quinta-feira, junho 08, 2006

António Costa desmente ordem de acantonamento da GNR

Lisboa, 08 Jun (Lusa) - O ministro da Administração Interna, António Co sta, desmentiu hoje que tenha sido dada ordem de acantonamento à companhia da GN R enviada para Timor-Leste e desvalorizou um incidente com tropas australianas o corrido quarta-feira em Díli.

"A GNR não está acantonada, não houve instruções nesse sentido", disse António Costa, adiantando que é "natural" que durante a noite as acções de patru lhamento diminuam.

Uma fonte governamental contactada pela Lusa tinha afirmado anteriormen te que o contingente da GNR em Timor-Leste estava confinado ao quartel improvisa do em Díli, com ordens do governo português para não sair devido a um alegado bl oqueio diplomático nas negociações com a Austrália sobre as cadeias de comando.

António Costa sublinhou que n Ao foi dada qualquer ordem acantonamento ao contingente da GNR, que, disse, está a cumprir a sua missão, e desvalorizou o incidente ocorrido a meio da tarde de quarta-feira (hora local).

O incidente registou-se quando a GNR transportava dois detidos para o n ovo centro de detenção temporária instalado no antigo comando distrital de Díli da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e guardado pelas tropas australianas.

Os militares australianos negaram-se a receber os detidos e ameaçaram d esarmar os efectivos portugueses, questionando a legitimidade da GNR para proced er às detenções.

"O governo português não quer valorizar este incidente. A GNR está em T imor para prestar auxílio aos timorenses e não para ter conflitos com outras for ças no terreno", disse o ministro.
CFF.
Lusa/Cont.

7 comentários:

Anónimo disse...

No http://pantalassa3.blogspot.com/, Rui Meireles

Há por aí umas luminárias que fazem teoria sem conhecer a realidade timorense. E têm esta mania de pensar tudo à moda ocidental. Todos sabemos que Mari tem o cerco montado. Todos sabemos que as razões por detrás disto tudo são relacionadas com ele e com o facto de poucos gostarem da sua forma de actuar e decidir, um pouco autista. Mas agora vir dizer que a Austrália não quer influência sobre Timor e que não fez nada por isso, aproveitando a crise, isso é demais! Nunca viveram as presões dos aussies na pele. É idiota!
Um amigo diz-me: «Seria altura de Portugal propor uma jogada sem limites, um confederação com Timor!»

Anónimo disse...

Espero desta vez ter ficado claro para os mais cépticos (ou ingénuos) quais as verdadeiras intenções da Austrália quanto a Timor. Tinha visto na TV, poucas horas antes, um desertor que ameaça o Estado com total liberdade de movimentos e protecção das forças australianas, bem armado, enquanto que agora os mesmos que protegem esse traidor viram os canos das armas para os portugueses, talvez por eles terem começado a fazer em 2 dias o que os australianos não fizeram em semanas - começar a fazer detenções e impor a ordem pública.

Razão tinha o ministro dos Negócios Estrangeiros português quando recusou a subordinação dos militares portugueses aos australianos. Por isso eu aplaudi essa posição. Acho que ficou agora claro de que lado os australianos estão e quais são os seus planos para Timor. Ameaçam abrir fogo contra forças de um país amigo, se estas se opuserem aos seus desígnios, enquanto por outro lado não dispararam um único tiro desde que chegaram a Dili, para evitar as pilhagens, os incêndios ou as mortes. E a recepção eufórica que o povo dedicou aos portugueses também terá contribuido para a atitude desesperada dos australianos, mais própria de uma quadrilha de salteadores do que de militares disciplinados "de elite". Dir-se-ia que estão a ficar parecidos com os marginais que estão protegendo.

Aguardo com ansiedade qual a reacção de Xanana Gusmão e Ramos Horta, especialmente este, que tem sido tão simpático com os australianos nos últimos dias. Quero ver até que ponto têm um resto de orgulho e dignidade. Até que ponto é que deixam que uns badamecos armados mandem no seu país, só porque falam Inglês. Dessa reacção vai depender muita coisa daqui para a frente.

O Estado português ameaça retirar a GNR e com razão. Se foi para isso que pediram ajuda a Portugal, então poderíamos ter poupado uns milhõezitos e eles nem chegavam a sair daqui. Portugal não é um país rico e não admite brincadeiras deste tipo. Timor-Leste arrisca-se a perder um amigo, um aliado e então restar-lhe-á a alternativa de se entregar definitivamente nos braços do seu novo colonialista de expressão inglesa.

Anónimo disse...

no noticiario da SicNoticias à meia-noite (lisboa) o luis costa ribas emitiu um directo à frente dos portoes do 'quartel' da GNR. foi relatado que tinham ordens de aí se manterem até nova decisao governamental (portuguesa).
somente à tarde (dili) se esperam novidades uma vez que o governo e responsaveis da defesa timorense se encontram reunidos para resolver a questao.
dúvidas:
1. estava, ou nao estava, demarcado geograficamente nos acordos bilaterais o territorio de acçao de cada força internacional?
2. as competencias de cada força sao ou nao sao distintas, uma vez que uma é policial e a outra(s) militar?
3. é de facto uma questao de 'vazio' tecnico e operacional, ou de incumprimento de um acordo bilateral, neste caso, da australia face ao acordo que assinou com timor?
4. ainda que haja 'vazios' e inclusivamente no campo legal timorense, que direito internacional salvaguarda a imposição de decisao e de ameaça de uma força internacional em missao humanitaria a outra força internacional igualmente em missao humanitaria no pais que as acolhe?
5. por ultimo, o ministro antonio costa esta tambem aqui a tentar 'apagar a lareira com um conta-gotas'?

Anónimo disse...

apenas uns artigos interessantes de interpretaçao dos factos:

"Settle differences without violence, E Timor leaders told"
http://www.theaustralian.news.com.au/story/0,20867,19400713-2702,00.html

"UN call for Dili killings probe"
http://www.theaustralian.news.com.au/story/0,20867,19400716-2702,00.html

"Balibo inquest delayed"
http://www.theaustralian.news.com.au/story/0,20867,19403080-29277,00.html

"Singapore open to request for troops"
http://www.theaustralian.news.com.au/story/0,20867,19400720-25377,00.html

Anónimo disse...

Interessante.
Para ler entre uma acusação e outra ao PM timorense

Abordagens de Treinamento Problemáticas no Passado
A maior parte do treinamento da ONU durante a UNMISET foi conduzida por conselheiros de polícia da UNMISET a nível distrital e sub-distrital, com o foco no treinamento de insrutores em campo. Um problema que afecta esta abordagem é comum à maior parte das missões policiais da ONU em todo o mundo: o pessoal da polícia civil da ONU provinha de um vasto leque de países, cada um com uma aderência diferente aos padrões internacionais de policiamento. A sua experiência e, consequentemente, o seu ensino era, pois, não estandardizado, sendo os agentes da PNTL expostos a abordagens diferentes ao policiamento, e nem todas correspondiam ao que era ensinado na Academia, ou aos padrões internacionais. Tinha havido uma recomendação do Ministério do Interior para os agentes da UNPOL fazerem um curso de treinamento de instrutores antes de este programa começar, de modo a uniformizar a administração do curso em todo o país. Como a maior parte da UNPOL era composta por polciais e não instutores, esta acção teria melhorado a administração da treinamento, mas esta recomendação não foi seguida.

Um funcionário da UNOTIL foi extremamente crítico em relação ao apoio que a UNPOL tinha prestado anteriormente:

Acho que a UNPOL não sabia o que tinha de fazer quando estava em Timor-Leste. Aquilo que temos agora é o resultado de uma falta de treinamento. Teria sido melhor ter uma força policial de um país, em vez de uma mistura sem quaisquer membros em comum.

Outros problemas com o treinamento dos recrutas e polícias timorense pela UNPOL incluíram dificuldades de comunicação provocadas por barreiras linguísticas que restringiram a capacidade de as sessões de treinamento serem participativas e inclusivas, em vez de serem administradas como uma palestra. Isto também limitou a interacção entre a polícia da ONU e a de Timor-Leste, e a implementação de cenários de treinamento.

As rotações de seis meses do pessoal da polícia da ONU também dificultaram grandemente o desenvolvimento efetivo ou a implementação de políticas de longo prazo. Para a manutenção da paz esta abordagem talvez seja apropriada, mas para um desenvolvimento institucional teve consequências negativas.

Existe a sensação de que a ONU se encontrava numa crise de gestão sem qualquer plano estratégico coerente de desenvolvimento para a PNTL. O seu principal objectivo era transferir as suas funções para uma força policial de Timor-Leste, sem qualquer plano coerente para estabelecer mecanismos de supervisão e aplicação de medidas disciplinares a polícia. Um diplomata sénior em Timor-Leste comentou: “A maior crítica feita à UNPOL é ter estado aqui quatro ou cinco anos, sendo assim de esperar quatro ou cinco anos de treinamento. Mas ela apenas marcou presença.”

Este diplomata identificou outro problema: “o governo nunca recusa ajuda, por isso há o problema de tentar coordenar toda o treinamento”, e isso combinado com a abordagem passiva da UNPOL levaram a um cenário em que “os seus parceiros não tinham idéia do que fazer”.

Iniciativas Actuais

Reconhecendo a necessidade urgente e contínua de mais treinamento e assistência para a PNTL, uma grande parte do mandato da UNOTIL é na área do apoio e desenvolvimento continuado da polícia timorense. Ao estabelecer a UNOTIL em maio de 2005, o Conselho de Segurança autorizou o emprego de até quarenta conselheiros de treinamento policial, primariamente dirigidos às unidades especializadas da polícia como a Unidade de Patrulhamento de Fronteira e a Unidade de Intervenção Rápida. Também tem sido prestada assistência ao Gabinete de Ética Profissional. Tem sido administrado treinamento e cursos de direitos humanos por estes conselheiros.128 A Unidade de Direitos Humanos da UNOTIL também tem estado a trabalhar em cooperação com o Ministério do Interior para dar treinamento em direitos humanos e o uso da força à polícia nacional, mais recentemente através de um curso de “treinamento de instrutores” e do lançamento de um manual de treinamento em direitos humanos para a polícia em meados de 2005.

O patricínio internacional também desempenha um papel fundamental em Timor-Leste em todas as áreas, principalmente no desenvolvimento do serviço policial. Existe um vasto leque de assistência internacional bilateral à PNTL, incluindo programas de treinamento, bem como apoio para equipamento e infra-estrutura. No apoio internacional, o Canadá e o Japão concederam pequenos subsídios e forneceram equipamento. A Indonésia tem organizado uma série de programas de intercâmbio para agentes da PNTL visitarem e receberem treinamento com a força policial indonésia. Em vários estágios, a Malásia e Portugal também ofereceram treinamento a várias unidades da PNTL. Os Estados Unidos estão a patrocinar treinamento especializado para supervisores e investigadores.

Um dos problemas desta abordagem é o facto de, tal como acontecia com a ONU durante a UNMISET (ver mais acima), o treinamento ser inconsistente nos seus padrões, sendo ensinados os procedimentos nacionais de diversos países. Reconhecendo este problema, o Reino Unido e a Austrália embarcaram num programa conjunto de desenvolvimento para a PNTL concentrando-se em estabelecer padrões internacionais de policiamento a todos os níveis a longo prazo. Quando a UNPOL partir (atualmente agendado para maio de 2006), a iniciativa do Reino Unido-Austrália preencherá o vazio no aconselhamento e treinamento criado pela partida da UNPOL.

Parte do plano conjunto do Reino Unido e da Austrália é integrar procedimentos de operação padronizados em todos os aspectos do treinamento. A primeira fase concentrar-se-á no treinamento de instrutores. Verificando a grande variedade de treinamento da PNTL actualmente em curso, Kevin Raue, líder da equipa da iniciativa Reino Unido-Austrália, admite que o treinamento “de má qualidade” era um problema. Comentou: “Existe um problema de inconsistência no padrão de treinamento. Esse problema ainda não foi resolvido. Há também uma necessidade de evitar duplicação do treinamento e treinamento inapropriado

Anónimo disse...

Opinião: A tradiçao anglo-saxonica de bons guerreiros
A intervenção das tropas australianas no Timor-Leste para ajudar a restabelecer a ordem demonstra o quão preocupado está o Primeiro-Ministro australiano, John Howard com este pequeno país que está na área de influência da Austrália, eis que em 1999, quando da campanha pela independência da Indonésia, as tropas australianas de Howard também intervieram.

Não seria correto imaginar que Howard apreciaria o que está ocorrendo atualmente no Timor, somente para demonstrar a influência de seu país nas questões regionais. Howard, juntamente com o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizu8mi e seu colega da Cokmmonwealth, Tony Blair, hipotecaram seu apoio incondicional a George W. Bush em sua campanha no Iraque o que significa que Howard, Koizumi, Blair e obviamente George W. Bush, compartilham a mesma paixão pela demonstração de força.

John Howard com as participações das tropas australianas no Iraque e no Timor-Leste, está tentando incluir a Austrália na tradição anglo-saxônica de bons guerreiros, pois diferentemente dos britânicos e dos norte-americanos, os australianos não podem se gabar de uma vitória naval no cabo Trafalgaer e também, no caso dos norte-americanos, das vitórias na Segunda Grande Guerra, especialmente contra o Japão em Midway e na Guerra da Coréia.. O Vietnã para os norte-americanos foi apenas um detalhe.

É por esta razão que Howard sugeriu as tropas portuguesas que se submetessem ao comando das tropas australianas, na Força de Paz, no Timor-Leste, pois dividir o comando significa dividir os louros como foi na campanha pela independência.

Howard necessita também, ser um nome conhecido no âmbito internacional, eis que a Austrália está geograficamente isolada; não participa de nenhum bloco econômico. Ser membro da Commonwealth e ter a rainha da Inglaterra como Chefe de Estado, representaria algo se a Austrália pudesse ser membro da União Européia juntamente com o Reino Unido. Infelizmente para Howard seu país está isolado geográfica e politicamente e por essa razão, seu nome não é tão conhecido como Tony Blair ou George Bush, mas isto poderá mudar se houver conflitos no Timor-Leste com mais freqüência.

Jose Schettini, Petrópolis, BRASIL

Anónimo disse...

OS PACOTES DA SALVAÇÃO
Caros Senhores
Pronto eram o que os aussies queriam e algumas forças internas - tal como Judas (lembram-se do Haiti Australiano), voltar tudo à estaca zero:
Os aussies possuem um pacote para a segurança, um pacote para as polícias, um pacote para a agricultura, um pacote para as infraestruturas(agua,electricidade,saneamento,estradas), um pacote para os transportes marítimos, terrestres e aéreos)... um PACOTE para o petroleo e gas, pacote para as alfandegas ... meus senhores anda tudo a dormir, pensavam com o ensino da língua Portuguesa, a formação profissional, as águas de Ataúro, o museu da Resistência, o palácio do Presidente que o investimento estava feito ... caros amigos nós os Portugueses pensamos com a alma e o coração, entre uns fados e uns copos e essa alegria enche-nos o espírito é o nosso principal objectivo, embandeirar em arco ...apesar do esforço militante e sincero que nos move.
Caros senhores os outros países é a geoestratégia internacional e o returno do capital que os move...
Como sabem uma parte da elite timorense estudou e viveu na Austrália, apesar de parte do cultura/miolo ser lusa a casca e educação/vivência é aussie... como sabem o povo cristão- a maioria, vê ainda os mouros como o diabo, a queca fora do matrimónio como um crime, os filhos que daí derivam com o fruto do pecado (é a influência escondida de certa igreja, que não desmonta e esclarece os seus fiéis - porque isso é poder).
E depois, é preciso, paralelamente à criação de um melhor clima de investimento para todos, construir uma nova mentalidade, religiosa, cívica, política e social para Timor mudar - mas ísto é um trabalho espinhoso e muito difícil e muito caro e demorado)... caros amigos depois temos a UN, a construir um estado ... acelerado, temos a UN cheiros de funcionários públicos mercenários do mundo... para ganhar o seu para construir a sua casinha na terra (conheci alguns e algumas)... ou para um bom lugar na sede à UN não trabalha para uma estruturação coerente, mas para uma amalgama de ideias/workpaper (boas/bons por sinal- aqui é que está o gregalo da garrafa, porque não possuem uma função agregadoura, organizacional e estruturante)... depois são os pacotes na gaveta dos aussies (encomenda USA e UK).
Os planos de acção e contingência existem - é normal em gestão estratégica - os países controleiros do mundo não vivem de improviso), vamos ver como isto acaba, depois a gente fala...
Revoltado pelo sofrimento causado às pessoas e impotente perante este mundo da política entre estados anárquica...em que os interesses dos estados trituram as pessoas de forma directa e indirecta - Mas o mundo foi sempre assim e não se consegue mudar, o que é preciso é não facilitar e estarmos sempre muito atentos e bem dispertos...(para que servem os sistemas de recolha e tratamento da informação?... Com a vida das pessoas e de um país não se improvisa ou cede a implusos, por muito boas intenções que os governantes, como pessoas, possuam!...) e preciso, não deixar que os pequenos problemas se transformem em grandes e sangrentos conflitos, mais ainda quando estamos na face do aleitamento e crescimento - é uma lição muito dura e traumatizante ...e espero sinceramente que TODOS se recomponham desta dor ... sem darem o flanco e sem cedências aos pacotes salvadores.
Eu pessoalmente partilho a ideia que a continuação do Alkatiri é a melhor solução política, desde que as forças pacificadoras(?) no terreno trabalhem a situação e convençam os intervenientes em conflito nesse sentido... depois trabalhar afincadamente para as eleições e aí mandará o Povo - tenho a percepção que é o melhor caminho, mas tudo parece que está na mão dos aussies ... foi assim planeado?!...
Meu querido e pobre Povo de Timor Leste - o filme vai começar de novo - e eu estou cansado, também tenho que ter o meu tempo de descanso para me recompor de toda esta violência doentia - Mas tu não podes infelizmente descansar, nem muito menos escolher o menu da refeição - que DEUS te protega mais uma vez.
Aquele abraço
Malai X

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.