em Timor-Leste antes de ser transferido para Darwin, onde foi submetido a mais operações e saiu no princípio do mês da unidade de cuidados intensivos.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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