quinta-feira, fevereiro 07, 2008

ETIMOR: Vice Prime Minister denies wrongdoing

Connect Asia (Radio Australia)
06/02/2008

Vice prime minister Jose Luis Gutteres is enroute to Australia to attend a conference on good governance. He denies any wrongdoing and questions Freitlan's motives for raising the allegations.

Presenter - Sen Lam Speaker - Jose Luis Gutteres, Vice Prime Minister East Timor.

Guterres:

Yes I did and the then Prime Minister Dr Ramos Horta agreed to it. And not only that, I consiulted the highest authority in the public service, in the foreign office at that time, Mr (sounds like?) Jean Comora.

Sen Lam:
So in your mind you think your wife was qualified to be counsel (sic)?

Gutteres:
Well you lknow it was a temporary solution it was not a solution that I wanted to. But at that time in the situation of crisis in East Timor, and I had to come back to East Timor to serve the country, therefore the available solution at that time.

Sen Lam:
And indeed as you told our reporter because you had to return to Timor Leste you can't support er afford that return without the usual salary coming from New York. Do you think it is the responsibility of the taxpayer then to support your family who chose to stay in New York rather than return to TL wityh you?

Gutteres:
Well you know the salary that my wife received it's much less than I was receiving at that time. What she got is the equivalent to the same position as - how do you say - someone in the diplomatic staff in the foreign office will earn in a country like New York.

Sen Lam:
What do you say to people who accuse you of nepotism, of appointing your family members to well paying positions?

Gutteres:
Well you know they should have done it at that time. At that time I remember that I was part of the second constitutional government nd the people that I spoke to, I explained the situation and they understood the problem. Right now they are raising the issue, it is politically motivated. A few weeks ago they did it to - they called to dismiss (indistinct) the Prime Minister, and right now it is my turn for them to do something, and I am happy that they couldn't find something in the current administration and they had to go to second constitutional government - that is almost two years ago.

Sen Lam:
And Fretilin of course the opposition, claims that many current members of the East Timorese government are tarnished by unresolved corruption allegations. Do you agree then that those allegations have to be tackled head on?

Gutteres:
I am in favour and the gtovernment continues to be strongly in favour to combat corruption and nepotism. But many times the opposition party they don't have the right data and many of them are allegations. They cannot prove it and they are not willing to prove it in a court. That has a question of principle. The opposition also said that this government is anti-constitutional but they have never been able to use the current institutions to prove they are right or wrong. For example why not go to the constitutional tribunal to prove if they are right or wrong? This is how we do in democracy. And specifiically on my case I am ready to face any commission of enquiry that is established by whoever to prove if I abused the power in that time almost two years ago.

ENDS

Tradução:

TIMOR-LESTE: Vice-Primeiro-Ministro nega ter agido mal

Connect Asia (Radio Australia)06/02/2008

O Vice-primeiro-ministro José Luis Guterres está a caminho da Austrália para participar numa conferência sobre boa governação. Ele nega qualquer má actuação e questiona as motivações das Fretilin ao levantar as alegações.

Apresentador - Sen Lam Speaker - José Luis Guterres, Vice-Primeiro-Ministro de Timor-Leste.

Guterres:

Sim eu fiz isso e o então Primeiro-Ministro Dr Ramos Horta concordou com isso. E não apenas isso, eu consultei a mais alta autoridade no serviço público da altura no gabinete dos estrangeiros, Sr João Câmara.


Sen Lam:Então tem a ideia que a sua mulher estava qualificada para ser conselheira (sic)?


Guterres:Bem como sabe isso foi apenas uma solução temporária não uma solução que eu quisesse. Mas nessa altura na situação de crise em Timor-Leste, e eu tive de voltar para Timor-Leste para servir o país, daí a situação disponível nessa altura.


Sen Lam:E na verdade como disse ao nosso repórter como teve de voltar a Timor-Leste não podia apoiar ou pagar esse regresso sem o salário habitual que vinha de Nova Iorque. Pensa então que é da responsabilidade dos contribuintes apoiar a sua família que optou por ficar em Nova Iorque em vez de voltar consigo para TL ?


Guterres:Bem como sabe o salário da minha mulher era muito menor do que o que eu estava a receber na altura. O que ele obteve é o equivalente à mesma posição como -como dizer- alguém do pessoal diplomático ganha no gabinete dos estrangeiros num país como em Nova Iorque.
Sen Lam:O que diz das pessoas que o acusam de nepotismo, de nomear membros da sua família para posições bem pagas?


Guterres:Sabe bem que tinham que fazer isso nessa altura. Nessa altura lembro que era membro do segundo governo constitucional e as pessoas com quem falei, expliquei a situação e compreenderam o problema. Agora estão a levantar a questão, isso é politicamente motivado. Há algumas semanas atrás fizeram isso para -apelaram à demissão do Primeiro-Ministro, e agora é a minha vez para eles fazerem algo, e estou contente por nada terem encontrado na corrente administração e terem de ir ao segundo governo constitucional - isto é quase há dois anos atrás.

Sen Lam:E obviamente a oposição é a Fretilin, afirma que muitos dos membros do corrente governo Timorense estão manchados por alegações de corrupção não resolvidas. Concorda que essas alegações devem ser resolvidas?

Gutteres:Estou a favor e o governo continua a estar fortemente a favor do combate à corrupção e ao nepotismo. Mas muitas vezes o partido da oposição não tem os registos correctos e muitos são alegações. Não podem provar isso e não querem provar isso em tribunal. Isso é uma questão de princípio. A oposição diz também que este governo é anti-constitucional mas nunca foram capazes de usar as instituições correntes para provar se têm ou não razão. Por exemplo porque é que não vão para o tribunal constitucional provar se têm ou não razão? É isso que fazemos numa democracia. E especificamente no meu caso estou pronto a enfrentar qualquer comissão de inquérito que seja criada seja por quer for para provar se abusei do poder nessa altura quase há dois anos.


FIM

NOTA DE RODAPÉ:

Coitado...

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
TIMOR-LESTE: Vice-Primeiro-Ministro nega ter agido mal
Connect Asia (Radio Australia)
06/02/2008

O Vice-primeiro-ministro José Luis Guterres está a caminho da Austrália para participar numa conferência sobre boa governação. Ele nega qualquer má actuação e questiona as motivações das Fretilin ao levantar as alegações.

Apresentador - Sen Lam Speaker - José Luis Guterres, Vice-Primeiro-Ministro de Timor-Leste.

Guterres:

Sim eu fiz isso e o então Primeiro-Ministro Dr Ramos Horta concordou com isso. E não apenas isso, eu consultei a mais alta autoridade no serviço público da altura no gabinete dos estrangeiros, Sr João Câmara.

Sen Lam:
Então tem a ideia que a sua mulher estava qualificada para ser conselheira (sic)?

Guterres:
Bem como sabe isso foi apenas uma solução temporária não uma solução que eu quisesse. Mas nessa altura na situação de crise em Timor-Leste, e eu tive de voltar para Timor-Leste para servir o país, daí a situação disponível nessa altura.

Sen Lam:
E na verdade como disse ao nosso repórter como teve de voltar a Timor-Leste não podia apoiar ou pagar esse regresso sem o salário habitual que vinha de Nova Iorque. Pensa então que é da responsabilidade dos contribuintes apoiar a sua família que optou por ficar em Nova Iorque em vez de voltar consigo para TL ?

Guterres:
Bem como sabe o salário da minha mulher era muito menor do que o que eu estava a receber na altura. O que ele obteve é o equivalente à mesma posição como -como dizer- alguém do pessoal diplomático ganha no gabinete dos estrangeiros num país como em Nova Iorque.

Sen Lam:
O que diz das pessoas que o acusam de nepotismo, de nomear membros da sua família para posições bem pagas?

Guterres:
Sabe bem que tinham que fazer isso nessa altura. Nessa altura lembro que era membro do segundo governo constitucional e as pessoas com quem falei, expliquei a situação e compreenderam o problema. Agora estão a levantar a questão, isso é politicamente motivado. Há algumas semanas atrás fizeram isso para -apelaram à demissão do Primeiro-Ministro, e agora é a minha vez para eles fazerem algo, e estou contente por nada terem encontrado na corrente administração e terem de ir ao segundo governo constitucional - isto é quase há dois anos atrás.

Sen Lam:
E obviamente a oposição é a Fretilin, afirma que muitos dos membros do corrente governo Timorense estão manchados por alegações de corrupção não resolvidas. Concorda que essas alegações devem ser resolvidas?

Gutteres:
Estou a favor e o governo continua a estar fortemente a favor do combate à corrupção e ao nepotismo. Mas muitas vezes o partido da oposição não tem os registos correctos e muitos são alegações. Não podem provar isso e não querem provar isso em tribunal. Isso é uma questão de princípio. A oposição diz também que este governo é anti-constitucional mas nunca foram capazes de usar as instituições correntes para provar se têm ou não razão. Por exemplo porque é que não vão para o tribunal constitucional provar se têm ou não razão? É isso que fazemos numa democracia. E especificamente no meu caso estou pronto a enfrentar qualquer comissão de inquérito que seja criada seja por quer for para provar se abusei do poder nessa altura quase há dois anos.

FIM

NOTA DE RODAPÉ:

Coitado...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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