Díli, 08 Jun (Lusa) - A GNR vai actuar "de imediato", a pedido da Presi dência da República e do Governo timorenses, numa zona exclusiva de operações, n o bairro de Comoro, na parte ocidental de Díli, anunciou hoje o ministro José Ra mos-Horta.
Em comunicado, o ministro da Defesa e Negócios Estrangeiros timorense r efere que a actuação na "zona exclusiva de operações que cobre a zona da ponte e ribeira de Comoro (...) responde a um apelo feito pelo Presidente da República e Governo Timorenses".
Esta é uma de três decisões reveladas no comunicado que emanaram de um encontro que decorreu hoje de manhã em Díli, presidido por José Ramos-Horta e qu e contou com a presença dos embaixadores e comandantes das forças de Portugal, A ustrália, Nova Zelândia e Malásia.
"O objectivo a longo prazo (e aqui a longo prazo significa dias ou sema nas) é que a GNR opera como uma força de intervenção táctica em toda a cidade de Díli", nota o comunicado, referindo-se a outro dos acordos de hoje.
"Para maximizar a capacidade de intervenção de cada uma das quatro forç as e evitarem-se incidentes, haverá de imediato um processo de conhecimento mútu o no plano táctico-operacional entre as quarto forças", refere ainda.
José Ramos-Horta explica que "nunca esteve em causa o acordo celebrado entre Timor-Leste e Portugal ou entre Timor-Leste e Austrália e Nova Zelândia", que rege a presença das forças destes países em Timor-Leste.
No caso da Malásia, Díli "não tem qualquer acordo formal", tendo as aut oridades malaias e o comandante do contingente daquele país decidido "de imediat o aceitar a cooperação no plano operacional com as outras duas forças, australia na e neozelandesa".
"Em momento algum as partes australiana, neozelandesa ou malaia questio naram a autonomia operacional de cada força", referiu o governante timorense no comunicado.
"Desde o início que o Brigadeiro-General Mick Slater, comandante das fo rças australianas, afirmou que cada uma das forças convidadas pelo governo de Ti mor-Leste para ajudar a restabelecer ordem e segurança internas mantêm e manterã o sempre a sua autonomia operacional", sublinha o chefe da pasta da Defesa timor ense.
O governante timorense agradece ainda a "solidariedade e determinação" dos quatro países em "assegurar ordem e segurança para o povo timorense".
Fonte próxima do governo timorense explicou à agência Lusa que, no âmbi to deste acordo, a GNR "só poderá actuar em áreas de intervenção fora do seu per ímetro prioritário no caso de ser chamada a fazê-lo" pelas forças australianas o u neozelandesas.
Ou seja, "não poderá ser chamada a fazê-lo por cidadãos que sintam nece ssidade de pedir ajuda", frisou a fonte.
Este quadro, explicou a mesma fonte, "poderá durar cerca de uma semana" , até que as forças policiais presentes em Díli, nomeadamente a GNR, "estejam em condições de operacionalidade total".
Nessa altura, concluiu, as forças militares "deverão entregar a respons abilidade pelo policiamento à GNR".
ASP.
Lusa/Fim
quinta-feira, junho 08, 2006
GNR vai actuar em "zona exclusiva" em Comoro, parte ocidental Díli
Por Malai Azul 2 à(s) 18:33
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
No caso da Malásia, Díli "não tem qualquer acordo formal", tendo as aut oridades malaias e o comandante do contingente daquele país decidido "de imediato aceitar a cooperação no plano operacional com as outras duas forças, australia na e neozelandesa".
"Cooperação" tem a certeza Senhor Ministro ou quer dizer que o Comandante da GNR não quer "ccoperar" com o comando australiano?
Será que o seu conceito de "ccoperação" é tão confuso quanto a sua actuação nos últimos dias relativamente ao seu PM?
"a GNR "só poderá actuar em áreas de intervenção fora do seu per ímetro prioritário no caso de ser chamada a fazê-lo" pelas forças australianas o u neozelandesas.
Ou seja, "não poderá ser chamada a fazê-lo por cidadãos que sintam nece ssidade de pedir ajuda", frisou a fonte"
Por outras palavras, A GNR obedece aos australianos, que decidem onde ela deve andar e proibem o povo de a chamar. Freitas do Amaral acabou de engolir as suas próprias palavras.
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