O movimento dos peticionários e o lançamento de suspeitas de maior número de mortes em 28 de Abril em Tacitolo.
A onda de boatos para levar a população a fugir de Díli e parar a máquina do Estado.
A violência de gangs nas ruas de Díli para provocar o caos.
O empolgamento da candidatura alternativa do José Luís Guterres, que já davam como vencedora.
As ingerências internas de determinados diplomatas.
A insubordinação do Reinado e companhia.
As declarações de disponibilidade do Ramos-Horta como primeiro-ministro de transição com o apoio dos peticionários, Reinado e Igreja.
A tentativas de afastarem o PR e o PM
As declarações do PM australiano contra Alkatiri.
A manifestação da caravana de 2000 pessoas como grande contestação.
Os títulos e as notícias manipuladores, que referem sempre o governo como acossado, descredibilizado, impopular, etc.
A passividade das tropas australianas e o bloqueio nas negociações com quem quer restabelecer a ordem, como a GNR.
A manipulação das palavras de Hasegawa, de forma a apresentar a investigação da UN, não como um pedido do governo logo após os acontecimentos de 28 de Abril, mas quase como se tratasse de uma investigação ao PM.
E agora a provocação à Fretilin com a esperança que esta reaja para criar conflitos violentos fora de Díli.
O que se segue?
9 comentários:
O que se segue?
Perguntem ao Horta, Ministro da Defesa...
ele Horta sabe tudo, logo terá a resposta a todas as questões... tipo provedor do "arreador", blá, bláblá
Obrigada por este muitíssimo bem feito ponto da situação, Malai Azul. Quanto à provocação contra a Fretilin, o que dizem agora os defensores dos "confrontos étnicos" das "discriminações" e das "rivalidades"? Mantém o que disseram ou já admitem que a questão é política, como aliás sempre foi?
Bem conseguido! O HOrta na verdade tem oy parece ter o monopolio do conhecimento e ser o grande bombeiro, restando saber se bombeiro para apagar fogo ou bombeiro para colocar bom..s.
Mas o tempo encarregar-se-ah de trazer tudo a lume.
Alkatiri had another front: the australian press. Here goes an example:
Alkatiri alleged to have recruited armed group PRINT FRIENDLY EMAIL STORY
The World Today - Thursday, 8 June , 2006 12:26:00
Reporter: Liz Jackson
ELEANOR HALL: Claims are emerging in East Timor today of an armed group whose members say they were recruited on the instruction of Prime Minister Mari Alkatiri to destroy his political opponents.
Mr Alkatiri has today denied those claims, which were made to Liz Jackson of the ABC's Four Corners program, and Liz Jackson joins us now in Dili.
So Liz, you met this group last night. What did they tell you about their connection to the Prime Minister?
LIZ JACKSON: Well, basically they were a group of about 30 men who came to meet us very late at night. A number of them had travelled three, four hours to be at the meeting. They came at about 12 o'clock, one o'clock at night.
They claim that they were recruited by the former Interior Minister, Rogerio Lobato, on the instructions of the Prime Minister Mari Alkatiri.
And they say that they were asked to do two things: one, to settle down differences between those people from the east and the west of Timor, but also far more seriously they claim that, three of them claim... the central leadership of this group claim that they knew their mission and were specifically told their mission was to eliminate political opponents, to eliminate the so-called petitioners group and people who break the Fretilin rules.
ELEANOR HALL: And what did you understand by this term eliminate? Did you… a political term, or, you know, a term that actually involves killing people?
LIZ JACKSON: Well, I did specifically ask that question and they said specifically that the Prime Minister said that they should kill political opponents.
I should add that they claim… they don't claim that they have actually done that. They don't claim to have killed political opponents.
But they do claim that they were formulated to last a year, until the next elections, and that their job was to intimidate the support.
ELEANOR HALL: Were they given weapons?
LIZ JACKSON: Oh, they brought weapons. I mean, they brought weapons to the meeting last night. I mean, they claim, and give dates and times of places where they were given weapons and people who gave them weapons. They say that in all they had 18 assault rifles, 6,000 round of ammunition, two vehicles and uniforms.
ELEANOR HALL: They claim they were given weapons. By whom?
LIZ JACKSON: Well, they say basically organised by the former Interior Minister Rogerio Lobato.
ELEANOR HALL: And Liz, just who are these people? How do you verify their claims?
LIZ JACKSON: Well, that's extremely difficult. I mean, I think that one thing that you can clearly verify is that they are civilians and they do have weapons. So that in itself is a matter of concern.
In terms of verifying their claims, they've given us a list, a full list, of the 30 names of the people.
So I suppose to the extent that they're prepared to put up their hands in the current climate and say: "We are people who… former Falantil fighters, who have accepted weapons on behalf of the present Government and senior ministers within that Government" - their preparedness to face up to that puts it one stage above second-hand rumours.
And as I say, there's no doubt that they are people who are well armed. They're a highly disciplined group. And this was the message they wanted us to put out into the public domain and put to the Prime Minister.
ELEANOR HALL: Why do they want this message out there now?
LIZ JACKSON: I think they're part of a… they clearly have an interest in seeing the removal of the Prime Minister.
ELEANOR HALL: Now, you've since spoken to…
LIZ JACKSON: I mean they explicitly state that…
ELEANOR HALL: Sorry, you've since spoken to Mr Alkatiri. How did he respond to these claims?
LIZ JACKSON: Well, he said that he didn't know the leader of the group.
He said yes, he did know Commander Reilos (phonetic). He did accept that he'd met him on the day that was listed in the chronology, but said that none of the matters that Commander Reilos suggested had been put to him were put to him.
And he just said it's one more attempt to demonise him, it's one of the many rumours, and denied absolutely that a Fretilin secret security team existed.
ELEANOR HALL: Liz Jackson in Dili, thank you.
Ja alguem considerou que talvez o incendeio da sede da Fretilin em ermera tenha sido uma estrategia da propria Fretilin para provocar a ira dos seus militantes.
Seria a maneira mais facil de mobilizar os tais 100-200.000 pessoas para sairem as ruas.
Ou pode mesmo ser a forma de distrair a atencao das pessoas. O foco da atencao tem sido ate agora a actuacao do PM ao qual pedem a resignacao. Seria muito conveniente mudar o foco da atencao para uma questao partidaria.
Ou seja OPOSICAO versus FRETILIN.
A politica e suja e ha muitos macacos velhos em timor
Concordo. Como a lideranca da Fretilin ja se apercebeu que essa questao da insatisfacao com o PM e a questao loromonu e lorosae pode por em causa a lealdade dos seus simpatizantes loromonu, tiveram que recorrer a medidas mais drasticas para salvar essa lealdade.
A estrategia mais logica seria dar a impressao que a Fretilin esta sob ataque para depois poderem mobilizar os seus simpatizantes a revoltarem-se contra a causa dos rebeldes e mais uma vea apoiar o PM.
Muito bem visto.
Anónimos das 8:28 e das 10:23PM: depois de todas as barbaridades que têm sido ditas contra o SG da Fretilin e PM de Timor-Leste, depois da queima da casa do familiar do Vice-Presidente da Fretilin que levou à morte duma senhora e dos seus cinco filhos, depois da queima das casas de todos os seguranças do PM, depois da queima de tanta casa de tanto cidadão, acham que os militantes da Fretilin ainda não estão suficientemente indignados? Já repararam na vossa infâmia ao atribuir a perseguição cobarde, pela calada da noite, aos correlegionários dos perseguidos ilibando assim os verdadeiros autores que são os desertores golpistas e os seus mandantes internos e externos?
E quando desde o início o PM alertava do golpe de Estado contra o seu governo (e contra a Fretilin o partido com maior representação), e outros o desmentiam alegando questões “étnicas”, e de “perseguições” não acham uma completa tolice e um atentado à inteligência virem agora dizer que é para distrair a atenção que incendeiam casas da Fretilin e dos seus militantes? Quem incendeia sedes partidárias e persegue os militantes da Fretilin é quem está contra a Fretilin e os seus militantes. E fazem-no porque sabem que a Fretilin e os seus militantes nunca se deixarão subjugar por estrangeiros, sejam estes indonésios, australianos ou americanos. E que a Fretilin e os seus militantes saberão sempre pôr em primeiro lugar a defesa da soberania timorense e apoiarão sempre a acção dos seus dirigentes na consolidação das instituições democráticas do seu país.
Não é tolice nenhuma. Este tipo de tácticas para reanimar os ânimos e indignação e forçar uma acção popular é já demasiadamente bem conhecida em outras zonas de conflicto pelo mundo fora.
Atentado à inteligência seria uma minoria (como diz serem os golpistas) querer perturbar o enxame das abelhas (sendo a grande maioria da população da Fretilin) sem perceber que seria isso o seu fim. Especialmente quando alegadamente têm “mandantes” do exterior que não devem ser assim tão cegos ou tolos.
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