quinta-feira, junho 08, 2006

Dos leitores

1- Existem sem duvida muitas perguntas para as quais o proprio governo nao consegue das respostas satisfactorias.

2- Quanto a comissao de investigacao, o ideal e mesmo deixar que seja uma comissao independente internacional a levar a cabo essa tarefa como solicitado e concordado pelas autoridades timorenses inclusive o PM

3- Quanto a soberania do pais, ja foi de certa forma comprometida no momento em que foi necessario solicitar que forcas militares estrangeiras entrassem no pais porque o governo viu se incapaz de o fazer.

Resta agora salvaguardar o que resta da soberania e dignidade de timor como nacao contra tentativas de estrangeiros (interesses politicos australianos) para desgasta-las ainda mais. Independentemente das legitimas questoes internas por resolver, os timorenses tem que unir-se numa so frente para resistir contra essas tentativas.

4 comentários:

Anónimo disse...

Não percebo esta lógica: por um lado diz que “soberania do país, já foi de certo modo comprometida” por se ter pedido apoio ao estrangeiro e ao mesmo tempo defende que o “ideal” seria “uma comissão internacional” a fazer a investigação? E acha que isto ajuda a “salvaguardar o que resta da soberania e dignidade de Timor”? Eu acho precisamente o contrário.

Anónimo disse...

Nao percebe a logica porque talvez na sua opiniao a soberania reside exclusivamente no governo ou no PM. E como tal tira a conclusao de que uma investigacao internacional que possa revelar a verdade compromentendo o governo seja um ataque a soberania da nacao.

Nao se esqueca que, como disse anteriormente, foi o governo que fez esse pedido e o proprio PM concordou.
Acha que a verdade nao deve ser revelada?

Na minha opiniao e como todos ja deviam saber o governo e somente um dos quatro orgaos representativos da soberania que reside no povo.

Uma iniciativa que possa ajudar o restabelecer da estabilidade do pais fazendo justica aos crimes cometidos nao deve nunca ser considerada como uma afronta a soberania do povo e nacao.
Nao acha?

Anónimo disse...

Desculpe Margarida. o autor do ultimo comentario e o HanoinTokBa

Anónimo disse...

A soberania reside na nação, compete pois a todos a sua defesa e particularmente aos órgãos de soberania.

Neste caso da “comissão”, havendo já uma Timorense em funcionamento (e cuja composição não vi ninguém contestar) que é bastante representativa, não vejo porque teria de deixar de funcionar, para vir uma exterior desempenhar essas funções.
Parece que para alguns o que é nacional, só porque é nacional, não presta. Do que ontem lhe falei sobre a comissão, foi muito pouco pois quase me limitei a reproduzir a Nota do Gabinete do PM, que torno a repor:

“Comissão de Notáveis que “procederá à averiguação da situação nas FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).

A comissão foi criada por iniciativa do primeiro-ministro e recebeu o apoio dos quatros órgãos de soberania, tendo sido anunciada a 27 de Abril. A Comissão de Notáveis destina-se a averiguar da verdade material das alegações do grupo de ex-militares denominado "peticionários". A comissão é composta por oito membros efectivos e dois consultivos, integrando representantes dos quatro órgãos de soberania, sociedade civil e Igreja Católica.

Compõem a comissão:
- Longuinhos Monteiro e Sebastião Ximenes, indicados pelo Presidente da República;
- Francisco Miranda Branco e Pedro Mártires da Costa, indicados pelo Parlamento Nacional;
- Ana Pessoa e Alcino Baris, indicados pelo Governo;
- Maria Natércia Gusmão Pereira, indicada pelo Conselho Superior de Magistratura Judicial;
- Padre António Gonçalves, indicado pela Igreja Católica de Timor-Leste.
Fazem ainda parte da comissão, como membros consultivos, os seguintes representantes da sociedade civil:
- Aniceto das Neves (da Associação HAK) e Tiago Sarmento (Judicial System Monitoring Program).
(…)”
http://www.pm.gov.tp/port/4may06.htm

PS: Como vê esta comissão integra representantes dos quatro órgãos de soberania, da sociedade civil e da Igreja Católica. E foi o PM quem a propôs. Se quem propõe esta comissão revela ter medo…olhe, como dizemos por aqui, vou ali e já venho!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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