18 Aug 2006 07:42:02 GMT
Source: Reuters
East Timor nation-building
More By Jerry Norton
DILI, Aug 18 (Reuters) - Troubled East Timor is on track towards stability after months of violence and political turmoil, and elections due next year should occur on schedule, Prime Minister Jose Ramos-Horta told Reuters in an interview on Friday.
Calm has largely returned to the country after a wave of violence, arson and looting from April to June killed at least 20 people. Most of the chaos occurred in and around Dili, the capital of the former Portuguese colony half the size of Belgium.
More than 100,000 of the country's million people fled their homes to displaced persons camps where most remain. International troops and police led by Australia with Malaysian, New Zealand and Portuguese elements have been working to restore order.
"I would say that the security situation has much, much stabilised when compared with the dramatic events of end of May and June although we still have occasional pockets of incidents," Ramos-Horta, 56, told Reuters.
He forecast other improvements over the next six weeks as he spoke in his office in the colonial-style government complex facing the sea, dressed in a dark suit and open neck white shirt.
"I hope that towards the end of September we would have a full deployment of international police, with some Timorese police, and by then we can better secure some of the trouble spots in Dili," Ramos-Horta said.
The UN Security Council is expected to approve as early as Friday a new mission for East Timor involving more than 1,600 police, military liaison and observers, enabling round-the-clock police presence in troubled areas, said Ramos-Horta, a former foreign minister who took over as prime minister on July 10.
That could help empty the displaced person camps, which many refuse to leave because while calm has returned to most areas in the day, they fear violence at night.
The violence earlier this year included some police and army factions and others with firearms, but Ramos-Horta said the problems still occurring were mostly from organised youth gangs without guns and "based on jealousy, rivalry, resentment".
LAW AND ORDER
Ramos-Horta said it did not help that what he called "absurd law" imposed on East Timor by the UN meant many of those detained over the violence were released after 72 hours.
"After three days of nice meals, clothing, shower, they go back to the streets fresh to start again," he said.
It would be better to allow suspects to be held "three months, to enable the investigators to really find evidence of their criminal behaviour and their involvement or entanglement with ringleaders", he said.
The roots of the more serious initial violence were complex, with elements of political and regional rivalries flaring after then-Prime Minister Mari Alkatiri, who stepped down under pressure on June 26, sacked nearly half the country's tiny army.
Ramos-Horta, a Nobel Peace Prize winner and East Timor's representative abroad during its struggle to break free of an Indonesian occupation that lasted from 1975 to 1999, was seen as acceptable to the international community and many in Alkatiri's Fretilin party, which dominates parliament.
He said he believed an effective, visible police presence would ensure peaceful elections could be held sometime in April 2007.
In the meantime, his government has won approval for a budget aimed at creating jobs and stimulating the economy of a country where poverty and unemployment are widespread, but energy resources just being developed hold out hope of a better future.
Ramos-Horta said that "if the budget is fully implemented in this fiscal year we will be able to create 20,000 new jobs and the economy will grow by six to seven percent".
There had been talk of Ramos-Horta possibly succeeding Kofi Annan as UN secretary-general, but recent developments in East Timor make a run for the country's presidency next year or an extended period as prime minister more likely.
However, Ramos-Horta said he hasn't given up hope that the UN job might eventually come his way.
"I have time. I'm relatively young, and so I can wait."
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sexta-feira, agosto 18, 2006
INTERVIEW-E.Timor on track to stability, elections says PM
Por Malai Azul 2 à(s) 19:03
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
8 comentários:
Is this man Horta for real? Held for three months? Is he the one who wnats to be secretary general of the UN and be tasked with upholding the UN charter on huamn and other civil and political rights? Timor-Leste law currenbtly stipulates that detainees have to be borught before a court within 72 hours unless they are chraged with an offence warranting them being held for a further period due to the circumstances of the crime etc. This is not a ridiculous UN law but actually the law which is applicable in his good friend neighboring nation Indonesia. But it is not so different from the position elsewhere. Three months? He has not heard of habeas corpus or similar rights not to be held without trial obviously. God help Timor-Leste.
But then again he is the same guy who said he is prepared to break the law to use state money to "feed the poor". All fine...but Robin Hood was a simple legend...as an English woman I know that to be the case.
"Ramos-Horta said it did not help that what he called "absurd law" imposed on East Timor by the UN meant many of those detained over the violence were released after 72 hours.
"After three days of nice meals, clothing, shower, they go back to the streets fresh to start again," he said.
It would be better to allow suspects to be held "three months, to enable the investigators to really find evidence of their criminal behaviour and their involvement or entanglement with ringleaders", he said."
Ridículo. O Primeiro-Ministro não sabe sequer que não é uma Lei da UNTAET, e sim do processo Penal de Timor-Leste.
What's next, PM?
Presos e detidos sem direito a refeições, banhos e recreio?
Legalizar a tortura?
Julgamentos e execuções sumárias?
Grande secretário-geral da UN que daria, sim senhor...
E ainda chamavam arrogante e ditador ao Alkatiri! Pelo menos tinhamos um PM com conhecimento do sistema legal, sentido de estado e que não caía nesta demagogia e popularismo.
Alkatiri foi vítima deste tipo de visão da justiça, que infelizmente o senhor PM partilha com o PR.
Resta-nos esperar que a justiça não tarde.
Tradução:
Entrevista – Timor-Leste no caminho para a estabilidade, eleições diz o PM
18 Agosto 2006 07:42:02 GMT
Fonte: Reuters
Timor-Leste: construção de nação
DILI, Aug 18 (Reuters) – O inquieto Timor-Leste está no caminho para a estabilidade depois de meses de violência e de agitação politica, e as eleições previstas para o próximo ano devem ocorrer conforme o calendário, disse o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta numa entrevista na Sexta-feira.
A calma voltou amplamente ao país depois de uma vaga de violência, fogos postos e pilhagens de Abril a Junho que mataram pelo menos 20 pessoas. A maioria do caos ocorreu em Dili e à sua volta, a capital da antiga colónia portuguesa que tem metade do tamanho da Bélgica.
Mais de 100,000 do milhão de pessoas do país fugiram das suas casas para campos de pessoas deslocadas onde a maioria permanece. Tropas e polícias internacionais lideradas pela Austrália com elementos Malaios, Neo-zelandeses e Portugueses têm trabalhado para restaurar a ordem.
"Diria que a situação da segurança estabilizou muito, estabilizou muito quando comparada com os dramáticos eventos do fim de Maio e Junho apesar de ainda termos bolsas de incidentes ocasionais," disse Ramos-Horta, de 56 anos, à Reuters.
Prevê outras melhorias nas próximas seis semanas quando falava no seu gabinete do complexo do governo em estilo colonial frente ao mar, vestido num fato escuro e numa camisa branca de colarinho aberto.
"Tenho esperança que lá para o fim de Setembro teremos um destacamento completo de polícia internacional, com alguns polícias Timorenses, e então poderemos segurar melhor alguns dos pontos problemáticos em Dili," disse Ramos-Horta.
Espera-se que o Conselho de Segurança da ONU aprove tão cedo quanto Sexta-feira uma nova missão para Timor-Leste envolvendo mais de 1,600 polícias, elementos de ligação militares e observadores, possibilitando a presença da polícia 24 sobre 24 horas em áreas problemáticas, disse Ramos-Horta, um antigo ministro dos estrangeiros que foi nomeado primeiro-ministro em 10 de Julho.
Isso pode ajudar a esvaziar os campos de deslocados, pois muitos recusam-se a deixá-los porque enquanto que a calma regressou à maioria das áreas durante o dia, receiam a violência à noite.
A violência mais cedo este ano incluiu alguns polícias e facções das forças armadas e outros com armas de fogo, mas Ramos-Horta disse que os problemas que ainda ocorrem foram na sua maioria (organizados) por gangs de jovens organizados, sem pistolas e "baseados em ciumeira, rivalidade e ressentimento ".
LEI E ORDEM
Ramos-Horta diz que não ajudou o que chamou de "lei absurda" imposta a Timor-Leste pela ONU que significou que muitos desses detidos por causa da violência fossem libertados depois de 72 horas.
"Depois de três dias de boas refeições, vestuário, banho, regressam às ruas frescos para começarem outra vez," disse.
Seria melhor permitir que os suspeitos ficassem detidos "três meses, para possibilitar que os investigadores encontrassem evidências do seu comportamento criminoso e do seu envolvimento ou relacionamento com chefes de grupos ", disse.
As raízes da mais séria violência inicial são complexas, com elementos de rivalidades políticas e regionais chamejando sobre o então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, que saiu debaixo de pressão em 26 de Junho, depois de ter despedido perto de metade das forças armadas do pequeno país.
Ramos-Horta, um vencedor do Prémio Nobel da Paz e representante de Timor-Leste no estrangeiro durante a sua luta para se libertar duma ocupação Indonésia que durou de 1975 a 1999, foi visto como aceitável pela comunidade internacional e por muitos no partido de Alkatiri, a Fretilin, que domina o parlamento.
Disse que acredita que uma efectiva e visível presença da polícia assegurará eleições pacíficas que se realizarão algures em Abril de 2007.
Entretanto, o seu governo ganhou a aprovação de um orçamento que visa criar empregos e estimular a economia de um país onde a pobreza e o desemprego estão espalhados, mas recursos de energia a começarem a ser desenvolvidos apoiam a esperança num futuro melhor.
Ramos-Horta diz que "se o orçamento for totalmente implementado neste ano fiscal seremos capazes de criar 20,000 novos empregos e a economia crescerá seis ou sete por cento ".
Houve conversas de Ramos-Horta possivelmente poder suceder a Kofi Annan como secretário-geral da ONU, mas os recentes desenvolvimentos em Timor-Leste tornam mais provável uma corrida à presidência do país no próximo ano ou um período alargado como primeiro-ministro.
Contudo, Ramos-Horta disse que não perdeu a esperança do emprego na ONU lhe vir parar ao caminho.
"Tenho tempo. Sou relativamente novo e por isso posso esperar."
Santo Deus!!! E anda este homem a solta, pavoneando-se como Nobel da Paz e tentando descaradamente pendurar-se na batina dos Bispos. E ainda dizem que era ele a face da Resistencia na diaspora!!! Que grande representante que por mais de uma vez propos a autonomia de Timor sob a Indonesia, e ultimamente aceitava ate aceitava a classificacao de Indonesios de segunda classe com a autonomia tipo Puerto Rico. Valha-nos Deus.
Pois esta visto que agora os unicos que defenderam fielmente a independencia de Timor devem ter sido o Mari Alkatiri e os seus camparsas.
So da mesmo para rir.
Mas este anonimo faz parte de uma cambada de desenvergonhados que das maneiras mais ridiculas tem estado a tentar desacreditar todos menos o seu idolo Mari Alkatiri.
Para o anonimo anterior...
Se o mesmo fosse dito pelo Mari Alkatiri, qual seria o seu comentario? Concoadaria com ele. Devolvo-lhe o que disse.
Anónimo das 10:27:56 PM:
Esquece-se que "Mari Alkatiri e os seus camparsas" foram fundadores da Fretilin e que a foi sob a liderança da Fretilin que se iniciou a luta contra o inimigo e que a Fretilin nunca baixou os braços.
E que, conforme consta da nota biogáfica de Mari Alkatiri:
“A FRETILIN declarou a independência do país a 28 de Novembro de 1975, e proclamou a formação da República Democrática de Timor-Leste. O Dr. Alkatiri foi nomeado como Ministro Sénior e Plenipotenciário para os Assuntos Políticos.
Como directa consequência das incursões e infiltrações fronteiriças, deparado com a iminente invasão do país pelas forças militares indonésias, o Vice-Presidente e Primeiro Ministro de Timor-Leste, Nicolau Lobato, pediu ao comité central da FRETILIN para enviar uma delegação para o estrangeiro para mobilizar a comunidade internacional e tentar evitar a invasão. O Dr. Alkatiri foi um membro desta delegação que deixou o país a 4 de Dezembro de 1975 (três dias antes da invasão acontecer). Ele foi um dos três líderes timorenses no último voo para fora de Timor-Leste antes da invasão. O voo foi organizado por David Scott AO, fundador da Community Aid Abroad. Como Chefe do Departamento Externo da FRETILIN, o Dr. Alkatiri esteve sito em Moçambique até 1999.
A primeira experiência no estrangeiro do Dr. Alkatiri como Chefe da Delegação Externa da FRETILIN foi em Dezembro de 1975 no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que subsequentemente adoptou uma resolução para condenar a Timor-Leste por parte da Indonésia.
Em 1977, o Dr. Alkatiri foi nomeado Ministro para as Relações Externas do Governo da República Democrática de Timor-Leste no exílio. De 1975 a 1982, o Dr. Alkatiri participou em todas as sessões da Quarta Comissão da Organização das Nações Unidas.
Em 1982, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou uma Resolução solicitando ao Secretário Geral para "iniciar consultas com todas as partes de modo a procurar meios para alcançar uma solução compreensiva para o problema de Timor-Leste e para que se pudesse proceder ao relatório para a Assembleia Geral (Resolução 37/30 de 23 de Novembro de 1982). O Dr. Alkatiri participou em todas as rondas de consultação convocadas pelo Secretário Geral da ONU e de 1983 em diante, em todas as sessões da Comissão da ONU para os Direitos Humanas relacionadas com Timor-Leste. Liderou também a delegação de Timor-Leste durante a Conferência Ministerial do Movimento Não-Alinhado em 1985 e em numeroso eventos internacionais onde a causa de Timor-Leste era abordada. No início dos anos 90, o formato do processo de consultação foi alterado, com a criação de conversas trilaterais entre a ONU, a Indonésia e Portugal (o poder administrativo de jure em Timor-Leste). O Dr. Alkatiri participou activamente neste processo e também no Diálogo "Um Timor-Leste Abrangente" patrocinado e mediado pela ONU e que teve inicio em 1995.
Em 1994, o trabalho diplomático desempenhado pelos representantes da resistência no estrangeiro foi reconhecido como um dos três componentes decisivos da luta pela libertação (juntamente com as frentes armadas e clandestinas). O Dr Alkatiri foi nomeado como um dos quatro membros da Comissão Coordenadora da Frente Diplomática.
Como parte dos grandes ajustamentos à Resistência iniciada em meados dos anos 80, a Resistência reestruturou a sua organização para se tornar a "Convenção Nacional Timorense na Diáspora" em Abril de 1998. O que deu origem ao estabelecimento do Conselho Nacional de Resistência Timorense (CNRT) - uma organização mãe de todas as organizações políticas para a independência. O CNRT adoptou a "Magna Carta", um documento que delineava o futuro de Timor-Leste. Este documento foi apresentado à comunidade internacional como sendo a visão da "Resistência" para o futuro do novo Estado de Timor-Leste. O Dr Alkatiri foi o autor do documento. Durante a convenção ele foi eleito membro da Comissão para a Política Nacional do CNRT.
Em Agosto de 1999, o Dr. Alkatiri foi nomeado pelo Presidente do CNRT, Xanana Gusmão, para se encarregar das questões ligadas ao Mar de Timor em nome da Resistência. Sob a sua orientação, o Acordo do Mar de Timor (mais tarde o Tratado do Mar de Timor) foi negociado com sucesso com a Austrália), com uma distribuição na percentagem de 90:10 em favor de Timor-Leste.
Sob a liderança do Dr. Alkatiri, Timor-Leste negociou os termos para a exploração do campo Bayu-Undan com a ConocoPhillips, um grande investidor no Mar de Timor, assegurando assim para Timor-Leste uma receita estimada nos 3 mil milhões de dólares norte-americanos durante os próximos 17-20 anos. Tem também mantido uma forte posição na em garantir a delimitação das fronteiras marítimas permanentes de Timor-Leste. Uma fronteira permanente é vista pelo Dr. Alkatiri como uma parte integral do direito de Timor-Leste à auto-determinação, do mesmo modo que a fronteira terrestre define o território. Mais importante ainda, fronteiras permanentes irão permitir com que Timor-Leste tenha acesso aos recursos do Mar de Timor, permitindo assim com que Timor-Leste se desenvolva e supere os formidáveis desafios sem estar dependente de auxílio externo.
O Dr. Alkatiri foi o Coordenador Adjunto do Conselho Presidencial da FRETILIN entre Agosto de 1998 e Abril de 2001. Foi também membro do Comité Nacional Consultativo (CNC) de Timor-Leste em 2000. Em Setembro de 2001, o Dr. Alkatiri foi nomeado Ministro Chefe do Segundo Governo de Transição e Ministro da Economia e Desenvolvimento. Aquando do Dia da Restauração da Independência a 20 de Maio de 2002 - o Dr. Alkatiri foi nomeado Primeiro Ministro e Ministro do Desenvolvimento e Ambiente da República Democrática de Timor-Leste. Ele é o Presidente da Mesa da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e redigiu o Plano Nacional de Desenvolvimento.
Sob a liderança do Dr. Alkatiri, durante os primeiros dois anos de independência Timor-Leste tornou-se membro do Fundo Monetário Internacional, da Organização das Nações Unidas, Banco Mundial e Banco Asiático de Desenvolvimento. Timor-Leste é membro das Nações de Africanas, das Caraíbas e do Acordo Comercial ACP-EU. É também membro da CPLP, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Timor-Leste possui o estatuto de observador no Fórum das Ilhas do Pacífico (PIF) e na Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Timor-Leste excedeu as expectativas dos parceiros de desenvolvimento na área da gestão económica, reduzindo e controlando o défice orçamental.
O Dr. Alkatiri incutiu uma firme política de transparência e responsabilidade a todos os níveis do Governo. Iniciou o programa da Governação Aberta em Janeiro de 2003, que percorreu quase todos os distritos com resultados positivos.
Foi concedido ao Dr. Alkatiri o prémio 'Lifting up the world with a Oneness' - durante a sessão 58 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em Nova Iorque a Outubro de 2003. Outros recipientes incluem Nelson Mandela, o Papa João Paulo II, Madre Teresa e Mohammad Ali.
http://www.pm.gov.tp/port/biography.htm
Dr. José Ramos-Horta : The Prime Minister
Ironically this internationally recognized leader of Timor-Leste has spent most of his life exiled from his homeland.
Educated in a Soibada catholic mission, Ramos-Horta trained and worked as a journalist.
When Indonesia invaded East Timor in 1975, Ramos-Horta was on his way to the United Nations Security Council, urging them to take action in the face of the Indonesian Military onslaught that killed one third of the Timorese population.
Despite his exile, in 1991 Ramos-Horta was elected Vice President of the National Council Maubere Resistance (CNRM), an umbrella organization of pro-independence movements both in and outside East Timor.
In 1998, he was again elected Vice President for CNRM's successor organistaion - CNRT.
In December 1996, Dr. José Ramos-Horta shared the Nobel Peace Prize with his fellow countryman Bishop Carlos Filipe Ximenes Belo.
The Committee chose to honor the two laureates for their "sustained efforts to find diplomatic solution to the conflict of East Timor based on the people's right to self determination.
The Committee considers Dr. José Ramos-Horta the leading international spokesman for East Timor's cause since 1975.
Personal data
Date and place of birth: 26.12.1949, Dili -Timor-Leste
Marital status: Divorced
Children: One son
Normal residence: Dili and Sydney
Current positions
Senior Minister, Minister for Foreign Affairs and Cooperation, Timor-Leste Visiting Professor, Faculty of Law, University of New South Wales, Sydney (1996-uptodate )
Distinguished Visiting Professor, University of Victoria, Melbourne (2000-uptodate )
Other active positions
Acting president, Uma Fukun, East Timor Cultural Centre, Dili
Member of the Council of Honour, University of Peace, Costa Rica
Member of the Nobel Peace Commission on Arms Control
Co-President, State of the World Forum, San Francisco, CA
Founder, lecturer and member of the Board of Directors, Diplomacy and Human Rights
Program, Faculty of Law, University of New South Wales, Sydney
Founder and main benefactor, "JRH Micro-Credit Program for the Poor"
Honorary Chairman, Timor Aid, Dili, Timor-Leste
Major international conferences attended
In the course of many years, attended and actively participated in numerous thematic international conferences dealing with self-determination and de-colonization, human rights, law of the sea, world criminal court, small arms and disarmament, etc.
Below some highlights:
United Nations General Assembly, New York (since 1976)
UN Commission on Human Rights, Geneva (since 1979)
Security Council (numerous times)
Special Committee on De-colonization (since 1976)
The Hague Peace Appeal (1999)
Forum 2000, Prague, hosted by President Vaclav Havel
State of the World Forum (in San Francisco, Dublin, New York)
World Economic Forum, Davos, Switzerland, January 2000.
Second World Human Rights Conference, Vienna (1993)
Nobel Peace Prize Lawreates meeting in Charlotville, Virginia, US (1997)
Major International Awards
2001 - Hollywood Film Festival Humanitarian Award
2000 - Gold Medal of the President of Italy
1999 - First Hague Peace Appeal Award
1998 - Gold Medal of the University of Coimbra
1998 -The Gran Cross of the Order of Freedom, President of Portugal
1997 - Medal of the University of San Francisco
1996 - Nobel Peace Prize, Oslo
1996 - First UNPO Freedom Prize, The Hague
1995 - International Peace Activist Award, Gleitsman Foundation, CA
1993 - Professor Thorof Rafto Human Rights Award, Bergen.
Previous professional positions (1969-1974)
Reporter, editor, photojournalist
Radio announcer, TV correspondent
Early political activities and positions (1975-1990)
Secretary for Foreign Affairs and Information, ASDT (Timorese Social Democratic Association (1974).
Minister for External Relations and Information, RDTL (1975-78)
FRETILIN Representative to the United Nations and the US (1976-1990).
Special government experience
1986–1988
Media Adviser to the government of Mozambique based in Washington.
In this position, helped prepare high level visits to the US by Mozambican leaders, including the President and Foreign Minister, establish Mozambique’s first lobby in Washington, develop relations with the Administration and Congress, and with the Media.
1989–1998
Special Representative of the National Council of Maubere Resistance (CNRM) and Personal Representative of the leader of the Resistance, Xanana Gusmao.
Vice-President, National Council of Timorese Resistance (CNRT), elected at the CNRT founding National Convention, held in Lisbon, April1998, re-elected at the first National Congress held in East Timor, August 2000 (April 1998-June 2001).
Academic background
Diploma, Executive Program for Leaders in Development, Harvard University (1998)
Master of Arts in Peace Studies, Antioch University, USA (1984)
Senior Fellow in International Relations, St. Antony's College, Oxford University (1987)
Post-graduate courses in American Foreign Policy at Columbia University (1983)
Public International Law, the Hague Academy of International Law (1984)
International Human Rights Law, the International Institute of Human Rights, Strasbourg, France (1984).
Diploma in Advanced Studies in Public Relations, International Centre for Marketing (1973).
Senior High School and elementary school in East Timor (1964 -1969).
Elementary School, Catholic Mission School, Soibada (1957-1964).
Degrees Doctor Honoris Causa
Doctor of Laws, Pontífica Universidade Católica, Campinas, São Paulo, Brazil (1996)
Doctor of Laws, Antioch University, USA (1997)
Doctor of Laws, University of New South Wales, Sydney (1998)
Doctor of Laws, Rutgers University, New Jersey (2000)
Doctor of Laws, University of Oporto (2000)
Doctor of Humane Letters, University of Nevada, Reno (2000).
Doctor of Laws, Sunshine Coast University (2001).
Books and other writings
FUNU: The Unfinished Saga of East Timor, Red Sea Press, Trenton, NJ (1987)
TIMOR LESTE: Amanhã em Dili, Dom Quixote, Lisbon (1994). Translated into French, German, Norwegian.
East Timor and International Law (1984), MA Thesis, Antioch University, USA
Opinion articles published in the International Herald Tribune, Sydney Morning Herald, The Age, The Australian, Guardian, Le Monde, Le Monde Diplomatique, Boston Globe, San Francisco Chronicle, Folha de São Paulo, etc.
Languages
Dr. Ramos-Horta speaks Portuguese, Tetun, English, French, and Spanish.
Government Palace
Infante D.Henrique
Díli, Timor-Leste
E-mail: gabinetemnec@yahoo.com
Chief of Staff: 00 670 7232921
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