"Ramos-Horta said it did not help that what he called "absurd law" imposed on East Timor by the UN meant many of those detained over the violence were released after 72 hours.
"After three days of nice meals, clothing, shower, they go back to the streets fresh to start again," he said.
It would be better to allow suspects to be held "three months, to enable the investigators to really find evidence of their criminal behaviour and their involvement or entanglement with ringleaders", he said."
Ridículo. O Primeiro-Ministro não sabe sequer que não é uma Lei da UNTAET, e sim do processo Penal de Timor-Leste.
What's next, PM?
Presos e detidos sem direito a refeições, banhos e recreio?
Legalizar a tortura?
Julgamentos e execuções sumárias?
Grande secretário-geral da UN que daria, sim senhor...
E ainda chamavam arrogante e ditador ao Alkatiri! Pelo menos tinhamos um PM com conhecimento do sistema legal, sentido de estado e que não caía nesta demagogia e popularismo.
Alkatiri foi vítima deste tipo de visão da justiça, que infelizmente o senhor PM partilha com o PR.
Resta-nos esperar que a justiça não tarde.
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sexta-feira, agosto 18, 2006
Dos leitores
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14 comentários:
Que tristeza. O Pavao de Timor, tao ignorante. E pena nao reverem o comportamento dos Nobeis da Paz, A este que advoga a detencao sem culpa formada por tres meses, defensor da Guerra no Irauq e que em Timor declarou a certa altura "fogo nos manifestantes e veremos depois os direitos humanas", ja ja muito teria ficado sem ele.
Tradução:
"Ramos-Horta disse que não ajudou o que chamou de “lei absurda” imposta a Timor-Leste pela ONU significar que muitos dos detidos sobre a violência fossem libertados depois de 72 horas.
"Depois de três dias de boas refeições, vestuário, banho, eles regressam às ruas frescos para começar outra vez," disse.
Seria melhor permitir que os suspeitos ficassem detidos "três meses, para possibilitar que os investigadores encontrassem evidências do seu comportamento criminoso e do seu envolvimento ou relacionamento com chefes de grupos ", disse.
Ridículo. O Primeiro-Ministro não sabe sequer que não é uma Lei da UNTAET, e sim do processo Penal de Timor-Leste.
O que virá a seguir, PM?
Presos e detidos sem direito a refeições, banhos e recreio?
Legalizar a tortura?
Julgamentos e execuções sumárias?
Grande secretário-geral da UN que daria, sim senhor...
E ainda chamavam arrogante e ditador ao Alkatiri! Pelo menos tínhamos um PM com conhecimento do sistema legal, sentido de estado e que não caía nesta demagogia e popularismo.
Alkatiri foi vítima deste tipo de visão da justiça, que infelizmente o senhor PM partilha com o PR.
Resta-nos esperar que a justiça não tarde.
Não sei se percebi bem... a opinião do autor do post é de que alguém detido por violência nas ruas deve ser libertado no máximo ao fim de 3 dias? Acha que a Lei, quando está errada deve ser cegamente cumprida? Que o crime deve passar impune?
Não se percebe se o objectivo é só atacar o Ramos Horta ou pura e simplesmente dizer mal do que quer que seja... Importa-se de expressar uma contra-opinião?
E tendo em conta as necessidades que passa o povo timorense, parece-lhe que deve ser prioritário quem está detido 3 dias ter refeições e banho?
Não entendo como se pode querer passar de um regime colonial/dictatorial misturado com vários puramente tribais para uma democracia perfeita assim como que por magia... há países que em 100 anos não conseguem, em Timor parecem esperar que isso aconteça por decreto - basta escrever na Lei e já está! Cresçam e apareçam...
Em qualquer parte do mundo se não há meios suficientes para formar acusação em 3 dias, quem sofre é o detido, não se arrisca a vida dos inocentes que andam na rua, libertando todo e qualquer criminoso só porque há falta de meios para o acusar formalmente. Num país onde nunca houve verdadeira justiça querem começar logo pelos direitos dos detidos...?
Tenham juízo.
E o direito das vitimas?
Concordo com o tripamoura.
Atacar o Horta? E chover no molhado. Ele destroi-se a si mesmo, aventurando-se muito para alem do que a sua cabeca pode. O suspeito tem que ser levado ao tribunal em 32 horas e um juiz tem que formar culpa e decidir se fica em custodia ou liberta-lo. Nao pode nunca a policia prende-lo e mesmo em flagrante delito, mante-lo sob sua custodia por mais tempo do que a lei permite. Foi assim e que houve individuos que estavam em Becora ha mais de oito e nove meses, so por terem dado um sopapo a patroa ou a alguem, sem nunca terem ido ao tribunal. Pergunte ao Xanana.
Senhor Tripa de Moura:
Acho que nao e opiniao do autor do post! E a lei em Timor Leste!
Senhor Tripa de Moura aqui vai um exemplinho: Voce vai andando passeando pelas ruas de Dili e aparece um daqueles Policias embirrentos que nao gosta nada da sua cara, pois desconfia que voce e criminoso e acabou de ter cometido um crime. Este Policia mete voce na PILDRA, e como nao pode arranjar suficientes provas para levar voce para Tribunal, pois ele so o prendeu porque "desconfiava" e porque nao gostava de sua cara, tera de voce passar 90 dias la na PILDRA?
Espero sua resposta! Obrigado
Ze Cinico
Ze Cinico tem razão. Isso nem se discute.
Ramos Horta desvia as atenções da causa para o efeito. O verdadeiro problema é a absoluta inoperância do PR, responsável máximo pela segurança, e dos seus amigos australianos, os tais que, segundo Howard, estão a fazer um excelente trabalho em Timor-Leste.
É lamentável ver um prémio Nobel da paz(?) e candidato a Sec.-Geral da ONU fazer a apologia do atropelo aos Direitos Humanos e defender a prisão sem culpa formada. É digno de um Mao Zedong, Kim Il Sung, Fidel Castro ou Pinochet. Bravo! Finalmente Timor-Leste tem um estadista de craveira internacional...
Anonimo 9:22:30.AM
Quer dizer quando o Mari Alkatiri esteve no poleiro nao conseguiu controlar fosse o que fosse, mas depois de demitir-se a situacao deveria resolver-se imediatamente como se por milagre?
Tenha juizo! Alias se assim tivesse acontecido seria entao prova de que tinha sido tudo uma grande conspiracao do PR para demitir o Alkatiri.
Anónimo das 1:00:49 PM: que foi tudo conspiração do PR (e do Ramos-Horta) não há dúvida, só que aberta a garrafa do génio agora é um problema repô-lo lá dentro. É no que dão certas "espertezas". Esqueceram-se que o povo ainda se lembrava e de que maneira do que se passou em 1999 e que em questões de segurança joga pelo seguro, e que ainda se sente tão inseguro com tropas Australianas como se sentiu com tropas indonesianas.
Sera tambem por causa dos militares da GNR? Ja agora atribuimos a responsabilidade do sentimento de inseguranca a todo o dispositivo de seguranca. Pelos vistos com ou sem GNR a coisa continua na mesma. Nao e?
Nao!Se houvesse so Fretilim, GNR,Margarida etc nada disto acontecia.
Voces tem cada uma.......
Acho que ainda todos nos lembramos que a GNR, recém-chegada a Dili, foi intimada pelos australianos a dar meia-volta com o primeiro detido ou a desarmar-se, sob ameaça de armas de fogo. Também estamos lembrados da detenção de D. Duarte de Bragança e intimação do agente GOE para entregar a arma. Mais recentemente, sabemos como a GNR foi impedida de fazer a detenção do Reinado, que só a muito custo foi levado pelos australianos depois de grandes objecções do PR. Isto mostra bem quem está a fazer o quê em Dili.
Para além, disso, se o governo timorense não estiver satisfeito com a actuação da polícia portuguesa, é só dizer e a GNR vai-se embora imediatamente. Infelizmente, o mesmo não podemos dizer dos australianos.
H. Correia: Fez muito bem em lembrar que quando os Australianos entraram não só tentaram anular as forças de segurança de TL (acantonando as F-FDTL e desarmando a PNTL) para assumirem eles a responsabilidade total pela segurança como tentaram ainda anular a Justiça e por isso desembarcaram com investigadores e magistrados e além de polícias com o que queriam que fosse o Comandante da Polícia. E tentaram também toscamente impor a sua lei e nessa pretensão foram logo postos na ordem pela Ana Pessoa e recuaram. E as dificuldades que estão a ter no Conselho de Segurança da ONU mostra que a RDTL tem amigos no mundo e também no Conselho de Segurança que não concordam com as suas pretensões neo-colonialistas.
Isso é verdade. Sussurra-se o nome da Ana Pessoa e o Howard fica logo a tremer das varetas.
E não fosse a coragem e resistência patriótica do CCF, já o Conselho de Segurança teria aprovado a pretensão australiana.
É mesmo assim que funciona o CS da ONU. Nem decidem nada sem consultar o CCF.
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